Autor: [email protected]

  • O que pode causar o cansaço excessivo?

    Nossa rotina é uma constante de afazeres, exigências e demandas que não podem ser deixadas de lado. Se você trabalha em casa ou vai para o escritório todos os dias, o sentimento é o mesmo: cansaço ao fim do dia. No entanto, ainda que seja bastante comum ficar cansado após o trabalho, estudos ou alguma atividade física, não é normal sentir cansaço excessivo, uma fadiga que pode ser incapacitante, ou um sono que parece nunca estar em dia. Mas por que isso acontece?

    Segundo estudos do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o cenário da pandemia tornou o cansaço excessivo uma realidade para a maioria, culminando em piora no estado emocional da população. Além disso, uma pesquisa da International Stress Management Association demonstrou que o período aumentou em 75% o nível de estresse das pessoas.

    A “pandemia da exaustão“, como é referenciada pelos especialistas, já rende problemas para públicos de diferentes idades, desde crianças (que enfrentam o risco de regresso cognitivo), jovens e idosos. Estima-se que os sintomas de ansiedade e depressão aumentaram em 10%, resultado do período de quarentena, angústia e instabilidade (tanto financeira, quanto social).

    Leia também:

    Mulher de meia idade deitada em cama, com olhar de preocupação
    Durante o período de pandemia e quarentena, os sintomas de depressão e ansiedade contribuíram para o cansaço excessivo, dada a angústia recorrente e as adaptações na rotina de trabalho em casa

    Sintomas do cansaço excessivo

    Como percebemos até aqui, o cansaço excessivo vai além da falta de tempo para o descanso. Quando dormimos menos, é natural que nosso corpo busque manter a energia por meio de outras fontes – e aí que mora o perigo. 

    Com isso, podemos acabar exagerando na comida (acarretando, em alguns casos, transtornos alimentares, como a compulsão ou até mesmo a bulimia). Nossa performance no trabalho é diminuída, enfrentamos maior dificuldade de concentração.

    Em casos mais extremos, o cansaço pode causar a perda da memória e reduz a capacidade motora, podendo colocar nossa vida em risco (principalmente quem opera máquinas e veículos).

    Portanto, como falamos anteriormente, estar sempre cansado pode ser algo comum, mas não é normal. Essa fadiga, que pode ser física ou mental, é identificada a partir dos seguintes indicativos:

    • Dores de cabeça frequentes;
    • Dores pelo corpo (muitas vezes, sem motivo aparente);
    • Irritabilidade; e
    • Dificuldades para dormir (seja para pegar no sono, ou acordando no meio da noite).

    Nós explicamos de maneira aprofundada sobre a importância de estar em dia com o sono nesse conteúdo aqui, mas, de maneira resumida, o sono é fundamental para manter os níveis de estresse equilibrados e reparar os tecidos de nosso organismo.

    Somado a isso, o sistema imunológico é fortalecido especialmente durante o período em que dormimos, uma vez que os leucócitos (glóbulos brancos) são produzidos (e substituem as células mortas) com maior intensidade enquanto descansamos.

    Sendo assim, o sono possibilita os processos anti-inflamatórios e cicatrizantes, e, quando não há o descanso apropriado, a tendência é que estejamos mais propícios a desenvolver doenças, dado o enfraquecimento dessa defesa natural.

    Doenças que causam o cansaço

    Além das causas emocionais, a pessoa que se sente cansada constantemente pode estar lidando com outros transtornos e doenças. O cansaço pode indicar, por exemplo, problemas como anemia (níveis baixos de ferro no sangue, ou má formação dos glóbulos vermelhos), doenças cardíacas e desequilíbrio nos hormônios tireoidianos (indicativos de doenças endócrinas).

    Explicamos nesse artigo como doenças relacionadas ao sangue podem influenciar na sensação de fadiga, e tornar esses pacientes diagnosticados mais propensos a distúrbios do sono, como a apneia do sono. Nesses casos, o médico poderá pedir exames de sangue, polissonografia ou um teste de latências múltiplas do sono para entender as causas e recomendar o melhor tratamento.

    É importante destacar que remédios para dormir não são maneiras eficazes de lidar com o cansaço excessivo. Em alguns dias, podemos ter mais dificuldades para dormir (porque estamos muito agitados, ou ansiosos para uma viagem) e recorrer a comprimidos que induzem o sono. Entretanto, essas medicações irão agir no sintoma, e não na causa do cansaço, além da possibilidade de causar dependência, exigindo sempre doses maiores para os mesmos efeitos.

    Você pode recorrer a métodos naturais para induzir o sono e ter uma noite mais tranquila. A CPAPS sempre recomenda chás, meditação e aromaterapia como medidas não-farmacológicas. Além de ser uma delícia, esses hábitos podem proporcionar o relaxamento e o controle do estresse durante o dia inteiro, não somente a noite.

    Mulher e homem de meia idade praticando meditação para evitar o cansaço excessivo
    A meditação, aromaterapia e consumo de chás naturais podem auxiliar a manter o equilíbrio na saúde e evitar o cansaço excessivo

    Sendo assim, é válido que você encare o cansaço excessivo e outros sintomas como decorrentes desses possíveis problemas de saúde, seja emocional ou física, e busque o auxílio necessário para sanar o problema. Lembre-se que, ao dormir bem, todas as áreas da sua vida são impactadas – e para melhor!

    Mulher com o rosto no travesseiro, estendendo a mão para desligar o relógio-despertador
    O cansaço excessivo pode ser indicativo de problemas físicos ou emocionais, que devem ser avaliados por um especialista

    O que fazer quando acordo cansado?

    O cansaço é algo comum no nosso dia a dia, um indicativo de que estamos gastando energia para realizar nossas atividades cotidianas. Como explicamos neste artigo até então, após um dia de trabalho, todos nós sonhamos com uma divina noite de sono, não é mesmo?

