Conhecidas pela alta qualidade, as máscaras ResMed são as campeãs de venda na CPAPS. Isso porque, tanto para quem faz o tratamento da apneia do sono quanto em terapia respiratória (oxigenoterapia, ventilação mecânica não-invasiva e afins), elas representam conforto, praticidade e a mais alta tecnologia.
No entanto, algumas delas apresentam características próprias, que podem se adaptar de maneira melhor para determinados tipos de pacientes. E, pensando nisso, organizamos neste artigo toda a linha ResMed para você conhecê-la mais e fazer a compra com segurança e sem arrependimentos, de maneira mais assertiva e uma excelente experiência!
4 linhas de máscaras ResMed para você experimentar
Linha AirFit 20: máscaras para CPAP pensadas para o conforto
Máscara facial compacta e confortável que proporciona o melhor para o seu tratamento!
A linha AirFit 20 conta com inovações em sua estrutura, como a almofada InfinitySeal, classificada pela própria ResMed como a almofada mais adaptável já produzida pela marca.
Com máscaras faciais, essa linha possui cotovelos de liberação rápida e design pensado para facilitar a liberação rápida do aparelho e ajudar na manutenção e limpeza.
A linha também conta com máscaras na versão “For Her”, desenvolvido de acordo com a anatomia feminina para maior conforto de mulheres que precisam realizar o tratamento para apneia do sono e terapia respiratória.
É importantíssimo que elas tenham a personalização desse acessório para garantir boas noites de sono e maior qualidade de vida. Afinal, você sabia que a subnotificação de apneia do sono em mulheres preocupa a classe médica? Explicamos tudo sobre esse assunto nesse artigo aqui, e por que elas precisam de um acompanhamento especial para diagnósticos precisos a fim de evitar problemas de saúde no futuro.
Linha Swift: mínimo toque possível no rosto
A linha Swift, de máscaras para CPAP, se destaca principalmente pelo fato de encobrir uma faixa muito pequena do rosto. O ajuste demonstra o cuidado da ResMed em oferecer produtos anatomicamente pensados para proporcionar o conforto e sem deixar marcas.
As máscaras da linha Swift também oferecem muita liberdade para a pessoa em tratamento! Isso acontece por conta do ajuste correto ao rosto, capaz de facilitar a movimentação durante o sono.
Design simplificado e flexível que deixa o campo de visão livre.
Além disso, a máscara para CPAP da Swift oferece estabilidade à terapia e vedação constante por conta da almofada com parede dupla e a base almofadada flexível. Por ser uma máscara nasal, o paciente tem a oportunidade de ler ou assistir TV à noite, graças ao campo de visão livre, e, por ter mínimo contato com a pele do rosto, evita-se qualquer irritação ou escapes durante o sono.
Mirage FX: tratamento com apenas quatro peças!
Proporciona muito mais conforto, estabilidade, silêncio e vedação para o seu tratamento.
Indiscutivelmente a mais fácil de realizar limpezas, a Mirage FX possui, ainda, armação e almofada largas que proporcionam maior conforto. A estrutura também se destaca pela almofada Spring Air mais rasa e a maior armação.
Assim como a linha de máscaras AirFit, a Mirage também possui modelos “For Her”, desenvolvido para mulheres com um design especial, minimalista e elegante para proporcionar a melhor experiência durante o período do tratamento.
Quattro FX: diversas opções de máscaras oronasais
Máscara facial confortável e que mantém a visão livre, reforçando a sensação de liberdade durante o tratamento.
Para quem utiliza máscaras oronasais, a máscara Quattro FX da ResMed é um produto que oferece vantagens por ser “compacto e elegante” como descreve a própria marca.
As máscaras também são reconhecidas por serem silenciosas e possuírem orifícios de ventilação que auxiliam a saída do ar. Outra característica marcante é a flexibilidade fornecida pelo cotovelo giratório de 360º que ajuda no movimento da pessoa.
Escolha sua máscara para CPAP na loja da CPAPS! Para conhecer essas e outras linhas da ResMed, conte com nossa equipe de especialistas para auxiliá-lo na melhor compra. Clique aqui e veja mais detalhes!
O concentrador de oxigênio é indispensável na terapia respiratória, a oxigenoterapia. E, como sua principal função é suprir o paciente com o gás mais importante para a sobrevivência, é importante ter um aparelho eficaz, intuitivo e de alta performance.
Esse aparelho é responsável por fornecer oxigênio para pacientes que, em decorrência de deficiências ou doenças respiratórias, possuem oscilação na respiração, com baixa saturação no sangue. Com um concentrador de oxigênio, é garantido que o indivíduo receba a quantia do gás de acordo com os parâmetros estabelecidos como normalidade pela classe médica: entre 85% e 100%.
A baixa saturação de oxigênio no sangue pode render vários problemas para um paciente que não faz essa terapia da maneira correta, ou com equipamentos de baixa qualidade. O oxigênio, principal fonte de nutrição para o nosso sangue, irriga todo o nosso organismo, promovendo o seu funcionamento. Fazendo uma limpeza em nosso corpo, o oxigênio proporciona uma vida longa e saudável.
A falta de oxigênio pode trazer diversos transtornos para a vida de uma pessoa. Sem o gás, estamos mais propensos ao desenvolvimento de doenças como insuficiência cardíaca, coágulos sanguíneos, acidificação no sangue, além do acidente vascular cerebral (AVC).
Um paciente com baixo nível de oxigênio pode apresentar falta de ar com frequência, além de dedos, boca e olhos em coloração arroxeada, indicando que há problema de circulação, e exigindo intervenção médica imediatamente. Explicamos mais sobre essa condição nesse artigo!
Por isso, quando se realiza a oxigenoterapia domiciliar, é importante ter em mãos bons equipamentos para o acompanhamento médico e do cuidador, além do próprio paciente. Em geral, pessoas que possuem problemas crônicos na respiração (como edemas pulmonares, doença pulmonar obstrutiva, dentre outros) precisam de assistência por longos períodos de tempo, quiçá para a vida toda. Então, é essencial fornecer o melhor equipamento para evitar problemas.
