Com o início das Olimpíadas de Tóquio, começamos a acompanhar toda a preparação das equipes, comitivas e, individualmente, dos atletas. Para cada esporte, é exigido muita disciplina, e, principalmente, cuidado com a saúde para garantir a medalha de ouro. Neste aspecto, o uso do CPAP pode auxiliar, e muito, no controle da respiração e até mesmo melhorar o sono desses atletas profissionais.
Ainda que seja muito atrelado ao tratamento da apneia do sono, o CPAP vem sendo estudado há anos como um método de terapia respiratória além dos hospitais. Em uma reportagem feita pelo programa Globo Repórter, da TV Globo, os especialistas explicaram que o uso desses recursos na época dos jogos olímpicos tem o objetivo de alterar o ciclo do sono dos atletas. É bastante eficaz para que eles sejam capazes de ficarem acordados até mais tarde, ou precisarem dormir muito mais cedo, ampliando sua capacidade de rendimento.
Com as mudanças de fuso horário, além da variação de altitude nas regiões onde os jogos ocorrem, esses profissionais podem encontrar dificuldades para respirar e lidarem com o famoso jetlag.
Sendo assim, a utilização da pressão positiva contínua nas vias aéreas durante o sono é capaz de regular essas oscilações, acelerando a adaptação e impactando no rendimento de maneira natural.
Como você acompanhou até aqui, a respiração mecânica contínua nas vias aéreas é fundamental para regular a respiração e aprimorar o sono. Dessa maneira, o CPAP é uma excelente forma de manter a oxigenação do corpo em níveis adequados e saudáveis, e evitar a interrupção da inspiração pelas vias respiratórias.
Além disso, existem atletas que enfrentam a apneia obstrutiva do sono. E, com isso, podem enfrentar muita sonolência e dificuldades para dormir, já que o ronco e a asfixia durante o sono os impede de ter um descanso reparador.
É necessário ressaltar que o CPAP, além do tratamento para apneia, age como condicionante respiratório. Como explicamos nesse artigo aqui, os incentivadores respiratórios também são fundamentais para trabalhar a capacidade de inspiração e expiração do atleta. Essa técnica é muito utilizada especialmente por maratonistas, nadadores e atletas da modalidade de atletismo, como salto com vara e salto em distância.
O incentivador respiratório pode ser encontrado na loja online da CPAPS e pode ser usado por qualquer pessoa. É uma maneira de melhorar a respiração, com resultados percebidos a curto prazo, como parte integrante das atividades físicas.
Até mesmo uma caminhada matinal se torna mais prazerosa quando se respira da forma adequada, evitando, assim, o cansaço excessivo e, consequentemente, desconfortos e mal estar, que podem causar a falta de ar.
Quem faz o tratamento para apneia do sono busca duas coisas fundamentais: conforto e acabar com o ronco. Nesse aspecto, escolher a máscara ideal é parte fundamental, tanto para o sucesso, quanto para evitar transtornos. E, dentre as favoritas, a máscara nasal Swift FX, da Resmed, proporciona uma série de benefícios.
A máscara Swift FX é considerada uma das mais inovadoras do mercado. Com almofadas nasais, ela é projetada com design simplificado e discreto, oferecendo mínimo contato com o rosto e deixando o campo de visão livre para você que curte ler um bom livro ou assistir um filme antes de dormir.
Essa máscara traz um conceito de praticidade e conforto para pacientes que realizam o tratamento de apneia obstrutiva do sono, sendo compatível com diferentes aparelhos: CPAP, BiPAP ou VPAP(em pacientes adultos que não possuem obstrução nasal). Por ser bastante intuitiva e prática, a Swift FX simplifica toda a rotina de colocação, ajuste, limpeza e substituição de acessórios que se desgastam naturalmente.
A máscara Swift FX, da Resmed, proporciona mais conforto e liberdade no momento de dormir
Principais características da máscara Swift FX
Além de ser bastante minimalista, a máscara Swift FX tem uma proposta diferente das outras. Suas almofadas nasais foram projetadas para promover aceitação e rápida colocação. As peças ficam encaixadas na entrada das narinas, com camadas duplas para oferecer mais conforto e vedação eficiente durante a noite toda.
Outro ponto positivo dessa máscara é o fator de seu cotovelo girar 360º, que mantém a máscara no lugar mesmo que você troque de posição dormindo. Isso possibilita que o tubo de ar não se enrosque e, consequentemente, te desperte por algum acidente. Essa estrutura possibilita que a respiração disperse silenciosamente o ar expirado, além de garantir mais liberdade e autonomia.
Por fim, o arnês de silicone (fixador) não possui suporte na testa, o que deixa o rosto livre de desconfortos. Então, caso você utilize óculos para leitura, por exemplo, pode ficar tranquilo que a máscara não irá prejudicar sua visão, e vice-versa. Por ser um material hipoalergênico, não causa reações adversas na pele e também possui alta durabilidade.
Como utilizar
Para fazer o uso da máscara nasal Swift FX, é bem simples. Primeiro, segure a almofada no nariz e passe o fixador (arnês) pela cabeça. A faixa azul deve ficar na parte de trás da cabeça, garantindo a vedação da máscara.