    Por isso, quando acordamos cansados, é sinal de que não estamos aproveitando o sono como deveríamos. Os “mais 5 minutinhos” vão se prolongando e, quando percebemos, estamos dependendo de cafés ou consumindo açúcares e calorias para compensar essa energia que não obtivemos, resultando no aumento de peso e no desenvolvimento de problemas como a diabetes, a hipertensão e afins.

    Você já deve ter ouvido falar no ciclo circadiano. É o nosso “relógio biológico”, que funciona naturalmente e segue a presença da luz (e a ausência dela) para a estimulação do estado de vigília (estar acordado) e em repouso (para dormir).

    Então, se você sente que sente mais sono que o normal mesmo não tendo nenhum problema diagnosticado, é importante que você mantenha os ambientes bem iluminados – com a presença da luz natural. Ao acordar, busque abrir bem as cortinas e ter esse primeiro contato, já que o sol fará o seu trabalho em alertar o nosso organismo que devemos estar acordados naquele horário.

    Se você não tiver horas de sono suficientes, experimente fazer uma pequena pausa após o almoço (entre 20 e 30 minutos) para repor as energias. O consumo de lanches mais energéticos, como açaí e cereais, também irão ajudar você a se manter mais “ligado” nas tarefas que precisa realizar.

    Ao chegar em casa, ou encerrar o expediente, busque manter o ambiente mais tranquilo para já acostumar o seu corpo a desacelerar o ritmo. Evite luzes de eletrônicos (TVs, smartphones e notebooks) pelo menos uma hora antes de dormir. Assim, você conseguirá estar menos estimulado e terá uma noite mais tranquila, acordando disposto do dia seguinte!

    Você vai gostar de ler: 

  • Qual máscara de CPAP combina com barba ou bigode?

    Ostentar uma barba ou um bigode bem denso é um fenômeno que ganhou força no Brasil nos últimos anos. Especialistas em transplante capilar observaram um aumento de 40% na procura por esse tipo de intervenção cirúrgica nos últimos anos.

    Para se ter uma ideia, ao redor do mundo, de 2014 a 2016, os procedimentos estéticos voltados para o transplante capilar na região da face aumentaram em 101%. Desses, o Oriente Médio foi a região que contabilizou o maior número de cirurgias desse tipo.

    No entanto, ainda que seja muito popular entre os homens, a barba pode criar uma barreira e causar sérios problemas de adaptação da máscara de CPAP, para aqueles que realizam a terapia respiratória ou tratamento para apneia do sono.

    Isso acontece porque 80% da adaptação depende da qualidade do ajuste da máscara, que só oferece uma boa vedação quando a almofada está em contato diretamente com a pele. Por isso, quanto mais cheia for a barba ou o bigode, maior será o desconforto e a ocorrência de vazamentos. E, consequentemente, isso diminui a eficácia do tratamento.

    O fato de não existir nenhuma máscara projetada especialmente para pacientes que usam barba ou bigode dificulta e limita as opções, mas não pode ser motivo para desistir do tratamento e deixar os sintomas da apneia prejudicarem sua saúde.

    Manter a barba sempre aparada ou o rosto completamente liso é o caminho mais fácil. Mas, se você é o tipo de paciente que não abre mão de ser barbudo, continue a leitura, pois a seguir vamos apresentar diversas máscaras de modelos diferentes com maior probabilidade de dar certo.

    Leia também:

    Homem de meia idade com barba espessa olhando-se no espelho
    Pacientes que usam barba ou bigode precisam de uma máscara de CPAP confortável e eficaz contra vazamentos de ar

    Quais máscaras de CPAP combinam com barba?

    Dentre as máscaras de CPAP, as almofadas nasais podem ser mais confortáveis para os homens que usam barba. Isso porque, como não tocam o rosto, a vedação fica totalmente restrita às narinas, e evita que haja o escape da máscara.

    Portanto, as máscaras que possuem essa característica e podem funcionar para você são:

    Dentre essas, explicamos, em especial, sobre os benefícios da Swift FX Resmed nesse conteúdo aqui. Campeã de vendas por sua praticidade e elegância, ela se destaca por seu modelo confortável e ergonômico, garantindo noites tranquilas e bem dormidas.

    Além disso, as máscaras nasais são excelentes formas de resguardar a possibilidade de assistir TV ou ler antes de dormir. Afinal, por serem concentradas na região do nariz, elas garantem o campo de visão livre, o que é mais um atrativo e menos um impedimento.

    Máscaras nasais

    Como o bigode é o principal causador de vazamento quando o paciente precisa usar uma máscara nasal, é essencial manter os pelos bem aparados.

    Bons resultados podem ser obtidos com as máscaras de almofada em gel, pois esse tipo de material adere os contornos e os pelos faciais fornecendo uma vedação mais eficaz.

    As máscaras que entram nessa lista são:

    Máscaras faciais (oronasais)

    A máscara facial (oronasal) é o modelo que abrange boca e nariz. Por isso, o grande vilão não é tanto o bigode, mas sim a barba. Novamente, as almofadas em gel são as mais adequadas. Tente experimentar uma das máscaras baixo:

    Dicas para deixar a barba bonita sem prejudicar o tratamento da apneia

    Em geral, cuidados com a barba podem envolver uma rotina rigorosa, com os melhores produtos. No entanto, quando se trata de tratamento com a apneia e o uso das máscaras, algumas dicas podem promover maior conforto durante o sono. Para isso, você deve fazer algumas pequenas adaptações.

    Por exemplo, evitar o uso de óleo para barba ou produtos para barba que levam em sua composição silicones ou géis antes de dormir. Ainda que esses produtos sejam excelentes no dia a dia, e que te rendem a famosa “barba de respeito”, esses componentes, em conjunto com o suor que expelimos enquanto dormimos (o que é algo normal, tendo em vista que os pelos e cabelos abafam a pele quando há algo sobre ela), podem possibilitar que a máscara não fique no lugar.

