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  • Ortosônia: quando a busca pelo sono perfeito vira obsessão?

    Você já ouviu falar de ortosônia? Nos últimos anos, a preocupação com a saúde e o bem-estar fez com que as pessoas buscassem formas de melhorar a qualidade do sono. No entanto, a preocupação excessiva com o sono perfeito trouxe um novo fenômeno: a ortosônia. 

    Criada por pesquisadores em 2017, essa palavra descreve a tendência de procurar tratamento com base em autodiagnósticos feitos por meio de tecnologia. Quando a busca por sono de qualidade passa a ser uma obsessão? Entenda agora com a CPAPS. Boa leitura!

    Leia também – Calcular ciclos do sono no ChatGPT funciona?

    O que é ortosônia?

    A palavra ortosônia foi criada em 2017, por pesquisadores da Feinberg School of Medicine e do Rush Medical College para descrever pessoas que procuravam tratamento para problemas do sono que foram autodiagnosticados por rastreadores. Na época, os cientistas demonstraram preocupação com a busca excessiva pelo sono perfeito. 

    Hoje, os aficionados pelo sono ideal receberam até um nome nas redes sociais:  sleepmaxxers. Eles divulgam atitudes extremas e métodos duvidosos que usam em busca de uma boa noite de sono.  

    Nem todos os sleepmaxxers tem ortosônia, mas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Milena Pavlova, diretora médica do Centro de Testes do Sono do Brigham and Women’s Faulkner Hospital, nos EUA, falou sobre como é preocupante a concentração em dormir bem, visto que o sono deve ser um processo passivo e natural, e não algo forçado. 

    A princípio, o objetivo de melhorar a qualidade do sono é saudável, mas para algumas pessoas, a necessidade de otimizar o descanso a qualquer custo pode transformar essa busca em uma obsessão. A situação se agrava quando as pessoas passam a testar métodos e dicas encontradas online, muitas vezes sem evidência científica, e desenvolvem um ciclo vicioso onde o medo de não atingir o sono “perfeito” causa insônia e estresse. Essa obsessão, paradoxalmente, afasta a pessoa de seu objetivo inicial.

    Leia também: Uma noite mal dormida é o fim do mundo?

    Ortosônia: buscando o sono de forma saudável 


    Embora o sono perfeito seja uma nova obsessão cultural, para os especialistas as recomendações são as mesmas: dormir no mínimo entre 7 ou 8 horas por dia, sem interrupções. 

    Para manter uma relação equilibrada com o sono, é importante não depender excessivamente de dados de aplicativos e dispositivos e não seguir dicas mirabolantes das redes sociais. A busca pela qualidade do sono deve incluir hábitos sustentáveis, como manter horários regulares, limitar o uso de telas antes de dormir e criar um ambiente propício para o descanso. Consultar um especialista em sono é essencial para quem realmente sente dificuldades persistentes. Profissionais podem oferecer uma análise detalhada e estratégias eficazes, além de descartar ou tratar transtornos específicos, como o ronco e a apneia do sono.

    A ortosônia nos alerta sobre a importância de encontrar um meio-termo entre o cuidado com a saúde e a obsessão pela perfeição. A chave para o bem-estar está em um equilíbrio saudável, longe de pressões e autocobranças exageradas.

    +Leia mais: Higiene do sono: o que é e por que é importante

    Suas noites são melhores com a CPAPS

    Agora que você já sabe tudo sobre a ortosônia, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    Fonte: Folha de São Paulo

  • Obesidade e apneia do sono: qual a relação?

    A relação entre obesidade e apneia do sono é mais próxima do que você imagina. Esses dois problemas de saúde estão frequentemente conectados, e muitas pessoas não têm ideia dos riscos que essa combinação pode trazer. 

    Entenda com a CPAPS essa conexão e como cuidar da sua saúde, mantendo um peso corporal saudável. Boa leitura!

    Leia também – Ozempic serve para tratar a apneia do sono?

    A obesidade e seus riscos 

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é definida como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal, que pode prejudicar a saúde. Pessoas com um índice de massa corporal (IMC) superior a 30 são classificadas como obesas. Essa condição aumenta o risco de várias doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, pressão alta e, claro, distúrbios respiratórios, como a apneia do sono.