Ao longo desse conteúdo, você poderá conferir todas as qualificações dos melhores concentradores de oxigênio no mercado – todos, é claro, disponíveis na loja online da CPAPS, com entrega rápida para o seu conforto e praticidade!
O concentrador (que pode ser usado tanto em casa quanto hospitais) é responsável por fornecer oxigênio para pacientes que, em decorrência de deficiências ou doenças respiratórias, possuem oscilação na respiração, com baixa saturação no sangue
Qual o melhor concentrador de oxigênio?
Antes de responder essa pergunta, é necessário ter em mente duas coisas: o estilo de vida do paciente, e qual a sua necessidade. São questões complementares, que irão auxiliar no momento da compra e na decisão entre um concentrador de oxigênio portátil ou estático, por exemplo.
Pacientes acamados, mas que precisam da oxigenoterapia constantemente (de maneira domiciliar ou hospitalar), costumam precisar de um concentrador estático – isto é, que impossibilitam a movimentação e restringe a autonomia dessa pessoa, que precisa estar próxima do cilindro ou outro provedor de oxigênio próxima de si.
Mas, se for o caso de um paciente ativo, é melhor optar pelo concentrador de oxigênio portátil. Por ser pequeno e leve, ele pode ser levado para qualquer lugar em que o paciente esteja, seja em viagens, passeios, trabalho ou em casa. Por sua praticidade e peso leve, é possível carregá-lo em bolsas sem qualquer problema, com autonomia de bateria por longos períodos de tempo.
Alguns exemplos dos melhores concentradores de oxigênio no mercado atualmente são:
1. Concentrador de Oxigênio EverFlo, da Philips Respironics
Esse concentrador de oxigênio é um modelo elegante e confiável, capaz de atender pacientes que precisam de até 5 litros de oxigênio por minuto. É um aparelho bivolt, ou seja, serve tanto para 110V quanto para 220V.
Semelhante a uma pequena mala, ele possui alça moldada para carregar com apenas uma mão, além de um suporte universal para umidificador, armazenamento interno para o tupo de conexão, e conexão da cânula metálica para maior durabilidade.
É um equipamento que dificilmente apresentará defeitos, já que possui um medidor de fluxo rebaixado, reduzindo o risco de quebra, somado a indicadores de alarme para o caso de acidentes ou escapes.
No entanto, é válido destacar que o filtro de ar desse concentrador de oxigênio não é lavável, sendo necessário ser substituído a cada 2 anos. Você pode conferir suas especificidades em detalhes na loja da CPAPS, clicando aqui!
2. Concentrador de oxigênio com nebulização
Esse concentrador de oxigênio, também conhecido como modelo Mercury, tem capacidade de até 5 litros por minuto. É ideal por ser um aparelho 2 em 1: tanto para a oxigenação do paciente, quanto para a nebulização.
Também bivolt, como o anterior, fornece micro e macronebulização, oferecendo segurança e alta concentração para pacientes em domicílio ou ambiente hospitalar. No entanto, esse equipamento não é destinado para suporte à vida, mas sim para oferecer estabilidade nas margens de tolerância. Sua precisão garante o fluxo de alta pressão (8,5 psi), podendo ser usado em modo contínuo.
O filtro do concentrador de oxigênio Mercury 5LPM tem longa duração, dependendo do tempo de uso de cada paciente. Em média, pode render 10 mil horas (utilizando 24 horas por dia, aproximadamente 416 dias de uso). Confira mais sobre esse aparelho aqui.
3. Concentrador de oxigênio Millenium, da Philips Respironics
Diferente dos dois acima, esse concentrador de oxigênio foi projetado para fornecer fluxo de oxigênio até 10 litros por minuto. Consequentemente, reduz os custos da oxigenoterapia.
Com baixo consumo de energia, oferece uma alternativa prática e econômica. Além disso, possui design ergonômico, sendo conveniente para movê-lo em qualquer posição, guardar e transportar como você desejar.
Ele também possui um sistema de teste automatizado, e, com isso, monitora as características vitais do concentrador durante todo o período de funcionamento. Resultado? Um equipamento que avisará, de antemão, possíveis detalhes de mau funcionamento, sem impactar o seu tratamento, visando assegurar todos os requisitos de qualidade necessários.
Seu display também indica a porcentagem de oxigênio fornecido, mudando de cor de acordo com a concentração. Assim, fica mais claro ao paciente o acompanhamento da oxigenoterapia, avaliando o nível de saturação que está recebendo. Veja mais sobre clicando aqui!
4. Concentrador de oxigênio com nebulização integrada, da Yuwell
Lançamento na área de concentradores de oxigênio da Yuwell, esse aparelho opera de maneira confiável e silenciosa, podendo suprir pacientes até 5 litros de oxigênio por minuto de maneira contínua.
Com nebulizador acoplado, possui design minimalista e funciona de maneira bivolt. Projetado tanto para uso domiciliar quanto hospitalar, esse concentrador contém visor com temporizador e controle remoto. Assim, é possível administrar a duração da oxigenoterapia a partir do próprio concentrador.
Dessa maneira, você ou qualquer outro paciente pode cronometrar as sessões do tratamento. Ao terminar, o concentrador desliga automaticamente. Caso opte por comprá-lo, esse concentrador acompanha acessórios indispensáveis para o primeiro uso: cânula nasal, kit de nebulização, filtro e umidificador de oxigênio. Veja aqui!
5. Concentrador de oxigênio portátil SimplyGo, da Philips Respironics
O SimplyGo é o concentrador de oxigênio portátil de alto padrão da Philips, que fornece fluxo de oxigênio contínuo, modo pulso e modo noturno. Esse é o concentrador mais leve de todos, podendo ser transportado com facilidade para qualquer lugar.
