Categoria: Posts

  • A cirurgia bariátrica pode melhorar a apneia do sono?

    A obesidade é encarada como um problema de saúde no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde coletados em 2019, uma em cada 4 pessoas maiores de 18 anos é obesa. Esse número é equivalente a 41 milhões de brasileiros, enquanto o sobrepeso corresponde a 96 milhões de pessoas no país. Nesses casos, quando avaliados individualmente por um médico especializado, é possível reverter o quadro a partir da cirurgia bariátrica.

    O método, no entanto, não é indicado em qualquer caso. Sendo assim, só porque você está com alguns “quilinhos a mais”, não significa que está apto para passar por uma cirurgia bariátrica. Ela também não é recomendada como forma de perda de peso rápida, já que envolve riscos de complicações e um pós-operatório que exige uma série de cuidados. 

    Porém, a cirurgia bariátrica pode ser uma opção para frear a apneia do sono, que costuma acometer mais os indivíduos que lidam com o sobrepeso ou a obesidade. Para entender mais sobre isso, a CPAPS separou tudo o que você precisa saber a respeito do assunto (e, se for o seu caso, o que é necessário fazer para garantir sucesso no tratamento).

    Leia também: Apneia do sono pode matar? Entenda como a doença pode ser fatal

    O que é a cirurgia bariátrica

    Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), esse tipo de procedimento, popularmente conhecido como “redução de estômago”, é destinado para o tratamento da obesidade mórbida ou obesidade grave. 

    Além disso, a cirurgia bariátrica é um amparo para tratamento de outras doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por esse motivo. Alguns exemplos são a hipertensão, a diabetes, dentre outros transtornos endocrinológicos.

    A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), por sua vez, explica que a obesidade é diagnosticada por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para essa pequena fórmula, são levados em consideração o peso (Kg) dividido pela altura (metros) elevada ao quadrado. 

    Para conseguir definir os níveis de sobrepeso e obesidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um parâmetro que é seguido de forma universal. Sendo assim, quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m², o peso é considerado dentro da normalidade. Já entre 25 e 29,9kg/m², entra na categoria de sobrepeso. Acima disso, a pessoa passa a ser considerada obesa.

    No Brasil, a cirurgia bariátrica pode ser realizada em pessoas com idades entre 16 e 59 anos. Dessa forma, o paciente precisa preencher alguns requisitos. São eles:

    • IMC igual ou superior a 50kg/m²;
    • IMC igual ou superior a 40kg/m², quando o paciente não consegue perder peso ainda que tenha acompanhamento médico e nutricional nos últimos 2 anos; e
    • IMC igual ou superior a 35kg/m², cujo paciente apresenta doenças cardiovasculares graves, como hipertensão, ou diabetes descontrolada e colesterol alto (como a síndrome metabólica).

    Causas da obesidade

    Em geral, a obesidade está muito atrelada com a alimentação desregulada ou excessiva. Como sempre citamos no blog da CPAPS, o ideal é que sempre busquemos maneiras equilibradas de consumir carboidratos, frituras, dentre outras guloseimas que tanto amamos, como doces e chocolates

    O Hospital Israelita Albert Einstein alerta que, quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética, existe o acúmulo de gordura. Isso significa que, para que possamos “gastar” toda a energia que consumimos por meio dos alimentos, o ideal é que estejamos, também, em constante atividade física.

    Os exercícios e a luta contra o sedentarismo são as formas mais eficazes de evitar a obesidade por essa causa. Mas não esqueça que, assim como a alimentação, os exercícios também devem ser feitos com disciplina e não deliberadamente, para não haver o risco de contusões e outros problemas. Busque sempre um especialista para te orientar, tanto para garantir sua nutrição, quanto o bem-estar físico. Explicamos mais sobre isso nesse artigo aqui!