    Causas e fatores de risco 

    A obesidade é uma condição complexa que pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entre as causas mais comuns estão o consumo excessivo de calorias, especialmente de alimentos ricos em gorduras e açúcares, e a falta de atividade física regular, que resulta em um desequilíbrio energético, onde se consome mais calorias do que o corpo gasta. Além disso, fatores hormonais, distúrbios metabólicos, padrões de sono inadequados e até questões emocionais, como o estresse e a ansiedade, podem contribuir para o aumento de peso. A genética também desempenha um papel, influenciando a forma como o corpo armazena gordura e regula o apetite.

    Leia também: O açúcar pode agravar os sintomas da apneia?

    A relação entre sobrepeso e obesidade x apneia do sono

    O sobrepeso e a obesidade estão diretamente ligados ao aumento da apneia do sono. Isso ocorre porque o excesso de gordura ao redor do pescoço e da área das vias aéreas pode obstruir o fluxo de ar, causando pausas na respiração durante o sono. Essas interrupções frequentes não só afetam a qualidade do sono, como também podem resultar em graves complicações de saúde, como aumento da pressão arterial e maior risco de doenças cardíacas.

    Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica apontam que a apneia do sono atinge cerca de 70% das pessoas obesas. Nos casos mais graves, de obesidade mórbida, o número de pessoas com apneia chega a 80%.  As chances são ainda maiores em pacientes do sexo masculino, obesos, entre 40 e 60 anos de idade.

    Os homens tendem a sofrer mais com a apneia do sono por causa de diferenças anatômicas, hormonais e na forma como a gordura corporal é distribuída. Eles acumulam mais gordura na área do abdômen, pescoço e tronco, o que pode aumentar o risco de obstruções nas vias aéreas durante o sono.

    Leia também: Mitos e verdades da apneia do sono

    Como manter um peso saudável

    Levando em conta as questões genéticas e os casos graves de obesidade mórbida, é importante buscar um acompanhamento médico para a manutenção do peso corporal saudável. Mas, você pode auxiliar neste tratamento, adotando hábitos saudáveis.  Aqui estão algumas dicas rápidas:

    • Alimentação balanceada: opte por uma dieta colorida e rica em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras.
    • Exercícios regulares: alguns minutos de atividades físicas diárias ajudam a manter o peso e melhorar a qualidade do sono.
    • Sono adequado: uma boa noite de sono contribui para a regulação do metabolismo e controle do peso.
    • Controle do estresse: o estresse pode afetar o apetite e a qualidade do sono, por isso, pratique atividades relaxantes, como meditação e ioga. 

    +Leia mais: Como uma alimentação adequada contribui para a sua noite de sono

    Viva com mais bem-estar com a CPAPS

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    Fonte: Ministério da Saúde

    Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica 

  • Faz mal dormir com meu pet? Descubra benefícios e cuidados

    Quem é mãe ou pai de pet sabe que a convivência com nossos bichinhos vai muito além dos passeios ou das brincadeiras. Um dos hábitos que muitos adotam é dormir com seus pets na cama, o que pode trazer tanto benefícios quanto algumas precauções que devem ser consideradas. 

    Mas será que faz mal o hábito de dormir com o pet? Descubra agora com a CPAPS como essa prática pode impactar o sono e o bem-estar. Boa leitura!

    Leia também – Médico alergista: seu maior aliado na saúde respiratória

    Benefícios de dormir com pets

    Dormir com seu pet pode proporcionar mais do que apenas conforto emocional. Ter o pet por perto durante o sono pode reduzir o estresse, aumentar a sensação de segurança e até melhorar a qualidade do sono para algumas pessoas. 

    Uma pesquisa do Centro para Medicina do Sono, dos EUA, analisou o sono de 150 pessoas que dormiam com seus bichinhos e revelou que os pacientes se sentiam mais protegidos com a presença do pet. 46% dos entrevistados demonstraram estar satisfeitos em dividir a cama com o seus cachorros ou gatos. 

    A companhia do pet  pode melhorar quadros de doenças, além de ajudar a liberar oxitocina, o chamado “hormônio do amor”, promovendo uma sensação de bem-estar e relaxamento. Para quem sofre de ansiedade ou tem dificuldade em pegar no sono, a presença do animal pode ser um fator de tranquilidade, contribuindo para um descanso mais profundo e restaurador.

    Benefícios de dormir com pets
    Benefícios de dormir com pets

    Leia também: Saúde mental afeta a qualidade do sono e causa insônia

    Cuidados ao dormir com pets

    Apesar dos benefícios, é importante adotar alguns cuidados se você quer dormir com seu amiguinho todos os dias. A higiene é fundamental, já que dormir com o pet pode trazer o risco de exposição a ácaros, pulgas, pelos e outros alérgenos que podem afetar sua saúde respiratória. Isso é ainda mais importante para quem já tem condições como asma, rinite ou apneia do sono. Manter o pet limpo e com todas as vacinas em dia é essencial para minimizar esses riscos.