Em seguida, ajuste a correia superior, puxando a fivela. Lembre-se que não deve apertar em excesso, para não haver pressões na região da cabeça (isso pode causar dores no dia seguinte). Essa faixa azul pode ficar tanto na parte superior da cabeça, quanto abaixo do cabelo (próximo da nuca).
Então, verifique se as almofadas estão bem ajustadas no nariz. Essa parte é crucial, e a máscara não deve estar muito apertada e nem frouxa, possibilitando a passagem de ar.
O próximo passo é conectar o tubo curto na traqueia do CPAP. Com isso, basta ligar a máquina e fazer os últimos ajustes nas almofadas nas narinas. Ajeite-se na cama e pronto! Agora é só ter uma excelente noite de sono.
Você pode conferir mais informações técnicas sobre a máscara nasal Swift FX por meio de nossa loja online. Para acessá-la, clique aqui!
Você já deve ter ouvido falar na ventilação mecânica não-invasiva. Muito utilizada especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, essa técnica, também conhecida apenas como VNI, é um dos principais meios de suporte respiratório para pacientes.
A VNI é essencial para garantir a entrega de oxigênio, e, como seu próprio nome sugere, não envolve qualquer procedimento cirúrgico ou sedação (diferente do que ocorre com a traqueostomia e a intubação). Sendo assim, ela é mais confortável para o paciente, e eficaz do ponto de vista médico.
A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) pode evitar até 60% dos casos de intubação de pacientes com doenças respiratórias
Qual a diferença entre a ventilação mecânica invasiva e não-invasiva (VNI)?
Como explicado acima, a principal diferença está na ausência de procedimentos extras e que possam ser incômodos ao paciente. Sem sedação, cortes e sem a necessidade de fisioterapias para reaprender a respirar após a extubação.
A ventilação mecânica não-invasiva é feita com auxílio de um aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP. Um tubo de respiração é acoplado na máquina e em uma máscara, que pode ser orofacial (cobrindo as regiões da boca e nariz completamente) ou somente nasal.
A ideia é que, com a ventilação mecânica não-invasiva, o paciente possa ficar 100% consciente durante toda a internação médica. Em outros casos, quando há a necessidade de suporte respiratório, é possível utilizar um concentrador de oxigênio portátil.
E, assim, o paciente pode ter uma pronta recuperação ou ter o apoio constante, retornando para sua rotina sem maiores transtornos.
Como funciona
A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) é indicada para pacientes em tratamentos de doenças respiratórias, como edema pulmonar, apneia obstrutiva do sono, ou qualquer outra doença pulmonar obstrutiva crônica. Como esses problemas impedem a respiração de maneira apropriada, a ventilação não-invasiva é uma forma de garantir que o paciente tenha a devida distribuição de oxigênio pelas vias aéreas.
Segundo especialistas, em estudos sobre Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais, o uso de terapias não invasivas pode reduzir em até 61% a necessidade de intubação de pacientes. Além disso, o uso de VNI também pode possibilitar uma melhor recuperação em pacientes pós-extubação difícil, evitando o desconforto respiratório.
Nível de pressão
Para o suporte respiratório, são utilizados dois aparelhos distintos, o CPAP ou o BiPAP, como citamos anteriormente. O CPAP é um aparelho que funciona em modo de ventilação único, com pressão contínua de ar estabelecido pelo médico especialista de acordo com a necessidade do paciente. São também chamados de “CPAPs automáticos”, e você pode conferir mais informações sobre isso clicando aqui.
Atualmente, já existem aparelhos que realizam pequenas variações (automáticas) de acordo com a respiração do indivíduo, podendo ser uma pressão maior ou menor, mas sempre contínua.
No entanto, o BiPAP também pode auxiliar na ventilação não invasiva (VNI). Diferente do CPAP, o BiPAP funciona em dois níveis – um para a inspiração (mais intenso), outro para a expiração (menos intenso). Em geral, esses aparelhos biníveis são utilizados quando há necessidade de aplicar pressões mais elevadas, acima de 16cm/H2O.
O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que o BiPAP envia um fluxo de ar pressurizado às vias aéreas de forma a exercitar o pulmão, aprimorando a respiração.
Por fim, esses aparelhos para pacientes com insuficiência respiratória são uma forma de garantir uma respiração similar à natural. E, assim, a recuperação pode ser facilitada, além de evitar crises de insuficiência respiratória durante determinados tratamentos de doenças respiratórias, sejam leves ou críticos.
Acordar com o coração acelerado e falta de ar, sem motivos aparentes, é uma das reclamações mais comuns de quem sofre com a apneia do sono.Segundo especialistas, isso ocorre porque, ao provocar breves e repetidas interrupções respiratórias durante uma noite de sono, o cérebro “acorda” para que o reflexo da respiração seja retomado. Continue a leitura para entender melhor!
Entenda o motivo de acordar com o coração acelerado
Essa arritmia cardíaca (ou frequência cardíaca acelerada), causada pela dificuldade para respirar, pode ser um dos sintomas dedistúrbios do sono. Ao sentir afalta de ar, o paciente apneico pode, também, ter a sensação de dor no peito.