Ele foi criado e testado para acompanhar o paciente em todos os lugares, em qualquer momento – incluindo momentos de impacto, vibração e temperaturas intensas (seja frio ou quente), assegurando resistência e confiabilidade. Seu nível de ruído é mínimo, ou seja, possibilita um tratamento silencioso e não irá te incomodar em momento algum. Confira mais em nossa loja aqui!
Com tantas opções no mercado, comprar um CPAP pode exigir muita cautela e pesquisa antes de finalizar uma compra. Além de confiar em uma loja de qualidade e referência, algumas linhas podem oferecer mais benefícios que as outras – tudo irá depender da sua necessidade e estilo de vida. E, nesse quesito, tanto o CPAP AirSense ResMed quanto o DreamStation Philips Respironics são os campeões de vendas.
Ainda que sirvam para o mesmo propósito, que é o tratamento para apneia do sono (garantindo noites melhores e respirações ininterruptas), eles se diferenciam em alguns aspectos que vão desde o tamanho até a forma de manuseá-lo.
Então como descobrir qual é o mais confortável e prático? Ou qual promove a facilidade de ser levado para viagens, caso necessário? Descubra as respostas no conteúdo de hoje com a CPAPS. Boa leitura!
Diferenças entre as linhas AirSense e DreamStation
A linha de CPAP nasal AirSense conta com quatro aparelhos. O AirSense 10 e o AirSense Elite são específicos para o tratamento do ronco e da apneia, sendo modelos de pressão fixa; enquanto o AutoSet AirSense possui ajuste automático, assim como o AutoSet for Her. O foco dos aparelhos é promover um tratamento silencioso, confortável e simplificado para os pacientes, sem risco de ter as etapas de cuidado comprometidas.
Já o DreamStation da Philips é um equipamento leve e também silencioso. Em comparação a outros aparelhos, este modelo de CPAP traz a tecnologia como uma grande aliada ao ter como componente um algoritmo avançado e a tecnologia OptiStart, que realizam o ajuste automático de pressão e contribuem para uma noite mais confortável e maior adesão ao tratamento.
Além disso, o DreamStation permite a instalação de um umidificador aquecido para elevar o nível do tratamento, conta com recursos avançados de análises durante o sono e envia relatórios – com monitoramento remoto – para o aprimoramento das etapas de cuidados do distúrbio do sono.
O CPAP AirSense 10 é o primeiro da linha que trabalha com pressão fixa e exibe relatório da terapia, como índice I.A.H., horas de sono e de uso. Ele age de forma simples, rápida e muito silenciosa, transformando a experiência do tratamento para apneia em algo mais prazeroso para o paciente.
Já o AirSense Elite possui detecção avançada de eventos, como apneia central do sono e respiração Cheyne-Stokes. Conta também com o apoio no acompanhamento médico, com emissão de relatórios para avaliar o paciente sempre que necessário, além de umidificador integrado.
O AirSense AutoSet For Her é desenvolvido especialmente para a anatomia feminina, que exige um tratamento de apneia do sono de maneira diferenciada. Logo, ele conta com a tecnologia para promover um cuidado aprimorado para as mulheres enquanto ajusta a pressão do ar e permite a instalação de umidificadores e máscaras para melhor adesão ao tratamento.
Agora que você já conhece mais detalhes sobre as linhas de CPAP AirSense e DreamStation para escolher a melhor para o seu tratamento diário, o que acha de descobrir mais dicas de cuidado para melhorar sua qualidade de vida com a CPAPS?
A queda de energia nunca é uma boa experiência. Seja por conta de um apagão após chuvas intensas, problemas na fiação da casa ou em viagens para lugares distantes do meio urbano, a falta de luz é um problema em todo lugar. Afinal, como estamos cada vez mais conectados, sentimos que um “pedaço” foi tirado de nós. A preocupação com os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos se faz muito presente com o nosso receio que queimem ou sofram um curto-circuito quando a eletricidade é retomada.
Portanto, é imprescindível ter em mãos aparatos que ajudem nessas horas e promova a continuidade dos tratamentos, sem nenhum outro transtorno. E, pensando nisso, a CPAPS oferece em seu portfólio de produtos o Nobreak NHS versão premium. Mas, antes de tudo: para que ele serve? Vamos te explicar!
O nobreak é fundamental para manter aparelhos funcionando mesmo em casos de queda de energia elétrica
Como um nobreak pode ajudar em casos de queda de energia?
O nobreak, também conhecido como UPS, é um equipamento que auxilia na regulação da voltagem da energia enviada para eletrônicos conectados a ele. Ele é usado especialmente em locais com vários computadores e televisores, em diferentes redes elétricas, como uma forma de proteção contra o risco de danos em casos de descarga elétrica, quedas de energia e qualquer tipo de variação mais brusca nesse fornecimento.
Além disso, o nobreak também oferece suporte de bateria. Sendo assim, mesmo que haja falta de luz, por exemplo, seu equipamento poderá continuar funcionando por determinado período de tempo – que é suficiente até restabelecer o fornecimento de energia.
Diferenças entre nobreak e estabilizador
Em geral, muitas pessoas acabam confundindo as funções do nobreak e do estabilizador, já que são bastante semelhantes e possuem objetivos também bastante parecidos.
No entanto, segundo especialistas da área da tecnologia, os dois são classificados de maneira diferente. O estabilizador nivela a energia transpassada para equipamentos que utilizam energia elétrica, protegendo as chaves seletoras, fusíveis e tomadas de saída. Porém, ele não garante que o aparelho em si continue funcionando independente da eletricidade.
Nesse caso, o nobreak serve a este propósito: assegurar que os equipamentos continuem funcionando da maneira correta. Eles são fundamentais em clínicas e hospitais, de maneira que, em caso de queda de energia, nenhum aparelho de suporte à vida pare de funcionar e coloque o estado de saúde de algum paciente em risco.
Utilizando um nobreak para tratamento de apneia e terapia respiratória
Agora que você entendeu qual a função de um nobreak, é capaz de uma nova dúvida surgir: como posso utilizar esse aparelho em um CPAP, BiPAP, VPAP ou qualquer outro ventilador mecânico?
