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  • Dormir ouvindo música realmente faz bem?

    Gostar de música é algo comum para todas as pessoas, ou pelo menos a maioria delas. Seja qual for o estilo, cada um encontra seu gênero favorito para fazer a trilha sonora do seu cotidiano. Para alguns, isso é algo tão presente em suas vidas que não conseguem viver sem em nenhum momento do dia, inclusive na hora de dormir. Mas afinal, dormir ouvindo música atrapalha o sono? Descubra neste post!

    Música X Sono: entenda a relação!

    A música pode influenciar na produtividade do trabalho e dos estudos, além de aumentar a performance em atividades físicas, aumentar a concentração e o foco. Contudo, quando o assunto é dormir ouvindo música, existe mais de uma opinião e testes que comprovam tanto benefícios como malefícios. Confira a seguir!

    Benefícios da música antes de dormir

    Segundo uma pesquisa feita na Alemanha indicou que ouvir música durante o sono pode ajudar na memória. A Universidade Tübingen realizou um teste com 11 pessoas, expondo-as a estímulos sonoros. Foi constatado que, quando esse estímulo é sincronizado ao ritmo das ondas cerebrais, as pessoas tiveram facilidade de lembrar o que foi aprendido na noite anterior. 

    As ondas sonoras podem contribuir para uma melhor qualidade de sono. Dessa forma, ouvir música antes de dormir pode trazer benefícios, e até mesmo ajuda a dormir mais rápido. Porém, para usufruir disso, é necessário que a música seja mais calma e lenta, como músicas conhecidas como “ambiente”, ou até mesmo música clássica. 

    Caso contrário, ela pode causar o efeito completamente contrário: ao invés de acalmar, irá deixar a pessoa mais agitada e com dificuldades para conseguir dormir.

    Malefícios da música antes de dormir

    Segundo um estudo publicado na revista Psychological Science, desenvolvido pela Universidade de Baylor (EUA), ouvir música antes pode aumentar as chances do desenvolvimento de um distúrbio do sono. Isso se deve ao fato do cérebro continuar a processar a música mesmo horas após o sono.

    De acordo com os pesquisadores estadunidenses, o efeito das músicas instrumentais é ainda maior e as músicas podem ficar se repetindo na mente mesmo enquanto dormimos. Os voluntários testados neste estudo tiveram suas ondas cerebrais medidas durante o sono por meio do exame de polissonografia.

    Pelo afirmado no estudo, os participantes que ficaram com algum trecho da música gravado apresentaram um sono de menor qualidade, maior dificuldade para dormir e passaram um tempo maior do período em um estágio de sono leve.

  • O tratamento homeopático é eficaz contra a apneia do sono?

    Uma dúvida muito comum entre aqueles que acabaram de descobrir sobre a apneia do sono está relacionada às suas possibilidades de terapia. E, durante as pesquisas relacionadas ao assunto, muitos se perguntam se algum tipo de tratamento homeopático pode ser eficaz contra a apneia obstrutiva do sono.

    Para esclarecer este assunto, neste post, trouxemos algumas informações interessantes sobre o que é homeopatia, como a homeopatia funciona e se ela é ou não eficaz na terapia contra a apneia do sono. Continue a leitura e fique por dentro destas e de diversas outras informações relacionadas à homeopatia.

    Leia também: A apneia do sono tem cura? Descubra agora mesmo!

    O que é homeopatia?

    A homeopatia se caracteriza como uma forma de tratamento alternativa contra diversos problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais. Ela busca aliviar os sintomas de várias doenças, como a depressão, ansiedade e asma. Contudo, cada tipo de doença conta com um tratamento homeopático distinto.

    Comumente, as substâncias utilizadas para um tratamento homeopático são ultra diluídas em fluidos, como a água ou o álcool, e agitadas/dinamizadas. A partir daí, é produzido um remédio homeopático que é capaz de aliviar ou sintomas de algumas patologias, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

    No entanto, a homeopatia é classificada como um tipo de terapia alternativa ou complementar, ou seja, ela não deve ser utilizada para substituir o tratamento médico tradicional, já que esse estilo de terapia não conta com muitos estudos que a embasam. Porém, a homeopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

    Como a homeopatia funciona?

    Criada por um médico alemão, a homeopatia tem o objetivo principal de restabelecer a saúde mental, física e emocional, de forma exclusiva e individual. Além disso, a utilização dessa forma de tratamento busca dispensar o uso de medicamentos químicos que contem com muitos efeitos colaterais.

    O tratamento homeopático atua a partir do princípio que “semelhante cura semelhante”. Para isso, são usadas pequenas quantidades de substâncias de origem animal, mineral e vegetal que atuam provocando os mesmos sintomas de uma determinada doença a fim de estimular o corpo e suas defesas naturais, buscando um processo de “autocura”.

    Descubra como a homeopatia atua contra a apneia

    A apneia do sono é uma doença que não tem cura. Contudo, existem alguns tratamentos que atuam impedindo que a doença se agrave e fazendo com que ela não ocorra durante a noite, como é o exemplo do tratamento com CPAP para a apneia do sono. No entanto, uma dúvida comum é relacionada aos tratamentos homeopáticos: eles ajudam ou não na terapia respiratória? Confira a seguir!

    CPAP ResMed
    O aparelho CPAP envia o ar para as vias aéreas, impedindo que elas se obstruam e, consequentemente, impede as paradas respiratórias ocasionadas pela apneia.

    Quando falamos do tratamento homeopático para a apneia do sono, não é simplesmente tratar apenas o distúrbio em si. O objetivo da homeopatia neste caso é ajudar a tratar aquilo que dificulta o processo terapêutico, como por exemplo, em casos em que a apneia é agravada por uma alergia, o tratamento homeopático ajuda a aliviar esse quadro alérgico e, consequentemente, impede uma piora no quadro da apneia.

    Além disso, os remédios homeopáticos também tratam outros agravantes da apneia do sono, como é o exemplo da obesidade. E, ainda, a homeopatia pode ajudar a diminuir os problemas de insônia. Continue a leitura e entenda como essa terapia atua nos dois casos citados neste parágrafo!

    Homeopatia para emagrecer

    Por ser um grande agravante da apneia do sono, ao tratar a obesidade, a homeopatia atua fortemente na melhora do distúrbio do sono. Dentre os remédios homeopáticos voltados para o emagrecimento estão algumas substâncias oriundas de algas e diversas plantas que possibilitam maior eficácia na queima de gorduras.

    Homeopatia para insônia

    Além de ajudar a tratar os problemas que agravam a apneia do sono, a homeopatia ainda pode te ajudar a relaxar para dormir. Existem alguns compostos que atuam diminuindo a ansiedade e aumentando a sensação de relaxamento. Contudo, para entender o que funciona para você, o ideal é que busque um especialista no assunto.