    No entanto, o sedentarismo não é a única causa para a obesidade. Fatores genéticos (como a predisposição no ganho de peso, herdado de família), transtornos hormonais (como o hipotireoidismo) e até emocionais (como ansiedade e depressão) podem desencadear o aumento da massa corpórea.

    + Existem cirurgias para apneia do sono?

    Por isso, antes de cogitar qualquer dieta ou mudança na rotina, realize um check-up para avaliar suas necessidades. Com isso, você ganhará mais qualidade de vida e poderá descobrir a causa exata para um aumento de peso repentino, ou maior apetite, por exemplo, tratando o problema da forma correta!

    Qual a relação entre obesidade e apneia do sono?

    Como você leu até aqui, já deve ter entendido que a obesidade pode causar diferentes problemas de saúde. E, algo que está muito relacionado com isso é a apneia do sono, um dos distúrbios do sono mais comuns em pessoas que estão fora do peso normal.

    A apneia é caracterizada por paradas respiratórias durante o sono, quando a passagem de ar fica bloqueada e causa asfixias que duram de 10 a 40 segundos. Com o ar comprimido nas vias respiratórias, a pessoa que lida com a apneia do sono emite o som do ronco, um dos principais sintomas do distúrbio. Em alguns casos, esses episódios podem levar a pessoa à morte, conforme já explicamos nesse conteúdo.

    Cirurgia bariátrica sendo realizada por dois médicos especialistas
    Cirurgia bariátrica pode ser a solução para pacientes com apneia do sono

    De maneira resumida, a obesidade é uma causa para a apneia (já que as paredes da garganta e a língua possuem mais acúmulo de gordura, comprimindo as vias). Mas, ao mesmo tempo, a apneia também pode ser uma causa para a obesidade, já que, por roncar (e, consequentemente, ter uma má qualidade do sono ao dormir por conta disso), a pessoa precisa repor as energias não adquiridas durante o repouso. A forma mais fácil de fazer isso é por meio da alimentação, um dos meios mais comuns de se obter energia. Ou seja, é um sistema retroalimentado.

    É por esse motivo que, inclusive, tendemos a nos alimentar de comidas mais calóricas quando estamos mais cansados, ou, por exemplo, quando estamos no inverno. É uma maneira que o organismo encontra de obter energia sem muito esforço, e guardar essa energia para não precisar dormir em um horário inadequado.

    Quem tem apneia pode fazer cirurgia bariátrica?

    Por ser uma forma de tratar os dois problemas de uma só vez, quem tem apneia do sono pode passar pelo procedimento. Isto é, claro, se todas as outras alternativas (como a perda de peso natural e mudança de hábitos, citados anteriormente) não surtirem efeito.

    Somente o médico poderá indicar se o paciente pode ou não se submeter à cirurgia. Para isso, são realizados exames, como medição da pressão, dos níveis hormonais, da massa corporal do paciente e, especialmente, o grau da apneia do sono o qual ele enfrenta.

    Então, um paciente com apneia pode ser submetido a uma cirurgia bariátrica para que perca peso, já que isso é de grande influência para a apneia. Mas, também, é possível que, ainda com o peso ideal, ele tenha episódios de apneia.

    Por isso, é possível que, mesmo com o peso ideal, a pessoa, após a cirurgia, continue enfrentando episódios de apneia. Muitos pacientes relatam a cura do distúrbio a partir da perda de peso, no entanto, não são exatamente uma regra, uma vez que a apneia também tem como causas a fisiologia e anatomia de cada um.

    Você tem apneia do sono? Faça agora o Teste do Sono e descubra!

  • RECALL PHILIPS: Saiba como resolver

    Quem realiza terapia respiratória e tratamentos para a apneia do sono, precisa ter por perto um respirador mecânico. Nesse aspecto, os dispositivos para Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) se tornam essenciais. No entanto, nos últimos dias, a Philips Respironics forneceu uma importante atualização para resolver alguns problemas identificados em seus aparelhos.

