Na hora de iniciar o tratamento da apneia do sono, é comum que muitas dúvidas surjam. A mais comum é a respeito da pressão do CPAP, que pode ser diferente em cada tipo de tratamento e do grau de severidade da doença. E, para pacientes “de primeira viagem”, ou que ainda estão em fase de adaptação, pode ser um pouco difícil memorizar ou até mesmo regular no aparelho por conta própria. Para isso, a CPAPS organizou dicas preciosas para você aprender a regular o CPAP e definir a pressão ideal, sem erros!
Existe uma pressão ideal para o CPAP?
Quando se fala em tratamento para apneia do sono, é normal imaginar que, ao utilizar um CPAP, a pressão estabelecida seja a mesma para todo mundo. Afinal, todo ronco soa igual em todas as pessoas, certo? Sabemos identificá-lo quando ouvimos. Mas, na verdade, não é bem assim.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a apneia do sono pode ser dividida em três níveis de gravidade, que vão do grau leve ao grau acentuado. Esses níveis são definidos da seguinte forma:
- Grau leve, entre 5 e 15 paradas respiratórias por hora;
- Grau moderado, entre 15 e 30 paradas respiratórias por hora; e
- Grau acentuado, mais de 30 paradas respiratórias por hora.
Essas paradas respiratórias são caracterizadas pela interrupção da respiração pelas vias aéreas superiores. Ao ser comprimido entre as paredes da laringe, o ar acaba formando esse som que reconhecemos como o ronco. Vale lembrar que o som do ronco não define sua gravidade (ou seja, não é porque o ronco é alto que a apneia será considerada acentuada). Então, a pressão ideal para o paciente será aquela condizente com a sua necessidade, de acordo com o grau de severidade da apneia.
Por conta disso, mulheres (que roncam menos) podem ser até mesmo subdiagnosticadas, o que as leva a sofrer com a doença pela vida inteira, já que ele não é identificado. Explicamos mais sobre essa condição nesse post aqui.
O que dizem os especialistas
O fisioterapeuta da CPAPS, Eduardo Patarta, explica que cada paciente possui necessidades especiais. Dessa forma, o médico (que pode ser um otorrinolaringologista ou um especialista em medicina do sono) irá prescrever uma regulação de acordo com o diagnóstico.
“De uma forma geral, a pressão tem a ver com a resistência das vias aéreas, então vai depender da anatomia da faringe e do estilo de vida do indivíduo, por exemplo”, comenta.
Sendo assim, a pressão ideal do CPAP será definida a partir do diagnóstico, que só pode ser feito por meio da polissonografia. “Para saber qual pressão é indicada, o primeiro passo é buscar um médico do sono e realizar uma polissonografia, um exame que monitora o sono por meio de sensores colocados sobre a pele. Esse procedimento monitora as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca e respiratória e o movimento dos olhos e das pernas”.
Em quais casos o CPAP automático é indicado?
Se você acompanha o blog da CPAPS, sabe que já falamos algumas vezes sobre o CPAP automático. De maneira resumida, esse aparelho funciona de acordo com a rotina de sono do paciente. Sendo assim, ele se ajusta de maneira automática, aumentando ou diminuindo a pressão do fluxo de ar.

Essa tecnologia serve para monitorar a respiração do paciente, de forma a identificar o padrão respiratório. Então, ele pode oferecer um conforto maior para garantir que o paciente não tenha as vias respiratórias fechadas. Confira 4 motivos pelos quais o CPAP automático é um dos aparelhos favoritos por quem lida com a apneia do sono clicando aqui!
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