  • Sono da beleza: descubra como dormir influencia na estética

    Segundo um estudo divulgado pela Nature Cell Biology, o colágeno é responsável por fornecer a estrutura necessária para a nossa pele, garantindo toda a integridade, elasticidade e força necessária para seu mantimento. Além disso, de acordo com os pesquisadores, durante o sono, as estruturas da pele, formadas por colágeno, se reestruturam. Isso comprova o conceito do “sono da beleza”.

    De acordo com o afirmado pelos pesquisadores, existem dois tipos distintos de fibras colágenas. Sendo, em primeiro lugar, as fibras grossas, que contam com cerca de 200 nanômetros de diâmetro e são geradas apenas até os 17 anos, permanecendo no corpo pelo resto da vida. Além delas, existem as fibras finas, com 50 nanômetros de diâmetro e que são quebradas diariamente. 

    Além disso, segundo especialistas, quando o sono não é suficiente, há uma maior produção dos hormônios ligados ao estresse, provocando a vasoconstrição. Neste caso, a pele tende a ficar mais pálida, sem brilho, olheiras, inchaço e tem maior tendência ao aparecimento de diversos vincos. Assim, o sono é intimamente ligado à beleza.

    Descubra como o sono se relaciona à beleza

    Durante a noite, o corpo fabrica diversas substâncias importantes para a manutenção da pele e cabelos. Enquanto dormimos, por exemplo, produzimos os hormônios de crescimento, que são responsáveis por evitar a flacidez e promover a renovação muscular. Além disso, durante o sono, há a produção de cortisol, que melhora o humor e a disposição.

    Portanto, para manter a beleza em dia, bem como cuidar da saúde, é indispensável que você mantenha horários regulares para dormir. Além disso, garantir um sono tranquilo, em um ambiente arejado, silencioso e confortável faz toda a diferença, assim como dormir uma quantidade de horas saudável diariamente.

    Quantas horas dormir diariamente?

    A primeira coisa que você precisa ter em mente é que não existe uma regra quanto à quantidade de horas de sono necessárias  diariamente. Isso porque cada pessoa conta com o próprio relógio biológico e o que vale mesmo é como você se sente assim que acorda. Contudo, National Sleep Foundation, aponta uma tabela com período médio de sono para cada idade:

    Leia também: Quantas horas é preciso dormir por dia?

    • 0 a 3 meses: 14h a 17h;
    • 4 a 11 meses: 12h a 15h;
    • 1 a 2 anos: 11h a 14h;
    • 3 a 5 anos: 10h a 13h;
    • 6 a 13 anos: 9h a 11h;
    • 14 a 17 anos: 8h a 10h;
    • 18 a 25 anos: 7h a 9h;
    • 26 a 64 anos: 7h a 9h;
    • A partir dos 65 anos: 7h a 8h.

    3 dicas para melhorar a qualidade do seu sono

    Como já dissemos, o sono é intimamente ligado à sua beleza. Contudo, além da quantidade de horas de sono ideal, é necessário, também, se atentar à qualidade do sono. Para te ajudar nisso, trouxemos 3 dicas incríveis que vão revolucionar a qualidade do seu sono. Confira agora mesmo!

    1. Cuide da sua alimentação antes de dormir

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    Uma boa alimentação antes de dormir faz toda a diferença na qualidade do seu sono.

    O ideal é que sempre antes de dormir você evite alguns alimentos mais pesados, como as massas. Além disso, é bom deixar o café, pimenta, açúcar e canela de lado, já que são estimulantes. Antes de se deitar, opte por um jantar mais leve, com carne branca e salada, e, antes de dormir, finalize o dia com um chá de hortelã ou erva-doce.

    2. Cuidado com os cochilos durante o dia

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    Dormir muito durante o dia pode interferir na qualidade do seu sono durante a noite.

    Os cochilos muito longos durante o dia podem acabar interferindo na qualidade do seu sono durante a noite. Por este motivo, o ideal é que você evite aquele soninho após o almoço, a fim de garantir uma noite de sono mais agradável e satisfatória.

    3. Evite o álcool e o cigarro

    Por mais que algumas substâncias presentes no álcool e cigarro proporcionem uma sensação de relaxamento, elas causam um efeito mais nocivo ao sono. Isso porque, o cigarro, por exemplo, aumenta as doses de adrenalina e diminui a produção de melatonina, assim como o álcool e, assim, prejudica a qualidade do sono.

    Leia também: Cigarro antes de dormir: quais os riscos à saúde do sono?

  • O que comer antes de dormir para ajudar a evitar insônia?

    Durante toda a nossa infância e adolescência, é comum que ouçamos que alimentos pesados atrapalham o sono. Mas será que isso é verdade? Saiba que, dependendo de como você se alimenta e aquilo que come antes de se deitar, pode influenciar, sim, o seu sono. Contudo, o que comer antes de dormir para ter um sono agradável? Neste post te contamos isso!

    Decidir corretamente o que comer antes de dormir tem um papel importante no seu sono, ajudando a evitar episódios de insônia ou uma noite muito agitada. Além disso, alguns alimentos menos indicados para o momento, quando consumidos, podem influenciar nos seus sonhos, até mesmo causando pesadelos.

    Fora isso, a sua alimentação pré-sono influencia no seu ganho de peso e no seu relaxamento antes de dormir. Mas o que comer antes de dormir? Continue a leitura para conferir a resposta desta pergunta e ficar por dentro de quais alimentos ajudam no sono e os alimentos que atrapalham o sono.

    Leia também: Melatonina: descubra tudo sobre o hormônio do sono

    Alimentos calóricos x qualidade do sono

    Segundo especialistas, o maior prejuízo da alimentação ao sono é a respeito das refeições mais pesadas antes de dormir. Ao comer alimentos muitos calóricos antes de se deitar, haverá um prejuízo à primeira parte do sono, período onde o corpo está concentrando esforços no processo digestivo.

    Ao se alimentar antes de dormir, portanto, o ideal é que você dê preferência a alimentos mais leves e naturais, preferencialmente de fácil digestão e em pouca quantidade. Contudo, quais são os alimentos que podem ou não ser consumidos? Confira abaixo agora mesmo uma lista com todos os alimentos para comer e quais não deve consumir antes de se deitar.

    Alimentos que atrapalham o sono

    Todos os alimentos ricos em cafeína devem ser evitados, bem como os termogênicos. Além disso, o açúcar não é bem-vindo antes de se deitar, assim como refeições ricas em gorduras e carboidratos. Confira quais alimentos evitar:

    • Café, chá mate e refrigerantes;
    • Canela;
    • Gengibre;
    • Pimenta;
    • Pizza;
    • Frituras;
    • Pães e massas;
    • Tortas;
    • Feijoada;
    • Lasanha;
    • Salgadinhos industrializados.

    Alimentos que ajudam no sono

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    Os alimentos podem ajudar ou dificultar o seu sono. Por isso, precisa de atenção ao escolher o que comer antes de dormir.