    Portanto, antes de dormir, considere lavar o rosto e a barba para garantir a aderência da máscara. Se você faz uso de produtos de skincare, procure utilizar tônicos hidratantes e adstringentes para possibilitar a limpeza e deixar a pele limpa, sem quaisquer resíduos de oleosidade.

    Em outros casos, dependendo do estilo de bigode, alguns pêlos podem tocar o lábio superior, assim como a barba fica. Então, procure aparar regularmente, já que, com a pressão da máscara, os pelos podem fazer a pele coçar e pinicar.

    Agora que você já sabe quais máscaras de CPAP dão mais certo para homens que usam barba ou bigode, escolha a sua! Mas lembre-se que a escolha do modelo da máscara (nasal, facial ou de almofadas) deve sempre respeitar a indicação do médico para que o tratamento com CPAP tenha o efeito desejado.

  • Qual a diferença entre hipopneia e apneia do sono?

    Assim como a apneia obstrutiva, a hipopneia obstrutiva do sono é um distúrbio do sono que atinge boa parte da população. Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), dentre os principais diagnosticados, cerca de 5% são homens adultos e 2,5% são mulheres; desses, 10% é parte da população acima dos 65 anos.

    Conforme explica o Instituto do Sono da Asa Norte (Isan), a hipopneia é caracterizada pela interrupção parcial das vias aéreas superiores durante o sono. É diferente do que ocorre na apneia obstrutiva do sono, por exemplo, quando as vias respiratórias são totalmente bloqueadas.

    Sendo assim, a hipopneia também é um distúrbio respiratório que causa interrupções na respiração do paciente durante o sono, com obstrução parcial. A diferença entre as duas está na quantidade do fluxo de ar que é bloqueado, com a ocorrência de episódios de asfixia (o ronco).

    Por outro lado, a apneia obstrutiva do sono é marcada pela oclusão total das vias respiratórias, enquanto a síndrome da hipopneia reduz de 30% a 50% a passagem do ar na hora do sono.

    Leia também:

    A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono acomete especialmente homens a partir dos 65 anos
    A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono acomete especialmente homens a partir dos 65 anos

    Diagnóstico da Síndrome de Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS)

    Em revisão de literatura, tanto a síndrome da apneia quanto a hipopneia possuem sintomas em comum. Fatores anatômicos são os principais, e, neste caso, explicaria o motivo da incidência maior de homens como portadores da SAHOS. A anatomia inclui o tamanho do queixo, o palato (céu da boca) reduzido, musculatura da garganta mais estreita que o comum, e afins.

    Além do gênero, dentre os fatores de risco estão a idade avançada, a obesidade, macroglossia (possuir uma língua maior, como ocorre em pacientes com síndrome de Down), amígdalas e adenoides hipertrofiadas e tumores.

    A posição para dormir, ou consumo de alimentos pesados e bebidas alcoólicas também podem facilitar o desenvolvimento dos episódios recorrentes de obstrução, apresentando os sintomas como ronco e sonolência excessiva.

    Tanto nas apneias e hipopneias obstrutivas, essa interrupção na respiração pode causar inúmeros problemas de saúde de médio a longo prazo. Quando não há tratamento adequado, a asfixia causada pela SAHOS pode causar, principalmente, a hipóxia.

    Esse problema ocorre em decorrência do aumento de gás carbônico no sangue, uma vez que não há a entrada de oxigênio suficiente para nutrir o organismo (especialmente pulmões, coração e cérebro). A consequência disso é o aumento dos riscos de desenvolver, por exemplo, um acidente vascular cerebral (AVC) e a falência dos órgãos, podendo ser fatal.

    Exames essenciais

    Dentre os principais exames que podem ser feitos para avaliar a apneia obstrutiva do sono e hipopneia, estão a polissonografia, exames de sangue e a oximetria (para avaliar os níveis de oxigênio no corpo). Explicamos mais sobre isso nesse conteúdo aqui, que você pode conferir em detalhes!

    A polissonografia, por sua vez, é um exame que analisa a qualidade do sono e detecta possíveis alterações a partir do monitoramento das ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas.

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que a polissonografia é realizada durante uma noite de sono.

    “São colocados sensores na superfície da pele, que enviam informações a aparelhos computadorizados e permitem a coleta de dados e a análise do sono em tempo real. É por meio desse exame que o indivíduo consegue obter o diagnóstico e o tratamento mais adequado, além de descobrir o grau em que o problema se encontra”, diz o especialista.

    + Descubra como está a saúde do seu sono: clique aqui e realize o Teste do Sono!

    Graus da hipopneia e apneia do sono

    A partir do exame de polissonografia, é possível constatar a gravidade do distúrbio. Isso auxiliará na definição do tratamento mais eficaz para a redução dos sintomas e o controle da doença para o resto da vida do paciente.

    Com isso, os índices de apneia e hipopneia para adultos dividem-se em 4 graus:

    • Normal: até 5 eventos por hora;
    • Leve: até 15 eventos por hora;
    • Moderado: até 30 eventos por hora; e
    • Grave: quando for acima de 30 eventos por hora.

    Como tratar a hipopneia e a apneia do sono?

    Tanto para apneia do sono, quanto hipopneia, o tratamento considerado padrão-ouro é por meio do aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP.

    Esse é um dispositivo que envia fluxo de ar constante e positivo nas vias aéreas superiores, impedindo que elas se fechem ou estreitem. Assim, é garantido que haverá a troca dos gases durante a inspiração e expiração, evitando que a respiração seja interrompida. Consequentemente, os roncos são diminuídos, e as noites de sono são mais proveitosas.

