Ansiedade e apneia do sono têm dois aspectos em comum: ambos são distúrbios e afetam a qualidade do sono e a vida cotidiana. A ansiedade é um termo utilizado para definir um conjunto de sentimentos que são como uma antecipação de ameaça futura, uma sensação de medo do que estar por vir. Tudo isso, somado ao excesso de preocupações.
Já a apneia do sono, é uma sequência de pausas respiratórias durante o sono, que tem uma extensa lista de sintomas, entre eles o ronco, cefaleia ao acordar, cansaço e sonolência diurna. O sono e a saúde são os mais afetados em ambos cenários.
Pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade são aquelas que, ao deitar para dormir, ficam rolando na cama, pensando, principalmente, nos estresses diários e no que precisa fazer amanhã. As que sofrem com apneia do sono, dormem, mas não se sentem plenamente revigoradas, mesmo após uma noite de sono.
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Apneia do sono e ansiedade: entenda a relação!
A apneia do sono e ansiedade podem ter uma forte relação. A apneia do sono desregula as taxas hormonais e libera hormônios – como o cortisol – que contribui para a ansiedade e tensões. O cortisol, especificamente, tende a aumentar a glicose sanguínea, o que funciona como um combustível para andar, falar e pensar em como se solucionar problemas do dia seguinte, ou situações que trazem aflição e medo. Apesar de parecer algo bom, quando acontece com frequência, afeta o sistema imunológico, além de aumentar a morte celular e de neurônios.
Em algumas situações, a pessoa que tem apneia do sono também pode ter dificuldade para adormecer, devido ao aumento dos níveis de cortisol no organismo. Nos estágios mais avançados, pode ter insônia e até depressão.
Como saber se tenho apneia do sono?
Os episódios de apneia do sono são caracterizados por várias interrupções da respiração durante o sono. Como muitas pessoas sofrem da doença, mas sequer sabem disso, separamos alguns dos principais sinais. Confira abaixo:
- Ronco: é o primeiro sintoma da doença e, neste caso, os pacientes param de roncar por alguns instantes, mas o sintoma pouco depois volta e com um som ainda mais forte – geralmente acompanhado de tosse ou engasgos;
- Sono agitado e cansaço excessivo: com os microdespertares durante a noite, o sono é agitado e não reparador. Portanto, as pessoas que sofrem de apneia do sono costumam sentir cansaço excessivo durante todo o dia;
- Dor de cabeça: como as pausas respiratórias também provocam a falta de oxigenação no cérebro, é comum os pacientes acordarem queixando-se de dores de cabeça.
Saiba como fazer o diagnóstico da apneia do sono
Caso tenha identificado algum dos sintomas citados acima, procure, imediatamente, o médico do sono e marque a polissonografia. Este exame analisa os estágios do sono do paciente, detecta a atividade cerebral, desempenho cardíaco, relaxamento muscular e oxigenação do sangue.
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Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F
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