    Existem alguns alimentos que ajudam você a dormir melhor, bem como alimentos que dão sono profundo. Um bom exemplo são os “calmantes naturais”, como a hortelã, camomila e maracujá. Contudo, esses não são os únicos indicados para o momento antes de se deitar. Confira a lista de alimentos perfeitos para comer antes de dormir:

    • Banana;
    • Frutas secas;
    • Leite morno;
    • Iogurte natural com aveia;
    • Chás calmantes, como o de camomila, erva-doce e passiflora;
    • Abacate;
    • Castanhas;
    • Cereja.

    Outras formas que a alimentação noturna afeta sua vida

    De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oregon (EUA), comer muito tarde da noite, principalmente quando falamos de alimentos mais calóricos, influencia no ganho de peso, o que também afeta a qualidade do sono. Isso acontece porque quase não gastamos energia durante a noite, por isso, há um maior acúmulo de calorias.

    Leia também: Dormir mal pode gerar ganho de peso

    Além disso, o hábito de comer alimentos muito pesados durante a noite influencia no desenvolvimento de diversas patologias, como a diabetes, hipertensão e, até mesmo, aumenta os riscos de um infarto. Segundo a Sociedade Europeia de Cardiologia, há uma grande relação entre os hábitos alimentares e diversos problemas cardiovasculares.

    Já de acordo com a Universidade da Pennsylvania (EUA), a alimentação calórica durante a noite está ligada ao aumento dos níveis de insulina, colesterol e triglicérides. Além disso, ela contribui para o ganho de peso não-intencional, como afirmado pelo artigo divulgado pela instituição.

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  • Bruxismo: o que é, qual a causa e como tratar?

    Você sabia que o bruxismo é caracterizado como uma desordem funcional? De acordo com especialistas, o problema se caracteriza pelo apertar ou ranger dos dentes durante o sono. Contudo, em alguns casos, essa desordem funcional pode se apresentar também durante o dia, mas de forma diferente, sendo chamado de briquismo.

    Atualmente, sem uma causa específica, o problema atinge cerca de 15% das crianças e afeta os adultos da mesma forma, ou seja, apresentando os mesmos sintomas. No entanto, a tendência ao bruxismo tende a diminuir com o passar dos anos. Neste post, trouxemos diversas outras informações sobre o assunto, sintomas e qual o tratamento. Continue a leitura e confira!

    Leia também: Saúde infantil: fique atento aos distúrbios do sono nos pequenos!

    Bruxismo: o que é?

    O bruxismo noturno pode ser definido como um tipo de atividade para funcional. Ele inclui o ranger ou o apertamento dos dentes, podendo se manifestar em pessoas de diferentes idades, como o bruxismo infantil, por exemplo. 

    Esse movimento de pressão e movimento é realizado pelos músculos responsáveis pela mastigação. Além disso, o bruxismo pode ocasionar em lesões orofaciais, desgaste dos dentes, dor muscular e até mesmo distúrbios da Articulação Temporomandibular (ATM).

    Leia também: A apneia do sono tem cura? Descubra agora mesmo!

    Bruxismo noturno x diurno

    Quando praticado durante o dia, o bruxismo é chamado de briquismo, bruxismo em vigília ou apertamento desperto. Embora apresentem os mesmos sintomas, é importante ressaltar que o bruxismo e o briquismo contam com causas diferentes. De fato, o bruxismo noturno está ligado a um distúrbio do sono, enquanto o diurno está relacionado a um momento emocional de estresse ou ansiedade, como afirmado por especialistas.

    Leia também: Distúrbios do sono: você sabe quais são os mais comuns?

    Além disso, no caso do bruxismo diurno, há ainda a possibilidade de controlar a situação de maneira consciente. Isso, porque, acontece enquanto estamos acordados e podemos evitar o apertamento ou ranger dos dentes na maior parte do dia. Contudo, no caso do bruxismo noturno, isso não é uma opção viável.

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    Quando o bruxismo acontece durante o dia é mais fácil identificar os sintomas!

    Bruxismo: sintomas

    Comumente, as pessoas acometidas com o bruxismo noturno só descobrem o problema quando são informadas por alguém que as presenciou dormindo. Diferentemente do diurno, onde é possível notar a desordem funcional. Contudo, existem alguns sintomas que podem indicar que o problema se faz presente. Confira quais são:

    • Desgaste dentário e amolecimento incomum dos dentes;
    • Dores de cabeça matinais;
    • Dor de ouvido;
    • Zumbido no ouvido;
    • Dor no pescoço;
    • Dor nos músculos da face;
    • Estalo ao abrir e/ou fechar a boca;
    • Alterações na qualidade de sono.

    Bruxismo: causas

    Os fatores que estão associados ao desenvolvimento do problema são diversos. Dentre eles, estão causas genéticas, fatores psicológicos e, em alguns casos, fatores físicos. Além disso, confira abaixo alguns dos fatores mais comuns que podem levar ao distúrbio:

    • Estresse e/ou ansiedade;
    • Genética;
    • Efeito colateral de medicamentos;
    • Desalinhamento da arcada dentária;
    • Refluxo.

    Como diagnosticar?

    Assim como dissemos acima, a maioria das pessoas que sofrem com o bruxismo noturno só se dá conta do problema quando são avisadas por alguém ou quando busca por um médico. Diferentemente do briquismo, onde a pessoa pode identificar alguns sintomas durante o cotidiano.

    Para diagnosticar o problema é preciso fazer uma avaliação clínica com um médico ou dentista. Após isso, há também a necessidade da realização de um exame de polissonografia, que ajuda a identificar o grau do distúrbio e orientar o tratamento.

    Leia também: Polissonografia basal: o que é e como melhora a sua saúde?

    Qual o tratamento para bruxismo?

    Embora o bruxismo seja um distúrbio sem cura, há, sim, uma forma de tratar o problema. Há alguns tratamentos possíveis que auxiliam, e muito, a melhora do problema. Contudo, primeiramente é necessário identificar a causa do problema para que, assim, possamos realizar a terapia correta.

    Confira algumas formas de tratamento para o problema:

    • Placa de bruxismo: realiza a proteção dos dentes, evitando o movimento indesejado do maxilar e o ranger da arcada dentária;
    • Toxina botulínica: por mais que muitos não conheçam essa forma de tratamento, a toxina botulínica pode ajudar. Isso porque o ativo age inibindo a hiperatividade e reduzindo a contração muscular;
    • Tratamento multidisciplinar: outra opção de tratamento, e muito indicada, é a de tratamento multidisciplinar, onde vários especialistas, além do dentista, são incluídos no tratamento, como os psicólogos, psiquiatras, pediatras e otorrinolaringologistas.

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    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

    5 dicas para dormir melhor

    Como um CPAP de última geração pode transformar seu sono

    Fontes: Potal Drauzio Varella e Sorrisologia.

