A história da apneia do sono se iniciou em 1918. Nessa data, o Sir William Olser usou pela primeira vez um termo que ele inventou, chamado de “Pickwickian”, para descrever pacientes que estavam obesos e com hiper-sonolência. Olser era, obviamente, um leitor de Charles Dickens! Vale ressaltar que Dickens Pickwick Papers tinha um personagem que era semelhante aos dos pacientes que ele havia identificado com esses sintomas comuns.
Por volta de 1956, o Dr. Burwell foi muitas vezes o tratamento de pacientes que tinham insuficiência cardíaca congestiva, sonolência e fadiga extrema, bem como o fluxo de ar para os pulmões ou insuficiência respiratória. Ele denominou esses tipos de pacientes como tendo Síndrome de Pickwick.
Diagnóstico precoce e tratamento
Em 1965, um grupo de franceses e alemães médicos liderado pelo Dr. Gastaut começou a fazer pesquisas sobre o que hoje é chamado de ‘Apneia Obstrutiva do Sono’ e registrou a respiração e padrões de sono de um paciente com Síndrome de Pickwick. Foram descobertos padrões distintamente únicos dos três tipos de apneias.
A partir de 1969, a OSA (Apneia Obstrutiva do Sono) foi muitas vezes tratada com uma traqueostomia, ignorando a passagem de ar superior completo, criando uma incisão ou abertura na traqueia e inserindo um tubo de respiração.
Invenção da máquina de CPAP
Em 1981, um pesquisador australiano com o nome de Dr. Colin Sullivan e seus colegas Berthon-Jones, Issa e Eves, apresentou as suas conclusões sobre o tratamento da SAOS com uma máquina chamada de ‘Continuous Positive Airway Pressure’ ou CPAP.
O plano de tratamento começou com um motor de aspirador de pó invertido que soprava ar na passagem nasal da pessoa atingida, usando um tubo de Silastic para manter as vias aéreas abertas. As máquinas CPAP iniciais eram grandes, volumosas e barulhentas, mas no final dos anos 1980, muitas melhorias foram feitas à máquina e máscaras. Logo, o método tornou-se o preferido de tratamento para aqueles que sofrem de apneia do sono.
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