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  • A privação do sono pode prejudicar a visão

    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em cada dez pessoas no mundo, quatro sofrem com algum distúrbio do sono. Mas você sabia que, além de comprometer o funcionamento do organismo, a privação do sono pode prejudicar a visão? Alguns problemas de visão, como o glaucoma, estão relacionados, inclusive, à apneia do sono. Saiba mais neste post do Blog CPAPS!

    Apneia do sono pode causar problemas na visão

    De acordo com pesquisas feitas pela Mayo Clinic, a apneia do sono pode estar associada a uma variedade de condições oftalmológicas, como síndrome da frouxidão palpebral, glaucoma, neuropatia ótica isquêmica anterior não-arterítica e o papiledema. O líder do estudo, Andrew Waller, explica que isso acontece devido aos efeitos do distúrbio no sistema circulatório e vascular.

    Devido a essa relação, os especialistas recomendam que pacientes que sofram com apneia do sono, realizem exames oculares periodicamente para verificar possíveis sinais precoces de glaucoma, segunda doença que mais causa cegueira por meio do aumento da pressão interna do olho.

    Leia também: O que comer antes de dormir para ajudar a evitar insônia?

    Privação do sono e alterações oculares

    Não só a apneia do sono, mas também a privação do sono aumenta o risco de diversas alterações vasculares na retina que, quando não tratadas cedo, podem causar uma perda definitiva da visão. A luz regula todas as nossas funções biológicas, por isso uma boa noite de sono, com a ausência de iluminação, é essencial para a saúde.

    privação do sono prejudica a visão
    A insônia pode levar a diversos problemas na sua visão.

    Além disso, as consequências negativas da privação do sono para os olhos são mais comuns em mulheres pelos mesmos hormônios sexuais femininos que fazem os distúrbios do sono serem mais frequentes entres elas. Contudo, isso não significa que os homens não devam se atentar ao tratamento da privação do sono o quanto antes.

    A privação do sono também facilita a contração de conjuntivite viral e bacteriana ou de conjuntivite alérgica, principalmente em áreas secas, já que a pessoa diminui o tempo de lubrificação ocular durante a noite. Os distúrbios do sono comprometem, ainda, a capacidade do nosso organismo de combater essas infecções.

    Leia também: Insônia e transtornos de ansiedade em época de coronavírus

    7 dicas para tratar a privação do sono

    A privação do sono em detrimento à insônia, como pudemos observar acima, causa muitos problemas à saúde. Por isso, o quanto antes começarmos a tratar o problema, menores são as chances de sofrermos as consequências das noites mal dormida. Para te ajudar nisso, trouxemos 7 dicas para te ajudar a acabar com a insônia. Confira!

    1. Evite o consumo de álcool antes de deitar;
    2. Não fume;
    3. Pratique exercícios físicos diariamente;
    4. Fuja de aparelhos eletrônicos antes de deitar;
    5. Evite cafeína e bebidas estimulantes à noite;
    6. Faça refeições leves;
    7. Tire um tempo para ler ou meditar antes de dormir.

    O que achou das nossas dicas? Aqui no Blog CPAPS você tem acesso a essas e diversas outras dicas e informações interessantes sobre o tratamento da insônia e a potencialização da saúde respiratória. Clique aqui e acesse a página principal do nosso blog!

  • Oxímetro de pulso de dedo: aliado na prática de esportes

    Um oxímetro de pulso (também chamado de “oxímetro de dedo”) é essencial para pacientes que fazem o acompanhamento da saturação de oxigênio. Na oxigenoterapia, ele dá indícios de que algo pode estar errado, e quando é necessária a intervenção médica para normalizar suas taxas.

    No entanto, esse mesmo aparelho pode ser de grande ajuda na prática de exercícios físicos. Afinal, por permitir o acesso a informações valiosas, fica mais fácil e rápido conferir quaisquer oscilações na respiração – principalmente nesses momentos de maior esforço físico. Quer entender mais? A CPAPS explica!

    Para que serve um oxímetro de pulso de dedo

    O oxímetro é um aparelho que mede a saturação de oxigênio no sangue e verifica os batimentos cardíacos. Uma ferramenta muito importante para pessoas que sofrem com doenças respiratórias e/ou realizam oxigenoterapia, também é ideal para quem pratica esportes e gosta (ou precisa) verificar seus sinais vitais antes, durante e depois dos exercícios cardiorrespiratórios.

    O acessório faz uma leitura das hemoglobinas no sangue (células responsáveis por transportar o oxigênio) por meio de luzes vermelhas e infravermelhas.

    A tecnologia do oxímetro de pulso de dedo portátil fornece dados de saturação muito precisos, pois a capacidade da hemoglobina de absorver a luz varia de acordo com o nível de oxigênio presente nela. Dessa forma, a diferença na absorção permite uma medição muito precisa do nível de oxigênio no sangue.

    Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), os níveis de saturação de oxigênio no sangue devem ser entre 85% a 100%, nunca abaixo disso. Em geral, os leitores podem variar 2%, para mais ou para menos, mas costumam ser bem precisos e indicar perfeitamente um paciente que realiza oxigenoterapia. 

    Leia também:

    O que acontece quando a saturação está baixa?

    Se você acompanha a CPAPS, sabe que falamos constantemente sobre os diferentes motivos pelos quais pode haver oscilação nos níveis de oxigênio em nosso organismo.

    Sendo vital para a nossa sobrevivência, a falta de oxigênio acarreta em diferentes problemas de saúde, impactando as atividades cerebrais, e resultando na falência dos órgãos. A hipóxia, condição grave e que pode levar o paciente à morte, pode ser causada por diferentes motivos.

    A mais comum delas é a altitude da região em que você está (já que, com o ar mais rarefeito, é mais difícil respirar). Ainda que seja possível o nosso corpo se adaptar a situações desse tipo, é ideal se preparar para não sofrer esse estresse em nosso organismo. 

    Doenças respiratórias, como edema pulmonar e obstruções crônicas, também estão entre as causas para baixa saturação, o que acarreta em complicações que exigem intervenções médicas. Explicamos detalhes sobre isso nesse artigo aqui!

    “O tratamento pode ser associado ao CPAP, caso o usuário tenha necessidade. Dessa forma, os aparelhos também podem ajudar no tratamento de doenças como a fibrose pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar, além da apneia do sono”, explica Eduardo Partata, fisioterapeuta e especialista da CPAPS.

    Descubra como usar um oxímetro de pulso

    Oxímetro de dedo 301L com ANVISA e INMETRO
    Acompanha a saturação de oxigênio em seu corpo em tempo real.

    Com funcionamento à pilha ou bateria recarregáveis, o Oxímetro de Pulso de Dedo Portátil é um aparelho leve e discreto, o que proporciona praticidade ao seu uso e facilita a mobilidade dos usuários, que podem utilizá-lo em qualquer lugar. Além disso, o acessório armazena dados recolhidos em até 72 horas, o que pode ser útil no acompanhamento da evolução clínica do paciente.

    Por ser leve, prático, pequeno e não depender da rede elétrica, o oxímetro de pulso de dedo portátil é ideal para quem precisa de mobilidade para a prática de atividades físicas e gosta de monitorar seus sinais vitais durante as atividades cardiorrespiratórias. 

    Como você já viu aqui no blog da CPAPS, os exercícios físicos ajudam e muito a melhorar a qualidade de vida e condicionar o sistema respiratório. Entretanto, as atividades físicas mais intensas tendem a alterar algumas propriedades no sangue, causando a queda do nível de oxigênio. 

    A resposta do organismo é acelerar nossa respiração para evitar a hipóxia, mas às vezes é preciso fazer uma pausa para recuperar o fôlego ou suplementar o oxigênio.

    Por esse motivo o oxímetro de pulso de dedo portátil é tão útil para atletas e pessoas com problemas respiratórios, pois fornece uma leitura rápida e segura dos níveis de SpO2 e frequência cardíaca.

    Se você ficou interessado em utilizar um oxímetro de pulso de dedo portátil, saiba que ele é fácil de ser usado: basta navegar na tela digital manualmente e inserir um dedo no aparelho. Em poucos segundos, as informações que você necessita aparecerão na tela. 

    E mais: para evitar gastos elevados de energia, o medidor possui desligamento automático, que acontece após 8 segundos sem uso. Para conferi-lo em nossa loja online, basta clicar aqui!