    Problemas com a espuma interna dos dispositivos médicos

    Em 26 de abril de 2021, a Philips identificou nos Estados Unidos, com ajuda de usuários, problemas em alguns produtos de cuidados respiratórios e do sono. Com isso, foi constatado um componente da espuma de redução de som, prejudicial para o paciente quando inalada.

    A Philips identificou os possíveis riscos para a saúde relacionados a esse componente, utilizado em CPAPs, BiPAPs e outros ventiladores mecânicos. Feita de poliuretano à base de poliéster, essa espuma é colocada no aparelho para amortecer a vibração e o som dos aparelhos durante o funcionamento.

    Um dos principais riscos para os pacientes inclui a exposição às partículas deterioradas dessa espuma, além da emissão de substâncias químicas pelo material da mesma. Uma das razões levantadas para explicar essa deterioração da espuma está no uso de métodos de limpeza não aprovados, e fatores envolvendo altas temperaturas e alto teor de umidade (relativo ao ambiente, e não ao produto).

    É válido ressaltar que a inalação constante dessa espuma pode desencadear possíveis lesões no trato respiratório, com sintomas e complicações que podem ser prejudiciais e causar danos permanentes no paciente.

    Notificações de segurança e troca

    A Philips Respironics, além de realizar a manutenção e a troca dos aparelhos, também faz recomendações quanto ao uso deles. Para dispositivos BiPAP e CPAP, o ideal é interromper o uso dos dispositivos e consultar um médico para determinar as opções mais adequadas para o tratamento contínuo, com base nos benefícios de prosseguir com a terapia e os possíveis riscos identificados.

    Para dispositivos de ventilação para suporte à vida, não se deve parar e nem alterar a terapia prescrita nos dispositivos de ventilação mecânica para a sustentação da vida afetada sem consultar os médicos. Nesse caso, deve ser usado um filtro bacteriológico na tubulação de acordo com as instruções de uso, reduzindo, assim, a exposição às partículas da espuma deteriorada.

    Como realizar a troca?

    Todo o processo de troca e manutenção será realizado pela própria Phillips, e você pode conferir todos os produtos que fazem parte deste recall clicando aqui. Dentre alguns dos aparelhos na lista de Recall da Philips, estão o CPAP DreamStation, BiPAP DreamStation e REMStar SE Auto.

    Caso você tenha um ventilador respiratório, CPAP ou BiPAP que faz parte dessa lista, entre em contato gratuitamente com o SAC da Philips Respironics pelo telefone 0800 707 6767, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

    Outra opção para ventiladores mecânicos de suporte à vida é realizar o cadastro para reembolso ou reparo do produto (mediante a inclusão do filtro de barreira até que a troca da espuma esteja disponível no Brasil).

    Importante!

    A equipe da Phillips Respironics  está prontamente à disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas que possam surgir durante o processo, e você pode conferir todos os detalhes ou entrar em contato por meio do site www.philips.com/SRC-update.

    As informações deste conteúdo estão atualizadas desde o ultimo pronunciamento oficial da Philips Respironics na data 21/06/2021. Toda e qualquer atualização futura você encontrará no site oficial da Philips clicando aqui!

  • Fumar antes de dormir prejudica a qualidade do sono

    Para quem faz o consumo de cigarro, pode ser comum fumar antes de dormir. Mas, além de problemas a longo prazo, o cigarro representa problemas na qualidade do sono, ainda que essas duas coisas não pareçam estar relacionadas. 

    Para entender mais sobre isso, a CPAPS irá explicar nesse post tudo o que sabemos e como você pode vencer esse problema.

    Como fumar antes de dormir pode impactar a rotina?

    Ainda que atualmente seja de conhecimento geral as consequências desse hábito (como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e respiratórios), o cigarro ainda se faz presente na vida de muitas pessoas. 

    Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9,8% dos brasileiros, aproximadamente 22 milhões de pessoas, sejam dependentes no país. Dentre esses, os homens estão em maior quantidade: são 12,4% dos fumantes, enquanto as mulheres estão entre 7,7%. 

    A nicotina, presente no cigarro, é a principal responsável por essa dependência. Encontrada em todos os derivados do tabaco, ela é uma substância psicoativa, o que resulta na sensação de prazer quando consumida através do trago.

    No entanto, a partir da primeira vez que é inalada, o cérebro se adapta e começa a necessitar de doses maiores (ou seja, maior frequência) para atingir o mesmo nível de satisfação inicial. Por conta disso, a pessoa que fuma passa a ter tolerância maior, sentindo a vontade de consumir mais para obter o prazer.

    Além de representar um risco a médio e longo prazo, como problemas cardiovasculares e respiratórios, o cigarro também causa a invalidez e até mesmo a morte.

    Dado que o hábito é capaz de desenvolver câncer, embolia pulmonar, bronquites e outras doenças, o nível de oxigenação no sangue também é comprometido. E, com isso, o organismo fica debilitado, podendo até mesmo resultar na falência múltipla dos órgãos.

    Quando se fala no sono, a nicotina é considerada um estimulante, assim como outras substâncias, como a cafeína. Dessa forma, é muito comum que o fumante encontre problemas para dormir (pegar no sono) e também para se manter dormindo, enfrentando episódios de insônia.

    Isso ocorre porque, enquanto dormimos, o cérebro continua em atividade, ainda que de forma mais lenta. Mas, para um fumante, as horas que estamos dormindo podem ser encaradas como uma crise de abstinência. Com isso, a pessoa acaba acordando no meio da noite, perdendo o sono e, então, encontrando no cigarro uma forma de relaxar novamente.

    fumar-antes-de-dormir-insonia
    O hábito de fumar antes de dormir pode resultar na insônia, já que o período em que dormimos é encarado pelo cérebro como abstinência para o cérebro

    Relação do cigarro com a apneia do sono

    Para além dos problemas de dormir e manter o sono, o tabagismo pode, também, favorecer o surgimento de outras doenças que prejudicam o período do descanso. A mais comum delas é a apneia do sono.

    Especialistas afirmam que as pessoas que fumam por mais tempo possuem um risco de desenvolver o grau mais severo da apneia do sono, um distúrbio do sono. Essa possibilidade está atrelada ao fato de que, por conta do cigarro, as vias aéreas ficam inflamadas e, a longo prazo, os músculos da garganta (laringe e faringe) perdem a elasticidade, aumentando os episódios de ronco, causando a asfixia do paciente. 

    Segundo um estudo de revisão publicado na revista científica da Universidade de São Paulo (USP), os fumantes possuem até três vezes mais chances de desenvolver a apneia do sono, comparando com pessoas não-fumantes. Em média, a prevalência é de 35%, contra 18%, respectivamente. 

    Como parar de fumar?

    Embora parar de fumar seja uma resposta quase óbvia para reduzir as consequências à saúde, essa não é uma tarefa fácil, e exige força de vontade. É necessário ter em mente que, assim como outras dependências, a mudança de hábitos deve ser acompanhada por médicos especialistas, além de contar com todo o suporte e apoio psicológico. O círculo social, como família e amigos, também são de suma importância para que o fumante vença o vício.

    Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir os impactos do cigarro sobre o sono, como, por exemplo, evitar o fumo ao menos três horas antes de dormir. A prática de exercícios físicos e da meditação também são recomendadas, de forma que a pessoa encontre em outras atividades o mesmo prazer que obteria fumando.