  • Cigarro antes de dormir: quais os riscos à saúde do sono?

    Quem tem o costume de fumar antes de dormir sabe que o cigarro, na maioria das vezes, é usado como uma forma de relaxamento. Contudo, fazer isso acarreta vários malefícios para a sua saúde, tem relação com diversas doenças pulmonares e, inclusive, influencia diretamente na qualidade do seu sono, visto que a nicotina é um potente estimulante. 

    O cigarro pode ocasionar muitos riscos para sua saúde e prejudicar seu sono. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável do mundo. Anualmente, mais de 8 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao consumo de cigarro, que está diretamente relacionado a mais de 50 doenças.

    Dentre os números apontados pela OMS, cerca de 7 milhões de mortes são causadas pelo uso direto do tabaco. Contudo, dos oito milhões totais de mortes, 1,2 milhões são resultados do fumo-passivo, onde a pessoa não consome o produto, mas convive com quem o faz.

    Além disso, segundo a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, o tabagismo, atualmente, integra o grupo de transtornos comportamentais e mentais.

    Quem convive em ambientes poluídos pela fumaça do cigarro está 25% mais propenso a ter infartos e tem 30% mais chances de desenvolver câncer pulmonar. O tabagismo ainda pode interferir na qualidade do seu sono. Quer saber mais sobre como o fumo afeta a saúde do seu sono? Confira este post do Blog CPAPS!

    Descubra a relação entre o tabagismo e a saúde do sono

    O tabaco apresenta efeitos semelhantes ao consumo de álcool antes de dormir. Em ambos os casos, a sensação de sonolência é comum. No entanto, pelo fato de tanto a nicotina quanto o álcool serem potentes estimulantes e agirem por horas após o uso, o sono não ocorre da forma que deveria. Portanto, ambos interferem na saúde do sono.

    É comum que, após o consumo do cigarro, o fumante demore muito tempo para dormir e, depois de pegar no sono, não apresente um sono saudável da forma que deveria. Assim, é comum ter uma sensação de cansaço durante todo o dia e, em certos casos, o desenvolvimento de distúrbios do sono, como a apneia do sono, por exemplo.

    Pelo que é afirmado pela National Sleep Foundation, o tabagismo está diretamente relacionado à insônia, baixa qualidade do sono e um menor tempo de horas dormidas. Portanto, o uso de cigarro antes de dormir não é uma prática aconselhada e pode, sim, afetar a sua saúde. Continue a leitura e descubra mais sobre o assunto!

    Como o cigarro afeta o sono?

    Em primeiro momento, é comum que o fumante sinta um forte relaxamento. Isso se deve à nicotina, que ativa a dopamina no cérebro, proporcionando uma sensação de prazer. Em contraponto, a nicotina também dificulta a produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono. Assim, tornando o ato de pegar no sono mais difícil. 

    Além disso, a nicotina estimula a produção de adrenalina, que estimula o corpo. O resultado disso tudo é um sono superficial ou fragmentado e, em certos casos, até mesmo a insônia.

    Leia também: Como o cigarro atrapalha a qualidade do sono?

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    Fumar antes de dormir favorece a insônia e ocasiona um sono superficial e menos reparador.

    Devido aos efeitos causados pela nicotina na química cerebral, é comum, portanto, que a pessoa que fuma antes de dormir apresente um sono bem agitado, muitas vezes interrompido durante a noite e, em certos casos, até desenvolva um quadro de apneia do sono. Continue a leitura e confira a lista de todos os malefícios que o cigarro proporciona à saúde do sono:

    • Despertares noturnos;
    • Aumento do ronco;
    • Problemas para adormecer;
    • Sono insatisfatório;
    • Redução de O² na corrente sanguínea;
    • Mau desempenho durante o dia;
    • Problemas para acordar;
    • Distúrbios do sono.

    Parar de fumar de uma vez causa insônia?

    Por mais que, a longo prazo, o ato de parar de fumar proporcione um sono de maior qualidade, em primeiro momento, os problemas de sono podem se intensificar. Inicialmente, a pessoa que optou por parar de fumar apresentará um quadro de insônia ou, até mesmo, sonolência excessiva.

    Leia também: Dicas para acabar com a insônia

    Isso se deve à ansiedade e às alterações das substâncias cerebrais. Com a retirada do estímulo proporcionado pela nicotina, é comum que haja reações adversas do cérebro, relacionadas a essa alteração de rotina. No entanto, com apoio psicológico é possível abandonar de vez o cigarro da forma menos danosa, entendendo todo o processo de abstinência e desenvolvendo técnicas para diminuir a falta do cigarro.

    3 dicas para parar de fumar

    Embora seja um processo que demande tempo e muita força de vontade, a longo prazo, parar de fumar proporciona muitos benefícios para a sua saúde de forma geral, incluindo um sono com mais qualidade. Com o tempo, os níveis cerebrais se normalizam e dormir se torna bem mais simples.

    No entanto, parar de fumar não costuma ser uma tarefa fácil, visto que o cigarro causa dependência. Ao iniciar o processo, é comum que o ex-fumante apresente sintomas de abstinência e sinta muita vontade de voltar a fumar. Contudo, há algumas dicas que podem ajudar a diminuir esses sintomas. Confira agora mesmo!

    1. Coma quando sentir vontade de fumar

    É comum que, logo após largar o cigarro, o ex-fumante apresente vontade contínua de voltar ao velho hábito. Uma forma de diminuir essa vontade é fazendo a substituição do cigarro por algo comestível, por exemplo. Portanto, sempre que sentir vontade de fumar, pode mastigar algum chiclete ou bala zero açúcar, que vai manter a sua boa ocupada e diminuir a ansiedade.

    No entanto, não é aconselhado que você comece a comer alimentos muito açucarados nesse momento. Isso pode facilitar o ganho de peso e aumentar a sua vontade de fumar. Quando a vontade de comer aumentar devido à falta de fumar, prefira alimentos cítricos, frutas e vegetais. E, após algum tempo, a ânsia por fumar terá diminuído e a sua alimentação se normalizará.

    2. Desenvolva atividades prazerosas

    Devido à vontade constante de fumar logo após abandonar o hábito, é necessário que o ex-fumante se mantenha distraído. Por isso, dedicar um tempo a atividades prazerosas durante o dia a dia é indispensável. Você pode, por exemplo,  passear ao ar livre, se dedicar à jardinagem, pintar, praticar algum esporte ou até mesmo dedicar um tempo ao crochê. Isso ocupa a mente e diminui a compulsão por fumar.

    3. Faça acompanhamento psicológico

    Por influenciar completamente os seus níveis cerebrais, ao ser largado, a falta do cigarro “bagunça” completamente com seu cérebro. Nesse momento se apresentam diversos sintomas de abstinência, que podem minar completamente a sua força de vontade, fazendo com que acabe voltando a fumar.