  • Sono x Demência: entenda a relação

    Uma coisa que a maior parte das pessoas acredita, e com razão, é que o sono tem um papel fundamental na saúde. Enquanto dormimos, o nosso corpo renova as energias e a nossa mente se restaura. Contudo, quando o sono durante a noite não tem a qualidade necessária, alguns problemas de saúde podem ser desencadeados. Inclusive, alguns estudos ligam a baixa qualidade de sono com a demência.

    Neste conteúdo, abordaremos melhor a relação entre a qualidade de sono de uma pessoa e a demência. Além disso, você ficará por dentro de informações relevantes sobre os tipos de doenças que podem ser caracterizadas como demência. Por fim, também trouxemos dicas de como potencializar a qualidade do sono. Continue a leitura e confira tudo isso agora mesmo!

    Entenda melhor o que é demência

    O termo “demência” é utilizado de forma geral que engloba um conjunto de condições fisiopatológicas. Uma das doenças mais famosas que é considerada uma demência é o mal de Alzheimer. Contudo, ele não é a única doença que pode ser considerada uma demência, existem várias, com diversos sintomas diferentes. Dentre os sintomas mais comuns das demências estão a degeneração progressiva das funções cognitivas, perda de memória, problemas com as habilidades sociais e alterações emocionais.

    + A apneia afeta a saúde mental e pode causar a depressão

    Quais doenças são consideradas demências

    • Alzheimer;
    • Parkinson;
    • Frontotemporal;
    • Pick;
    • Lewy;
    • Senil;
    • Vascular.

    Sintomas comuns nas demências

    Vale ressaltar, que os sintomas da demência podem variar muito entre os tipos de doenças. O Alzheimer, por exemplo, engloba uma série de sintomas que podem ser diferentes do Parkinson. Contudo, embora existam diversos tipos de demências diferentes, é importante conhecer os sintomas de algumas demências, como você pode ver abaixo:

    • Problemas de memória e esquecimento;
    • Problemas com a linguagem;
    • Desorientação no tempo e no espaço;
    • Comprometimento do julgamento;
    • Problemas com raciocínio abstrato;
    • Dificuldade para realização de atividades da vida diária;
    • Alterações do humor e do comportamento;
    • Alterações da personalidade;
    • Perda da iniciativa.

    Descubra se demências têm cura

    No caso das demências progressivas, como o caso do Alzheimer, não há um tratamento que interrompa ou diminua a sua progressão. Contudo, há formas de terapias medicamentosas que promovem uma melhora dos sintomas, entregando mais qualidade de vida para o paciente. No entanto, é importante salientar que atualmente demências progressivas não têm nenhuma forma de cura conhecida e comprovada cientificamente.

    Conheça a relação entre sono e demência

    De acordo com uma pesquisa publicada pela revista Nature Communications, dormir mais ou menos tempo que o corpo necessita pode ocasionar diversos problemas de saúde a longo prazo. O estudo acompanhou detalhadamente o sono de 8 mil voluntários por um período de 25 anos e chegou a conclusões interessantes quanto à relação entre sono e saúde.

    sono e demencia
    Um sono de baixa qualidade pode aumentar as chances do desenvolvimento de diversas demências.

    Segundo o estudo, pessoas entre 50 e 70 anos de idade que dormem menos de 6h por noite são mais propensas ao desenvolvimento de alguma demência. Conforme analisado na pesquisa, o risco do desenvolvimento de uma das doenças aumenta em 30% no caso das pessoas que apresentam essas características de sono. Ao todo, dentre os analisados que desenvolveram demências, 520 dormiam menos de seis horas por noite durante os 25 anos de estudo.

    Conforme afirmado por um professor da USP, um sono de pouca duração não é reparador o suficiente, o que faz com que o sistema linfático sofra uma diminuição de eficiência e, assim, as toxinas produzidas durante a atividade cerebral se acumulem. Dentre essas toxinas metabólicas temos, por exemplo, a proteína beta-amiloide, que ao ser acumulada pode estar envolvida no desenvolvimento do mal de Alzheimer.

    Portanto, podemos entender que, ao longo dos anos, o sono de baixa qualidade tenha o poder de aumentar as chances do desenvolvimento de diversas demências incuráveis, que impactam diretamente a qualidade de vida de uma pessoa. Daí vem a necessidade de buscar ter um sono saudável e reparador – e buscar um médico do sono para tratar problemas com insônia.

    + 10 mitos e verdades sobre insônia que você precisa saber

    Confira algumas dicas para dormir melhor

    Agora que você já sabe como o sono é importante para a sua saúde, vamos falar sobre como dormir melhor durante a noite? Pensando em te ajudar a potencializar a qualidade de sono, trouxemos algumas dicas que você pode aplicar no dia a dia, com o objetivo de dormir melhor diariamente e prevenir problemas. Confira agora mesmo:

    1. Evite o consumo de álcool antes de deitar;
    2. Não fume;
    3. Pratique exercícios físicos diariamente;
    4. Fuja de aparelhos eletrônicos antes de deitar;
    5. Evite cafeína e bebidas estimulantes à noite;
    6. Faça refeições leves;
    7. Tire um tempo para ler ou meditar antes de dormir.

    Quer mais dicas? Aqui em nosso blog, publicamos diversos artigos voltados para a qualidade do sono, saúde respiratória e distúrbios do sono. Continue acompanhando as matérias aqui e fique sempre por dentro de diversas dicas de como dormir melhor, bem como potencializar a sua qualidade de vida. Clique aqui e acesse agora a página principal do nosso blog!

  • Variante Ômicron e subvariante BA.2: novidades e cuidados

    Muito comentadas nos últimos meses, a nova variante Ômicron e sua subvariante BA.2 têm sido motivo de insegurança para diversas pessoas, causando até medo em algumas – especialmente aqueles que sofrem com distúrbios respiratórios/sono, como a apneia do sono, por exemplo. Além disso, em meio a todas as dúvidas que cercam as variantes do coronavírus, é comum que o receio das pessoas aumente. 

    No entanto, vale ressaltar que com o conhecimento certo sobre o problema, podemos nos sentir mais seguros quanto às formas de prevenção e cuidados contra ele. Contudo, por ser uma variante muito recente, com uma subvariante mais recente ainda, muitas pessoas ficam inseguras quanto às informações que recebem sobre o assunto – principalmente quando recebidas pelo WhatsApp, onde se proliferam muitas fake news.

    Porém, não há como negar que a informação é a melhor forma de saber como lidar com algum problema dessa magnitude. Para isso, se informar por fontes seguras faz toda a diferença. Por isso, nós separamos neste conteúdo, um compilado de informações e fatos relacionados à nova versão da Covid-19 – contamos tudo o que já se sabe sobre a variante, como é seu contágio e, claro, como os apneicos podem lidar com ela. Continue a leitura e se informe agora mesmo!

    + Tenho apneia do sono. Corro mais risco com coronavírus?

    Conheça melhor a variante Ômicron

    A variante do coronavírus (SARS-CoV-2), nomeada com a letra grega Ômicron, foi detectada inicialmente na África do Sul e foi considerada uma variante de muita preocupação em novembro de 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme afirmado pelo Instituto Butantan, em um artigo para o blog.

    Além disso, conforme divulgado pela instituição, em meados de janeiro deste ano, a variante Ômicron já era a cepa predominante no mundo – causando um grande aumento do número de casos de Covid-19 nos países por onde passou. No Brasil, essa realidade não foi diferente, já que a chegada da cepa impactou muito as taxas de contaminação do país – houve o interrompimento da queda na quantidade de casos e mortes em detrimento ao vírus.

    Vale ressaltar, também, que na 3ª semana de contaminação de 2022, a variante ômicron já correspondia a 99,7% dos casos de amostras positivas sequenciadas em São Paulo (SP), segundo dados da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2. Portanto, podemos compreender que a nova cepa tem um poder de contaminação muito alto.

    Segundo especialistas em saúde, a ômicron conta com mais de 30 mutações na proteína Spike – responsável por levar o vírus para dentro do organismo de uma pessoa. Além disso, algumas dessas mutações se associam à maior transmissibilidade e escape imune humoral do vírus. É importante destacar, também, que ela infecta o trato respiratório superior (ao invés do pulmão) mais rapidamente, assim, se disseminando com mais facilidade.