Com a obstrução da passagem de ar, a pessoa pode acordar com a sensação de estar sendo asfixiada. As paradas respiratórias, características da apneia do sono, ocorrem quando a musculatura da garganta relaxa e comprime as vias respiratórias, dificultando a passagem de ar. Cada episódio de apneia pode ocorrer entre 10 e 40 segundos por hora de sono, a depender dagravidade do problema.
Esse processo faz com que o cérebro detecte a deficiência e dispare adrenalina no organismo, fazendo com que a pessoa acorde subitamente e respire com muita força. Então, o coração bate mais forte para suprir acirculação sanguínea e as trocas gasosas para os tecidos e órgãos vitais, como pulmões e o cérebro.
“A falta de ar e o aceleramento dos batimentos cardíacos são sinais de alerta para doenças cardíacas e respiratórias. No caso da apneia do sono, o método mais utilizado para tratar o distúrbio é o uso de CPAP, pois o aparelho envia fluxo de ar positivo e constante para as vias aéreas, mantendo-as abertas durante toda a noite e evitando esses problemas”, explica Eduardo Partata, fisioterapeuta da CPAPS.
Além disso, onível de oxigênio de um paciente apneico, que lida com o coração acelerado e falta de ar, é comprometido. E, assim, outras doenças podem surgir, como a insuficiência de alguns órgãos, e até mesmo gerar um acidente vascular cerebral (AVC), dada a carência de oxigenação.
O uso do oxímetro é capaz de identificar os níveis de oxigênio em nosso corpo; caso seja abaixo de 95%, pode ser um risco para a pessoa
Além de acordar com o coração acelerado e com falta de ar, a apneia do sono é a causadora do ronco, o principal sintoma da doença. Ele ocorre quando o indivíduo força o ar através das paredes obstruídas, que vibram e geram o som do ronco.
Em alguns casos, pode ser resolvido com simples mudanças de hábitos, como o lado o qual o paciente se deita, uma alimentação balanceada e aprática de atividades físicas, que promovem o bem-estar e possibilitam maior qualidade do sono.
Conte com a CPAPS para seu tratamento!
Em nossa loja online você encontra todos os equipamentos necessários para tratar a apneia do sono e ter noites melhores. Isso pode ajudar e muito no seu ânimo durante o dia a dia. Para conhecer todos os nossos produtos, basta clicar aqui e ir para a nossa loja online agora mesmo.
O ronco alto e persistente é motivo de muito transtorno para quem sofre com o distúrbio e também para quem dorme ao lado. Ele diminui a qualidade de vida, desgasta relacionamentos e, em muitos casos, é o indicativo de doenças mais graves, como a apneia do sono. Quem lida com o problema, constantemente busca uma forma de como parar de roncar.
Diferente do que muitos imaginam, o ronco tem tratamento e é curável. E, se você deseja dormir melhor e acabar com isso, a CPAPS separou dicas fundamentais para colocar em prática hoje mesmo!
O que causa o ronco?
O ronco pode acontecer por diferentes fatores. Dormir de barriga para cima, uma alimentação mais pesada feita antes de dormir, a respiração pela boca, e afins, são alguns dos principais motivos. Enquanto dormimos, os músculos da região da garganta tendem a relaxar. No entanto, às vezes o relaxamento é tanto, que as vias respiratórias superiores (nariz e garganta) se fecha parcialmente, obstruindo a passagem de ar.
Isso ocorre porque a via respiratória torna-se estreita demais para permitir a passagem normal do ar até os pulmões. Além disso, o acúmulo de gordura na região, em pessoas que são sobrepeso ou obesas, também é um agravante para diminuir a passagem.
Como consequência, são provocadas vibrações na garganta que geram o ruído do ronco, como explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata. “As causas do distúrbio estão ligadas a inúmeros fatores, como amígdalas inchadas ou excesso de peso ao redor do pescoço e razões estruturais, como o formato do nariz ou da mandíbula”, comenta.
Como parar de roncar
São vários os fatores que influenciam para o surgimento do ronco. Entre eles, anormalidades na formação da cavidade nasal e nasofaringe, desvio no septo, rinite, idade avançada, ingestão de álcool e o aumento de peso, que influencia na passagem do ar pelas vias aéreas.
O primeiro passo para evitar e tratar o ronco é descobrir a sua causa, ou seja, ir atrás da raiz do problema. O ronco costuma se apresentar como sintoma de algo que já vai mal na saúde, e, ainda que seja comum, não é algo normal.
Para avaliar a gravidade do problema e ir atrás de sua causa, é necessário consultar um médico para a realização de uma polissonografia, que é conhecida como o “exame do sono”. Esse exame tem como objetivo medir a atividade respiratória, a intensidade do ronco e se há interrupções durante uma noite de sono.
Com isso, é possível constatar se o problema pode ser solucionado com mudanças na vida do paciente (como a perda de peso), ou se há a predisposição dada a anatomia do paciente (e, nesses casos, é recomendado o tratamento com terapia respiratória ao dormir, com um CPAP).
1. Pratique atividades físicas
A prática de exercícios físicos pode prevenir o ronco
Você já deve estar cansado de ouvir como a prática de exercícios físicos é importante por diversos motivos. Manter-se em constante atividade é uma excelente forma de gastar energia acumulada, aliviar o estresse e equilibrar nosso organismo.