    Devido a isso, é indispensável que faça um acompanhamento com o psicólogo, que vai te ajudar nesse processo. O profissional vai te auxiliar a lidar com as crises de abstinência e desenvolver técnicas para quando a vontade de fumar ficar muito grande.

    Saiba mais sobre saúde respiratória e qualidade do sono

    Aqui no blog da CPAPS, você tem acesso a diversas matérias interessantes relacionadas à saúde do sono, distúrbios respiratórios e forma de se manter uma vida mais saudável. Caso queira ficar por dentro de tudo sobre esses assuntos, basta você clicar aqui e ler todos os artigos mais recentes agora mesmo!

  • Qual a relação entre câncer de próstata e apneia do sono?

    Durante o Novembro Azul ocorre o período de conscientização em relação ao câncer de próstata e a saúde masculina de forma geral, isso muitas pessoas sabem. Contudo, o que nem todos sabem é que a apneia do sono é um grande fator de risco para o desenvolvimento deste e diversos outros tipos de cânceres, bem como dificulta o tratamento da doença.

    De acordo com um estudo publicado no jornal Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, há, sim, relação entre o desenvolvimento do câncer de próstata e os problemas de sono nos homens. Segundo a pesquisa, há um aumento de riscos quando o homem sofre com dificuldades para dormir ou tem um sono de baixa qualidade durante a noite.

    Pelo que foi dito por um estudo realizado por pesquisadores de Harvard (EUA), apresentado na conferência da Associação Americana para Pesquisa em Câncer, ao dormir bem, há uma diminuição de 75% nas chances de desenvolver um câncer de próstata mais avançado. Por isso, a qualidade do sono é tão importante.

    Além disso, a apneia do sono grave pode dificultar o seu tratamento contra o câncer, já que ela afeta a sua saúde de forma geral ao diminuir a oxigenação das células, impedindo que as mesmas se mantenham saudáveis. Neste post, contamos muito mais sobre o assunto, como a apneia aumenta as chances do desenvolvimento de câncer e dificulta seu tratamento. Confira agora mesmo!

    Como a apneia do sono aumenta o risco de câncer?

    A apneia do sono é um distúrbio que se manifesta durante a noite, enquanto a pessoa dorme. Essa doença se caracteriza por interrupções respiratórias durante o sono, o que causa a diminuição do nível de oxigênio presente no organismo. Assim, ela afeta a saúde das células e pode ocasionar o desenvolvimento do câncer.

    Quando os tecidos do organismo não são bem oxigenados, há uma maior chance do desenvolvimento de tumores, como o da próstata, por exemplo. Assim, essa baixa de O² no organismo possibilita que esses tumores cresçam exponencialmente, já que as células presentes em nosso corpo dependem de oxigênio para se manterem saudáveis.

    A partir do momento em que não há ar suficiente em seus interiores, as células passam a buscar energia por meio de um processo bioquímico anaeróbico (sem o uso de O²) chamado de fermentação e, assim, podem se tornar cancerígenas rapidamente. 

    De que forma a apneia dificulta o tratamento de câncer?

    Além de proporcionar mais risco de desenvolvimento de um tumor, a apneia do sono dificulta o tratamento do câncer de próstata. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), as pessoas que sofrem com os distúrbios do sono têm uma possibilidade 5 vezes maior de morrer acometidas pelo câncer.

    Isso se deve ao fato de que, devido ao suprimento insuficiente e inadequado de oxigênio que os pacientes recebem durante o sono, há um crescimento dos vasos sanguíneos que nutrem os tumores. Dessa forma, durante o tratamento contra o câncer de próstata, a apneia do sono se mostra um grande empecilho à cura, já que proporciona o crescimento do tumor.

    Diagnóstico do câncer de próstata: como é feito?

    Para o diagnóstico correto da doença é necessário fazer, primeiramente, dois exames. O primeiro é o Exame de Toque Retal e o segundo é o Exame de PSA. Durante a análise, o exame de PSA é solicitado após o médico encontrar alguma massa anormal na próstata. 

    prostata
    Para o diagnóstico da doença, há a necessidade de consultas regulares com um urologista a partir dos 40 anos, quando há fatores de risco; e 50 anos, quando não há.

    Durante o exame de toque retal, o médico faz a avaliação do tamanho, forma e textura da próstata por meio do toque na região. Já o PSA é um exame de sangue que mede a quantidade de proteína que é produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Quando muito altos, os níveis dessa proteína podem indicar o câncer.

    Contudo, segundo o Ministério da Saúde, para a confirmação do diagnóstico é necessária a realização de uma biópsia, que é indicada após a análise do exame PSA. Durante a biópsia são retirados pedaços pequenos da próstata para que possam ser analisados em laboratório e confirmar se há presença de câncer, bem como se o mesmo é maligno ou benigno. 

    Quando é necessário começar a fazer os exames regulares?

    A realização de exames regulares se faz necessária a partir dos 50 anos entre a maioria dos homens. Contudo, essa indicação só é feita àqueles que não apresentam fatores de risco da doença. Para quem conta com um histórico familiar de câncer de próstata, o exame passa a ser indispensável a partir dos 40 anos de idade. Em ambos os casos, a frequência deve ser anual.

    Atente-se ao tratamento das duas doenças!

    Para que possa ter um tratamento eficaz contra o câncer de próstata é necessário, também, que você se empenhe na sua terapia respiratória contra a apneia do sono. Continue a leitura e descubra como é feito o tratamento de ambas as doenças, bem como algumas dicas de produtos para te ajudar na forma de como tratar apneia do sono.

    Câncer de próstata: tratamento

    O tratamento da doença pode ser feito por meio de uma ou de várias técnicas diferentes, combinadas ou não. Contudo, segundo o afirmado pelo Ministério da Saúde, a principal forma de combater o câncer de próstata se dá por meio de uma cirurgia, que pode ser aplicada em conjunto com a radioterapia e o tratamento hormonal.

    No entanto, quando o câncer apresenta metástase, ou seja, começa a se espalhar para outras regiões do corpo, a radioterapia é realizada junto com o tratamento hormonal, bem como diversos outros tratamentos paliativos.

    Porém, a escolha do tratamento mais indicado dependerá de cada caso. O médico especializado irá definir os riscos, benefícios e resultados para o caso do paciente e, assim, selecionar o melhor plano de tratamento para o mesmo.

    Apneia do sono: tratamento

    O tratamento da apneia do sono se dá por meio da terapia respiratória com a utilização de CPAP. O aparelho anti ronco envia um fluxo de ar contínuo para as vias respiratórias que impede a obstrução das mesmas, garantindo uma noite de sono mais saudável, bem como uma respiração satisfatória.

    Leia também: A apneia do sono tem cura? Descubra agora mesmo!

    CPAP automático S10 AutoSet com Umidificador - ResMed
    Este aparelho conta com umidificação integrada, pressão automática e monitoramento remoto.