    No entanto, para além do CPAP, devem ser tomadas medidas no intuito de auxiliar na respiração e evitar outros problemas, como a hipertensão e a diabetes (que também influenciam no distúrbio do sono). Portanto, a prática de exercícios físicos e melhores hábitos alimentares farão grande diferença na sua qualidade de vida.

  • Taquipneia: saiba o que causa a respiração acelerada

    Você já sentiu como se sua respiração estivesse acelerada, uma falta de ar repentina e que aparentemente não teria motivos para ocorrer? A taquipneia, como é chamada pelos médicos, é um sintoma que pode ser causado tanto por conta de doenças respiratórias e distúrbios fisiológicos, quanto por estresse, prática de exercícios, e até quando estamos apaixonados.

    Diferentemente da apneia e da hipopneia, que causam a obstrução da passagem do ar pelas vias respiratórias, a taquipneia ocorre quando o organismo identifica a falta de oxigênio e tenta compensá-la com uma respiração mais rápida.

    Sendo assim, o intuito dessa respiração acelerada é levar mais ar aos pulmões, e, consequentemente, acelerar as trocas gasosas durante crises respiratórias.

    Portanto, a taquipneia é um sintoma de doenças relacionadas à falta de ar e hipóxia, quando ocorre a diminuição nos níveis de oxigênio em nosso corpo. Você entenderá melhor a seguir nesse artigo!

    Leia também:

    Homem de meia idade com taquipneia ao realizar atividade física
    A taquipneia pode ocorrer após exercícios físicos para compensar a falta de oxigênio, além de estar relacionada com outros problemas respiratórios

    Sintomas, causas e fatores de risco para a taquipneia

    Durante um episódio de taquipneia, a pessoa pode apresentar sintomas como:

    • Respiração e ritmo cardíaco acelerados;
    • Dor no peito
    • Sensação de falta de ar; e
    • Coloração azulada nos dedos e lábios.

    Segundo especialistas, a taquipneia é caracterizada quando a pessoa completa mais de 20 ciclos respiratórios por minuto. Dentre suas principais causas, estão:

    • Crises de pânico e ansiedade;
    • Doença pulmonar obstrutiva crônica;
    • Asma e bronquite; e
    • Diminuição do pH no sangue (quando o fluxo sanguíneo torna-se mais ácido, fazendo com que o corpo tenha de eliminar dióxido de carbono excessivo).

    Uma curiosidade sobre a taquipneia é que ela também pode ser identificada quando estamos apaixonados, por exemplo. Quem nunca sentiu as famosas “borboletas no estômago”, o coração acelerado, as mãos geladas e suadas ao ver a pessoa amada?

    Ainda que seja algo inofensivo, a paixão é capaz de fazer com que nosso organismo entre em desequilíbrio. E, nestes casos, causa o aumento da adrenalina e faz com que fiquemos sem fôlego. A ideia, que em si é muito romântica, é considerada uma “disfunção fisiológica” – mas, sabemos, sem nenhum risco de vida, é claro.

    O mesmo pode ocorrer quando nos encontramos em situações de perigo (estado de luta ou fuga), quando nosso sangue é enviado com mais intensidade para nossos membros com o intuito de correr ou brigar. Após essa descarga de adrenalina, episódios de taquipneia podem ser facilmente identificados para retomar a respiração e estado normais.

    Taquipneia transitória do recém-nascido

    Assim como em adultos, bebês também podem lidar com a taquipneia após o nascimento. Em geral, o recém-nascido é estimulado a respirar sozinho, para garantir sua autonomia respiratória. No entanto, como os pulmões ainda não estão acostumados com essa função, o bebê pode apresentar episódios de taquipneia para obter mais oxigênio.

    Além disso, os pulmões de um bebê podem possuir líquidos acumulados, de forma que dificulta um pouco a respiração. E, quando esse líquido não é totalmente absorvido pelo organismo, a respiração pode ficar acelerada.

    Para garantir o bem-estar, alguns recém-nascidos podem estar sujeitos à ventilação mecânica não-invasiva com o auxílio de um CPAP. Esse aparelho irá possibilitar que o bebê esteja sempre respirando oxigênio, sem interrupções, com uma pressão contínua.

    Dessa maneira, o recém-nascido pode se adaptar mais facilmente à respiração fora do ventre da mãe, e, então, deve estar pronto para ter autonomia, sem mais a necessidade de suporte de oxigênio.

  • Espasmos noturnos: você sente o corpo “saltar” enquanto dorme?

    Você já sentiu suas pernas balançando antes de dormir, mesmo quando você não está se mexendo? Ou uma sensação estranha, como um puxão ou como se o corpo estivesse saltando? Essa é uma sensação um tanto comum para quem enfrenta a mioclonia do sono, popularmente conhecido como espasmos noturnos. Hoje, a CPAPS vai te ajudar a entender sobre!

    Os espasmos noturnos, ou mioclonias, consistem em movimentos breves, rápidos, involuntários e bruscos. Esses episódios ocorrem durante o sono, ou quando a pessoa está prestes a dormir. Na maioria dos casos, não há motivos para se preocupar, pois é uma reação fisiológica (ou seja, natural do corpo) e que não prejudica o bem-estar ou a qualidade de vida do paciente.

    No entanto, a mioclonia também pode indicar distúrbios do sistema nervoso central, como epilepsia, problemas metabólicos ou reação a medicamentos. Quando oferece riscos para o indivíduo, deve-se buscar a orientação de um médico especialista, que irá indicar as melhores formas de tratamento.

    Leia também:

    + Os 3 fatores que mais atrapalham na hora de dormir

    + Entenda como ir ao nutricionista te ajuda a dormir melhor

    + Acidentes de trânsito x apneia do sono

    Os espasmos noturnos, ou mioclonia noturna, pode causar a movimentação das pernas (ou de outras partes do corpo) de maneira involuntária durante o sono
    Os espasmos noturnos, ou mioclonia noturna, pode causar a movimentação das pernas (ou de outras partes do corpo) de maneira involuntária durante o sono

    Tipos de mioclonia noturna

    Chamada de mioclonia do sono, essa condição envolve pequenos espasmos e tremedeiras repentinas que acontecem enquanto a pessoa dorme. É um sintoma involuntário, que pode ocorrer afetando músculos menores e causando movimentos principalmente dos braços ou das pernas, assemelhando-se a espasmos musculares.