Sabemos como pode ser difícil vencer a preguiça, mas esse deve ser o pontapé inicial para vencer o ronco e ter uma vida mais confortável e com mais qualidade. Os exercícios, principalmente os aeróbicos, aumentam o condicionamento do sistema respiratório, o que ajuda a diminuir o ronco.
E, como benefício, você também terá maior facilidade em pegar no sono, regar seus horários e acordar mais disposto para realizar suas tarefas cotidianas.
2. Controle o peso corporal
Como citado anteriormente, o ronco também pode ser uma consequência do excesso de gordura corporal, que tende a se acumular em regiões como os músculos da língua e a parede da traqueia. Isso dificulta a respiração do paciente e pode agravar o ronco.
Dependendo do peso do paciente, pode ser recomendada uma cirurgia bariátrica para auxiliar no tratamento da apneia do sono (ou até mesmo a cura), dentre outros problemas de saúde que podem ser acometidos pelo peso excessivo.
Se você deseja parar de roncar, invista em uma alimentação nutritiva e balanceada. Nós explicamos como uma visita ao nutricionista pode te ajudar para além da boa relação com a comida, e você pode conferir aqui!
3. Reduza o consumo de álcool
Você é desses que costuma tomar uma taça de vinho para relaxar depois do trabalho, ou se esbaldar no happy hour depois do trabalho? Talvez seja a hora de repensar esses hábitos. É claro que, uma vez ou outra, isso não é problema, afinal, é um lazer! Mas é preciso ficar de olho na quantidade consumida e não tornar algo corriqueiro na sua rotina.
Explicamos mais sobre a relação do álcool com o sono nesse conteúdo, mas, resumidamente, as bebidas alcoólicas possibilitam um relaxamento corporal, o que é excelente, mas, consequentemente, aumenta as chances do ronco durante o sono.
Além disso, por estimular o adormecimento mais rápido, o álcool prejudica a higiene do sono e a qualidade do descanso, fazendo com que você pule as fases do sono fundamentais na hora de dormir. O resultado? Você acorda mais cansado, como se não tivesse descansado nada na noite anterior.
4. Procure orientação médica
Como sempre ressaltamos na CPAPS, é fundamental que você procure um médico especialistas para receber a orientação adequada para iniciar o tratamento do ronco. Quando diagnosticada a apneia obstrutiva do sono, o recomendado é iniciar o tratamento de imediato, com mudanças de hábitos e a utilização de um CPAP para evitar a interrupção da respiração ao dormir.
A síndrome da apneia, quando não tratada, pode facilitar o surgimento de diversos outros problemas de saúde, como a hipertensão, a diabetes e até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC). Isso pode ocorrer porque, com a asfixia causada durante os episódios da apneia, menos oxigênio é levado para o corpo e, consequentemente, impossibilita o pleno funcionamento de órgãos vitais para a nossa sobrevivência, como o coração, o pulmão e o cérebro.
Se você precisar de auxílio, não hesite em buscar aconselhamento com a equipe da CPAPS pelo telefone 0800 601 9922 ou por meio do nosso WhatsApp!
Ao ser diagnosticado com apneia do sono, acaba surgindo a necessidade de realizar mudanças na rotina e nos hábitos. Além disso, dependendo do grau de severidade do distúrbio, o uso de um CPAP é indispensável. Nesse quesito, existem algumas formas para que você possa iniciar o seu tratamento: comprar, alugar, ou também adquirir o CPAP pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A apneia é considerada um distúrbio do sono muito comum no Brasil. Ela é caracterizada pelo ronco (causado pela obstrução das vias respiratórias ao dormir) e a sonolência excessiva durante o dia, sendo fortes indícios de que há algum problema afetando o sono do indivíduo. Estima-se que, em média,2 milhões de novos casos sejam diagnosticados por ano, que exigem auxílio médico, um diagnóstico preciso e exames laboratoriais (ou de imagem) com frequência para o acompanhamento do paciente.
Neste cenário, o problema afeta cerca de 24% da população do sexo masculino, contra 9% do sexo feminino. E, por ser um distúrbio que afeta diretamente a vida do paciente (sua performance no trabalho, nos estudos e até mesmo desgasta o relacionamento com familiares), o tratamento é essencial para manter a rotina sem transtornos.
Adquirir um CPAP pelo SUS é o direito de todo brasileiro que foi diagnosticado com apneia do sono. Muitas pessoas precisam adquirir um CPAP pelo SUS, mas poucos sabem como iniciar o processo para ter todo o tratamento pela rede pública de saúde.
Apesar da segurança e eficácia comprovada, o tratamento exige um investimento, além de um certo custo para manutenção – entre exames, consultas e equipamentos – já é gasto um valor considerável, e, sem outra alternativa, muitas pessoas precisam adquirir o CPAP pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse post, a CPAPS explica mais sobre esse processo, e os desafios de conseguir o dispositivo CPAP. Confira!
5 passos para adquirir CPAP pelo SUS
Agende sua consulta pelo SUS
Para dar início ao processo, é necessário realizar uma primeira consulta no Sistema Único de Saúde. A prefeitura de cada município faz o gerenciamento das unidades, e mapeia a área de atuação em cada bairro ou região, o que ajudará na sua busca por uma vaga de atendimento.