    Contudo, para o tratamento correto da apneia do sono, você necessitará dos melhores equipamentos ao seu lado. O primeiro deles é um CPAP de qualidade, como o S10 AutoSet (ResMed) ou o XT Fit (Apex Medical), que entregam um tratamento eficaz contra a doença, evitando as paradas respiratórias noturnas.

    Além disso, você também precisa dos acessórios corretos. A máscara facial DreamWear Full (Philips Respironics), por exemplo, oferece um tratamento confortável e perfeito para aqueles que respiram pela boca e nariz. Já a máscara nasal Mirage FX (ResMed) entrega mais liberdade e conforto, deixando a visão livre para usar o celular ou ler.

    Outro aparelho que pode fazer toda a diferença no seu tratamento é um bom umidificador, como o XT (Apex Medical), que ajuda a evitar o ressecamento das vias aéreas umidificando o ar que sai do aparelho CPAPs. Assim, ele entrega mais conforto ao seu tratamento contra a apneia do sono.

    Caso queira conhecer mais opções de produtos para o tratamento da apneia do sono basta clicar aqui e acessar agora mesmo a nossa loja on-line. Lá você tem uma série de produtos top de linha voltados para terapia respiratória que te entregam alta tecnologia em saúde. Acesse agora mesmo e inicie seu tratamento!

    Fontes: Ministério da Saúde

  • Pneumonia e apneia do sono: entenda a relação!

    A pneumonia é um tipo de infecção que se instala nos pulmões e acomete a região dos alvéolos pulmonares, local onde desembocam os brônquios. Em alguns casos, também, a infecção pode se manifestar nos interstícios, um espaço que existe entre um alvéolo e outro. Assim, a doença causa muitos prejuízos à saúde respiratória.

    Uma dúvida muito comum entre diversas pessoas que sofrem com a apneia do sono é a sua relação com outras doenças respiratórias, como a pneumonia, por exemplo. Por ambas serem doenças relacionadas à saúde respiratória, podem, sim, ter relação. Neste post, contamos mais sobre o assunto, bem como os sintomas, tipos e formas de tratamentos da pneumonia. Continue a leitura e saiba mais!

    O que é a pneumonia?

    Segundo o afirmado pelo Ministério da Saúde, a pneumonia se caracteriza como uma infecção instaurada no pulmão. A doença é provocada por algum agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde os pulmões realizam a troca gasosa. Para um funcionamento eficaz e uma respiração saudável, esse local deve estar sempre limpo e livre de quaisquer substâncias que impeçam o contato do ar com o sangue.

    Diferentemente do vírus da gripe, que tem um alto poder infectante, os agentes infectantes que causam a pneumonia não costumam ser transmitidos tão facilmente. Contudo, há alguns fatores de risco que aumentam as chances da contração da doença. Abaixo trouxemos alguns exemplos de fatores que propiciam o acometimento da pneumonia. Confira!

    Fatores de risco da pneumonia

    • Consumo de álcool regular: o álcool interfere diretamente no sistema imunológico e tem o poder de diminuir a capacidade de defesa do sistema respiratório;
    • Fumo: fumar causa uma reação inflamatória que auxilia a penetração de diversos agentes infecciosos na região pulmonar;
    • Ar-condicionado: por deixarem o ar muito seco, os condicionadores de ar facilitam a infecção por diversos vírus e bactérias;
    • Mudanças bruscas de temperatura;
    • Resfriados mal cuidados.

    Tipos de pneumonia

    A pneumonia conta com diversas origens diferentes, dependendo do agente infeccioso responsável pela infecção pulmonar. Ao todo, existem 4 tipos diferentes de pneumonias que podem afetar o organismo, abaixo explicamos cada uma delas e suas respectivas origens. Continue a leitura e confira!

    1. Pneumonia bacteriana

    Considerada o tipo mais comum da doença, a pneumonia bacteriana é causada por bactérias, tanto as que são inaladas no dia a dia quanto aquelas que já estão presentes no organismo. Dentre os locais mais comuns da presença de bactérias estão a garganta, boca, nariz, pele e sistema digestivo. Um exemplo é a bactéria streptococcus pneumoniae.

    Como elas já foram instaladas no corpo, há a possibilidade da contração de uma pneumonia quando a imunidade cai por quaisquer motivos. Contudo, dentre os agentes causadores de pneumonia bacteriana, as bactérias que mais se destacam são as presentes em nosso sistema respiratório.

    2. Pneumonia viral

    Como o próprio nome já diz, a pneumonia viral é causada por algum vírus que se instala nos pulmões, o que pode afetar os alvéolos pulmonares, gerando a infecção. Os vírus causadores do problema são diversos e podem ocasionar um caso de pneumonia bem mais grave do que uma gripe ou resfriado. Dentre os causadores mais comuns estão o coronavírus, a influenza, a parainfluenza, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório. 

    3. Pneumonia fúngica

    Causada por fungos, esse tipo de pneumonia é o mais raro. Contudo, por mais que não seja tão frequente, geralmente a pneumonia fúngica tem um potencial bem agressivo se comparada às outras. Esse tipo de pneumonia pode ocorrer mais frequentemente em pessoas imunodeprimidas ou portadoras de doenças crônicas, como câncer ou infecção por HIV.

    4. Pneumonia química

    Ao contrário dos outros tipos de pneumonia, essa variação da doença não é causada por agentes naturais, como os fungos, vírus e bactérias. A pneumonia química tem origem na inalação de diversas substâncias nocivas ao pulmão. Dentre elas estão os agrotóxicos, fumaça, poluição e produtos químicos em geral.

    Quando se instalam nos pulmões, esses produtos químicos ocasionam uma grave inflamação nas vias respiratórias e nos alvéolos pulmonares. Além disso, esse tipo de causa propicia, também, uma facilitação da ação bacteriana na região, o que pode evoluir para uma pneumonia bacteriana sobreposta.

    Sintomas da pneumonia

    Os sintomas da pneumonia podem variar bastante de acordo com a idade e o estado de saúde de cada pessoa. Comumente, os adultos apresentam uma série de sintomas enquanto as crianças e idosos manifestam a doença de uma forma diferente. Abaixo, separamos os sintomas de acordo com os três grupos. Confira!

    Sintomas da pneumonia em adultos

    • Febre;
    • Mal-estar geral;
    • Dor no peito;
    • Tosse seca ou com catarro amarelado/esverdeado;
    • Falta de ar;
    • Fraqueza;
    • Náuseas e vômitos;
    • Suores intensos.

    Sintomas da pneumonia em crianças

    • Respiração com ruído;
    • Dor abdominal;
    • Respiração muito acelerada;
    • Diminuição no apetite.

    Sintomas da pneumonia em idosos

    • Perda de memória aguda;
    • Desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
    • Confusão mental.

    Como é feito o diagnóstico da pneumonia?