    Um exemplo muito usado para identificar a mioclonia é o sonho vívido. Ela pode resultar na sensação de estar caindo, ou prestes a cair, que faz a pessoa despertar de repente antes da ação acontecer. É um tipo de reação ainda sem muita explicação, não sabendo-se exatamente a origem desses movimentos.

    Segundo especialistas, esse fenômeno consiste em uma espécie de conflito cerebral. O sistema que mantém a pessoa desperta interfere no que induz o sono. Isso pode acontecer porque, mesmo durante o sono, o sistema motor ainda possui um certo controle sobre o corpo.

    Existem diferentes tipos de mioclonia, sendo a fisiológica, a idiopática, a epilética e a secundária, além da própria mioclonia noturna. Conheça agora os 4 tipos de mioclonia:

    1. Mioclonia fisiológica

    Esse é o tipo de mioclonia considerada comum, que pode acometer pessoas saudáveis. Ela não necessita de nenhum tipo de tratamento específico. Um exemplo de mioclonia fisiológica é o soluço, um espasmo involuntário do diafragma.

    Além disso, os tremores ou espasmos no início do sono e após a alimentação também são comuns (este último, especialmente em crianças).

    2. Mioclonia idiopática

    Neste tipo de mioclonia, o espasmo acontece espontaneamente, sem estar relacionado diretamente com alguma atividade, sendo imprevisíveis. Não associado com outros sintomas ou doenças, pode interferir e oferecer sérios riscos no dia a dia do indivíduo, como em casos de motoristas e operadores de máquinas. Em alguns casos, está associado com fatores hereditários, ou seja, o histórico familiar.

    3. Mioclonia epiléptica

    Como o próprio nome sugere, a mioclonia epiléptica está relacionada com distúrbios de epilepsia (epilepsia mioclônica juvenil, doença de Creutzfeldt, doença de Parkinson e doença de Alzheimer, por exemplo). A pessoa lida com convulsões, movimentos rápidos em diferentes partes do corpo, como braços e pernas.

    Neste caso, pode ser indicado por um especialista um tratamento com uso de medicamentos, que irão controlar esses reflexos involuntários, além da análise das doenças que causam a mioclonia como principal sintoma.

    4. Mioclonia secundária

    A mioclonia secundária, também podendo ser chamada de “mioclonia sintomática”, tem como associação outras doenças ou condições médicas. Alguns exemplos são concussões, lesões na medula espinhal, infecções, asfixia, doenças autoimunes e metabólicas. 

    Existe tratamento para os espasmos noturnos?

    Dependendo do tipo de espasmo que a pessoa vivencia, pode existir a necessidade de iniciar um tratamento. Atualmente, tranquilizantes costumam ser os mais prescritos nestes casos, combatendo os sintomas. A terapia ocupacional também pode ser uma saída, uma vez que os espasmos podem estar relacionados com situações de estresse no cotidiano.

    Outra opção que pode ser recomendada por médicos é a utilização de anticonvulsivantes, dependendo do nível de gravidade da mioclonia. Quando o problema é fisiológico, causado por tumores ou lesões no cérebro ou na medula espinhal, a solução pode ser a cirurgia.

  • Como o CPAP pode auxiliar atletas de alto rendimento?

    Com o início das Olimpíadas de Tóquio, começamos a acompanhar toda a preparação das equipes, comitivas e, individualmente, dos atletas. Para cada esporte, é exigido muita disciplina, e, principalmente, cuidado com a saúde para garantir a medalha de ouro. Neste aspecto, o uso do CPAP pode auxiliar, e muito, no controle da respiração e até mesmo melhorar o sono desses atletas profissionais.

    Ainda que seja muito atrelado ao tratamento da apneia do sono, o CPAP vem sendo estudado há anos como um método de terapia respiratória além dos hospitais. Em uma reportagem feita pelo programa Globo Repórter, da TV Globo, os especialistas explicaram que o uso desses recursos na época dos jogos olímpicos tem o objetivo de alterar o ciclo do sono dos atletas. É bastante eficaz para que eles sejam capazes de ficarem acordados até mais tarde, ou precisarem dormir muito mais cedo, ampliando sua capacidade de rendimento.

    Com as mudanças de fuso horário, além da variação de altitude nas regiões onde os jogos ocorrem, esses profissionais podem encontrar dificuldades para respirar e lidarem com o famoso jetlag

    Sendo assim, a utilização da pressão positiva contínua nas vias aéreas durante o sono é capaz de regular essas oscilações, acelerando a adaptação e impactando no rendimento de maneira natural.

    Leia também:

    Como o CPAP pode ser utilizado pelos atletas

    Como você acompanhou até aqui, a respiração mecânica contínua nas vias aéreas é fundamental para regular a respiração e aprimorar o sono. Dessa maneira, o CPAP é uma excelente forma de manter a oxigenação do corpo em níveis adequados e saudáveis, e evitar a interrupção da inspiração pelas vias respiratórias.

    Além disso, existem atletas que enfrentam a apneia obstrutiva do sono. E, com isso, podem enfrentar muita sonolência e dificuldades para dormir, já que o ronco e a asfixia durante o sono os impede de ter um descanso reparador.

    É necessário ressaltar que o CPAP, além do tratamento para apneia, age como condicionante respiratório. Como explicamos nesse artigo aqui, os incentivadores respiratórios também são fundamentais para trabalhar a capacidade de inspiração e expiração do atleta. Essa técnica é muito utilizada especialmente por maratonistas, nadadores e atletas da modalidade de atletismo, como salto com vara e salto em distância.