E, para isso a CPAPS tem a resposta: o Nobreak NHS versão premium oferece mais segurança e você não precisa ficar despreocupado em casos de queda ou falta de energia. Prático e intuitivo, ele indica a potência excessiva e mantém a estabilidade no tratamento.
Originalmente projetado em 120V, pode ser personalizado para 22OV, de acordo com a sua necessidade. Ele é composto de 8 tomadas, com tecnologia SMD que garante alta confiabilidade e qualidade.
Esse nobreak possui autonomia para aguentar de 3 a 6 horas programadas após 90% descarregada. Sendo assim, se faltar energia durante a noite, você não sentirá nenhum incômodo, já que o seu aparelho continuará funcionando sem qualquer diferença. No entanto, lembre-se que, para seu funcionamento pleno, ele deve estar devidamente carregado antes, evitando, assim, qualquer acidente.
Você pode conferir mais sobre o Nobreak Premium em nossa loja online, clicando aqui!
O novo lançamento da Philips Respironics já chegou aqui na CPAPS. O Trilogy Evo, ventilador de suporte de vida, vem em formato portátil para oferecer o mesmo tratamento do hospital para o domicílio.
Ele é recomendado para que os pacientes tenham mais praticidade e autonomia, garantindo o conforto e a ininterrupção da terapia respiratória. Nesse artigo, você irá conferir todos os detalhes sobre o produto e entender qual a sua funcionalidade.
O que é e como funciona a ventilação de suporte à vida
Como o nome sugere, a ventilação de suporte à vida é um equipamento médico que age de maneira a garantir que o paciente, que necessita desse tipo de acompanhamento, não tenha sua respiração interrompida durante determinado tratamento.
Um artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia explica que esse método “permite que o paciente controle a frequência respiratória e o tempo respiratório e, dessa forma, o volume de ar respirado”.
Sendo assim, o volume corrente depende do esforço de inspiração, da pressão de suporte pré-estabelecida e da mecânica do sistema respiratório.
A ventilação de suporte à vida é um tipo de ventilação mecânica não-invasiva (VNI), que propicia a troca gasosa e reduz o trabalho do trato respiratório. Explicamos mais nesse conteúdo aqui!
A ventilação de suporte à vida é destinada para pacientes em diferentes quadros clínicos. Dentre os principais, estão:
Insuficiência respiratória;
Alteração do nível de consciência, com falha no controle do centro respiratório;
Doenças neuromusculares;
Resistência aumentada das vias aéreas ou obstrução grave;
Aumento excessivo do trabalho respiratório com risco de fadiga; e
Necessidade de sedação profunda, como em procedimentos cirúrgicos.
A ventilação pode ser utilizada tanto em terapias intensivas, quanto de maneira domiciliar – complementar ou fundamental para tratamentos respiratórios. E, dependendo do quadro clínico do paciente, o suporte ventilatório pode proporcionar uma respiração espontânea, podendo alterar os níveis de pressão.
Novo ventilador de suporte à vida da Philips Respironics, conheça o Trilogy Evo, que possui até 15 horas de bateria para você cumprir todas as atividades do dia
O que muda com o Trilogy Evo?
O novo Trilogy Evo, da Philips Respironics, surge com uma nova proposta de tecnologia e conforto ao paciente. Sua primeira característica que o diferencia de outros ventiladores é a utilização em ambientes dinâmicos, por exemplo.
Com essa função, o Trilogy Evo tem uma funcionalidade cruzada alargada, com recursos para tratar pacientes em estado crítico e crônico com uma variedade de definições. Ambientes de cuidados subagudos ou crônicos, no domicílio do paciente ou durante sua rotina. É um sistema criado especificamente para ser duradouro, protegido contra danos durante as deslocações e transporte médico.
Certamente, a melhor qualidade do Trilogy Evo é a bateria de longa duração: 15 horas de plena autonomia. Ou seja, se você precisa passar um dia inteiro sem a possibilidade de carregá-lo, pode ficar tranquilo, pois ele irá te acompanhar sem queda de rendimento.
Em comparação com o Trilogy 100, que era de apenas seis horas de autonomia, o Trilogy Evo proporciona um novo nível de liberdade e mobilidade aos pacientes. Além disso, o sistema está preparado para ser montado num andarilho, ou cadeira de rodas, com mala de transporte aplicável e fácil de utilizar.
Acesso fácil a dados
O Trilogy Evo é um suporte de ventilador não invasivo e invasivo com sensibilidade aumentada para uma grande variedade de pacientes adultos e pediátricos. Com modos de volume e de pressão, AVAPS-AE, SpO2 e monitorização EtCO2, ele possui alarmes de todos os parâmetros que permitem cuidados adaptáveis.
Além disso, o Trilogy Evo utiliza a tecnologia Bluetooth para enviar dados do dispositivo e do paciente através do Care Orchestrator, uma ferramenta que permanece em nuvem. Assim, é possível realizar o acompanhamento regular, entre médico e paciente, podendo criar regras de saúde personalizadas e processos comprovados, além de possibilitar o compartilhamento de dados via USB.
Fácil adaptação
Como citamos anteriormente, um dos grandes benefícios do Trilogy Evo é a fácil adaptação. A tecnologia AVAPS ajusta automaticamente o suporte do ventilador e o paciente alcança a corrente pretendida, enquanto o Auto EPAP se ajusta à menor pressão eficaz para gerir as vias respiratórias superiores. Somado a isso, a ventilação também pode ser feita on demand. A ventilação por bocal não necessita de nenhum esforço de inspiração de modo a ativar a fase inspiratória.
Quer saber mais informações sobre o ventilador Trilogy Evo? Ele já está disponível na loja online da CPAPS, você pode clicar aqui para conferir as indicações e tirar dúvidas com nossos especialistas!
Nossa rotina é uma constante de afazeres, exigências e demandas que não podem ser deixadas de lado. Se você trabalha em casa ou vai para o escritório todos os dias, o sentimento é o mesmo: cansaço ao fim do dia. No entanto, ainda que seja bastante comum ficar cansado após o trabalho, estudos ou alguma atividade física, não é normal sentir cansaço excessivo, uma fadiga que pode ser incapacitante, ou um sono que parece nunca estar em dia. Mas por que isso acontece?
