A obstrução total ou parcial das vias respiratórias, causadas pela rinite alérgica, favorecem – e muito – o ronco e a apneia do sono. Entenda!
Rinite x apneia do sono: qual é a relação?
Um estudo da Clínica de Imunologia e Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que a chance de pessoas que possuem rinite alérgica desenvolverem apneia do sono é 1,8 vezes maior quando comparado àqueles que não têm problemas respiratórios. A pesquisa foi realizada por meio do exame de polissonografia, que detecta possíveis alterações que podem ocorrer durante o sono.
Segundo a análise, os episódios de interrupção do sono – que caracterizam a apneia – foram mais frequentes e duradouros naqueles que apresentavam obstrução nasal. O fisioterapeuta Clêdisson Souza explica que isso acontece porque a coriza, causada pela rinite alérgica, obstrui as cavidades nasais, limitando os acessos de entrada do ar.
“Essa obstrução nasal associada à congestão da rinite é um fator de risco para os distúrbios do sono, como o ronco e apneia do sono”, explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Clêdisson Souza.
Congestão nasal causa ronco?
A resposta é sim! O ronco está diretamente ligado com a obstrução das vias respiratórias causada pela rinite. Esse problema respiratório contribui para a formação dos chamados pólipos nasais, pequenas bolsas de tecido inflamado que crescem nas mucosas nasais e nos seios paranasais. Eles favorecem a obstrução das vias aéreas e, assim, contribuem para o surgimento do ronco. Os pólipos nasais podem se formar em qualquer idade, porém são mais comuns em mulheres jovens e em adultos de meia idade.
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Fonte: Clêdisson Souza – fisioterapeuta – CREFITO – 246452/ES
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