    Contudo, vale lembrar que a OMS afirma que a ômicron também leva a muitos casos de internações e morte, reforçando a importância das medidas de segurança, como uso de máscara e distanciamento social, recomendadas durante o período da pandemia. O que contradiz o argumentos de algumas instituições que afirmam que a variante só causa casos de doenças mais leves.

    medidas de segurança te protegem da variante Ômicron e subvariante BA.2
    Com o surgimento das variantes, os cuidados com higiene e distanciamento devem ser redobrados.

    Leia também:

    + Novo vírus da gripe H3N2 e dicas para cuidar do seu CPAP

    + Sono e coronavírus: qual a relação?

    + Conheça as ações tomadas pela CPAPS na luta contra a Covid-19

    Subvariante BA.2: conheça a variação da ômicron

    Mais recente que a ômicron, a BA.2 é uma subvariante dessa nova cepa da Covid-19 que, além de estar se espalhando mais rapidamente, pode causar doenças ainda mais graves e bater de frente com algumas das mais relevantes armas que temos atualmente contra o coronavírus, como sugere uma pesquisa recentemente realizada no Japão.

    Os experimentos realizados revelaram que as subvariante da ômicron, denominada BA.2, pode contar com alguns recursos que a fazem capaz de causar doenças graves, assim como as primeiras variantes da Covid-19 – como a Delta, por exemplo. Além disso, o estudo aponta que a subvariante BA.2 é mais resistente a alguns tratamentos, o que foi descoberto dia 16/02/2022.

    Além disso, é importante ressaltar que a BA.2 tem características muito diferentes do vírus original, contando com inúmeras alterações genéticas que se diferenciam, inclusive, da ômicron. Outro ponto interessante é que um pesquisador da Universidade de Tóquio, ainda, defendem que a BA.2 não deva ser considerada um tipo de ômicron, mas sim uma nova variante Covid-19, que deve ser monitorada com mais afinco.

    Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, embora a sublinhagem BA.2 tenha um poder maior de contaminação, ainda não podemos chegar a muitas conclusões. Contudo, vale ressaltar que a OMS afirma que a vacinação é uma ótima estratégia de prevenção a contaminação e diminuição das chances de casos mais graves, mesmo não acabando com 100% das chances de contágio.

    Contudo, podemos concluir que ainda há muito a se compreender e estudar sobre a nova sublinhagem da ômicron – ainda há evidências mistas quanto à gravidade da doença causada pela BA.2. Isso se deve, principalmente, ao fato de ser mais recente. Segundo afirmado pela CNN Brasil, as hospitalizações continuam apresentando diminuição em países onde a subvariante já se estabeleceu. Em contrapartida, na Dinamarca, a BA.2 se tornou a principal causa de hospitalizações e mortes.

    Variante Ômicron, subvariante BA.2 e apneia do sono

    É comum que muitos apneicos e usuários de CPAP se questionem se quem tem apneia do sono faz parte do grupo de risco do coronavírus ou até mesmo se possui mais propensão de contrair a doença. Contudo, conforme afirmado pelo fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, não necessariamente têm mais risco quanto à contaminação com a doença.

    “O que acontece é que caso o apneico tenha algum outro problema respiratório, como rinite ou sinusite, isso pode afetar e significar um risco maior de contrair a COVID-19. Como neste caso o pulmão já está prejudicado e o sistema imunológico exaurido (de tanto trabalhar para controlar os quadros de rinite ou sinusite), qualquer bactéria ou vírus que entrar, o organismo não terá uma ação defensiva tão eficaz. Logo, a pessoa com apneia do sono que também possui doença respiratória, está mais propensa a contrair o coronavírus”, esclarece.

    No entanto, vale ressaltar que os cuidados com o uso do aparelho respiratório devem ser redobrados. É importante que a higienização dos equipamentos seja feita com a ajuda de um sabonete antisséptico, como o da NOBAC, por exemplo. Isso ajuda a eliminar o vírus que possa estar presente no aparelho.

    + Limpeza da máscara CPAP para prevenir o coronavírus

    Entenda como a oxigenoterapia domiciliar pode ajudar

    Conforme afirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais formas de prevenção contra a contaminação se dá por meio do distanciamento social. Dessa forma, ao paciente optar pelo ingresso à oxigenoterapia domiciliar ao invés da feita no hospital, ele se mantém mais seguro.

    Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus
    Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus. Clique na imagem e fique por dentro do assunto!

    É importante ressaltar que pessoas que sofrem com quaisquer doenças respiratórias, como asma e bronquite, precisam ter um cuidado redobrado quanto à possibilidade de contaminação – já que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus. O concentrador de oxigênio estacionário é de suma importância para esses indivíduos, pois, assim, garantirá o suporte de oxigênio dentro de casa.

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  • Ler antes de dormir te ajuda a ter um sono melhor à noite

    Como todos já devem saber, o hábito de leitura proporciona muitos benefícios para a nossa vida. Além de exercitar a mente, criatividade e ser uma ótima forma de relaxar após um dia muito cansativo, ler também ajuda a conhecer diversas palavras novas, dominar a escrita e exercitar a memória. Mas você sabia que ler antes de dormir também pode ajudar a combater a insônia? Entenda melhor como a leitura te ajuda a dormir melhor neste conteúdo!

    A leitura antes de dormir te prepara para o sono

    Tirar algum tempo para ler durante o dia a dia ajuda a melhorar diversos aspectos da nossa vida – ela promove mais conhecimento na língua escrita, domínio do vocabulário, fortalecimento da memória e muito mais. Contudo, o que poucos sabem é que a leitura antes de dormir, quando torna-se um hábito cotidiano, funciona como um tipo de sinal para o nosso cérebro que diz que está quase na hora de dormir.

    Segundo especialistas, as pressões comuns do dia a dia tendem a ser grandes problemas na hora de dormir. Porém, quando lemos antes de nos deitar, tendemos a esquecer todos os problemas, já que mergulhar em uma história interessante é uma ótima forma de distrair a mente, o que também ajuda a relaxar os músculos e deixar a respiração mais rítmica.

    Além disso, vale lembrar que a leitura, conforme afirmado pelos especialistas, funciona como um convite de entrada para um sono saudável. Dessa forma, nosso corpo tende a relaxar mais e, assim, podemos pegar no sono de uma forma mais fácil. Assim, tornar a leitura antes de se deitar um hábito pode ser uma grande forma de combater a insônia.

    Descubra como ler antes de dormir combate a insônia

    Ler antes de dormir ajuda, como dissemos acima, a preparar o seu corpo para dormir. Isso acontece porque, ao relaxarmos por meio da leitura, há uma diminuição dos batimentos do coração e dos níveis de atividade cerebral. Além disso, nossa respiração fica mais regulada e os músculos mais relaxados. Além disso, a leitura antes de dormir proporciona diversos outros benefícios para a sua vida:

    • Estimula a sua criatividade;
    • Estimula o hábito de leitura;
    • Proporciona mais relaxamento para o corpo e mente;
    • Reduz o estresse do cotidiano;
    • Aumenta o poder do seu cérebro;
    • Diminui o tempo de exposição às telas (celular, computador e tablet);
    • Aumenta sua concentração.

    Assim, a combinação disso tudo resulta em um estado de muito bem-estar e relaxamento logo antes de pegar no sono, o que ajuda a dormir melhor e proporciona uma noite de sono mais saudável. Além disso, a longo prazo, esse hábito tende a se tornar mais natural, assim como a chegada do sono após alguns capítulos de uma história.

    Cuidado com os aparelhos eletrônicos

    Vale ressaltar que, embora a leitura seja muito benéfica para o cérebro, corpo e qualidade do sono, precisamos ter cuidado com os aparelhos eletrônicos. A leitura não terá o mesmo impacto sobre a qualidade do sono caso seja feita por meio da tela do celular ou tablet, já que esses aparelhos tendem a atrapalhar o sono. Por isso, vale preferir os livros impressos, preferencialmente de folhas amarelas.

    hábito de ler antes de dormir
    Quando for ler antes de dormir, prefira livros impressos. Ler pelo celular ou tablet não é tão eficiente.

    Usar o smartphone, tablet, computador ou televisão logo antes de dormir pode acabar atrapalhando a qualidade do sono. Isso acontece porque esses aparelhos emitem a luz azul, que causa uma diminuição na produção de melatonina – hormônio responsável pela regulação do sono. Dessa forma, é indicado evitar o uso desses equipamentos durante a noite.