A “pandemia da exaustão“, como é referenciada pelos especialistas, já rende problemas para públicos de diferentes idades, desde crianças (que enfrentam o risco de regresso cognitivo), jovens e idosos. Estima-se que os sintomas de ansiedade e depressão aumentaram em 10%, resultado do período de quarentena, angústia e instabilidade (tanto financeira, quanto social).
Durante o período de pandemia e quarentena, os sintomas de depressão e ansiedade contribuíram para o cansaço excessivo, dada a angústia recorrente e as adaptações na rotina de trabalho em casa
Sintomas do cansaço excessivo
Como percebemos até aqui, o cansaço excessivo vai além da falta de tempo para o descanso. Quando dormimos menos, é natural que nosso corpo busque manter a energia por meio de outras fontes – e aí que mora o perigo.
Com isso, podemos acabar exagerando na comida (acarretando, em alguns casos, transtornos alimentares, como a compulsão ou até mesmo a bulimia). Nossa performance no trabalho é diminuída, enfrentamos maior dificuldade de concentração.
Em casos mais extremos, o cansaço pode causar a perda da memória e reduz a capacidade motora, podendo colocar nossa vida em risco (principalmente quem opera máquinas e veículos).
Portanto, como falamos anteriormente, estar sempre cansado pode ser algo comum, mas não é normal. Essa fadiga, que pode ser física ou mental, é identificada a partir dos seguintes indicativos:
Dores de cabeça frequentes;
Dores pelo corpo (muitas vezes, sem motivo aparente);
Irritabilidade; e
Dificuldades para dormir (seja para pegar no sono, ou acordando no meio da noite).
Nós explicamos de maneira aprofundada sobre a importância de estar em dia com o sono nesse conteúdo aqui, mas, de maneira resumida, o sono é fundamental para manter os níveis de estresse equilibrados e reparar os tecidos de nosso organismo.
Somado a isso, o sistema imunológico é fortalecido especialmente durante o período em que dormimos, uma vez que os leucócitos (glóbulos brancos) são produzidos (e substituem as células mortas) com maior intensidade enquanto descansamos.
Sendo assim, o sono possibilita os processos anti-inflamatórios e cicatrizantes, e, quando não há o descanso apropriado, a tendência é que estejamos mais propícios a desenvolver doenças, dado o enfraquecimento dessa defesa natural.
Doenças que causam o cansaço
Além das causas emocionais, a pessoa que se sente cansada constantemente pode estar lidando com outros transtornos e doenças. O cansaço pode indicar, por exemplo, problemas como anemia (níveis baixos de ferro no sangue, ou má formação dos glóbulos vermelhos), doenças cardíacas e desequilíbrio nos hormônios tireoidianos (indicativos de doenças endócrinas).
Explicamos nesse artigo como doenças relacionadas ao sangue podem influenciar na sensação de fadiga, e tornar esses pacientes diagnosticados mais propensos a distúrbios do sono, como a apneia do sono. Nesses casos, o médico poderá pedir exames de sangue, polissonografia ou um teste de latências múltiplas do sono para entender as causas e recomendar o melhor tratamento.
É importante destacar que remédios para dormir não são maneiras eficazes de lidar com o cansaço excessivo. Em alguns dias, podemos ter mais dificuldades para dormir (porque estamos muito agitados, ou ansiosos para uma viagem) e recorrer a comprimidos que induzem o sono. Entretanto, essas medicações irão agir no sintoma, e não na causa do cansaço, além da possibilidade de causar dependência, exigindo sempre doses maiores para os mesmos efeitos.
Você pode recorrer a métodos naturais para induzir o sono e ter uma noite mais tranquila. A CPAPS sempre recomenda chás, meditação e aromaterapia como medidas não-farmacológicas. Além de ser uma delícia, esses hábitos podem proporcionar o relaxamento e o controle do estresse durante o dia inteiro, não somente a noite.
A meditação, aromaterapia e consumo de chás naturais podem auxiliar a manter o equilíbrio na saúde e evitar o cansaço excessivo
Sendo assim, é válido que você encare o cansaço excessivo e outros sintomas como decorrentes desses possíveis problemas de saúde, seja emocional ou física, e busque o auxílio necessário para sanar o problema. Lembre-se que, ao dormir bem, todas as áreas da sua vida são impactadas – e para melhor!
O cansaço excessivo pode ser indicativo de problemas físicos ou emocionais, que devem ser avaliados por um especialista
O que fazer quando acordo cansado?
O cansaço é algo comum no nosso dia a dia, um indicativo de que estamos gastando energia para realizar nossas atividades cotidianas. Como explicamos neste artigo até então, após um dia de trabalho, todos nós sonhamos com uma divina noite de sono, não é mesmo?
Por isso, quando acordamos cansados, é sinal de que não estamos aproveitando o sono como deveríamos. Os “mais 5 minutinhos” vão se prolongando e, quando percebemos, estamos dependendo de cafés ou consumindo açúcares e calorias para compensar essa energia que não obtivemos, resultando no aumento de peso e no desenvolvimento de problemas como a diabetes, a hipertensão e afins.
Você já deve ter ouvido falar no ciclo circadiano. É o nosso “relógio biológico”, que funciona naturalmente e segue a presença da luz (e a ausência dela) para a estimulação do estado de vigília (estar acordado) e em repouso (para dormir).
Então, se você sente que sente mais sono que o normal mesmo não tendo nenhum problema diagnosticado, é importante que você mantenha os ambientes bem iluminados – com a presença da luz natural. Ao acordar, busque abrir bem as cortinas e ter esse primeiro contato, já que o sol fará o seu trabalho em alertar o nosso organismo que devemos estar acordados naquele horário.