Para isso, você pode solicitar um agendamento por meio de aplicativos, o site do seu município (ou seja, da prefeitura), ou indo diretamente na unidade básica de saúde (o posto de saúde) próximo da sua casa. Reserve o seu cartão do SUS e leve documentos de identificação e comprovante de residência (conta de luz, água ou telefone).
Primeira consulta com clínico geral
Seu primeiro contato com um médico pelo SUS será a partir de um clínico geral. Ele será sua porta de entrada para outras especialidades, por isso, você deve relatar a ele tudo o que está sentindo e o motivo de suspeitar da apneia do sono: ronco, sonolência excessiva durante o dia, dificuldade de concentração, aumento de peso… Você pode conferir quais sintomas se encaixam a partir desse conteúdo aqui, onde explicamos sobre o assunto!
O clínico geral costuma captar outras informações, além dos sintomas do paciente. Sendo assim, não estranhe caso ele pergunte o histórico familiar, ou investigue mais a fundo se você possui alguma comorbidade (como diabetes, hipertensão, etc) e perguntar sobre o seu estilo de vida.
Ao final da consulta, o médico poderá fornecer um documento de encaminhamento para a central de especialidades. Então, o sistema irá realizar um agendamento para o médico do sono. Esse médico poderá ser um pneumologista, otorrinolaringologista ou neurologista.
Primeira consulta com médico especialista
Nesta segunda fase, o médico especialista fará uma avaliação mais aprofundada do seu problema. É possível que ele revise as informações repassadas na consulta anterior (já que esses dados ficam registrados no sistema, e, assim, todos os médicos terão acesso ao histórico do paciente). Você pode destacar caso algum sintoma tenha se agravado ou amenizado desde a visita ao clínico geral.
Então, o médico do sono verificará os sintomas da apneia do sono. Para isso, será necessário realizar o exame de polissonografia. Conhecida como o “exame do sono”, esse exame é responsável por colher informações importantes do seu padrão do sono, como suas atividades cerebrais, respiratórias e cardiológicas.
Agendamento e realização da polissonografia
A polissonografia pelo SUS precisará ser feita no hospital do SUS que disponibilizará o recurso em sua região. É válido ressaltar que os pacientes do sistema público de saúde não conseguem realizar agendamento por conta própria. Dessa forma, você será indicado de acordo com a data com a vaga a ser preenchida.
É importante frisar que o tempo de espera pelo SUS para realização desse exame pode levar meses, o que leva muitos a optarem por pagar para realizar o exame em uma clínica ou laboratório particular.
O exame de polissonografia é indolor e precisará ser feito durante uma noite inteira, e o paciente irá dormir no hospital (em uma sala reservada). Você pode conferir mais informações sobre como se preparar para esse exame nesse artigo!
Colhendo o resultado da polissonografia
Com o resultado em mãos, o paciente deverá retornar ao médico especialista que atendeu pelo SUS e indicar o melhor tratamento. Ao prescrever um dispositivo, o profissional poderá dar entrada de solicitação de CPAP conforme a prescrição médica, junto ao hospital ou Centro Regional de Especialidades da região.
Vale a pena adquirir um CPAP pelo SUS?
A resposta para essa questão depende da gravidade do problema, e também da disponibilidade de cada região
O tempo de espera pelo SUS pode levar meses e até anos, tanto para a realização da polissonografia, quanto para a solicitação do dispositivo. E, como sempre falamos por aqui, a apneia do sono não tratada traz riscos para o indivíduo.
“Se não for tratada, a apneia do sono pode gerar inúmeros malefícios para a saúde, entre eles o aumento da pressão arterial, além de doenças ligadas ao coração, como hipertensão arterial, infarto e insuficiência cardíaca”, explica Eduardo Patarta, fisioterapeuta e especialista da CPAPS.
Em caso de demora ou de urgência no tratamento da apneia do sono, o indicado é que o indivíduo procure por uma loja que ele possa comprar CPAP de forma segura e com boas condições de pagamento. Clique aqui e saiba mais sobre o custo benefício de alugar ou comprar CPAP!
Se você sofre de apneia do sono ou conhece alguém que tem, provavelmente já ouviu falar sobre as causas mais comuns, como obesidade, álcool e tabagismo. Mas você sabia que a anemia falciforme também pode contribuir para esse distúrbio respiratório? Esse problema de saúde pode agravar a qualidade do sono, tornando o paciente mais suscetível à apneia e outras complicações respiratórias.
A anemia falciforme afeta as células vermelhas do sangue e pode prejudicar a respiração, resultando em dificuldades durante o sono. Quer saber como isso acontece e como melhorar a sua qualidade de vida? Descubra agora com a CPAPS, a relação entre essas condições e como um tratamento adequado pode fazer toda a diferença. Boa leitura!
A anemia falciforme é uma doença genética que afeta a forma dos glóbulos vermelhos do sangue. Em vez de terem a forma arredondada e flexível necessária para circular pelo corpo com facilidade, essas células se tornam rígidas e assumem a forma de uma foice – daí o nome “falciforme”. Essa alteração faz com que as células sejam mais suscetíveis à quebra, o que resulta em uma redução de glóbulos vermelhos saudáveis, causando anemia e obstrução no fluxo sanguíneo.