    + Sono e tecnologia: como o seu celular atrapalha o descanso

    Qual história ler antes de dormir

    Agora vale muito levar em consideração o que o seu gosto pessoal pede. Contudo, existem algumas histórias que podem te deixar mais relaxado e outras que te deixam mais animado no decorrer da leitura, não é mesmo? Por isso, é bom dar uma olhada na lista que preparamos para você com os tipos de livros e as sensações, além de dizer se são indicados para ler antes de dormir ou não. Confira:

    • Ação: provoca sentimentos ruins e de animação, por isso deve ser evitado;
    • Suspense: pode causar apreensão ou tensão e deve ser evitado antes de dormir;
    • Romance: depende muito do decorrer da história, mas pode ser uma boa opção;
    • Poesias e crônicas: causa boas sensações e é muito indicada;
    • Livros religiosos: indicados para ler antes de dormir.

    Contudo, embora existam alguns temas e histórias mais indicadas para ler antes de dormir, o que mais vale mesmo é levar o seu gosto pessoal como indicador de qual história tem mais a ver com você. Por isso, escolha algumas histórias que te interessem e analise como o seu sono reage a cada uma. Dessa forma, chegará à conclusão de quais livros mais combinam com você!

  • Câncer e insônia: entenda a relação entre eles

    Como você já deve saber, a nossa saúde física, mental e emocional é completamente interligada. Nosso corpo funciona de forma harmoniosa, onde cada detalhe representa uma função importante. Quando uma dessas funções não está ocorrendo da maneira correta, há consequências na nossa vida de uma forma geral. Portanto, podemos entender que problemas de saúde, como a insônia, podem sim influenciar no desenvolvimento ou dificultar o tratamento de doenças, como o câncer, e vice-versa.

    Contudo, muitas pessoas não fazem ideia dessa ligação entre o câncer e o sono. No entanto, como essa relação funciona e como podemos evitar que um prejudique o outro? Bom, neste conteúdo trouxemos uma explicação completa sobre a relação entre a insônia e o câncer, assim como dicas que vão te ajudar a revolucionar a qualidade do seu sono. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

    + Oxigenoterapia no tratamento contra o câncer

    Conheça a relação entre insônia e câncer

    Segundo um estudo brasileiro que foi publicado no Journal of Pineal Research, alguns tipos de tumores podem ter relação com a quantidade de melatonina que é produzida pelo organismo. Além disso, de acordo com uma pesquisa publicada no International Journal of Cancer, existe relação entre dormir em horários irregulares e o surgimento do câncer de mama em mulheres.

    A pesquisa divulgada no International Journal of Cancer comparou 1200 mulheres que foram diagnosticadas com o câncer de mama e 1300 mulheres sem a presença de células cancerígenas, entre 2005 e 2008. De acordo com o estudo, conclui-se que o número de casos de câncer de mama foi 30% maior em mulheres que trabalhavam em turnos diferentes.

    Além disso, pelo que foi dito por um estudo realizado por pesquisadores de Harvard (EUA), apresentado na conferência da Associação Americana para Pesquisa em Câncer, ao dormir bem, há uma diminuição de 75% nas chances de desenvolver um câncer de próstata mais avançado. Por isso, a qualidade do sono é tão importante.

    Dessa forma, conforme afirmado pelos especialistas, podemos entender que a falta de sono pode ser muito prejudicial à saúde, podendo influenciar no desenvolvimento do câncer. Contudo, a relação entre os dois não acaba por aí. Além disso, o câncer também pode influenciar muito a qualidade do sono de um paciente, assim como a insônia pode diminuir a eficácia do tratamento. Continue a leitura e entenda melhor o assunto!

    Câncer pode causar insônia

    Em um estudo publicado pela Sleep Medicine, a prevalência alta de sintomas de insônia em pacientes que têm câncer é de 49,4%. Conforme afirmado pelos pesquisadores, essa prevalência é maior em pacientes acometidos por câncer de mama. Além disso, os resultados obtidos pelo estudo evidenciam que a insônia decorrida do câncer não desaparecerá sozinha.

    Segundo o estudo, 10% das pessoas adultas em todo o mundo sofrem com a insônia, sendo que os pacientes com câncer mais propensos a sofrer com o problema para dormir. Durante o estudo, os pesquisadores fizeram exames em 405 pacientes acometidos pelo câncer na Alemanha. Os voluntários estudados fizeram duas avaliações da gravidade da insônia: a primeira quando iniciaram o estudo e a segunda um ano após.

    Além disso, vale ressaltar que 83% dos pacientes estavam passando pelo primeiro tratamento contra o câncer durante o início da pesquisa e os demais estavam tratando tumores secundários ou um segundo câncer. Durante o início do estudo, os pesquisadores analisaram que 49% dos voluntários apresentavam alguns sintomas de insônia e, ao todo, 13% dos pacientes foram diagnosticados com sintomas graves, que caracterizavam insônia crônica (clínica).

    tratamento do câncer
    O tratamento do câncer e a notícia do diagnóstico podem influenciar o desenvolvimento da insônia.

    Contudo, no segundo ano de pesquisa, após a segunda avaliação, 64% dos pacientes que apresentavam problemas com insônia no início do estudo não obtiveram melhora no problema. Com esses dados, podemos concluir que por mais que o tratamento do câncer tenha progredido durante o período entre os testes, a insônia dos pacientes não foi alterada.

    Além disso, os pesquisadores chegaram à conclusão que o problema era mais prevalente entre os voluntários do sexo feminino – 53,3% dos casos de insônia eram entre mulheres e 39,3% entre os homens. Contudo, vale ressaltar que esses problemas de insônia podem, sim, ser tratados.

    Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, os fatores psicológicos de um diagnóstico de câncer pode ser um dos motivos para o desenvolvimento da insônia durante o tratamento. Além disso, os impactos do tratamento da doença também podem ser intensos o suficiente a ponto de causar problemas para dormir.

    Como pudemos perceber, os problemas de insônia ocasionados pelo câncer não vão “melhorar” com a progressão do tratamento e melhora da saúde. Por isso, é necessário procurar por um médico do sono para que a terapia do sono esteja correta. No decorrer do artigo, contamos como a insônia pode influenciar o câncer e como melhorar a saúde do sono durante o tratamento. Continue a leitura e confira!

    Insônia pode influenciar o câncer

    Conforme afirmado pela Royal Society for Public Health (RSPH), é possível, que um período prolongado de sono ruim ou noites sem dormir cause impactos negativos na pressão, cause aumento de peso, altere o metabolismo e, inclusive, pode levar ao desenvolvimento de células cancerosas. Por isso, é necessário cuidar bem da qualidade do sono.

    De acordo com os pesquisadores, evidências comprovam que alterar os turnos do dia e noite é um grande fator de risco para o desenvolvimento de um câncer. A equipe da RSPH se baseia em uma pesquisa da OMS que afirma que alterar o ciclo circadiano (o nosso “relógio biológico”) pode ocasionar o desenvolvimento de cânceres em seres humanos.

    Além disso, vale ressaltar que uma pesquisa de 2012 da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, afirma que as pessoas que roncam muito ou que sofrem com distúrbios do sono apresentam uma probabilidade até cinco vezes maior de morrer de câncer. Para os pesquisadores, a relação pode ser explicada pelo suprimento insuficiente e inadequado de oxigênio que os pacientes recebem durante o sono.

    + Ronco e câncer: entenda a relação

    Dentre esses distúrbios do sono, um muito conhecido e que pode ter, sim, relação com o desenvolvimento de células cancerígenas é a apneia do sono. A seguir, neste conteúdo, contamos melhor sobre a relação entre a apneia e o câncer. Continue a leitura e confira melhor como esses dois problemas estão ligados!

    Apneia do sono aumenta o risco de câncer

    A primeira coisa que você precisa entender é o que é a apneia do sono. Esse distúrbio se manifesta durante a noite enquanto dormimos. O paciente acometido pelo distúrbio sofre com interrupções respiratórias durante o sono, o que promove a diminuição do nível de oxigênio no interior das células. Essa baixa oxigenação impede que as células se mantenham saudáveis como deveriam.

    + Qual a relação entre câncer de próstata e apneia do sono?