    + Como o incentivador respiratório ajuda em exercícios físicos

    + Fisioterapia respiratória: o que é e 3 maneiras de aplicar na rotina

    O incentivador respiratório pode ser encontrado na loja online da CPAPS e pode ser usado por qualquer pessoa. É uma maneira de melhorar a respiração, com resultados percebidos a curto prazo, como parte integrante das atividades físicas.

    Até mesmo uma caminhada matinal se torna mais prazerosa quando se respira da forma adequada, evitando, assim, o cansaço excessivo e, consequentemente, desconfortos e mal estar, que podem causar a falta de ar.

  • Conheça a máscara nasal Swift FX Resmed e seus benefícios

    Quem faz o tratamento para apneia do sono busca duas coisas fundamentais: conforto e acabar com o ronco. Nesse aspecto, escolher a máscara ideal é parte fundamental, tanto para o sucesso, quanto para evitar transtornos. E, dentre as favoritas, a máscara nasal Swift FX, da Resmed, proporciona uma série de benefícios.

    A máscara Swift FX é considerada uma das mais inovadoras do mercado. Com almofadas nasais, ela é projetada com design simplificado e discreto, oferecendo mínimo contato com o rosto e deixando o campo de visão livre para você que curte ler um bom livro ou assistir um filme antes de dormir.

    Essa máscara traz um conceito de praticidade e conforto para pacientes que realizam o tratamento de apneia obstrutiva do sono, sendo compatível com diferentes aparelhos: CPAP, BiPAP ou VPAP (em pacientes adultos que não possuem obstrução nasal). Por ser bastante intuitiva e prática, a Swift FX simplifica toda a rotina de colocação, ajuste, limpeza e substituição de acessórios que se desgastam naturalmente.

    Leia também: 

    Casal de meia-idade dormindo juntos; homem utiliza máscara nasal Swift FX Resmed para tratamento de apneia do sono
    A máscara Swift FX, da Resmed, proporciona mais conforto e liberdade no momento de dormir

    Principais características da máscara Swift FX

    Além de ser bastante minimalista, a máscara Swift FX tem uma proposta diferente das outras. Suas almofadas nasais foram projetadas para promover aceitação e rápida colocação. As peças ficam encaixadas na entrada das narinas, com camadas duplas para oferecer mais conforto e vedação eficiente durante a noite toda.

    Outro ponto positivo dessa máscara é o fator de seu cotovelo girar 360º, que mantém a máscara no lugar mesmo que você troque de posição dormindo. Isso possibilita que o tubo de ar não se enrosque e, consequentemente, te desperte por algum acidente. Essa estrutura possibilita que a respiração disperse silenciosamente o ar expirado, além de garantir mais liberdade e autonomia.

    Por fim, o arnês de silicone (fixador) não possui suporte na testa, o que deixa o rosto livre de desconfortos. Então, caso você utilize óculos para leitura, por exemplo, pode ficar tranquilo que a máscara não irá prejudicar sua visão, e vice-versa. Por ser um material hipoalergênico, não causa reações adversas na pele e também possui alta durabilidade.

    Como utilizar

    Para fazer o uso da máscara nasal Swift FX, é bem simples. Primeiro, segure a almofada no nariz e passe o fixador (arnês) pela cabeça. A faixa azul deve ficar na parte de trás da cabeça, garantindo a vedação da máscara.

    Em seguida, ajuste a correia superior, puxando a fivela. Lembre-se que não deve apertar em excesso, para não haver pressões na região da cabeça (isso pode causar dores no dia seguinte). Essa faixa azul pode ficar tanto na parte superior da cabeça, quanto abaixo do cabelo (próximo da nuca).

    Então, verifique se as almofadas estão bem ajustadas no nariz. Essa parte é crucial, e a máscara não deve estar muito apertada e nem frouxa, possibilitando a passagem de ar.

    O próximo passo é conectar o tubo curto na traqueia do CPAP. Com isso, basta ligar a máquina e fazer os últimos ajustes nas almofadas nas narinas. Ajeite-se na cama e pronto! Agora é só ter uma excelente noite de sono.

    Você pode conferir mais informações técnicas sobre a máscara nasal Swift FX por meio de nossa loja online. Para acessá-la, clique aqui!

  • Ventilação mecânica não-invasiva: saiba como funciona

    Você já deve ter ouvido falar na ventilação mecânica não-invasiva. Muito utilizada especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, essa técnica, também conhecida apenas como VNI, é um dos principais meios de suporte respiratório para pacientes. 

    A VNI é essencial para garantir a entrega de oxigênio, e, como seu próprio nome sugere, não envolve qualquer procedimento cirúrgico ou sedação (diferente do que ocorre com a traqueostomia e a intubação). Sendo assim, ela é mais confortável para o paciente, e eficaz do ponto de vista médico.

    Leia também:

    Aparelho hospitalar para ventilação mecânica não-invasiva (VNI)
    A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) pode evitar até 60% dos casos de intubação de pacientes com doenças respiratórias

    Qual a diferença entre a ventilação mecânica invasiva e não-invasiva (VNI)?

    Como explicado acima, a principal diferença está na ausência de procedimentos extras e que possam ser incômodos ao paciente. Sem sedação, cortes e sem a necessidade de fisioterapias para reaprender a respirar após a extubação. 

    A ventilação mecânica não-invasiva é feita com auxílio de um aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP. Um tubo de respiração é acoplado na máquina e em uma máscara, que pode ser orofacial (cobrindo as regiões da boca e nariz completamente) ou somente nasal.

    A ideia é que, com a ventilação mecânica não-invasiva, o paciente possa ficar 100% consciente durante toda a internação médica. Em outros casos, quando há a necessidade de suporte respiratório, é possível utilizar um concentrador de oxigênio portátil.