Anemia Falciforme: Causas, Sintomas e Tratamentos Disponíveis
A anemia falciforme é uma doença genética rara que afeta principalmente pessoas com ascendência africana. Ao contrário da anemia comum, que é causada pela falta de ferro e pode ser tratada com suplementos ou mudanças alimentares, a anemia falciforme resulta na alteração das células sanguíneas. Os glóbulos vermelhos, que normalmente são arredondados e flexíveis, tornam-se rígidos e com formato de foice, o que prejudica o transporte adequado de oxigênio e pode levar à morte prematura dessas células.
Essa deficiência pode causar uma série de complicações graves, como problemas neurológicos, insuficiência nos rins, pulmões e olhos, além de danos aos órgãos devido ao acúmulo de ferro. A doença também pode resultar em hipóxia (falta de oxigênio nas células), que compromete ainda mais a saúde do paciente, afetando sua qualidade de vida e expectativa de vida.
Exemplo de formação de glóbulos vermelhos de alguém com anemia falciforme
A anemia falciforme não afeta apenas a produção de glóbulos vermelhos, mas também pode comprometer a capacidade do corpo de transportar oxigênio para órgãos e tecidos. A hemoglobina, presente nos glóbulos vermelhos, é responsável por essa tarefa essencial, mas quando sua função é prejudicada, o corpo sofre com a hipóxia — a falta de oxigênio nas células. Isso pode levar a sérias complicações, como insuficiência cardíaca, respiratória e até mesmo acidente vascular cerebral (AVC).
A deficiência de oxigênio pode prejudicar gravemente a qualidade de vida do paciente, aumentando o risco de problemas respiratórios e de saúde em geral. Quando o oxigênio não chega adequadamente aos tecidos, o corpo começa a sofrer consequências que podem ser debilitantes a longo prazo. A apneia do sono é uma dessas complicações que pode surgir, como veremos a seguir.
A Relação Entre Anemia Falciforme e Apneia do Sono
Estudos apontam que pessoas com anemia falciforme têm maior risco de desenvolver apneia do sono. De acordo com um artigo publicado na Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, essa doença pode causar disfunções respiratórias devido à insuficiência das vias aéreas, o que torna mais difícil a passagem do ar durante o sono. Esse esforço respiratório adicional pode resultar em ronco e interrupções no sono, características comuns da apneia.
Além de causar sonolência diurna e cansaço excessivo, a apneia do sono pode impactar negativamente o bem-estar do paciente, comprometendo seu rendimento profissional, acadêmico e até mesmo seus relacionamentos. Para controlar esse distúrbio, o uso de dispositivos como o CPAP (aparelho de ventilação mecânica) pode ser eficaz, mantendo as vias respiratórias abertas e ajudando o paciente a respirar melhor durante o sono. Esse aparelho também pode ser utilizado como parte do tratamento de oxigenoterapia, beneficiando pacientes que necessitam de oxigênio suplementar devido à anemia falciforme.
Embora a anemia falciforme não tenha cura definitiva, existem tratamentos que ajudam a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A doença exige acompanhamento médico contínuo, com visitas regulares ao médico e exames para avaliar a evolução do quadro.
Os tratamentos podem incluir medicação contínua, que o paciente deve seguir ao longo da vida para controlar os sintomas, além de procedimentos mais complexos em casos graves. Um dos tratamentos mais agressivos é o transplante de medula óssea, indicado para os quadros mais graves da doença. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, esse procedimento tem uma taxa de cura de até 95%, mas é considerado arriscado, pois envolve a destruição da medula óssea do paciente por meio de quimioterapia, seguida pela doação de medula óssea saudável.
Embora o transplante seja uma opção para alguns pacientes, ele é recomendado apenas para os casos mais severos, devido aos riscos envolvidos. Por isso, o tratamento geralmente foca em medicamentos para alívio dos sintomas e estratégias para melhorar a saúde geral e a qualidade do sono, já que a anemia falciforme pode também causar distúrbios respiratórios como a apneia do sono.
Durma melhor com a CPAPS!
O que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo!
Se você acompanha o blog da CPAPS, sabe que constantemente falamos sobre como a polissonografiaé o exame fundamental para diagnosticar com precisão a apneia do sono. Em outro artigo, que você pode conferir aqui, citamos a importância do teste das latências múltiplas do sono para identificar as causas da sonolência diurna. Mas e a sonoendoscopia?
A sonoendoscopia é, assim como a polissonografia, um tipo de exame que auxilia na identificação de distúrbios do sono, como o ronco e a apneia obstrutiva do sono. E, ainda que o ronco possa ser um sintoma à parte, sem necessariamente estar interligado à apneia, na maioria dos casos, um problema acompanha o outro. Dessa maneira, a sonoendoscopia serve como um exame complementar aos outros, para um diagnóstico mais preciso.
A sonoendoscopia é um exame que, como citado anteriormente, é realizado junto com a polissonografia. Mas, enquanto um exame tem o objetivo de analisar as frequências cardíacas, cerebrais e respiratórias do paciente, o outro ocorre a partir da sedação do indivíduo.
Sendo assim, a sonoendoscopia acontece com o paciente em um “sono induzido”, no qual o relaxamento muscular é mais completo e sem a chance de ser interrompido. E, semelhante a endoscopia tradicional (utilizada na gastroenterologia para avaliar o sistema digestivo), é utilizada uma pequena câmera introduzida no corpo pelo nariz.
