Sem sombra de dúvidas, um dos assuntos mais comentados nos últimos meses diz respeito ao novo vírus da gripe, tanto na imprensa quanto nos blogs dedicados à saúde e cuidados pessoais. Contudo, o que pouco se fala sobre o assunto é a importância da limpeza dos aparelhos CPAP, que sempre deve ser muito rigorosa, principalmente nos tempos que estamos vivendo.
Comumente chamado de gripe, a H3N2 apresentou uma alta no número de casos no último trimestre de 2021, mantendo a quantidade de infecção no início deste ano (2022). Dessa forma, é de suma importância reforçar os cuidados a se ter para evitar a contaminação e, no caso dos apneicos, a diferença que faz cuidar do seu equipamento.
Pensando em ajudar nisso, hoje trouxemos um compilado de informações sobre a influenza da nova cepa do subtipo A, também conhecida como o novo vírus da gripe. Contamos tudo sobre a doença, seus sintomas e forma de tratamento. Além disso, também trouxemos dicas de cuidados durante o seu tratamento com CPAP e acessórios. Continue a leitura e se inteire do assunto agora mesmo!
H3N2: conheça o novo vírus da gripe
Conforme afirmado por uma notícia veiculada pela CNN, grandes centros urbanos demonstraram alta incidência de casos de gripe durante o mês de dezembro de 2021. Contudo, o aumento dos casos durante esse período do ano é algo incomum e que pode estar relacionado à baixa cobertura vacinal contra o vírus.
De acordo com especialistas, as campanhas de vacinação foram centralizadas contra a Covid-19 e, embora tenha havido campanhas voltadas à influenza, a adesão da vacina por parte da população foi menor. Portanto, com baixo índice de vacinação, a consequência direta se dá a partir do aumento dos casos de contaminação com o vírus H3N2.
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Descubra o que é a influenza e seus tipos
A influenza, popularmente conhecida como gripe, se caracteriza como uma infecção aguda que atinge o sistema respiratório. Essa contaminação se dá por meio de um vírus, que tem grande potencial de transmissão, propagando-se facilmente. Além disso, o problema é responsável por muitas hospitalizações.
Segundo a Secretaria de Saúde do estado do Paraná, existem quatro tipos de influenza, sendo eles o A, B, C e D. Conforme afirmado pelo órgão, as influenzas tipo A e B são responsáveis pelas epidemias sazonais, sendo o tipo A o causador de grandes pandemias de gripe. Além disso, cada tipo de influenza possui alguns subtipos aos quais deve se atentar.
Abaixo, explicamos melhor o tipo A de influenza, que é o grupo ao qual a H3N2 pertence. Confira!
Influenza Tipo A
Encontrada em várias espécies de animais, a influenza tipo A é classificada de acordo com a combinação de duas proteínas diferentes – Hemaglutinina (HA ou H) e Neuraminidase (NA ou N). Além disso, existem diversos subtipos de influenza tipo A, como a H1N1 e a H3N2, que circulam sazonalmente e infectam muitas pessoas no Brasil, sendo a mais comentada ultimamente a H3N2.
H3N2: sintomas
Por ser de fácil transmissão, é necessário que haja boas práticas de higienização pessoal, uso de máscaras e, claro, álcool em gel em ambientes públicos. Contudo, mesmo com todos os cuidados, é possível que haja contágio da mesma forma. Para isso, é necessário se atentar a todos os sintomas apresentados por esta contaminação, segundo o Ministério da Saúde:
- Inflação na garganta;
- Febre alta;
- Calafrios;
- Irritação nos olhos;
- Perda de apetite;
- Dores articulares;
- Vômito;
- Diarreia;
- Tosse;
- Mal-estar.
Vale lembrar que o período de incubação do H3N2 é de três a cinco dias. Em caso de contaminação, portanto, há a manifestação dos sintomas após esse período. Contudo, há casos onde a pessoa infectada manifesta a doença de forma assintomática, não apresentando nenhuma reação. Em todo caso, vale se atentar ao período de incubação do vírus em relação ao dia de contato com alguma pessoa que manifestou a doença.
Prevenção ao novo vírus da gripe
Segundo órgãos de saúde governamentais, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o aparecimento da doença, assim como suas possíveis complicações. Contudo, assim como no caso da Covid-19, o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social também cumpre um papel importante no autocuidado e prevenção de contaminação.
Cuidados com CPAP são indispensáveis para sua saúde
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que o uso do seu CPAP para tratar a apneia não aumenta as suas chances de contrair a doença. Contudo, é possível que, ao já estar contaminado, você espalhe o vírus através do respiradouro da sua máscara. Por isso, em caso de suspeita de infecção, é recomendado que você fique isolado durante o tratamento à noite.
Além disso, outra prática que deve ser evitada é o empréstimo do kit anti ronco e seus acessórios, mesmo quando higienizados corretamente, já que isso pode aumentar o risco de contágio por algum vírus. Outro ponto importante diz respeito à higienização de todos os equipamentos a fim de evitar que o vírus se espalhe durante o seu tratamento e contamine outras pessoas.
Como higienizar o seu equipamento e acessórios
É importante que todos os componentes utilizados no seu tratamento da apneia do sono sejam limpos frequentemente. Isso evita que sejam respirados micro-organismos que causam doenças respiratórias e, em tempos de pandemia, evitam que os vírus se espalhem pela casa e contaminem seus entes queridos.
Vale ressaltar que o aparelho CPAP deve ser higienizado anualmente e que você pode fazer isso com o nosso serviço, Higienização CPAPS. No caso dos umidificadores e máscaras, é bom que os lave semanalmente. Já no caso dos filtros, é recomendado que haja troca mensal, a fim de evitar o acúmulo de micro-organismos. Contudo, existem produtos que podem ajudar a facilitar o cuidado com seu CPAP e acessórios.
Confira alguns produtos que podem te ajudar na higienização dos seus equipamentos:
- Sabonete Antisséptico com Prata Coloidal 250 ml – Natuflora
- Kit Higiene & Manutenção CPAP/VPAP modelo S9, AirSense 10 e AirCurve 10 – ResMed
- Água Destilada 1l – Vittoria
- Escova para Traqueia e Tubo de ar
Descubra o tratamento para o novo vírus da gripe
O tratamento se dá por meio do consumo de líquidos, repouso, cuidado com a alimentação, uso de analgésicos e anti-inflamatórios e antivirais, como o Fosfato de Oseltamivir, que tem o uso indicado conforme o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde. Contudo, o mais válido é buscar a orientação médica para o tratamento correto da doença.
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