    Além disso, podem ser colocadas em prática medidas como:

    • Não combinar o cigarro com outras substâncias, como o álcool, antes de dormir;
    • Evitar alimentos ricos em gordura;
    • Investir em refeições ricas em vitamina E e C, que são antioxidantes poderosos para manter a saúde do organismo, além de favorecer a firmeza dos tecidos do corpo; e
    • Aumentar a ingestão de água, redobrando os cuidados com a hidratação.
  • Máscaras Ideais para Leitura Noturna e Assistir TV Antes de Dormir

    Assistir TVou fazer uma leitura noturna antes de dormir são passatempos comuns e relaxantes. No entanto, para quem usa CPAP no tratamento da apneia do sono, esses momentos podem ser prejudicados dependendo do modelo de máscara escolhido.

    Algumas máscaras para CPAP fecham o campo de visão, dificultando a realização dessas atividades. Conheça agora com a CPAPS, os melhores modelos de máscaras que garantem conforto e liberdade, para que você possa aproveitar esses momentos de lazer sem incômodos.

    Leia também: MyAir: o aplicativo da ResMed que gerencia seu sono

    Quais são as melhores máscaras para assistir TV e ler à noite?

    Se você gosta de assistir TV ou ler à noite antes de dormir, é importante escolher uma máscara para CPAP que não interfira no seu campo de visão.

    Felizmente, alguns modelos mais modernos e inovadores, oferecem o máximo de conforto e praticidade, permitindo que você aproveite essas atividades sem problemas.

    Confira algumas delas a seguir:

    Máscara nasal para CPAP AirFit N30i, possui engate com o tubo no topo da cabeça e proporciona o campo de visão livre, possibilitando atividades relaxantes, como a leitura noturna.

    Máscara nasal AirFit N30i – ResMed

    A AirFit N30i da ResMed é uma máscara de CPAP ideal para quem tem sono agitado, pois oferece estabilidade mesmo com movimentos frequentes na cama. 

    Com seu design minimalista, ela proporciona um campo de visão livre, permitindo que você leia, ou assista TV antes de dormir sem incômodos.

     

    Leia também: Conheça o lançamento: Máscara AirFit N30i ResMed

    Máscara para CPAP Air Fit N30i

    Máscara nasal Dreamwear – Philips Respironics

    A Dreamwear Nasal da Philips Respironics é uma máscara para CPAP inovadora, que permite a adição de almofadas nasais para conforto superior. Seu design único, com tubo no topo da cabeça, proporciona mais liberdade de movimentos, ideal para quem gosta de assistir TV ou ler antes de dormir.

    Além disso, o silicone presente em sua estrutura garante que você não acorde com marcas avermelhadas pelo rosto, ou sinta qualquer sensação de irritação nas narinas e na ponte nasal. Você pode conferir todos os detalhes sobre ela nesse post aqui!

    Leia também: Como escolher a máscara CPAP ideal para você?

    Máscara nasal Evora – Fisher & Paykel

    A máscara nasal Evora, da Fisher & Paykel, tem um design exclusivo e minimalista, semelhante a um boné. Ela proporciona um ajuste confortável e firme, com o mínimo de contato com o rosto, ideal para quem busca liberdade e praticidade, sem perder o conforto durante a leitura noturna ou assistir TV. 

    Seu fixador é feito com materiais inteligentes, que proporcionam mínimo contato com o rosto e evita marcas durante o uso à noite. Para inovar e trazer ainda mais conforto, a válvula de exalação possui pequenos furos que minimizam todos os ruídos do fluxo de ar. 

    Leia também: Máscara nasal: quais os benefícios para o seu tratamento?

    Máscara Dreamwear Full

    Máscara Dreamwear Full – Philips Respironics

    A máscara facial DreamWear Full da Philips Respironics assim como sua versão nasal, possui um design minimalista e com almofada facial. Dessa forma, ela cobre a boca e a parte inferior do nariz, proporcionando o suporte respiratório completo nas vias aéreas superiores.

    Essa máscara foi projetada para minimizar os pontos de contato no rosto, com formato mais minimalista e armação inovadora. Ou seja, caso deseje experimentá-la na versão nasal, também é possível.