    Para um diagnóstico conclusivo da doença, primeiramente, o médico realiza uma análise por meio de perguntas relacionadas ao histórico de saúde do paciente. Após isso, é realizado um exame físico, ouvindo o pulmão com a ajuda de um estetoscópio para, assim, fazer a averiguação de sons que possam indicar a condição.

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    O diagnóstico da doença deve ser feito junto a um médico especialista!

    Em caso de suspeitas relacionadas à doença, o médico poderá solicitar a realização dos seguintes exames que podem comprovar o diagnóstico da doença:

    • Tomografia;
    • Raio x;
    • Exames de sangue;
    • Oximetria de pulso;
    • Teste de catarro.

    Apneia e pneumonia: qual a relação?

    De acordo com um estudo, o risco da contração de uma pneumonia é maior em pacientes acometidos pela apneia do sono. Após a análise ser realizada, foi comprovado que quem sofre com a apneia tem uma chance de 1,2 vezes maior de desenvolver a doença. E, além disso, segundo a pesquisa, o risco é ainda maior em pacientes que realizam a terapia com CPAP.

    Por este motivo, há a necessidade da constante higienização de seus equipamentos, troca de filtros e substituição de acessórios regularmente. Ao não realizar essa manutenção higiênica da maneira correta, há um acúmulo de microrganismos no seu tubo, máscara e filtro, o que pode levar ao desenvolvimento de uma pneumonia.

    Leia também: Rotina de limpeza e manutenção para CPAP e máscara

    Pneumonia: tratamento

    Para o tratamento da doença pulmonar, é necessária a utilização de antibióticos. Comumente, paciente apresenta melhora após três ou quatro dias de tratamento, desde que o mesmo seja realizado da forma correta. Para isso, é necessária a indicação de um médico.

    Contudo, há casos onde há a necessidade de internação hospitalar do paciente, como é o dos idosos, que podem apresentar uma febre alta e alterações clínicas decorrentes da própria doença, como o comprometimento dos rins, pressão arterial alterada, dificuldade para respirar e baixa concentração de O² no sangue.

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    O POWERbreathe Medic Plus é um incentivador respiratório que trabalha o fortalecimento da musculatura responsável pela respiração.

    Embora o tratamento para o problema seja feito por meio de medicamentos, existe, ainda, a fisioterapia respiratória, que pode auxiliar na melhora da respiração e fortalecimento dos pulmões. Para isso, existem alguns produtos, os fortalecedores/incentivadores respiratórios. Conheça melhor um exemplo de incentivador respiratório:

    O POWERbreathe Medic Plus é um incentivador respiratório que atua fortalecendo a musculatura responsável pela função. Ele garante uma eficácia comprovada de até 65% de melhora na dinâmica do fluxo de ar. E, assim, ajuda a garantir uma respiração mais saudável. Você pode encontrar este e diversos outros produtos em nossa loja online clicando aqui.

  • Novembro Azul: os 3 principais males da saúde do homem

    Novembro Azul é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito à prevenção e ao diagnóstico precoce de doenças. Segundo o Ministério da Saúde, em uma pesquisa realizada com mais de 5 mil homens, um terço deles disse não ter o hábito de ir ao médico. Entre os entrevistados, 55% afirmaram que não vão porque não veem necessidade ou “não precisam”.

    O fato de mulheres irem mais ao médico que homens é um fenômeno cultural e um alerta. Campanhas como o Novembro Azul demonstram que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar, e que cuidar de si é um sinal de autossuficiência e força. 

    Descubra com a CPAPS os 3 problemas de saúde que mais afetam os homens e como evitá-los no conteúdo de hoje. Boa leitura! 

    Leia também: Entenda como o ronco afeta a saúde do homem e como tratar

    Novembro Azul: Algumas das doenças que mais acometem os homens 

    1. Doenças Cardíacas

    As doenças cardíacas são uma das principais causas de morte entre os homens. Fatores como dieta inadequada, sedentarismo, tabagismo e histórico familiar podem aumentar o risco de desenvolver problemas cardíacos.

    Dicas para Superar:

    • Alimentação Saudável: Adote uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduza o consumo de sal, açúcar e gorduras saturadas.
    • Exercício Regular: Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana.
    • Monitoramento da Saúde: Verifique regularmente a pressão arterial, colesterol e glicemia. Faça check-ups anuais com seu médico.

    Leia também: Apneia pode ser a causa de doenças cardíacas. Entenda!

    2. Câncer de Próstata

    O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens, especialmente após os 50 anos. A detecção precoce é crucial para um tratamento bem-sucedido.

    Dicas para Superar:

    • Exames Regulares: Realize exames de PSA e toque retal anualmente a partir dos 50 anos (ou antes, se houver histórico familiar).
    • Conhecimento dos Sintomas: Esteja atento a sintomas como dificuldade para urinar, sangue na urina ou no sêmen e dor na região pélvica.
    • Estilo de Vida Saudável: Mantenha uma alimentação equilibrada e pratique atividades físicas regularmente para reduzir o risco.

    +Leia mais: Entenda a relação do câncer de próstata com o sono

    3. Distúrbios do Sono

    A apneia do sono é um distúrbio comum que pode afetar gravemente a saúde dos homens, aumentando o risco de hipertensão, doenças cardíacas e diabetes.

    Dicas para Superar:

    +Leia mais: CPAP: tratamento adequado para apneia obstrutiva do sono

    Não tenha medo de procurar um médico! 

    Cuidar da saúde é fundamental para uma vida longa e de qualidade. Durante este Novembro Azul, procure um médico para aquele check-up completo e incentive outros homens ao seu redor a adotarem hábitos saudáveis e realizarem exames regulares também!

    Pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença na prevenção e no tratamento desses problemas de saúde, além de te dar muito mais longevidade para aproveitar bons momentos ao lado de quem você ama! 

    Tenha mais saúde com a CPAPS! 

    Agora que você já conhece um pouco mais sobre algumas das principais doenças que afetam a saúde dos homens neste Novembro Azul, o que acha de descobrir maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias com a CPAPS?

    Em nosso blog, você tem acesso a conteúdos exclusivos, que trazem novidades e tendências relevantes para melhorar sua saúde por completo. Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

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    Fontes: Ministério da Saúde 

  • A cirurgia de traqueostomia dificulta a respiração?

    Comumente usada para complementar determinados procedimentos cirúrgicos, a cirurgia de traqueostomia busca ajudar numa respiração estável. Esse procedimento busca trabalhar essa melhora da respiração sem prejudicar o conforto do paciente, durante uma internação ou tratamento médico.

    Atualmente, em detrimento à pandemia de coronavírus, a traqueostomia tem se tornado um assunto frequentemente abordado, uma vez que quem é acometido pela doença pode apresentar complicações respiratórias. 