Se você não tiver horas de sono suficientes, experimente fazer uma pequena pausa após o almoço (entre 20 e 30 minutos) para repor as energias. O consumo de lanches mais energéticos, como açaí e cereais, também irão ajudar você a se manter mais “ligado” nas tarefas que precisa realizar.
Ao chegar em casa, ou encerrar o expediente, busque manter o ambiente mais tranquilo para já acostumar o seu corpo a desacelerar o ritmo. Evite luzes de eletrônicos (TVs, smartphones e notebooks) pelo menos uma hora antes de dormir. Assim, você conseguirá estar menos estimulado e terá uma noite mais tranquila, acordando disposto do dia seguinte!
Ostentar uma barba ou um bigode bem denso é um fenômeno que ganhou força no Brasil nos últimos anos. Especialistas em transplante capilar observaram um aumento de 40% na procura por esse tipo de intervenção cirúrgica nos últimos anos.
Para se ter uma ideia, ao redor do mundo, de 2014 a 2016, os procedimentos estéticos voltados para o transplante capilar na região da face aumentaram em 101%. Desses, o Oriente Médio foi a região que contabilizou o maior número de cirurgias desse tipo.
No entanto, ainda que seja muito popular entre os homens, a barba pode criar uma barreira e causar sérios problemas de adaptação da máscara de CPAP, para aqueles que realizam a terapia respiratória ou tratamento para apneia do sono.
Isso acontece porque 80% da adaptação depende da qualidade do ajuste da máscara, que só oferece uma boa vedação quando a almofada está em contato diretamente com a pele. Por isso, quanto mais cheia for a barba ou o bigode, maior será o desconforto e a ocorrência de vazamentos. E, consequentemente, isso diminui a eficácia do tratamento.
O fato de não existir nenhuma máscara projetada especialmente para pacientes que usam barba ou bigode dificulta e limita as opções, mas não pode ser motivo para desistir do tratamento e deixar os sintomas da apneia prejudicarem sua saúde.
Manter a barba sempre aparada ou o rosto completamente liso é o caminho mais fácil. Mas, se você é o tipo de paciente que não abre mão de ser barbudo, continue a leitura, pois a seguir vamos apresentar diversas máscaras de modelos diferentes com maior probabilidade de dar certo.
Pacientes que usam barba ou bigode precisam de uma máscara de CPAP confortável e eficaz contra vazamentos de ar
Quais máscaras de CPAP combinam com barba?
Dentre as máscaras de CPAP, as almofadas nasais podem ser mais confortáveis para os homens que usam barba. Isso porque, como não tocam o rosto, a vedação fica totalmente restrita às narinas, e evita que haja o escape da máscara.
Portanto, as máscaras que possuem essa característica e podem funcionar para você são:
Dentre essas, explicamos, em especial, sobre os benefícios da Swift FX Resmed nesse conteúdo aqui. Campeã de vendas por sua praticidade e elegância, ela se destaca por seu modelo confortável e ergonômico, garantindo noites tranquilas e bem dormidas.
Além disso, as máscaras nasais são excelentes formas de resguardar a possibilidade de assistir TV ou ler antes de dormir. Afinal, por serem concentradas na região do nariz, elas garantem o campo de visão livre, o que é mais um atrativo e menos um impedimento.
Máscaras nasais
Como o bigode é o principal causador de vazamento quando o paciente precisa usar uma máscara nasal, é essencial manter os pelos bem aparados.
Bons resultados podem ser obtidos com as máscaras de almofada em gel, pois esse tipo de material adere os contornos e os pelos faciais fornecendo uma vedação mais eficaz.
A máscara facial (oronasal) é o modelo que abrange boca e nariz. Por isso, o grande vilão não é tanto o bigode, mas sim a barba. Novamente, as almofadas em gel são as mais adequadas. Tente experimentar uma das máscaras baixo:
Dicas para deixar a barba bonita sem prejudicar o tratamento da apneia
Em geral, cuidados com a barba podem envolver uma rotina rigorosa, com os melhores produtos. No entanto, quando se trata de tratamento com a apneia e o uso das máscaras, algumas dicas podem promover maior conforto durante o sono. Para isso, você deve fazer algumas pequenas adaptações.
Por exemplo, evitar o uso de óleo para barba ou produtos para barba que levam em sua composição silicones ou géis antes de dormir. Ainda que esses produtos sejam excelentes no dia a dia, e que te rendem a famosa “barba de respeito”, esses componentes, em conjunto com o suor que expelimos enquanto dormimos (o que é algo normal, tendo em vista que os pelos e cabelos abafam a pele quando há algo sobre ela), podem possibilitar que a máscara não fique no lugar.
Portanto, antes de dormir, considere lavar o rosto e a barba para garantir a aderência da máscara. Se você faz uso de produtos de skincare, procure utilizar tônicos hidratantes e adstringentes para possibilitar a limpeza e deixar a pele limpa, sem quaisquer resíduos de oleosidade.
Em outros casos, dependendo do estilo de bigode, alguns pêlos podem tocar o lábio superior, assim como a barba fica. Então, procure aparar regularmente, já que, com a pressão da máscara, os pelos podem fazer a pele coçar e pinicar.
Agora que você já sabe quais máscaras de CPAP dão mais certo para homens que usam barba ou bigode, escolha a sua! Mas lembre-se que a escolha do modelo da máscara (nasal, facial ou de almofadas) deve sempre respeitar a indicação do médico para que o tratamento com CPAP tenha o efeito desejado.
Assim como a apneia obstrutiva, a hipopneia obstrutiva do sono é um distúrbio do sono que atinge boa parte da população. Segundo oConselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), dentre os principais diagnosticados, cerca de 5% são homens adultos e 2,5% são mulheres; desses, 10% é parte da população acima dos 65 anos.
Conforme explica oInstituto do Sono da Asa Norte (Isan), a hipopneia é caracterizada pela interrupção parcial das vias aéreas superiores durante o sono. É diferente do que ocorre na apneia obstrutiva do sono, por exemplo, quando as vias respiratórias são totalmente bloqueadas.