     

    Leia também: Qual é a máscara de CPAP mais confortável?

    Viva melhor com a CPAPS!

    O que você acha de descobrir novas maneiras para cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo!

    Tenha acesso a conteúdos exclusivos, que trazem novidades e tendências relevantes sobre a qualidade do sono e qualidade de vida! Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

  • CPAP e dilatador nasal: as principais diferenças no tratamento contra o ronco

    Quem luta para parar de roncar, encontra uma centena de opções no mercado. São clipes, faixas e máscaras que prometem melhorar a qualidade do sono e auxiliar no tratamento contra o ronco. Os mais populares são o CPAP e o dilatador nasal, que são recomendados por médicos. A CPAPS irá te explicar quais as principais diferenças entre os dois, e qual vale mais a pena investir o seu dinheiro!

    O que é o dilatador nasal e para que serve?

    O dilatador nasal tem como promessa auxiliar no tratamento da apneia do sono e do ronco. Ele consiste em um clipe de silicone (ou um adesivo facial) colocado nas narinas ao dormir, impedindo que essa via respiratória não se estreite enquanto você estiver deitado.

    Dilatador nasal, utilizado para melhorar a respiração
    Exemplo de dilatador nasal encontrado no mercado voltado para a terapia respiratória

    Quem faz o uso relata que os sintomas de nariz entupido também melhoram em episódios de crise, e até mesmo o desempenho em esportes pode melhorar para os atletas. A ideia é que as narinas não fiquem obstruídas, e, então, o ronco é reduzido e é possível respirar mais profundamente.

    O que dizem os especialistas

    Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, para todas essas afirmativas e aparentes soluções milagrosas, existem ressalvas. A primeira delas é que o dilatador nasal não é indicado para qualquer pessoa com problemas respiratórios.

    Em geral, se o problema estiver localizado na parte anterior do nariz (ou seja, na ponta), o dilatador nasal pode ajudar. Porém, se o problema for na região interna, ou na parte da laringe e faringe (onde, de fato, o problema do ronco é mais acentuado em quem é diagnosticado com apneia do sono), não há eficácia. 

    Para que uma pessoa ronque, muitos fatores influenciam essa condição. A principal delas é o formato anatômico da face. O tamanho da língua, formato do palato (céu da boca), além da espessura da garganta (e dos músculos) são alguns dos itens nessa “checklist”. Sendo assim, o dilatador nasal pode proporcionar um alívio caso você esteja lidando com um resfriado ou crise alérgica, mas não irá, de fato, ajudar a longo prazo.

    Os especialistas alertam, inclusive, que o uso do dilatador nasal não é de grande ajuda durante episódios de sinusite, por exemplo. Isso ocorre porque, nesse caso em específico, o problema não está na ponta do nariz, e sim na parte mais interna da face. 

    As crises de sinusite são caracterizadas, principalmente, pelo aumento de secreção nos seios nasais (região entre e acima das sobrancelhas, e abaixo dos olhos). Por esse motivo, aumentar o fluxo respiratório com ajuda do dilatador nasal não surtirá efeito, já que o problema está relacionado com o excesso de muco nessas cavidades.

    Por ser uma forma de tratamento paliativo, o dilatador nasal é somente indicado para usos de curta duração, ou em algum cenário muito específico. Ao viajar para regiões de maior altitude, onde o ar é mais rarefeito e a dificuldade de respirar é um pouco maior, o dilatador nasal alivia na adaptação.

    + Como está o seu sono? Descubra agora!

    Neste caso, é o que justifica o porquê de tantos atletas fazerem o seu uso. Durante um exercício físico mais intenso, é natural que nosso corpo busque por mais oxigênio. E, com isso, um dilatador nasal pode deixar as narinas mais abertas para que se consiga respirar profundamente.

    O CPAP é melhor que o dilatador nasal?