    E, assim, o paciente pode ter uma pronta recuperação ou ter o apoio constante, retornando para sua rotina sem maiores transtornos.

    Como funciona

    A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) é indicada para pacientes em tratamentos de doenças respiratórias, como edema pulmonar, apneia obstrutiva do sono, ou qualquer outra doença pulmonar obstrutiva crônica. Como esses problemas impedem a respiração de maneira apropriada, a ventilação não-invasiva é uma forma de garantir que o paciente tenha a devida distribuição de oxigênio pelas vias aéreas.

    Segundo especialistas, em estudos sobre Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais, o uso de terapias não invasivas pode reduzir em até 61% a necessidade de intubação de pacientes. Além disso, o uso de VNI também pode possibilitar uma melhor recuperação em pacientes pós-extubação difícil, evitando o desconforto respiratório.

    Nível de pressão

    Para o suporte respiratório, são utilizados dois aparelhos distintos, o CPAP ou o BiPAP, como citamos anteriormente. O CPAP é um aparelho que funciona em modo de ventilação único, com pressão contínua de ar estabelecido pelo médico especialista de acordo com a necessidade do paciente. São também chamados de “CPAPs automáticos”, e você pode conferir mais informações sobre isso clicando aqui.

    Atualmente, já existem aparelhos que realizam pequenas variações (automáticas) de acordo com a respiração do indivíduo, podendo ser uma pressão maior ou menor, mas sempre contínua.

    No entanto, o BiPAP também pode auxiliar na ventilação não invasiva (VNI). Diferente do CPAP, o BiPAP funciona em dois níveis – um para a inspiração (mais intenso), outro para a expiração (menos intenso). Em geral, esses aparelhos biníveis são utilizados quando há necessidade de aplicar pressões mais elevadas, acima de 16cm/H2O.

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que o BiPAP envia um fluxo de ar pressurizado às vias aéreas de forma a exercitar o pulmão, aprimorando a respiração.

    Por fim, esses aparelhos para pacientes com insuficiência respiratória são uma forma de garantir uma respiração similar à natural. E, assim, a recuperação pode ser facilitada, além de evitar crises de insuficiência respiratória durante determinados tratamentos de doenças respiratórias, sejam leves ou críticos.

  • Você já acordou com o coração acelerado e falta de ar?

    Acordar com o coração acelerado e falta de ar, sem motivos aparentes, é uma das reclamações mais comuns de quem sofre com a apneia do sono. Segundo especialistas, isso ocorre porque, ao provocar breves e repetidas interrupções respiratórias durante uma noite de sono, o cérebro “acorda” para que o reflexo da respiração seja retomado. Continue a leitura para entender melhor!

    Entenda o motivo de acordar com o coração acelerado

    Essa arritmia cardíaca (ou frequência cardíaca acelerada), causada pela dificuldade para respirar, pode ser um dos sintomas de distúrbios do sono. Ao sentir a falta de ar, o paciente apneico pode, também, ter a sensação de dor no peito.

    Com a obstrução da passagem de ar, a pessoa pode acordar com a sensação de estar sendo asfixiada. As paradas respiratórias, características da apneia do sono, ocorrem quando a musculatura da garganta relaxa e comprime as vias respiratórias, dificultando a passagem de ar. Cada episódio de apneia pode ocorrer entre 10 e 40 segundos por hora de sono, a depender da gravidade do problema.

    Esse processo faz com que o cérebro detecte a deficiência e dispare adrenalina no organismo, fazendo com que a pessoa acorde subitamente e respire com muita força. Então, o coração bate mais forte para suprir a circulação sanguínea e as trocas gasosas para os tecidos e órgãos vitais, como pulmões e o cérebro.

    “A falta de ar e o aceleramento dos batimentos cardíacos são sinais de alerta para doenças cardíacas e respiratórias. No caso da apneia do sono, o método mais utilizado para tratar o distúrbio é o uso de CPAP, pois o aparelho envia fluxo de ar positivo e constante para as vias aéreas, mantendo-as abertas durante toda a noite e evitando esses problemas”, explica Eduardo Partata, fisioterapeuta da CPAPS.

    Além disso, o nível de oxigênio de um paciente apneico, que lida com o coração acelerado e falta de ar, é comprometido. E, assim, outras doenças podem surgir, como a insuficiência de alguns órgãos, e até mesmo gerar um acidente vascular cerebral (AVC), dada a carência de oxigenação.

     

    Oxímetro de pulso
    O uso do oxímetro é capaz de identificar os níveis de oxigênio em nosso corpo; caso seja abaixo de 95%, pode ser um risco para a pessoa

    Além de acordar com o coração acelerado e com falta de ar, a apneia do sono é a causadora do ronco, o principal sintoma da doença. Ele ocorre quando o indivíduo força o ar através das paredes obstruídas, que vibram e geram o som do ronco.

    Em alguns casos, pode ser resolvido com simples mudanças de hábitos, como o lado o qual o paciente se deita, uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas, que promovem o bem-estar e possibilitam maior qualidade do sono.

    Conte com a CPAPS para seu tratamento!

    Em nossa loja online você encontra todos os equipamentos necessários para tratar a apneia do sono e ter noites melhores. Isso pode ajudar e muito no seu ânimo durante o dia a dia. Para conhecer todos os nossos produtos, basta clicar aqui e ir para a nossa loja online agora mesmo.

    Fonte: Viva Bem

  • Quer parar de roncar? Preparamos um passo a passo!

    O ronco alto e persistente é motivo de muito transtorno para quem sofre com o distúrbio e também para quem dorme ao lado. Ele diminui a qualidade de vida, desgasta relacionamentos e, em muitos casos, é o indicativo de doenças mais graves, como a apneia do sono. Quem lida com o problema, constantemente busca uma forma de como parar de roncar.