    Além disso, é importante garantir que a cama tenha espaço suficiente para você e seu pet. Dormir em posições desconfortáveis pode atrapalhar seu sono e causar dores musculares. Se você usa CPAP para tratar apneia do sono, certifique-se de que o equipamento esteja em um local seguro e que o pet não irá derrubá-lo durante a noite. 

    Também é necessário estar atento à altura da sua cama e como isso pode dificultar o acesso do animal. Fazer muito esforço para descer ou subir da cama pode prejudicar a coluna e articulações do seu bichinho a longo prazo. 

    Leia também: 5 mitos que prejudicam a qualidade do sono

    Viva melhor com a CPAPS! 

    Agora que você já sabe tudo sobre os benefícios e cuidados ao dormir com seu bicho de estimação, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    Fontes: G1 / Sindicato dos Comerciários de SP 

  • Os benefícios da massoterapia para sua saúde e sono

    Você já ouviu falar sobre massoterapia e seus benefícios para a saúde? Além de proporcionar relaxamento muscular, essa técnica tem sido cada vez mais reconhecida como uma solução natural para diversos problemas de saúde, incluindo a insônia. 

    Mas como, exatamente, a massoterapia pode ajudar quem sofre com noites mal dormidas? Continue lendo para descobrir com a CPAPS como essa prática pode melhorar sua qualidade de vida e transformar suas noites. Boa leitura!

    Leia também – Meditação ajuda na saúde do sono?

    O que é Massoterapia?

    Massoterapia é uma prática terapêutica que envolve a aplicação de diferentes técnicas de massagem para promover relaxamento e alívio de tensões físicas e emocionais. Combinando toques precisos em pontos específicos do corpo, a massoterapia visa reduzir o estresse, melhorar a circulação e promover o equilíbrio do corpo e da mente. 

    O que torna essa técnica especial é a sua abordagem holística, que vai além do tratamento físico, proporcionando também benefícios emocionais e mentais.

    Leia também: O que causa a insônia?

    Benefícios da massoterapia para o sono e a saúde

    A relação entre massagem e sono está diretamente ligada à capacidade da massagem de promover o relaxamento profundo do corpo e da mente. Muitos estudos têm sido desenvolvidos sobre a influência da massagem terapêutica no combate à insônia. Descubra como: 

    1. Redução do estresse e da ansiedade
      O estresse é um dos principais fatores que contribuem para a insônia. Sessões regulares de massoterapia ajudam a diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumentam a produção de serotonina, neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar, o que contribui diretamente para um sono mais tranquilo.

    Leia também: Dicas para acabar com a insônia

    1. Melhora na circulação sanguínea
      A massoterapia estimula o fluxo sanguíneo, melhorando a oxigenação dos tecidos e promovendo o relaxamento muscular. Com os músculos menos tensos, o corpo relaxa de forma mais profunda, facilitando a transição para um sono restaurador.
    2. Influência nos ciclos de sono
      A massagem estimula a produção de serotonina, o neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação dos ritmos circadianos e na produção de melatonina, o hormônio do sono.

    +Leia mais: Melatonina: descubra tudo sobre o hormônio do sono

    1. Alívio de dores musculares e tensionais
      Muitas vezes, a insônia é causada por dores no corpo. A massoterapia atua no alívio dessas tensões, proporcionando relaxamento profundo e ajudando o corpo a encontrar a posição ideal para dormir sem desconforto.
    2. Equilíbrio emocional
      Além dos benefícios físicos, a massoterapia ajuda no controle das emoções, auxiliando no combate à ansiedade e à depressão. Com isso, quem passa por sessões regulares de massagem tem a possibilidade de enfrentar menos distúrbios de sono relacionados a problemas emocionais.

    Durma melhor com a CPAPS! 

    Agora que você já sabe tudo sobre a relação entre massoterapia e sono, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    Fonte: VEMSER / Terra 

  • Dia Mundial do Diabetes: tudo que você precisa saber sobre a doença

    O diabetes é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e que demanda cuidados especiais para evitar complicações graves. 

    O Dia Mundial do Diabetes é celebrado anualmente no dia 14 de novembro e a CPAPS quer aproveitar este mês para conscientizar sobre o que é essa doença, seus tipos, diagnóstico e tratamentos. Boa leitura!

    Leia também – Diabetes e apneia têm relação e você precisa saber qual

    O que é o Diabetes?