Segundo o Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo, esse exame tem como principal objetivo avaliar a vibração das vias aéreas e a obstrução da passagem do ar. E, por fim, é possível fazer um diagnóstico mais preciso da causa do ronco e da gravidade dele.
Quando o procedimento é indicado
O exame é realizado em momentos específicos no tratamento de um paciente com a síndrome da apneia. Em geral, existem 3 situações principais. São elas:
Avaliação pré-tratamento, para determinar qual será o tratamento do paciente com apneia (como, por exemplo, o uso de um CPAP ao dormir);
Avaliação pré-operatória, quando o paciente, por diferentes motivos (seja o peso excessivo, disfunções fisiológicas e anatômicas) necessita de intervenção cirúrgica para curar a apneia; e
Avaliação pós-operatória, após o procedimento cirúrgico, para analisar se houve progresso na melhora do quadro de apneia do sono.
O exame não costuma ser longo, durando apenas 25 minutos, além de ser indolor ao paciente (embora sinta um pequeno desconforto no nariz). E, com essas imagens, o médico especialista pode avaliar e registrar os quadros de ronco e apneia, determinando a melhor forma de tratá-la.
Você provavelmente já ouviu falar no desvio no septo. Esse é um problema comum no Brasil, e que, em geral, é crônico (ou seja, pode durar anos ou a vida toda). Por ser algo que pode ser herdado geneticamente (por meio do DNA e histórico familiar), muitas das vezes, a pessoa com esse transtorno só é diagnosticada na fase adulta da vida.
No entanto, o desvio no septo é um verdadeiro incômodo até para as crianças já que, por ter as vias aéreas nasais irregulares, a respiração pode ficar comprometida. Em alguns casos, há relatos de hemorragias nasais e ruídos durante o sono, o que pode incomodar tanto a pessoa que tem o problema, quanto as pessoas que convivem com ela.
E, assim como a apneia do sono, o desvio no septo também pode ser uma das principais causas do ronco, uma vez que o congestionamento nasal e a obstrução das vias dificultam a passagem do ar que é inalado. Quer entender mais? A CPAPS explica a seguir!
Como é feito o diagnóstico do desvio no septo
O desvio no septo nasal é caracterizado, como citado anteriormente, por uma má formação das vias respiratórias. Além da possibilidade nascer com o desvio, ele também pode ser adquirido durante a vida, como por meio de uma lesão ou acidente, ou por meio de procedimentos estéticos mal sucedidos.
O septo nasal é definido pela parede de osso e cartilagem, dentro do nariz, que separa uma narina da outra. Quando há o desvio, o paciente costuma enfrentar problemas com a respiração, como o ronco, congestionamentos nasais frequentes e até cefaléia.
Dependendo do grau do desvio, é possível que a pessoa viva a vida inteira sem saber que ele existe. No entanto, poucos são esses casos. Em geral, quem lida com isso busca ajuda médica para tratar os sintomas de dores de cabeça intensas, sinusites, rinites e outros problemas, como dificuldades em distinguir cheiros e sabores, por exemplo.
Exemplo de desvio no septo nasal, que pode ser corrigido por meio de intervenção cirúrgica: a septoplastia
Relação com apneia do sono
Por causar o ronco, o desvio no septo pode ocasionar outros tipos de distúrbio do sono. Uma delas é a apneia do sono, que prejudica a qualidade de vida do paciente, com implicações não somente ao dormir, mas em todos os setores do seu cotidiano.
Segundo especialistas, pessoas com obstruções das vias respiratórias (seja o desvio, adenoidite e outros transtornos), estão mais propensas a desenvolver a apneia obstrutiva do sono.
Isso ocorre porque, com a alteração anatômica, o ar tem dificuldade de entrar e chegar até os pulmões, causando as interrupções na respiração e episódios de apneia.
De acordo com a Fundação de Otorrinolaringologia, o ronco nem sempre está atrelado a apneia (sendo considerado “primário”), existindo sem ser a causa da doença. Mas, na maioria dos casos, o sintoma acompanha o distúrbio. Por isso, se o paciente roncar e sentir mais sonolência que o usual, deve-se diagnosticar a possibilidade de ser apneia do sono.
Com isso, se o paciente lidar com a apneia do sono por conta do desvio no septo, o médico especialista recomendará a cirurgia para a correção ou, como outra medida, a utilização de aparelhos de auxílio na terapia respiratória. E, por fim, a utilização de um CPAP pode sanar o problema. Você pode ler mais sobre isso nesse artigo aqui, onde comentamos detalhes a respeito!
O sono é essencial para manter uma rotina saudável, melhorando nossa capacidade cognitiva e mantendo nosso organismo funcionando como deveria. E quem não gosta de dormir junto de seu amor? Além de trazer a sensação de aconchego e segurança, dormir ao lado de quem amamos é fundamental para estreitar os laços. Mas, quando um dos dois sofre com ronco, o resultado não é nada bom. Com o tempo, e dependendo da gravidade, o ronco pode ocasionar, inclusive, no rompimento do relacionamento. Quer entender mais sobre isso? A CPAPS explica!
