Variante Ômicron e subvariante BA.2: novidades e cuidados

Muito comentadas nos últimos meses, a nova variante Ômicron e sua subvariante BA.2 têm sido motivo de insegurança para diversas pessoas, causando até medo em algumas – especialmente aqueles que sofrem com distúrbios respiratórios/sono, como a apneia do sono, por exemplo. Além disso, em meio a todas as dúvidas que cercam as variantes do coronavírus, é comum que o receio das pessoas aumente. 

No entanto, vale ressaltar que com o conhecimento certo sobre o problema, podemos nos sentir mais seguros quanto às formas de prevenção e cuidados contra ele. Contudo, por ser uma variante muito recente, com uma subvariante mais recente ainda, muitas pessoas ficam inseguras quanto às informações que recebem sobre o assunto – principalmente quando recebidas pelo WhatsApp, onde se proliferam muitas fake news.

Porém, não há como negar que a informação é a melhor forma de saber como lidar com algum problema dessa magnitude. Para isso, se informar por fontes seguras faz toda a diferença. Por isso, nós separamos neste conteúdo, um compilado de informações e fatos relacionados à nova versão da Covid-19 – contamos tudo o que já se sabe sobre a variante, como é seu contágio e, claro, como os apneicos podem lidar com ela. Continue a leitura e se informe agora mesmo!

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Conheça melhor a variante Ômicron

A variante do coronavírus (SARS-CoV-2), nomeada com a letra grega Ômicron, foi detectada inicialmente na África do Sul e foi considerada uma variante de muita preocupação em novembro de 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme afirmado pelo Instituto Butantan, em um artigo para o blog.

Além disso, conforme divulgado pela instituição, em meados de janeiro deste ano, a variante Ômicron já era a cepa predominante no mundo – causando um grande aumento do número de casos de Covid-19 nos países por onde passou. No Brasil, essa realidade não foi diferente, já que a chegada da cepa impactou muito as taxas de contaminação do país – houve o interrompimento da queda na quantidade de casos e mortes em detrimento ao vírus.

Vale ressaltar, também, que na 3ª semana de contaminação de 2022, a variante ômicron já correspondia a 99,7% dos casos de amostras positivas sequenciadas em São Paulo (SP), segundo dados da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2. Portanto, podemos compreender que a nova cepa tem um poder de contaminação muito alto.

Segundo especialistas em saúde, a ômicron conta com mais de 30 mutações na proteína Spike – responsável por levar o vírus para dentro do organismo de uma pessoa. Além disso, algumas dessas mutações se associam à maior transmissibilidade e escape imune humoral do vírus. É importante destacar, também, que ela infecta o trato respiratório superior (ao invés do pulmão) mais rapidamente, assim, se disseminando com mais facilidade.

Contudo, vale lembrar que a OMS afirma que a ômicron também leva a muitos casos de internações e morte, reforçando a importância das medidas de segurança, como uso de máscara e distanciamento social, recomendadas durante o período da pandemia. O que contradiz o argumentos de algumas instituições que afirmam que a variante só causa casos de doenças mais leves.

medidas de segurança te protegem da variante Ômicron e subvariante BA.2
Com o surgimento das variantes, os cuidados com higiene e distanciamento devem ser redobrados.

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Subvariante BA.2: conheça a variação da ômicron

Mais recente que a ômicron, a BA.2 é uma subvariante dessa nova cepa da Covid-19 que, além de estar se espalhando mais rapidamente, pode causar doenças ainda mais graves e bater de frente com algumas das mais relevantes armas que temos atualmente contra o coronavírus, como sugere uma pesquisa recentemente realizada no Japão.

Os experimentos realizados revelaram que as subvariante da ômicron, denominada BA.2, pode contar com alguns recursos que a fazem capaz de causar doenças graves, assim como as primeiras variantes da Covid-19 – como a Delta, por exemplo. Além disso, o estudo aponta que a subvariante BA.2 é mais resistente a alguns tratamentos, o que foi descoberto dia 16/02/2022.

Além disso, é importante ressaltar que a BA.2 tem características muito diferentes do vírus original, contando com inúmeras alterações genéticas que se diferenciam, inclusive, da ômicron. Outro ponto interessante é que um pesquisador da Universidade de Tóquio, ainda, defendem que a BA.2 não deva ser considerada um tipo de ômicron, mas sim uma nova variante Covid-19, que deve ser monitorada com mais afinco.

Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, embora a sublinhagem BA.2 tenha um poder maior de contaminação, ainda não podemos chegar a muitas conclusões. Contudo, vale ressaltar que a OMS afirma que a vacinação é uma ótima estratégia de prevenção a contaminação e diminuição das chances de casos mais graves, mesmo não acabando com 100% das chances de contágio.

Contudo, podemos concluir que ainda há muito a se compreender e estudar sobre a nova sublinhagem da ômicron – ainda há evidências mistas quanto à gravidade da doença causada pela BA.2. Isso se deve, principalmente, ao fato de ser mais recente. Segundo afirmado pela CNN Brasil, as hospitalizações continuam apresentando diminuição em países onde a subvariante já se estabeleceu. Em contrapartida, na Dinamarca, a BA.2 se tornou a principal causa de hospitalizações e mortes.

Variante Ômicron, subvariante BA.2 e apneia do sono

É comum que muitos apneicos e usuários de CPAP se questionem se quem tem apneia do sono faz parte do grupo de risco do coronavírus ou até mesmo se possui mais propensão de contrair a doença. Contudo, conforme afirmado pelo fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, não necessariamente têm mais risco quanto à contaminação com a doença.

“O que acontece é que caso o apneico tenha algum outro problema respiratório, como rinite ou sinusite, isso pode afetar e significar um risco maior de contrair a COVID-19. Como neste caso o pulmão já está prejudicado e o sistema imunológico exaurido (de tanto trabalhar para controlar os quadros de rinite ou sinusite), qualquer bactéria ou vírus que entrar, o organismo não terá uma ação defensiva tão eficaz. Logo, a pessoa com apneia do sono que também possui doença respiratória, está mais propensa a contrair o coronavírus”, esclarece.

No entanto, vale ressaltar que os cuidados com o uso do aparelho respiratório devem ser redobrados. É importante que a higienização dos equipamentos seja feita com a ajuda de um sabonete antisséptico, como o da NOBAC, por exemplo. Isso ajuda a eliminar o vírus que possa estar presente no aparelho.

+ Limpeza da máscara CPAP para prevenir o coronavírus

Entenda como a oxigenoterapia domiciliar pode ajudar

Conforme afirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais formas de prevenção contra a contaminação se dá por meio do distanciamento social. Dessa forma, ao paciente optar pelo ingresso à oxigenoterapia domiciliar ao invés da feita no hospital, ele se mantém mais seguro.

Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus
Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus. Clique na imagem e fique por dentro do assunto!

É importante ressaltar que pessoas que sofrem com quaisquer doenças respiratórias, como asma e bronquite, precisam ter um cuidado redobrado quanto à possibilidade de contaminação – já que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus. O concentrador de oxigênio estacionário é de suma importância para esses indivíduos, pois, assim, garantirá o suporte de oxigênio dentro de casa.

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