    O diabetes é uma condição em que o organismo perde a capacidade de regular adequadamente os níveis de glicose no sangue. Isso acontece devido à falta de produção de insulina (diabetes tipo 1) ou à resistência à insulina (diabetes tipo 2). Como resultado, os níveis de açúcar no sangue podem permanecer elevados, levando a complicações graves a longo prazo, como problemas renais, cardíacos e neurológicos.

    Tipos de Diabetes

    Existem diferentes tipos da doença, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2.

    Diabetes tipo 1: é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Esse tipo geralmente aparece na infância ou adolescência e exige o uso contínuo de insulina.

    Sintomas

    Tende a se manifestar rapidamente e os sintomas podem ser intensos, especialmente em crianças e adolescentes. Os principais sintomas incluem:

    • Sede excessiva (polidipsia)
    • Urina em excesso (poliúria), incluindo urinar durante a noite
    • Fome intensa (polifagia) mesmo após comer
    • Perda de peso inexplicada
    • Fadiga extrema e fraqueza
    • Irritabilidade e alterações de humor
    • Visão turva

    Diabetes tipo 2: está frequentemente associado a fatores de estilo de vida, como sedentarismo e alimentação inadequada, e se desenvolve geralmente em adultos. Esse tipo, embora mais comum em adultos, também pode surgir em jovens.

    Leia também: Alimentos que te fazem roncar mais

    Sintomas

    Se desenvolve mais lentamente e seus sintomas podem ser sutis no início, tornando o diagnóstico mais difícil. Os sintomas incluem:

    • Sede excessiva e boca seca
    • Urina frequente
    • Aumento do apetite ou fome intensa
    • Cansaço e fadiga
    • Infecções frequentes, especialmente na pele, gengivas e trato urinário
    • Cicatrização lenta de feridas
    • Visão embaçada
    • Dormência ou formigamento nas mãos e nos pés

    Diabetes gestacional: surge durante a gravidez e, em muitos casos, desaparece após o parto. No entanto, ele aumenta o risco de diabetes tipo 2 para a mãe e a criança ao longo da vida.

    Sintomas

    • Sede intensa
    • Urina frequente
    • Fadiga
    • Náuseas leves

    Leia também: O açúcar pode agravar os sintomas da apneia?

    Diagnóstico do Diabetes

    O diagnóstico do diabetes é realizado por meio de exames de sangue que incluem a glicemia de jejum, o teste de tolerância à glicose e o exame da hemoglobina glicada. Esses exames ajudam a determinar se os níveis de açúcar no sangue estão dentro dos padrões normais ou se já indicam diabetes ou pré-diabetes.

    Tratamento e Controle do Diabetes

    O tratamento do diabetes varia de acordo com o tipo e a gravidade da condição, mas o objetivo principal é sempre manter os níveis de glicose no sangue dentro de uma faixa saudável. Além de uma alimentação balanceada e da prática de exercícios físicos, muitas pessoas com diabetes precisam de medicamentos e, em alguns casos, de insulina.

    Leia também: Açúcar tira o sono: entenda como ele afeta sua saúde

    Uso de Insulina

    Para pessoas com diabetes tipo 1 e algumas com diabetes tipo 2, o tratamento com insulina é essencial. Como o corpo de pacientes com diabetes tipo 1 não produz insulina, a administração dessa substância é necessária para controlar a glicemia. Em casos de diabetes tipo 2 mais avançados ou que não respondem bem a outros medicamentos, a insulina pode ser introduzida como parte do tratamento.

    O uso da insulina é feito através de injeções ou bombas de insulina. Para que o tratamento seja eficaz, é importante que o paciente aprenda a monitorar regularmente a glicose no sangue. Isso permite ajustar as doses de insulina de acordo com as necessidades do corpo, a alimentação e o nível de atividade física. O monitoramento pode ser feito por meio de medidores de glicose. A CPAPS tem o Kit Medidor de Glicose Free Lite – G-Tech que irá te ajudar nesse controle de forma prática e segura!  

    Kit Medidor de Glicose Free Lite - G-Tech
    Kit Medidor de Glicose Free Lite – G-Tech

    +Leia mais: Qual a função de um medidor de glicose?

    Outras Medicações e Cuidados

    Além da insulina, muitas pessoas com diabetes, principalmente tipo 2, fazem uso de medicamentos orais que ajudam o organismo a utilizar a insulina de maneira mais eficaz. Manter um acompanhamento médico regular e realizar exames de rotina são essenciais para ajustar o tratamento conforme necessário.

    Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios regulares e controle do estresse, é essencial para ajudar a controlar o diabetes e prevenir complicações. Esses cuidados podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e na saúde a longo prazo.

    Suas noites são melhores com a CPAPS

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    Qual é o melhor exercício para uma vida longínqua?

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    A cirurgia bariátrica pode melhorar a apneia do sono?

    Fonte: Padrão / Ministério da Saúde

  • Deficiência de vitaminas pode provocar insônia

    Já imaginou se a sua insônia for motivada por falta de vitaminas? Acredite, a deficiência de algumas vitaminas essenciais pode influenciar diretamente o seu descanso, levando à insônia e outros problemas do sono.

    Quer saber mais? Descubra com a  CPAPS  quais as vitaminas essenciais para o sono e como manter os nutrientes balanceados para garantir noites mais tranquilas.

    Leia também – O que causa a insônia?

    A relação entre vitaminas e sono

    Vitaminas como a D, B6 e B12 desempenham papéis fundamentais no funcionamento do organismo, especialmente na regulação do ciclo do sono. Quando esses nutrientes estão em níveis insuficientes, podem surgir dificuldades para adormecer, sono fragmentado e até insônia. Esses problemas, por sua vez, afetam a qualidade de vida e o bem-estar geral, criando um ciclo vicioso de cansaço e baixa energia.

    Vitamina D: A regente do Ciclo Circadiano

    A vitamina D, além de essencial para a saúde óssea e imunológica, regula o ciclo circadiano, que controla o momento de sentir sono e estar acordado. Sua deficiência pode desregular esse processo, provocando insônia e dificuldade para atingir um sono profundo. Estudos sugerem que baixos níveis de vitamina D estão diretamente ligados a distúrbios do sono, como a apneia.

    Vitamina B6: A produtora de serotonina e melatonina

    A vitamina B6 é crucial para a produção de neurotransmissores como a serotonina e a melatonina, ambos fundamentais para o controle do sono. A serotonina promove o relaxamento e o bem-estar, preparando o corpo para adormecer, enquanto a melatonina regula o sono em si. Sem vitamina B6 suficiente, o corpo pode ter dificuldades para produzir esses hormônios em níveis adequados, resultando em dificuldades para dormir.

    Leia também: Mito x verdade: suplemento de melatonina cura a insônia

    Vitamina B12: A guardiã do Ciclo do Sono

    A vitamina B12 está diretamente envolvida na manutenção do ciclo de sono e vigília, garantindo que você tenha sono à noite e esteja alerta durante o dia. Sua deficiência pode causar fadiga, sonolência diurna e dificuldade em manter uma rotina de sono regular, contribuindo para quadros de insônia.

    Leia também: O que comer antes de dormir para ajudar a evitar insônia?

    Como manter as vitaminas balanceadas para dormir melhor

    Para evitar que a deficiência de vitaminas prejudique o seu sono, é fundamental manter uma alimentação equilibrada. Incluir alimentos ricos em vitamina D, como peixes gordurosos e ovos, além de fontes de vitaminas B6 e B12, como carnes, peixes, grãos integrais e vegetais, pode ser a chave para noites mais tranquilas. 

    Em casos de deficiência, a suplementação pode ser recomendada por um profissional de saúde.

    Tenha as melhores noites de sono com a CPAPS

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    Fonte: Metrópolis 

  • Trabalhar na cama: uma prática confortável ou prejudicial?

    A cama, um dos lugares mais confortáveis da casa, ganhou novas funções durante a pandemia, quando muitas pessoas passaram a adotá-la como espaço de trabalho. A hashtag #workfrombed viralizou nas redes sociais, com inúmeros usuários mostrando a aparente praticidade de trabalhar diretamente do local de descanso. 

    Mas será que essa prática é realmente saudável? Descubra agora com a CPAPS. Boa leitura!

    Leia também – Como o trabalho noturno altera a rotina de sono?

    A origem da tendência #workfrombed

    Com a pandemia e o aumento do trabalho remoto, a cama logo se destacou como uma solução “confortável” para realizar tarefas profissionais. Afinal, quem não gostaria de passar o dia trabalhando em um ambiente tão aconchegante? Os anos passaram, a pandemia acabou, mas esse hábito ainda se mantém para muitas pessoas que trabalham de forma híbrida ou remota. 

    A tendência rapidamente despertou a atenção de especialistas, que começaram a alertar para os riscos que essa forma de trabalhar pode trazer para a saúde física e mental.