Como o ronco e o relacionamento estão interligados
O hábito de dormir junto é comum para pessoas em um relacionamento. Ainda que possa ser complicado dividir a cama no início, com o tempo, nós nos acostumamos em estar na presença do outro, trazendo a sensação de conforto e companheirismo.
Segundo especialistas, casais que dormem juntos conseguem aumentar em até 10% a duração da fase REM, o que favorece o descanso profundo. Com isso, os sistemas de cognição, memória, emocional e até mesmo criativo são beneficiados.
Esse fenômeno ocorre porque, quanto mais dormimos com alguém, mais sincronizado nosso sono fica com aquela pessoa. O convívio é capaz de regular o organismo em diversos outros fatores, como o sistema imunológico, o estresse e até mesmo a flora intestinal.
Ter um sono saudável ao lado de quem amamos também ajuda no estreitamento dos laços. Essa é a mesma observação semelhante feita, por exemplo, quando dormimos com nossos pets, onde até mesmo as respirações e batimentos cardíacos ficam sincronizados. Explicamos mais sobre isso nesse post aqui.
Entretanto, nem tudo são flores. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que o sono perturbado afeta as pessoas de várias formas, inclusive suas capacidades de conduzir um relacionamento. Voluntários do estudo que dormiam mal relataram mais conflitos no dia a dia com os parceiros.
Uma explicação para isso seria o fato de que, ao dormirmos, nossos níveis de cortisol (hormônio que regula o estresse) podem ser alterados. Quando temos boas noites de sono, ele é diminuído. Quando temos problemas para dormir, como insônia, ou apneia do sono, a tendência é que esse nível aumente.
Por conta disso, pessoas que dormem mal estão mais dispostas a se estressar em situações mais corriqueiras do dia a dia. E, quando convivemos diariamente com outra pessoa, isso pode desgastar o relacionamento.
Além disso, outro problema enfrentado por muitos casais é o ronco. Ele acomete, principalmente, indivíduos do sexo masculino ou pessoas acima do peso (você pode entender porque é mais frequente em homens do que em mulheres nesse conteúdo aqui).
Dormindo em camas separadas
De acordo com uma pesquisa realizada pela British Lung Foundation, uma em cada três pessoas perde o equivalente a 23 dias de sono por ano, graças ao ronco do parceiro ou parceira. Outro estudo, feito com 500 pessoas pela One Poll, mostrou que o ronco prejudica 30% das relações sexuais e 46,4% dos homens sentem vergonha por roncar.
Por fim, em cada cinco voluntários de ambos os sexos relataram que o ronco afeta a vida íntima do casal e quase um terço, entre 45 e 54 anos, admitiu que o distúrbio arruinou o sexo no relacionamento.
Algumas das soluções encontradas por casais que lidam com um parceiro roncando é, inicialmente, dormir em camas ou ambientes separados. Ainda que seja uma medida paliativa (ou seja, não resolve a causa do problema, e sim o seu sintoma), pode funcionar. Entretanto, com o tempo, é comum que o casal acabe se distanciando por conta da rotina e por não terem mais o momento de dormir como algo em comum.
Então, não tendo outra opção (e muitas das vezes por não reconhecerem o ronco como problema de saúde a ser avaliado por um médico), esses casais optam por romper o relacionamento. Em uma pesquisa feita pelo jornal Daily Mail, da Inglaterra, foi constatado que, atualmente, o ronco é a terceira maior causa de divórcios. O problema perde apenas para causas financeiras e infidelidade, o que demonstra o quão sério é para esses casais quando um parceiro ou parceira tem o ronco como característica ao dormir.
Existe cura para o ronco (e para o relacionamento!)
Se o ronco atrapalha o sono e é um problema para o seu relacionamento, saiba que você não precisa se mudar para uma casa com um quarto a mais, e nem cogitar terminar. Uma simples visita a um médico especialista pode reverter o caso e, então, indicar a solução verdadeira para isso.
O ronco, causado pelo estreitamento das vias aéreas durante o sono, seja devido a posição em que você dorme (decúbito dorsal/de costas), ou relaxamento e flacidez dos músculos da garganta, ainda não tem cura. Mas, para quadros mais leves, existem cirurgias e tratamentos que podem corrigir o causador do ronco e, assim, exterminá-lo.
O ronco ainda pode ser um sintoma da apneia do sono, uma síndrome grave que afeta a qualidade do sono e a saúde, provocando obesidade, complicações cardíacas e, inclusive, diabetes. Entenda mais nesse artigo que publicamos.
Confira alguns feedbacks:
“Minha esposa adorou o equipamento, pois hoje ela consegue dormir em paz”, contou José I. O., cliente da CPAPS.
“Eu uso CPAP há 8 anos. As pessoas em minha volta conseguem dormir, pois eu não ronco mais. E tenho um sono maravilhoso, é tudo de bom!”, comentou Ismael B.
CPAPS no seu tratamento
Os aparelhos CPAP tem como função de tratar a apneia do sono, ele ajuda a evitar o ronco e impede a obstrução das vias aéreas através de um fluxo de ar proporcionando ao paciente um sono mais saudável. Para encontrar mais produtos voltados para os cuidados com a apneia do sono. Clique aqui e conheça a nossa loja online!