    Quando os tecidos do organismo não são oxigenados como deveriam, há uma probabilidade maior do desenvolvimento de tumores. A baixa de O² no interior das células possibilita o crescimento exponencial desses cânceres. Isso ocorre porque, quando não há oxigênio suficiente, as células passam a  buscar energia por meio de um processo bioquímico anaeróbico (sem o uso de O²) chamado de fermentação e, assim, podem se tornar cancerígenas rapidamente.

    apneia do sono e câncer
    As interrupções da respiração durante a noite prejudicam a oxigenação do sangue e podem causar o desenvolvimento de tumores.

    Além disso, a apneia do sono também dificulta o tratamento do câncer. Conforme afirmado por uma pesquisa realizada na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), os pacientes em tratamento contra o câncer que também sofrem com os distúrbios do sono têm uma possibilidade 5 vezes maior de morrer acometidos pelo câncer.

    Isso se deve, principalmente, ao suprimento de oxigênio inadequado, que possibilita a nutrição e crescimento dos tumores. Dessa forma, a terapia respiratória contra a apneia se faz muito necessário durante o tratamento contra o câncer. Assim, é possível manter um nível de oxigenação mais saudável no organismo. Continue a leitura e confira como é feito o tratamento da apneia!

    Entenda o tratamento da apneia do sono

    O tratamento da apneia do sono se dá por meio da terapia respiratória com a utilização de CPAP. Muito conhecido como aparelho anti ronco, esse equipamento envia um fluxo de ar positivo para as vias respiratórias que impede a obstrução delas. Dessa forma, o tratamento com CPAP garante uma noite de sono mais saudável, assim como uma respiração satisfatória.

    Entenda o tratamento do câncer

    O primeiro passo para o tratamento contra qualquer tipo de câncer se dá por meio da busca de um profissional. O médico ajudará a entender melhor a doença, assim como quais são os exames necessários para analisar o tumor, descobrir se é maligno ou benigno e, a partir daí, definir a melhor forma de tratamento para o problema. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os possíveis tratamento são:

    • Quimioterapia;
    • Radioterapia;
    • Cirurgia/
    • Transplante de medula (dependendo do caso).

    O tempo do tratamento, assim como a recuperação após ele, dependerá muito do paciente, tipo de câncer e grau da doença. O médico oncologista que acompanhará o caso poderá indicar melhor as formas de lidar com a terapia, assim como a melhor forma de lidar com os efeitos colaterais do tratamento.

    Descubra como tratar a insônia

    A forma de como tratar a insônia pode variar muito de acordo com as causas do problema. Por isso, é indispensável que você busque um médico do sono, que identificará a melhor forma de lidar com o problema de acordo com a sua origem. Contudo, aqui em nosso blog, temos alguns artigos e dicas de tratamento para a insônia que podem ser úteis para você. Confira abaixo!

    Leia também:

    + O que comer antes de dormir para ajudar a evitar insônia?

    + Dicas para acabar com a insônia

    + Como saber se tenho insônia?

    + Insônia: conheça as causas e o tratamento

    + 5 motivos que podem ser as causas de sua insônia

  • Esporte e saúde respiratória: entenda como se relacionam

    Embora muitas pessoas acreditem o contrário, a prática de esportes ajuda muito na melhora da saúde respiratória, influenciando numa melhor qualidade de vida. Com a prática de exercícios físicos regularmente, é possível prevenir a obesidade e tratar diversas doenças respiratórias, como a bronquite, asma e rinite alérgica. Para esclarecer melhor o assunto, neste post viemos te contar como esporte e saúde estão relacionados. Continue a leitura e confira!

    + Descubra como a nebulização ajuda em doenças respiratórias

    Entenda a relação de esporte e saúde respiratória

    É comum que pacientes acometidos com doenças respiratórias acabem deixando de praticar esportes em detrimento ao cansaço proveniente do esforço elevado, o que as desanima e acaba propiciando uma vida sedentária, que tende a piorar os sintomas de diversas doenças pulmonares. Geralmente, estas pessoas se sentem mais cansadas no início da rotina de exercícios físicos devido às doenças.

    Além disso, conforme afirmado por especialistas em saúde, é comum que pessoas que sofrem com doenças respiratórias acreditem que a prática de esportes pode agravar o problema. Geralmente, os pacientes acometidos com este tipo de patologia tendem a achar que o esforço físico elevado pode ser mais perigoso para a sua condição de saúde, o que não é verdade.

    Contudo, para entender melhor como esporte e saúde respiratória se relacionam, é importante, primeiro, conhecer as doenças respiratórias mais comuns. Por isso, neste post trouxemos algumas informações sobre essas patologias, assim como uma lista das principais. Continue a leitura e fique por dentro do assunto agora mesmo!

    Descubra o que são doenças respiratórias

    Segundo informações divulgadas em uma pesquisa do Ibope de 2015, 44% da população brasileira apresenta sintomas de doenças respiratórias. Dentre esses sintomas estão a tosse, chiado, falta de ar e sensação de aperto no peito. Outro ponto importante a se observar é que as doenças respiratórias atingem 20% dos brasileiros efetivamente e é a quarta maior causa de internações hospitalares, conforme os dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

    Além disso, vale ressaltar que a pesquisa desenvolvida pelo Ibope analisou por volta de 2 mil voluntários com idades entre 18 e 65 anos. A pesquisa realizada em 2015, ainda, chegou a uma conclusão de quais são as doenças respiratórias mais comuns entre os brasileiros, dentre elas estão a rinite, asma alérgica, bronquite crônica e enfisema pulmonar.

    + Broncodilatadores: o que são e como funcionam?

    Esporte e saúde respiratória: como os exercícios ajudam

    É comum que os pacientes acometidos por quaisquer doenças respiratórias acreditem que os esportes podem acabar piorando o problema. Afinal, é normal que eles se sintam mais cansados com a prática de exercícios no início. Contudo, vale lembrar que com o tempo essa sensação de fadiga vai passando e seu organismo começa a se beneficiar da nova rotina.

    esporte e saúde andam juntos
    Após algum tempo, a sensação de cansaço proveniente dos exercícios é substituída por mais qualidade de vida, bem-estar e saúde.

    Conforme afirmado por especialistas em saúde, a prática dos esportes proporciona diversos benefícios para os pacientes que convivem com as doenças respiratórias. Isso ocorre porque a prática das atividades físicas proporciona o fortalecimento dos músculos utilizados durante a respiração, além de ajudar o nosso corpo a distribuir melhor a quantidade de oxigênio necessária para um bom funcionamento do organismo.

    Pacientes acometidos com doenças respiratórias, embora muitos creiam o contrário, podem realizar quaisquer atividades físicas. Contudo, vale ressaltar que é necessário que o esporte seja adequado ao condicionamento cardiorrespiratório da pessoa. Por isso, nada de se jogar em exercícios de alta intensidade logo de cara, principalmente se não tem costume.

    Além disso, vale ressaltar que especialistas consideram as atividades físicas relacionadas à água mais indicadas para os pacientes. Isso porque, além de proporcionarem uma melhora na respiração e condicionamento físico, durante os exercícios, o meio de alta umidade ajuda no melhor funcionamento do sistema respiratório.

    Confira uma lista de exercícios indicados para quem quer potencializar a saúde respiratória e, inclusive, ajudar na melhora da apneia do sono:

    • Natação;
    • Ciclismo;
    • Caminhada;
    • Corrida leve;
    • Dança;
    • Academia (com acompanhamento);
    • Crossfit (com acompanhamento).

    Contudo, vale ressaltar uma questão muito importante: antes de iniciar uma rotina de exercícios, é indispensável que você converse com o seu médico de confiança. Especialmente caso você não tenha o costume de praticar atividades físicas. Seu médico saberá te orientar da melhor forma a fim de evitar que passe dos seus limites.

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    + Vida de atleta: quais os benefícios para saúde respiratória

    + Como evitar doenças respiratórias em tempos de Covid-19?

    + Doenças respiratórias no verão: tudo que você precisa saber

    3 oxímetros para ajudar no esporte e saúde

    Agora que você já conheceu melhor a relação entre esporte e saúde, temos uma dica que pode ser muito benéfica para os seus exercícios: o uso dos oxímetros. Estes aparelhos fazem a medição da oxigenação do sangue. Por isso, podem ser uma aquisição muito positiva para usar antes ou durante a prática de atividades físicas. Confira 3 opções:

    1. Oxímetro portátil Nonin 9590
    2. Oxímetro de dedo 301L com ANVISA e INMETRO
    3. Oxímetro de pulso portátil OxyWatch MD300C11 Branco – ChoiceMMed

    Gostou deste conteúdo? Aqui em nosso blog, temos os mais diversos conteúdos interessantes relacionados à saúde respiratória, qualidade de vida, sono e apneia. Continue acompanhando todos os nossos artigos e confira cada dica que vai te ajudar a levar uma vida ainda mais saudável. Clique aqui para acessar a página principal do nosso blog!