Sendo assim, a hipopneia também é um distúrbio respiratório que causa interrupções na respiração do paciente durante o sono, com obstrução parcial. A diferença entre as duas está na quantidade do fluxo de ar que é bloqueado, com a ocorrência de episódios de asfixia (o ronco).
Por outro lado, a apneia obstrutiva do sono é marcada pela oclusão total das vias respiratórias, enquanto a síndrome da hipopneia reduz de 30% a 50% a passagem do ar na hora do sono.
A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono acomete especialmente homens a partir dos 65 anos
Diagnóstico da Síndrome de Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS)
Em revisão de literatura, tanto a síndrome da apneia quanto a hipopneia possuem sintomas em comum. Fatores anatômicos são os principais, e, neste caso, explicaria o motivo da incidência maior de homens como portadores da SAHOS. A anatomia inclui o tamanho do queixo, o palato (céu da boca) reduzido, musculatura da garganta mais estreita que o comum, e afins.
Além do gênero, dentre os fatores de risco estão a idade avançada, a obesidade, macroglossia (possuir uma língua maior, como ocorre em pacientes com síndrome de Down), amígdalas e adenoides hipertrofiadas e tumores.
Tanto nas apneias e hipopneias obstrutivas, essa interrupção na respiração pode causar inúmeros problemas de saúde de médio a longo prazo. Quando não há tratamento adequado, a asfixia causada pela SAHOS pode causar, principalmente, a hipóxia.
Esse problema ocorre em decorrência do aumento de gás carbônico no sangue, uma vez que não há a entrada de oxigênio suficiente para nutrir o organismo (especialmente pulmões, coração e cérebro). A consequência disso é o aumento dos riscos de desenvolver, por exemplo, um acidente vascular cerebral (AVC) e a falência dos órgãos, podendo serfatal.
Exames essenciais
Dentre os principais exames que podem ser feitos para avaliar a apneia obstrutiva do sono e hipopneia, estão a polissonografia, exames de sangue e a oximetria (para avaliar os níveis de oxigênio no corpo). Explicamos mais sobre issonesse conteúdo aqui, que você pode conferir em detalhes!
A polissonografia, por sua vez, é um exame que analisa a qualidade do sono e detecta possíveis alterações a partir do monitoramento das ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas.
O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que a polissonografia é realizada durante uma noite de sono.
“São colocados sensores na superfície da pele, que enviam informações a aparelhos computadorizados e permitem a coleta de dados e a análise do sono em tempo real. É por meio desse exame que o indivíduo consegue obter o diagnóstico e o tratamento mais adequado, além de descobrir o grau em que o problema se encontra”, diz o especialista.
A partir do exame de polissonografia, é possível constatar a gravidade do distúrbio. Isso auxiliará na definição do tratamento mais eficaz para a redução dos sintomas e o controle da doença para o resto da vida do paciente.
Com isso, os índices de apneia e hipopneia para adultos dividem-se em 4 graus:
Normal: até 5 eventos por hora;
Leve: até 15 eventos por hora;
Moderado: até 30 eventos por hora; e
Grave: quando for acima de 30 eventos por hora.
Como tratar a hipopneia e a apneia do sono?
Tanto para apneia do sono, quanto hipopneia, o tratamento considerado padrão-ouro é por meio do aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP.
Esse é um dispositivo que envia fluxo de ar constante e positivo nas vias aéreas superiores, impedindo que elas se fechem ou estreitem. Assim, é garantido que haverá a troca dos gases durante a inspiração e expiração, evitando que a respiração seja interrompida. Consequentemente, os roncos são diminuídos, e as noites de sono são mais proveitosas.
No entanto, para além do CPAP, devem ser tomadas medidas no intuito de auxiliar na respiração e evitar outros problemas, como a hipertensão e a diabetes (que também influenciam no distúrbio do sono). Portanto, a prática de exercícios físicos e melhores hábitos alimentares farão grande diferença na sua qualidade de vida.
Você já sentiu como se sua respiração estivesse acelerada, uma falta de ar repentina e que aparentemente não teria motivos para ocorrer? A taquipneia, como é chamada pelos médicos, é um sintoma que pode ser causado tanto por conta de doenças respiratórias e distúrbios fisiológicos, quanto por estresse, prática de exercícios, e até quando estamos apaixonados.
Diferentemente da apneia e da hipopneia, que causam a obstrução da passagem do ar pelas vias respiratórias, a taquipneia ocorre quando o organismo identifica a falta de oxigênio e tenta compensá-la com uma respiração mais rápida.
Sendo assim, o intuito dessa respiração acelerada é levar mais ar aos pulmões, e, consequentemente, acelerar as trocas gasosas durante crises respiratórias.
Portanto, a taquipneia é um sintoma de doenças relacionadas à falta de ar e hipóxia, quando ocorre a diminuição nos níveis de oxigênio em nosso corpo. Você entenderá melhor a seguir nesse artigo!
A taquipneia pode ocorrer após exercícios físicos para compensar a falta de oxigênio, além de estar relacionada com outros problemas respiratórios
Sintomas, causas e fatores de risco para a taquipneia
Durante um episódio de taquipneia, a pessoa pode apresentar sintomas como:
Respiração e ritmo cardíaco acelerados;
Dor no peito
Sensação de falta de ar; e
Coloração azulada nos dedos e lábios.
Segundo especialistas, a taquipneia é caracterizada quando a pessoa completa mais de 20 ciclos respiratórios por minuto. Dentre suas principais causas, estão:
Crises de pânico e ansiedade;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Asma e bronquite; e
Diminuição do pH no sangue (quando o fluxo sanguíneo torna-se mais ácido, fazendo com que o corpo tenha de eliminar dióxido de carbono excessivo).
Uma curiosidade sobre a taquipneia é que ela também pode ser identificada quando estamos apaixonados, por exemplo. Quem nunca sentiu as famosas “borboletas no estômago”, o coração acelerado, as mãos geladas e suadas ao ver a pessoa amada?