    Diferente do que muitos imaginam, o ronco tem tratamento e é curável. E, se você deseja dormir melhor e acabar com isso, a CPAPS separou dicas fundamentais para colocar em prática hoje mesmo!

    O que causa o ronco?

    O ronco pode acontecer por diferentes fatores. Dormir de barriga para cima, uma alimentação mais pesada feita antes de dormir, a respiração pela boca, e afins, são alguns dos principais motivos. Enquanto dormimos, os músculos da região da garganta tendem a relaxar. No entanto, às vezes o  relaxamento é tanto, que as vias respiratórias superiores (nariz e garganta) se fecha parcialmente, obstruindo a passagem de ar.

    Isso ocorre porque a via respiratória torna-se estreita demais para permitir a passagem normal do ar até os pulmões. Além disso, o acúmulo de gordura na região, em pessoas que são sobrepeso ou obesas, também é um agravante para diminuir a passagem.

    Como consequência, são provocadas vibrações na garganta que geram o ruído do ronco, como explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata. “As causas do distúrbio estão ligadas a inúmeros fatores, como amígdalas inchadas ou excesso de peso ao redor do pescoço e razões estruturais, como o formato do nariz ou da mandíbula”, comenta.

    Como parar de roncar

    São vários os fatores que influenciam para o surgimento do ronco. Entre eles, anormalidades na formação da cavidade nasal e nasofaringe, desvio no septo, rinite, idade avançada, ingestão de álcool e o aumento de peso, que influencia na passagem do ar pelas vias aéreas.

    O primeiro passo para evitar e tratar o ronco é descobrir a sua causa, ou seja, ir atrás da raiz do problema. O ronco costuma se apresentar como sintoma de algo que já vai mal na saúde, e, ainda que seja comum, não é algo normal.

    Para avaliar a gravidade do problema e ir atrás de sua causa, é necessário consultar um médico para a realização de uma polissonografia, que é conhecida como o “exame do sono”. Esse exame tem como objetivo medir a atividade respiratória, a intensidade do ronco e se há interrupções durante uma noite de sono.

    Com isso, é possível constatar se o problema pode ser solucionado com mudanças na vida do paciente (como a perda de peso), ou se há a predisposição dada a anatomia do paciente (e, nesses casos, é recomendado o tratamento com terapia respiratória ao dormir, com um CPAP).

    1. Pratique atividades físicas

    Mulher jovem realizando atividades físicas em casa, com auxílio de vídeoaulas no notebook, para parar de roncar
    A prática de exercícios físicos pode prevenir o ronco

    Você já deve estar cansado de ouvir como a prática de exercícios físicos é importante por diversos motivos. Manter-se em constante atividade é uma excelente forma de gastar energia acumulada, aliviar o estresse e equilibrar nosso organismo.

    Sabemos como pode ser difícil vencer a preguiça, mas esse deve ser o pontapé inicial para vencer o ronco e ter uma vida mais confortável e com mais qualidade. Os exercícios, principalmente os aeróbicos, aumentam o condicionamento do sistema respiratório, o que ajuda a diminuir o ronco.

    E, como benefício, você também terá maior facilidade em pegar no sono, regar seus horários e acordar mais disposto para realizar suas tarefas cotidianas.

    2. Controle o peso corporal

    Como citado anteriormente, o ronco também pode ser uma consequência do excesso de gordura corporal, que tende a se acumular em regiões como os músculos da língua e a parede da traqueia. Isso dificulta a respiração do paciente e pode agravar o ronco.

    Dependendo do peso do paciente, pode ser recomendada uma cirurgia bariátrica para auxiliar no tratamento da apneia do sono (ou até mesmo a cura), dentre outros problemas de saúde que podem ser acometidos pelo peso excessivo.

    Se você deseja parar de roncar, invista em uma alimentação nutritiva e balanceada. Nós explicamos como uma visita ao nutricionista pode te ajudar para além da boa relação com a comida, e você pode conferir aqui!

    3. Reduza o consumo de álcool

    Você é desses que costuma tomar uma taça de vinho para relaxar depois do trabalho, ou se esbaldar no happy hour depois do trabalho? Talvez seja a hora de repensar esses hábitos. É claro que, uma vez ou outra, isso não é problema, afinal, é um lazer! Mas é preciso ficar de olho na quantidade consumida e não tornar algo corriqueiro na sua rotina.

    Explicamos mais sobre a relação do álcool com o sono nesse conteúdo, mas, resumidamente, as bebidas alcoólicas possibilitam um relaxamento corporal, o que é excelente, mas, consequentemente, aumenta as chances do ronco durante o sono.

    Além disso, por estimular o adormecimento mais rápido, o álcool prejudica a higiene do sono e a qualidade do descanso, fazendo com que você pule as fases do sono fundamentais na hora de dormir. O resultado? Você acorda mais cansado, como se não tivesse descansado nada na noite anterior.

    4. Procure orientação médica

    Como sempre ressaltamos na CPAPS, é fundamental que você procure um médico especialistas para receber a orientação adequada para iniciar o tratamento do ronco. Quando diagnosticada a apneia obstrutiva do sono, o recomendado é iniciar o tratamento de imediato, com mudanças de hábitos e a utilização de um CPAP para evitar a interrupção da respiração ao dormir.

    A síndrome da apneia, quando não tratada, pode facilitar o surgimento de diversos outros problemas de saúde, como a hipertensão, a diabetes e até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC). Isso pode ocorrer porque, com a asfixia causada durante os episódios da apneia, menos oxigênio é levado para o corpo e, consequentemente, impossibilita o pleno funcionamento de órgãos vitais para a nossa sobrevivência, como o coração, o pulmão e o cérebro.

    Se você precisar de auxílio, não hesite em buscar aconselhamento com a equipe da CPAPS pelo telefone 0800 601 9922 ou por meio do nosso WhatsApp!