  • Natação ajuda a melhorar a sua apneia do sono? Entenda!

    A apneia do sono afeta muito a vida do paciente, causando fadiga, dores de cabeça durante o dia, sonolência diurna e problemas de ronco durante à noite. Isso se deve principalmente à forma que a doença afeta o seu sono, impedindo que você descanse como deveria, por sofrer com as paradas respiratórias típicas da apneia. Contudo, você sabia que a natação pode ajudar a diminuir os sintomas do problema? Continue a leitura para saber como ocorre essa relação!

    A natação é um exercício físico muito importante e completo tanto para adultos quanto para crianças. Essa atividade atua como prevenção e tratamento de diversas doenças respiratórias. Isso se deve ao fato de que os movimentos realizados durante a prática proporcionam o fortalecimento da musculatura intercostal, da caixa torácica e abdominal. Dessa forma, ajuda a aumentar a capacidade respiratória e força do diafragma.

    Além disso, a natação ainda tem relação com a melhora de sintomas de asma, rinite e sinusite, segundo especialistas. Dessa forma, podemos notar como esse esporte pode ser benéfico para a sua saúde. No entanto, como essa prática pode influenciar no seu tratamento contra a apneia do sono? Bom, é sobre isso que vamos falar neste artigo. Confira a seguir o que é a apneia do sono, entenda melhor a função da natação na sua terapia respiratória e confira mais sobre o tratamento da apneia!

    Entenda melhor o que é apneia do sono

    A apneia do sono é um distúrbio respiratório que se manifesta durante a noite, que se caracteriza por breves e repetidas paradas respiratórias enquanto a pessoa acometida com o problema está dormindo. Dessa forma, esse distúrbio ocasiona um ronco alto e irregular, que é um dos seus sintomas mais comuns. Contudo, embora seja o mais conhecido, o ronco não é o único sintoma apresentado pelos apneicos.

    apneia do sono
    Durante o episódio de apneia do sono, há uma obstrução parcial ou completa das vias aéreas, causando parada respiratória.

    Dentre os sintomas da apneia estão as dores de cabeça matinais, sonolência diurna, boca seca, ronco, cansaço excessivo, mau humor e problemas de concentração. “Quem possui esse distúrbio costuma apresentar não só um sintoma, mas sim a combinação de vários deles. O ronco alto e persistente é o mais comum”, explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Barbosa.

    Além disso, a apneia do sono é um distúrbio que ocasiona diversas consequências. Afinal, quando não temos uma noite de sono satisfatória e o nosso corpo e mente não descansam como deveriam, começamos a notar o desencadeamento de diversos outros problemas de saúde que são ocasionados por esse desequilíbrio. Dentre os problemas relacionados à apneia do sono, temos:

    • Dificuldade para se concentrar;
    • Baixa no rendimento dos estudos ou trabalho;
    • Desenvolvimento ou agravamento da depressão;
    • Acordar diversas vezes durante a noite;
    • Impotência sexual.

    Outro ponto importante a se observar é que existe mais de um tipo de apneia do sono. Sendo eles a Apneia Obstrutiva do Sono, Apneia Central do Sono e Apneia Mista do Sono. Dentre esses transtornos, existem algumas diferenças que vale a pena conferir e se inteirar. Aqui em nosso blog, temos um artigo completo e recheado de informações sobre o assunto, você pode conferir no link a seguir: O que é Apneia do Sono?

    Como a natação ajuda no tratamento da apneia

    Visto que você já conheceu um pouco melhor a apneia do sono, assim como os diferentes tipos da doença, é hora de falarmos um pouco mais sobre como a prática da natação pode influenciar na melhora dos sintomas. Isso ocorre pois, como diversos outros exercícios físicos, a natação ajuda a fortalecer o nosso corpo.

    natação fortalece o sistema respiratório
    A natação ajuda a fortalecer o sistema respiratório.

    O que poucas pessoas sabem, é que a natação é um esporte que auxilia muito na potencialização do nosso sistema respiratório e, portanto, é muito indicada para pessoas portadoras da apneia do sono. Isso acontece porque os exercícios são feitos no ar úmido, o que pode reduzir sintomas de asma e alergia, assim como na respiração bucal e consequentemente de roncos.

    Segundo especialistas, a prática de atividades físicas, em especial a natação, promove o fortalecimento dos músculos responsáveis pelo fluxo de ar (entrada e saída de oxigênio) nos pulmões.  Além disso, melhora a função pulmonar e atua ajudando a promover uma melhor qualidade de vida para o paciente.

    Outro ponto importante a se abordar diz respeito à melhora do condicionamento físico do paciente após o início da prática de atividades físicas como a natação. Isso é muito positivo para a melhora da apneia do sono, visto que o sobrepeso e a obesidade são duas condições que podem desencadear ou potencializar os sintomas do distúrbio do sono. Dessa forma, a estabilização de peso decorrida do exercício ajuda o apneico a ter uma melhor qualidade de vida.

    A natação não substitui o tratamento com CPAP

    Uma dúvida comum entre as pessoas é se a apneia do sono tem cura. Infelizmente, ela é uma condição que não pode ser curada, mas pode e deve ser tratada. Contudo, vale lembrar que, embora a natação possa ser muito benéfica para o paciente acometido com o distúrbio respiratório, ela não pode substituir a terapia respiratória.

    O tratamento mais comum e eficaz para o problema se dá a partir do uso de um aparelho CPAP. Esse equipamento atua enviando um fluxo de ar positivo para as vias respiratórias, impedindo as paradas respiratórias noturnas. Dessa forma, ao seguir o tratamento correto, o paciente ameniza os sintomas e tem mais qualidade de vida. Quer saber mais sobre o tratamento do problema? Clique aqui e acompanhe o nosso blog!

  • 10 mitos e verdades sobre insônia que você precisa saber

    Sofrer com a insônia é muito ruim, não é mesmo? Afinal, o sono é uma parte muito importante do nosso dia, onde podemos descansar, revitalizar as energias e, claro, recuperar o nosso corpo. Além disso, dormir é indispensável para manter uma boa saúde física e mental, te ajudando a manter uma melhor qualidade de vida e bem-estar – influenciando a sua vida pessoal e profissional.

    Embora poucas pessoas saibam, a insônia tem se tornado um problema cada vez mais comum entre as pessoas. Conforme afirmado por um especialista em saúde, a Associação Brasileira do Sono (ABS) divulgou que cerca de 73 milhões de brasileiros são acometidos pela insônia no país. Isso contribui para o aumento de casos de diversas doenças, já que a qualidade do sono influencia na saúde do corpo e da mente de uma pessoa. 

    Quando convivemos com o problema ou conhecemos alguém que tem insônia, é comum que a primeira coisa que façamos é ficar buscando motivos que causam as noites sem dormir. Numa dessas buscas, nos deparamos com inúmeras causas para o problema que, muitas vezes, podem ser mitos. Por isso, neste conteúdo, trouxemos uma série de mitos e verdades sobre a insônia, assim como contamos quais são as principais causas do problema. Continue a leitura e confira!

    Insônia no Brasil: confira alguns dados

    Conforme afirmamos anteriormente, a insônia é um problema que atinge diversos brasileiros atualmente. Segundo um estudo realizado pela Royal Philips, por exemplo, por volta de 36% da população do país reclamam de sofrer com problemas de insônia. A pesquisa ainda ressalta que 69% dos entrevistados acreditam que a qualidade de sono influencia na saúde e bem-estar.

    Além disso, ainda de acordo com a pesquisa feita pela empresa de tecnologia, seis em cada 10 entrevistados se queixam de sofrer com a sonolência diurna pelo menos duas vezes na semana. Outro ponto importante a se observar sobre o estudo é que 67% dos voluntários acordam ao menos uma ou duas vezes por noite frequentemente, ou seja, o episódio de despertares noturno é recorrente, e não apenas ocasional.

    Leia também:

    + Como saber se tenho insônia?