    No entanto, devido ao fato da transmissibilidade da Covid-19, que se dá por meio do contato, aerossóis e gotículas, deve-se tomar cuidado quando o assunto são métodos de manipulação das vias aéreas, como é o caso da traqueostomia.

    Contudo, em alguns casos, a traqueostomia se torna um procedimento indispensável para a manutenção da saúde do paciente. Mas quando ela se classifica como necessária? Neste post explicamos isso, bem como o que é traqueostomia, tempo que o paciente fica com ela e se ela é reversível ou não. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

    Traqueostomia: o que é?

    A traqueostomia é um tipo de procedimento cirúrgico que se caracteriza por uma incisão feita na traqueia. Durante o procedimento, após a incisão, é inserida uma cânula que atua como um canal para a passagem do ar. Contudo, o procedimento é indicado em alguns casos específicos. Confira quais são:

    • Quando há um acúmulo de secreção traqueal, que impede a passagem do ar, realizando a higiene brônquica;
    • Casos de inativação da musculatura respiratória;
    • Internações onde o paciente precisa de intubação traqueal prolongada, promovendo uma via aérea estável;
    • Realização de ventilação mecânica em pacientes que não respiram naturalmente.

    A realização de uma traqueostomia pode ser muito benéfica para a saúde do paciente, uma vez que o procedimento permite uma respiração mais saudável durante o tratamento de qualquer problema de saúde. 

    Contudo, o procedimento conta com uma contraindicação: quando o paciente apresenta alteração homeostática, ou seja, quando o corpo dele não consegue se manter em equilíbrio com o ambiente. Assim, o corpo apresenta alterações em suas propriedades físicas.

    Leia também: 10 Dúvidas mais frequentes sobre traqueostomia

    Esse procedimento cirúrgico pode ser dividido em diferentes tipos de finalidades. Cada uma delas é feita de acordo com a necessidade do paciente e busca entregar um resultado específico. Confira as diferentes finalidades da traqueostomia:

    1. Preventiva: busca complementar outros procedimentos cirúrgicos;
    2. Curativa: atua assegurando a manutenção da via aérea do paciente;
    3. Paliativa: procura proporcionar mais conforto respiratório para o paciente.

    Como a traqueostomia é feita?

    A realização da traqueostomia só pode ser realizada por um médico especialista, que fará a incisão na traqueia, inserindo a cânula. A escolha dessa cânula, decidindo entre a versão metálica ou plástica, é realizada previamente ao procedimento. Durante a decisão, são levados em consideração a individualidade e necessidade de cada paciente.

    Após a escolha do material, são levados diversos calibres diferentes de cânulas. Isso se deve ao fato de que, para escolher a certa, é necessário que o médico avalie a necessidade no momento da cirurgia. Quando relacionado ao tempo de duração, pode ser tanto de urgência quanto eletivo. 

    como é feita a traqueostomia
    A traqueostomia é feita por meio de uma incisão na traqueia,  onde é inserida uma cânula para a passagem de ar.

    Por quanto tempo o paciente fica com a cânula?

    O tempo de permanência da cânula varia, podendo ser até definitiva. Comumente, a traqueostomia em casos de câncer de laringe que são tratados por meio de cirurgia. Nestes casos, o paciente conviverá com a cânula para o resto da vida.

    Contudo, em alguns casos a traqueostomia é reversível. Nestes casos, a cânula é removida após o momento em que o paciente volta a apresentar uma respiração saudável. Após a decanulação, a recuperação costuma durar entre 5 e 30 dias.

    Leia também: Traqueostomia: como o BiPAP pode ajudar no tratamento?

    A traqueostomia dificulta a respiração?

    O objetivo da realização da traqueostomia é atuar na melhora da respiração. O procedimento ajuda na ventilação mais saudável, evitando que o paciente tenha problemas respiratórios graves, como a parada respiratória. E, em casos onde a cirurgia é reversível, após a decanulação, o paciente pode ter uma vida e respiração normais.

    Traqueostomia: cuidados pós-operatórios

    Após a realização da cirurgia, o paciente deve receber diversos cuidados para o mantimento da saúde. Isso é necessário para que não haja nenhuma complicação pós-cirúrgica. Para os cuidados ideais, é necessário que se mantenha uma vigilância do paciente, principalmente devido à ansiedade causada em primeiro momento.

    cuidados relacionados à traqueostomia
    A higienização pós-cirúrgica é indispensável para uma boa recuperação!

    Logo depois da cirurgia, espera-se um processo inflamatório na região, seja pela doença base ou pelo próprio procedimento. Isso é algo natural. Contudo, essa inflamação ocasiona um aumento na quantidade de secreção na região, que deve ser aspirada adequadamente e periodicamente para evitar a obstrução do fluxo respiratório.

    Durante o período pós-operatório é importante que se previna possíveis infecções. Após a realização da traqueostomia, nosso corpo fica exposto diretamente ao ar e suas impurezas. Por isso, alguns cuidados devem ser adotados para minimizar essa exposição, como a higienização correta e esterilização da cânula.

    Seguindo todas as orientações do médico, as chances de uma cirurgia de sucesso e uma recuperação boa são muito maiores. Por isso, é importante que se faça um acompanhamento regular com o especialista e, de preferência, permitir apenas que profissionais, como enfermeiros, façam a limpeza na cânula.

    Quem fez uma traqueostomia pode falar?

    A perda da habilidade de fala não faz parte dos riscos da cirurgia, ou seja, quem fez traqueostomia pode falar. Os problemas de fala são comuns após a realização da traqueostomia. Enquanto ainda usa a cânula na traqueia, o paciente não pode falar. 

    Por isso, é normal que haja problemas de fala após a cirurgia. Isso se dá porque as cordas vocais ficaram paradas por muito tempo. Contudo, é possível voltar a falar após a traqueostomia, tanto na temporária quanto na definitiva.

    A volta da fala é possível, sim, após a retirada da cânula, em casos onde a traqueostomia é temporária. Contudo, assim que há a retirada do objeto, o paciente costuma apresentar dificuldades de fala e alterações da voz, em primeiro momento.

    Para a normalização da voz, é necessário que a pessoa que passou pela traqueostomia busque um fonoaudiólogo. O profissional ajuda tanto na normalização da fala quanto na volta da deglutição normal.

    No caso da traqueostomia definitiva, para que o paciente consiga voltar a falar, é necessário, também, que ele faça um acompanhamento com o fonoaudiólogo. O tratamento consiste em criar métodos de voz, como a adaptação do uso da válvula fonatória. Ela é conectada à cânula e permite que o paciente se comunique através dela.

    Confira mais em nosso blog!

    Quer saber mais sobre saúde respiratória? Aqui no nosso blog há diversas matérias interessantes sobre o assunto, desde a apneia do sono e seu tratamento até a forma correta de tratar a asma. Continue conferindo todos os nossos posts e esteja sempre atualizado sobre os assuntos mais diversos!