    Leia também: 5 dicas para acabar com o sono no trabalho

    Por que trabalhar na cama não é recomendado?

    Embora a cama possa parecer um ótimo lugar para trabalhar, os efeitos dessa escolha podem ser prejudiciais. Confira os principais malefícios dessa prática.

    1. Prejudica a postura e a saúde física

    • Falta de suporte adequado: a cama não oferece o suporte necessário para a coluna vertebral. Sem apoio adequado para as costas e pescoço, a postura é comprometida, resultando em dores e desconforto a longo prazo.
    • Posição inadequada: quando trabalhamos na cama, é comum adotar posições curvadas ou relaxadas demais, o que pode gerar problemas como dores nas costas e no pescoço.
    Trabalhar na cama prejudica a postura.
    Trabalhar na cama prejudica a postura. Foto: Adobe Stock.

    2. Afeta a saúde mental

    • Confusão entre descanso e trabalho: a cama é um ambiente associado ao sono e ao relaxamento. Trabalhar nesse espaço pode confundir o cérebro, tornando difícil “desligar” ao fim do expediente e, por consequência, prejudicando o descanso adequado. 
    • Aumento do estresse: a falta de uma separação clara entre o local de descanso e o ambiente de trabalho pode aumentar o estresse, dificultando a capacidade de relaxar e causando ansiedade.

    Leia também: Burnout pode impactar a qualidade do sono?

    3. Interfere na qualidade do sono

    • Associação negativa da cama: quando a cama se transforma em local de trabalho, o corpo pode deixar de associá-la ao descanso. Isso pode causar insônia e outros distúrbios do sono. Em entrevista à BBC News, Susan Hallbeck, diretora de engenharia da Mayo Clinic, uma das maiores instituições de pesquisas na área médica dos EUA, afirmou que trabalhando da cama estamos “treinando” nosso cérebro a ficar em alerta nesse ambiente o que dificulta que ele compreenda qual é a hora de descansar. 

    Leia também: Apneia pode causar sono no trabalho e levar à demissão

    Separe o local de trabalho da cama

    Embora trabalhar da cama pareça tentador, os malefícios superam os benefícios. Para preservar sua saúde física e mental, é essencial criar uma clara divisão entre o espaço de trabalho e de descanso. 

    O ambiente ideal para o home office deve incluir uma cadeira ergonômica e uma mesa que permita boa postura, mantendo sua coluna alinhada. Além disso, procure um espaço bem iluminado e arejado, preferencialmente próximo a uma janela, para garantir conforto visual e boa circulação de ar. Outra dica importante é manter o local organizado, o que ajuda na produtividade e reduz o estresse. 

    Ao criar um espaço de trabalho dedicado e bem-estruturado, você protege sua saúde e melhora sua eficiência no dia a dia.

    Viva melhor com a CPAPS! 

    Agora que você já sabe tudo sobre os perigos de trabalhar na cama, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    Cansaço e desânimo durante o dia? Entenda os motivos

    Dormir ouvindo música realmente faz bem?

    Saúde do cérebro pode ser afetada pela posição de dormir

    Fonte: BBC NEWS BRASIL 

  • Recuperar o sono no fim de semana reduz doenças cardíacas

    O sono é fundamental para nossa saúde física e mental. Mas você sabia que ele pode ter um papel crucial na prevenção de doenças cardiovasculares? 

    Muitas pessoas lutam para dormir o suficiente durante a semana, mas um estudo recente pode mudar a forma como entendemos os benefícios de compensar o sono perdido nos finais de semana. Quer entender mais? Descubra com a CPAPS. Boa leitura!

    Leia também –  O que é a hipertensão noturna?

    Recuperando o sono nos finais de semana

    Apresentado no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, um estudo inovador mostrou que usar o fim de semana para recuperar o sono perdido pode reduzir o risco de doenças cardíacas em até 20%. Essa pesquisa focou em pessoas que costumam ter noites curtas de descanso nos dias úteis e descobriu que aqueles que aproveitam os dias de folga para compensar e dormir mais têm uma proteção significativa contra problemas cardiovasculares.

    O estudo em detalhes 

    A pesquisa analisou dados de mais de 90 mil pessoas, monitoradas ao longo de 14 anos, para investigar a relação entre o sono e a saúde do coração.

    Os participantes foram divididos em quatro grupos, de acordo com a qualidade e duração do descanso, com o objetivo de observar o impacto da privação de sono – definida na pesquisa como menos de sete horas de descanso por noite.