    + Dicas para acabar com a insônia

    + Insônia e transtornos de ansiedade em época de coronavírus

    Conforme afirmado pelos pesquisadores, os dados obtidos durante o estudo sugerem que as pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a importância do sono para a saúde. Contudo, para os especialistas, infelizmente, a qualidade de sono ideal ainda é algo muito fora do alcance para algumas pessoas.

    Vale ressaltar que durante o período que estamos vivendo, em meio à pandemia de Covid-19, muitos brasileiros passaram a se queixar de problemas para dormir e insônia. Alguns dados divulgados pela PebMed afirmam que cerca de 70% da população brasileira está apresentando dificuldades para dormir durante a pandemia. A pesquisa foi realizada com 1600 pessoas, em diferentes estados brasileiros, majoritariamente em São Paulo.

    Portanto, segundo todos os dados que trouxemos acima, podemos concluir que a insônia é um problema muito comum entre os brasileiros. Contudo, devido ao número de pessoas afetadas por ela, é comum que existam diversas teorias sobre os motivos que levam às noites sem dormir e como tratar isso. No entanto, nem todos são verdades, como você pode ver a seguir, neste conteúdo!

    Confira 10 mitos e verdades sobre a insônia

    Por estar se tornando um problema cada vez mais presente na vida das pessoas, especialmente os brasileiros, é comum que as teorias infundadas sobre a insônia acabem aparecendo. Se você perguntar para cada pessoa que conhece quais os motivos que ela afirma causar problemas para dormir, com certeza ela terá no mínimo 10 razões causadoras das noites em claro.

    mitos e verdades sobre insônia
    Os problemas que causam a insônia são variados, por isso é necessário consultar com um médico.

    Contudo, devido a isso, é muito comum que ouçamos motivos infundados que causem os problemas para dormir. Por isso, às vezes fica difícil saber o que é ou não verdade sobre a insônia. Pensando em solucionar esse problema, neste conteúdo, nós trouxemos uma lista com 10 informações sobre a insônia e discutimos se elas são verdadeiras ou não. Continue a leitura e confira mais sobre o assunto!

    1. O álcool ajuda a dormir melhor

    Mito! É comum que muitas pessoas acreditem que o álcool ajuda a relaxar melhor e, consequentemente, promove uma boa noite de sono. Contudo, embora a bebida alcoólica possa ajudar a adormecer mais facilmente, o sono perde muito a qualidade desejada quando a pessoa dorme sob influência de qualquer bebida.

    Além de poder te causar uma ressaca horrível no dia seguinte, é provável que você ronque muito, já que o álcool promove um relaxamento muscular, fazendo com que os músculos da garganta e língua relaxem excessivamente, aumentando o ruído durante o sono. Outro ponto importante a se observar é que, de acordo com um estudo publicado pela JMIR Mental Health, o álcool pode prejudicar a qualidade do sono em até 40%.

    2. As atividades físicas ajudam a dormir

    Verdade! Diversos estudos comprovam que a prática regular de atividades físicas contribui significativamente para a melhora da qualidade do sono de uma pessoa. Aqueles que praticam exercícios demonstram mais facilidade para relaxar, o que proporciona um sono mais profundo e diminui os despertares noturnos.

    Além disso, vale lembrar que a não prática de exercícios físicos pode ocasionar o desenvolvimento ou agravamento de diversas doenças e, inclusive, pode dobrar as chances de morte. Dessa forma, uma boa alternativa para melhorar a qualidade do seu sono é iniciar uma rotina de vida mais ativa, frequentando academias ou praticando atividades ao ar livre.

    Leia também: Vida de atleta: quais os benefícios para saúde respiratória

    3. A insônia só é causada por fatores psicológicos

    Mito! Embora os problemas psicológicos influenciem muito e possam causar sérios problemas de insônia, afirmam que eles são os únicos fatores que acometem o problema é um grande erro. Diversos hábitos alimentares, doenças e distúrbios do sono, como a apneia do sono, podem, sim, causar a insônia também.

    Contudo, vale lembrar que os fatores psicológicos ocasionam, sim, problemas para pegar no sono ou insônia. No entanto, como afirmamos acima, eles não são os únicos fatores culpados por isso. Dessa forma, é importante se atentar a diversas partes da sua vida, hábitos e cotidiano a fim de descobrir o que está causando sua insônia.

    Leia também: A apneia afeta a saúde mental e pode causar a depressão

    4. Usar o celular antes de dormir ajuda a pegar no sono

    Mito! Embora muitas pessoas estejam acostumadas a ir dormir com o celular na mão e ficar nas redes sociais, lendo ou assistindo vídeos até pegar no sono, o uso de aparelhos eletrônicos pode prejudicar a qualidade de sono e, muitas vezes, causar a insônia. Por isso, é bom evitar o uso do aparelho algumas horas antes de se deitar.

    Essa relação entre a tecnologia e o sono se deve principalmente à luz azul, presente em todos os aparelhos eletrônicos, como TVs, smartphones e computadores. Ela é um tipo de luz artificial que o nosso cérebro pode entender como a luz do dia. Dessa forma, nosso corpo entende que é “hora de ficar acordado” e, então, esses aparelhos atrapalham a qualidade do sono e causam insônia.

    Leia também: Sono e tecnologia: como o seu celular atrapalha o descanso

    5. É possível aprender a dormir melhor

    Verdade! É possível melhorar a qualidade do sono e acabar com a insônia praticando uma boa higiene do sono. Para isso, é preciso fazer algumas alterações na rotina do dia a dia, diminuindo o consumo de alimentos e bebidas nocivas ao sono. Além disso, é importante buscar um médico do sono, que entenderá melhor as causas da sua insônia e, assim, ajudará a acabar com o problema.

    Leia também: 5 dicas para dormir melhor

    insônia influencia a saúde física e mental
    A insônia pode influenciar a sua saúde física e mental, por isso deve ser tratada o quanto antes.

    6. Existem alimentos que ajudam a dormir

    Verdade! Estamos muito acostumados em ouvir que comer antes de dormir faz mal à saúde, causa insônia ou engorda. Contudo, tudo depende do que você come e da quantidade, claro. Segundo especialistas, consumir alimentos antes de se deitar faz com que o corpo permaneça mais alerta, o que contribui para a produção de hormônios do estresse, como a adrenalina.

    Contudo, o segredo está em não exagerar e não consumir alimentos muito pesados antes de ir pra cama. Além disso, existem alguns alimentos que ajudam muito a relaxar e ter uma noite de sono mais agradável, por exemplo. Vale dar preferência a um jantar mais leve e, antes de ir dormir, um chá relaxante para pegar no sono mais facilmente.

    Leia também: Alimentação, sono e saúde: entenda a relação

    7. A insônia diminui com o tempo

    Mito! A insônia não é um problema que se resolve sozinho ou melhora com o tempo. Sua qualidade do sono só voltará ao normal após descobrir e tratar aquilo que está causando os problemas para dormir. Por isso, não fique esperando muito tempo, ao notar problemas com insônia, busque um especialista e identifique logo o causador.

    Leia também: A importância do sono para a saúde

    8. O corpo se acostuma com a privação de sono

    Mito! É comum ouvirmos por aí: “Eu já me acostumei a dormir pouco e a passar noites em claro, só preciso compensar no final de semana.”. Embora muitas pessoas acreditem que nosso corpo se acostume com as horas sem dormir ou que podemos compensar no final de semana, isso está errado e pode gerar muitas consequências para a nossa saúde física e mental.

    É muito importante que consigamos dormir uma quantidade saudável de horas todas as noites. Alguns estudos afirmam que apenas após uma noite sem dormir, as pessoas apresentam diversos problemas para realizar as tarefas diárias que envolvem as funções cognitivas ou de vigilância. Portanto, faz-se necessário um sono de boa qualidade.

    Leia também: A privação do sono pode prejudicar a visão

    9. Café atrapalha o sono

    Verdade! Com toda a certeza você já deve ter ouvido algum familiar ou amigo te falando para não tomar café à noite, porque isso vai te tirar o sono. Pois é, quem te falou isso está completamente certo! E não é só o cafezinho que vai te tirar o sono, qualquer bebida com cafeína, como chás-pretos, energéticos e refrigerantes te atrapalhão a dormir.