Ainda que seja algo inofensivo, a paixão é capaz de fazer com que nosso organismo entre em desequilíbrio. E, nestes casos, causa o aumento da adrenalina e faz com que fiquemos sem fôlego. A ideia, que em si é muito romântica, é considerada uma “disfunção fisiológica” – mas, sabemos, sem nenhum risco de vida, é claro.
O mesmo pode ocorrer quando nos encontramos em situações de perigo (estado de luta ou fuga), quando nosso sangue é enviado com mais intensidade para nossos membros com o intuito de correr ou brigar. Após essa descarga de adrenalina, episódios de taquipneia podem ser facilmente identificados para retomar a respiração e estado normais.
Taquipneia transitória do recém-nascido
Assim como em adultos, bebês também podem lidar com a taquipneia após o nascimento. Em geral, o recém-nascido é estimulado a respirar sozinho, para garantir sua autonomia respiratória. No entanto, como os pulmões ainda não estão acostumados com essa função, o bebê pode apresentar episódios de taquipneia para obter mais oxigênio.
Além disso, os pulmões de um bebê podem possuir líquidos acumulados, de forma que dificulta um pouco a respiração. E, quando esse líquido não é totalmente absorvido pelo organismo, a respiração pode ficar acelerada.
Para garantir o bem-estar, alguns recém-nascidos podem estar sujeitos à ventilação mecânica não-invasiva com o auxílio de um CPAP. Esse aparelho irá possibilitar que o bebê esteja sempre respirando oxigênio, sem interrupções, com uma pressão contínua.
Dessa maneira, o recém-nascido pode se adaptar mais facilmente à respiração fora do ventre da mãe, e, então, deve estar pronto para ter autonomia, sem mais a necessidade de suporte de oxigênio.
Você já sentiu suas pernas balançando antes de dormir, mesmo quando você não está se mexendo? Ou uma sensação estranha, como um puxão ou como se o corpo estivesse saltando? Essa é uma sensação um tanto comum para quem enfrenta a mioclonia do sono, popularmente conhecido como espasmos noturnos. Hoje, a CPAPS vai te ajudar a entender sobre!
Os espasmos noturnos, ou mioclonias, consistem em movimentos breves, rápidos, involuntários e bruscos. Esses episódios ocorrem durante o sono, ou quando a pessoa está prestes a dormir. Na maioria dos casos, não há motivos para se preocupar, pois é uma reação fisiológica (ou seja, natural do corpo) e que não prejudica o bem-estar ou a qualidade de vida do paciente.
No entanto, a mioclonia também pode indicar distúrbios do sistema nervoso central, como epilepsia, problemas metabólicos ou reação a medicamentos. Quando oferece riscos para o indivíduo, deve-se buscar a orientação de um médico especialista, que irá indicar as melhores formas de tratamento.
Os espasmos noturnos, ou mioclonia noturna, pode causar a movimentação das pernas (ou de outras partes do corpo) de maneira involuntária durante o sono
Tipos de mioclonia noturna
Chamada de mioclonia do sono, essa condição envolve pequenos espasmos e tremedeiras repentinas que acontecem enquanto a pessoa dorme. É um sintoma involuntário, que pode ocorrer afetando músculos menores e causando movimentos principalmente dos braços ou das pernas, assemelhando-se a espasmos musculares.
Um exemplo muito usado para identificar a mioclonia é o sonho vívido. Ela pode resultar na sensação de estar caindo, ou prestes a cair, que faz a pessoa despertar de repente antes da ação acontecer. É um tipo de reação ainda sem muita explicação, não sabendo-se exatamente a origem desses movimentos.
Existem diferentes tipos de mioclonia, sendo a fisiológica, a idiopática, a epilética e a secundária, além da própria mioclonia noturna. Conheça agora os 4 tipos de mioclonia:
1. Mioclonia fisiológica
Esse é o tipo de mioclonia considerada comum, que pode acometer pessoas saudáveis. Ela não necessita de nenhum tipo de tratamento específico. Um exemplo de mioclonia fisiológica é o soluço, um espasmo involuntário do diafragma.
Além disso, os tremores ou espasmos no início do sono e após a alimentação também são comuns (este último, especialmente em crianças).
2. Mioclonia idiopática
Neste tipo de mioclonia, o espasmo acontece espontaneamente, sem estar relacionado diretamente com alguma atividade, sendo imprevisíveis. Não associado com outros sintomas ou doenças, pode interferir e oferecer sérios riscos no dia a dia do indivíduo, como em casos de motoristas e operadores de máquinas. Em alguns casos, está associado com fatores hereditários, ou seja, o histórico familiar.
3. Mioclonia epiléptica
Como o próprio nome sugere, a mioclonia epiléptica está relacionada com distúrbios de epilepsia (epilepsia mioclônica juvenil, doença de Creutzfeldt, doença de Parkinson e doença de Alzheimer, por exemplo). A pessoa lida com convulsões, movimentos rápidos em diferentes partes do corpo, como braços e pernas.
Neste caso, pode ser indicado por um especialista um tratamento com uso de medicamentos, que irão controlar esses reflexos involuntários, além da análise das doenças que causam a mioclonia como principal sintoma.
4. Mioclonia secundária
A mioclonia secundária, também podendo ser chamada de “mioclonia sintomática”, tem como associação outras doenças ou condições médicas. Alguns exemplos são concussões, lesões na medula espinhal, infecções, asfixia, doenças autoimunes e metabólicas.
Existe tratamento para os espasmos noturnos?
Dependendo do tipo de espasmo que a pessoa vivencia, pode existir a necessidade de iniciar um tratamento. Atualmente, tranquilizantes costumam ser os mais prescritos nestes casos, combatendo os sintomas. A terapia ocupacional também pode ser uma saída, uma vez que os espasmos podem estar relacionados com situações de estresse no cotidiano.
Outra opção que pode ser recomendada por médicos é a utilização de anticonvulsivantes, dependendo do nível de gravidade da mioclonia. Quando o problema é fisiológico, causado por tumores ou lesões no cérebro ou na medula espinhal, a solução pode ser a cirurgia.