    Além de registros fornecidos pelos próprios participantes, os pesquisadores utilizaram acelerômetros para coletar os dados do sono, analisando também registros de hospitalizações e causas de morte relacionadas a problemas cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e doença cardíaca isquêmica.

    +Leia mais: Sono é mais importante para a saúde do coração que os exercícios

    Os resultados foram surpreendentes: aqueles que compensavam o sono perdido nos finais de semana apresentaram um risco 20% menor de desenvolver doenças cardíacas em comparação com aqueles que mantinham um padrão de privação de sono constante. 

    O estudo também constatou que os benefícios dessa prática foram eficazes tanto para homens quanto para mulheres. 

    Embora o descanso diário seja essencial, essa pesquisa ressalta que aproveitar os finais de semana para dormir mais pode ser uma boa estratégia e o quanto é importante o sono reparador para a saúde cardiovascular.

    Leia também: Barulho à noite prejudica a saúde do seu coração

    Durma melhor com a CPAPS! 

    Agora que você já sabe tudo sobre a relação entre a compensação do sono e as doenças cardiovasculares, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia e do ronco e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    Fonte: Revista VEJA

  • Saiba como a amamentação melhora a respiração dos bebês

    A amamentação é amplamente conhecida por seus inúmeros benefícios para o desenvolvimento infantil, mas você sabia que ela também desempenha um papel crucial na saúde respiratória do seu bebê? Este tema é de extrema importância, especialmente para as mães que desejam garantir o crescimento saudável de seus filhos. 

    Descubra com a CPAPS como a amamentação pode influenciar positivamente a respiração do seu bebê e porque essa prática deve ser priorizada. Boa leitura!

    Leia também – Apneia do sono em bebês: como identificar e tratar

    Benefícios da Amamentação para a respiração do bebê

    Amamentar não é apenas uma forma de nutrir o bebê; é também um exercício vital para o desenvolvimento adequado da face e da respiração. Durante a amamentação, o bebê realiza movimentos que ajudam no posicionamento correto do maxilar, promovendo o crescimento adequado dos ossos e músculos faciais. Esse processo é essencial para a maturação dos músculos orofaciais, que desempenham um papel importante na respiração.

    A fisiologia da amamentação promove a respiração nasal, uma vez que, durante a sucção, a entrada de ar pela boca é naturalmente bloqueada. Isso força o bebê a respirar pelo nariz, o que estimula e fortalece os músculos orofaciais envolvidos nesse processo. Este fortalecimento é crucial para o desenvolvimento de um padrão respiratório saudável e eficiente.

    Amamentação: proteção contra infecções respiratórias

    Além de contribuir para uma respiração nasal eficiente, a amamentação oferece proteção imunológica por meio do leite materno. Essa proteção reduz significativamente o risco de infecções respiratórias e outras doenças. 

    A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de vida do bebê e o aleitamento materno complementado com outros alimentos até os 2 anos. Crianças que são amamentadas por um período menor que esse, podem ter mais chances de desenvolver condições como sinusite e pneumonia. 

    Leia também: 3 dicas para fazer seu bebê dormir bem

    Comparação com o uso de mamadeiras

    Por outro lado, o uso prolongado de bicos artificiais, como mamadeiras e chupetas, pode ser prejudicial, gerando consequências para a saúde bucal e respiratória: 

    1. Comprometimento no desenvolvimento facial e da cavidade oral:

    O uso prolongado de mamadeiras e chupetas pode interferir no desenvolvimento natural da face e da cavidade oral, resultando em uma estrutura facial menos equilibrada.

    1. Respiração bucal e impactos na fala:

    Crianças que utilizam mamadeiras e chupetas com frequência podem desenvolver o hábito de respirar pela boca, o que pode levar a dificuldades na fala e outros problemas respiratórios.

    1. Alinhamento dentário comprometido:

    O uso excessivo de mamadeiras e chupetas pode alterar o alinhamento natural dos dentes, provocando problemas como mordida aberta ou cruzada.

    Leia também: Como conciliar o sono do bebê com o da mãe

    Viva melhor com a CPAPS

    Agora que você já sabe tudo sobre a relação sono/saúde mental, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

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    O ronco atrapalha seu casamento? Veja nossas dicas!

    Apneia em mulheres: roncar baixo também pode indicar distúrbio

    A importância de uma boa noite de sono para a mulher

    Fontes: Scielo Brasil/ Jornal Pediátrico 

    Lanfredi 

    Uniodonto 

  • Divórcio do sono: dormir separado é bom para o casal?