    Estudos comprovam que a cafeína, quando consumida algumas horas antes de dormir, afeta o ritmo circadiano e antagoniza os receptores cerebrais que facilitam o sono. Dessa forma, qualquer alimento ou bebida que contenha cafeína deve ser evitada durante à noite, a fim de garantir uma melhor qualidade de sono.

    Leia também: É adepto aos chás e cafés? Descubra se a cafeína tira o sono!

    10. Fumar antes de dormir causa insônia

    Verdade! Se você conhece ou convive com alguma pessoa que fuma regularmente, com certeza já deve ter ouvido falar: “Fumar um cigarro antes de dormir ajuda a dormir!”. Contudo, isso não é verdade. O consumo do cigarro, principalmente antes de ir dormir, contribui para a insônia e diminui a qualidade do sono durante a noite.

    Isso acontece porque a nicotina afeta diretamente a produção de melatonina, o hormônio que é responsável pelo sono. Além disso, o cigarro contribui para a produção de adrenalina, promovendo um estímulo para o corpo. O resultado disso é o problema para a insônia e, em casos onde a pessoa consegue pegar no sono, uma noite com sono superficial e fragmentado.

    Leia também: Cigarro antes de dormir: quais os riscos à saúde do sono?

    Quer saber mais sobre saúde do sono? Confira nosso blog

    Aqui no nosso blog, você tem acesso a uma série de artigos interessantes sobre saúde do sono, qualidade de vida, bem-estar e apneia do sono. Todos os nossos conteúdos são voltados para informação, a fim de te ajudar a melhorar a saúde do seu sono e vida. Caso tenha interesse em saber mais sobre diversos assuntos relacionados aos temas, clique aqui e acesse a home do nosso blog!

  • Perder peso vai ajudar no tratamento da apneia do sono?

    O sobrepeso é um problema que atinge a diversas pessoas no Brasil e no mundo. Além disso, os quilos a mais podem acarretar no agravamento ou desencadeamento de diversas doenças, como problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e até mesmo a apneia do sono. Portanto, podemos entender que perder peso pode ser uma ótima forma de amenizar os sintomas do distúrbio do sono. Mas como podemos fazer isso? Contamos isso neste blog!

    Conforme afirmado pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), a apneia do sono e a obesidade andam de mãos dadas. Assim como afirmado pela instituição, uma pesquisa vinda da Suécia comprovou que, para o tratamento do distúrbio do sono, perder peso pode ser a primeira opção a se colocar em prática.

    Além disso, segundo um estudo recente, os pacientes obesos (IMC superior a 30) que também eram acometidos pela apneia do sono, ao perder 10% do seu peso corporal, demonstraram uma melhora na apneia. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 31% da apneia dos voluntários melhorou, em média. Os pesquisadores chegaram a conclusão que a diminuição da gordura, principalmente na língua, representa uma diminuição do risco e sintomas da apneia.

    Portanto, como você pôde ver acima, manter um peso saudável vai ajudar na melhora dos seus sintomas da apneia do sono. Por isso, neste conteúdo trouxemos uma série de informações sobre o assunto e, claro, um compilado completo de dicas que vão te ajudar a perder peso ainda este ano. Continue lendo e fique por dentro de tudo agora mesmo!

    Obesidade, sobrepeso e apneia: entenda a relação

    Segundo diversos especialistas em sono saudável e apneia obstrutiva do sono, a obesidade também pode ser um dos fatores que influenciam o distúrbio do sono. Isso ocorre porque o excesso de gordura corporal fica acumulado ao redor dos órgãos, como acontece na parede da traqueia e nos músculos da língua. 

    Dessa forma, o sobrepeso e obesidade acabam favorecendo a obstrução das vias aéreas e causando a apneia do sono. “O excesso de peso dificulta a respiração, principalmente durante o sono. Esse estreitamento das vias aéreas favorece o ronco e, consequentemente, a apneia do sono”, relata Eduardo Partata, fisioterapeuta da CPAPS.

    Por outro lado, a apneia do sono também é um fator que contribui para o desenvolvimento da obesidade. Isso se deve a um fato: durante o sono, o nosso corpo libera hormônios que contribuem para a sensação de saciedade. Outro ponto importante a se observar é que quem possui apneia do sono acaba ficando mais indisposto, inclusive para realizar atividades físicas.

    Leia também:

    + Você sabia que a obesidade pode causar o ronco? Entenda!

    + A cirurgia bariátrica pode melhorar a apneia do sono?

    + 10 dicas para renovar sua saúde respiratória ainda este ano

    Além disso, conforme um artigo divulgado pela Revista Brasileira de Cardiologia, foi comprovada a relação entre a obesidade/sobrepeso e a apneia do sono. Segundo os pesquisadores, dentre um grupo acometido por apneia do sono grave, cerca de 92% das pessoas que demonstravam sinais do distúrbio do sono eram obesas. Ainda conforme o afirmado neste artigo, em casos onde há um aumento de 10% da massa corporal, há também um aumento significativo da gravidade da apneia, totalizando 32% de aumento de risco.

    Confira a diferença entre sobrepeso e obesidade

    Segundo informações divulgadas no site oficial do Governo do Brasil, o excesso de peso se caracteriza por um índice de massa corporal (IMC) superior a 25. Contudo, em casos onde o IMC de uma pessoa se torna maior que 30, o problema é caracterizado como obesidade. Para o cálculo do índice de massa corporal o quilograma é dividido pelo quadrado da altura em metros, ou seja, se você pesa 80kg e mede 1,70m o cálculo será: 80÷1,7×1,7.

    sobrepeso e obesidade
    Perder peso pode ser uma forma de amenizar ou acabar com os sintomas da apneia do sono.

    5 dicas de como perder peso ainda este ano

    Como pudemos ver neste conteúdo, o controle do peso pode ser um fator crucial na sua terapia respiratória contra a apneia do sono. Em pacientes obesos, o excesso de gordura corporal fica acumulado nos órgãos, como os músculos da língua e da parede a traqueia. Assim, o canal de passagem de ar da garganta fica menor e dificulta a respiração, principalmente no sono. Para ajudar nisso, perder peso pode ser uma boa medida. Para isso, temos 5 dicas cruciais:

    1. Controle sua alimentação, ingerindo mais frutas, legumes e verduras diariamente e evitando alimentos industrializados;
    2. Evite adicionar muita massa às suas refeições;
    3. Pratique exercícios físicos regularmente, como corrida, natação e musculação;
    4. Procure comer e dormir em horários regulares;
    5. Sempre busque preparar as suas refeições, assim fica mais fácil saber tudo aquilo que está comendo.

    Contudo, embora tenhamos trazido algumas dicas para você, vale ressaltar que é indispensável que você busque acompanhamento profissional antes de ingressar em uma nova rotina alimentar ou de exercícios físicos. Além disso, vale se atentar às dietas malucas na internet, nada de ficar seguindo essas tendências – isso faz mais mal do que bem. O certo mesmo é ouvir o seu médico ou nutricionista.

    Conheça o tratamento da apneia do sono

    A apneia do sono é um distúrbio respiratório que se manifesta enquanto dormimos. Ela se caracteriza por interrupções respiratórias noturnas ou uma respiração superficial. Dentre os principais sintomas do problema, o que mais tem destaque é o ronco, afinal, tende a incomodar aqueles ao seu redor. Contudo, o problema também causa fadiga, sono durante o dia, estresse, dor de cabeça matinal e diversos outros sintomas que impactam muito a sua vida.

    Perder peso ajuda a tratar a apneia
    O aparelho CPAP é a principal ferramenta para o tratamento contra a apneia do sono.

    Para o tratamento do distúrbio, geralmente o mais indicado é a terapia com um aparelho CPAP. Este equipamento atua enviando um fluxo de ar positivo para as vias aéreas, impedindo que elas sejam restringidas e, assim, evitando as paradas respiratórias. Vale ressaltar, ainda, que o ar é enviado pelo tubo e máscara, e vários outros equipamentos são indispensáveis para o tratamento do problema. Confira as indicações de aparelhos que trouxemos para você, basta clicar no nome do produto para conhecê-los em nosso site:

    Quer ficar por dentro de mais temas relacionados à saúde do sono, qualidade de vida e bem-estar? Continue acompanhando o nosso Blog e descubra como ter boas noites de sono! Conheça também a nossa loja online e encontre as melhores opções para o tratamento da apneia do sono. Lá você encontra todos os equipamentos necessários para começar sua terapia ainda este ano.