    Você já ouviu falar em “divórcio do sono”? Essa prática, que vem ganhando popularidade entre casais, sugere que dormir em camas ou até mesmo em quartos separados pode melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, o bem-estar do casal. 

    Pode parecer estranho à primeira vista, mas a ideia é justamente preservar a qualidade do relacionamento ao garantir que cada um tenha uma noite de sono tranquila e reparadora. Curioso para saber como essa prática funciona e quais são os benefícios? Descubra com a CPAPS mais sobre o divórcio do sono e como ele pode impactar a vida a doisBoa leitura!

    Leia também – 5 dicas para dormir com quem ronca

    O que é o Divórcio do Sono?

    O “divórcio do sono” refere-se à decisão dos casais de dormirem separados, seja em camas diferentes no mesmo quarto ou em quartos separados. A prática está se tornando comum, especialmente nos Estados Unidos, onde esse termo surgiu. 

    Por muito tempo, um casal dormir separado era considerado sinônimo de crise no relacionamento. Mas, o que mudou? 

    Prioridade pelo bem-estar

    A principal motivação da prática é evitar perturbações noturnas, como roncos, diferentes horários de sono ou mesmo diferentes preferências de temperatura ambiente, que podem interferir na qualidade do descanso de ambos.

    Em entrevista à CNN, a especialista do sono, Wendy Troxel, reforçou o quanto a qualidade do sono não pode ser subestimada e as questões emocionais envolvidas nisso, como falhas de comunicação e redução de empatia em pessoas com sono ruim, o que pode aumentar os conflitos entre os casais. 

    Apesar do nome que alarma e passa um significado negativo, desde que o casal esteja de acordo em adotar a prática, os resultados podem ser positivos. 

    Benefícios do Divórcio do Sono 
    Foto: Adobe Stock

    Leia também: Como o ronco do parceiro pode afetar a sua saúde?

    Benefícios do Divórcio do Sono 

    Especialistas têm destacado vários benefícios associados ao divórcio do sono, especialmente em relação à saúde mental e à qualidade do relacionamento. Alguns dos principais pontos são:

    1. Redução do estresse e da irritabilidade: dormir bem é essencial para manter o equilíbrio emocional. Ao eliminar fatores que podem interromper o sono, como roncos ou movimentos constantes do parceiro, o casal pode acordar mais descansado e menos irritado.
    2. Melhoria na qualidade do sono: dormir sem interrupções resulta em um sono mais profundo e reparador, o que é crucial para a saúde física e mental. Uma boa noite de sono contribui para a redução da fadiga e melhora a capacidade de enfrentar os desafios do dia a dia e resolver conflitos. 
    3. Preservação do relacionamento: dormir separado pode parecer uma medida drástica, mas muitos casais que adotam essa prática relatam uma melhora na convivência durante o dia. Com menos atritos causados por noites mal dormidas, o casal pode aproveitar melhor o tempo juntos.
    4. Respeito às preferências individuais: cada pessoa tem suas próprias preferências em relação ao sono, seja em termos de temperatura, nível de ruído ou posição de dormir. Dormir separado permite que cada um ajuste o ambiente de acordo com suas necessidades, sem comprometer o conforto do parceiro.

    +Leia mais: Como o sono influencia os relacionamentos

    Avalie bem a situação antes de tomar uma decisão 

    Talvez o seu parceiro sofra de apneia do sono ou algum outro distúrbio do sono que vocês não tenham conhecimento. Antes de deixar a cama do casal, é preciso descartar qualquer possibilidade de doenças que devem ser diagnosticadas e tratadas, para não gerar problemas futuros para a saúde do seu companheiro. Em caso de dúvidas, procure imediatamente um médico ou especialista do sono! 

    +Leia mais: Apneia: como falar com seu parceiro sobre o distúrbio

    Como implementar o Divórcio do Sono

    Caso seja descartada qualquer possibilidade de distúrbios que possam ser tratados e você e seu parceiro queiram adotar a prática, é importante ter uma conversa aberta sobre as motivações e expectativas de cada um. O “divórcio do sono” não significa distanciamento emocional, mas sim uma busca conjunta por um descanso melhor. Alguns passos para uma transição suave:

    1. Definam as regras juntos: estabeleçam como será a rotina antes de dormir e como manterão a intimidade e o tempo juntos.
    2. Experimentem gradualmente: comece separando as camas no mesmo quarto antes de optar por quartos diferentes, se possível.
    3. Avaliem os resultados: após algumas semanas, conversem sobre como cada um se sente e se a prática está beneficiando ambos.

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    Fonte: CNN BRASILForbes