    Como citamos até aqui, o dilatador nasal cumpre uma missão diferente de um CPAP. Enquanto o dilatador age apenas na região mais externa, apenas dilatando as narinas para ajudar a respiração profunda, o CPAP, por sua vez, garante que o paciente não sofra com as interrupções ao respirar enquanto dorme.

    O CPAP é definido a partir da pressão de contínua nas vias respiratórias, impedindo que o paciente apneico tenha os episódios de asfixia comuns da apneia do sono. O problema respiratório é dividido em diferentes graus, como já explicamos nesse post aqui, exigindo uma pressão de ar específica em cada um deles.

    A diferença mais importante entre esses dois métodos é que, enquanto o dilatador nasal ajuda a manter as narinas abertas, o CPAP mantém o ar contínuo entrando por elas, sem muita diferença entre uma inspiração e outra, promovendo o fluxo de ar sempre que o paciente precisar sem a necessidade de fazer maior esforço.

    + Conheça os CPAPs mais tecnológicos

    Não é possível dizer qual é o melhor ou pior, já que eles não servem o mesmo propósito, ainda que alguns fabricantes afirmem que sim. Por isso, você deve se atentar bastante à descrição desses produtos e comprar com distribuidores de qualidade, que realmente irão ajudar a resolver o seu problema. 

    A variação de preços pode ser um dos principais motivadores da compra, entretanto, o maior custo-benefício está naquele que, de fato, vai servir como o tratamento adequado.

    É válido ressaltar que, se você suspeita que está passando por um problema respiratório, e que esteja enfrentando dificuldades ao dormir por conta disso, é fundamental procurar um médico especialista

    Alguns exames, como a polissonografia e o teste das latências múltiplas do sono, detectam os padrões do sono e fazem o diagnóstico de distúrbios como a apneia do sono, o sonambulismo e a narcolepsia.

  • CPAP: qual é a pressão ideal?

    Na hora de iniciar o tratamento da apneia do sono, é comum que muitas dúvidas surjam. A mais comum é a respeito da pressão do CPAP, que pode ser diferente em cada tipo de tratamento e do grau de severidade da doença. E, para pacientes “de primeira viagem”, ou que ainda estão em fase de adaptação, pode ser um pouco difícil memorizar ou até mesmo regular no aparelho por conta própria. Para isso, a CPAPS organizou dicas preciosas para você aprender a regular o CPAP e definir a pressão ideal, sem erros!

    Existe uma pressão ideal para o CPAP?

    Quando se fala em tratamento para apneia do sono, é normal imaginar que, ao utilizar um CPAP, a pressão estabelecida seja a mesma para todo mundo. Afinal, todo ronco soa igual em todas as pessoas, certo? Sabemos identificá-lo quando ouvimos. Mas, na verdade, não é bem assim.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a apneia do sono pode ser dividida em três níveis de gravidade, que vão do grau leve ao grau acentuado. Esses níveis são definidos da seguinte forma:

    • Grau leve, entre 5 e 15 paradas respiratórias por hora;
    • Grau moderado, entre 15 e 30 paradas respiratórias por hora; e
    • Grau acentuado, mais de 30 paradas respiratórias por hora.

    Essas paradas respiratórias são caracterizadas pela interrupção da respiração pelas vias aéreas superiores. Ao ser comprimido entre as paredes da laringe, o ar acaba formando esse som que reconhecemos como o ronco. Vale lembrar que o som do ronco não define sua gravidade (ou seja, não é porque o ronco é alto que a apneia será considerada acentuada). Então, a pressão ideal para o paciente será aquela condizente com a sua necessidade, de acordo com o grau de severidade da apneia.

    Por conta disso, mulheres (que roncam menos) podem ser até mesmo subdiagnosticadas, o que as leva a sofrer com a doença pela vida inteira, já que ele não é identificado. Explicamos mais sobre essa condição nesse post aqui.

    O que dizem os especialistas

    O fisioterapeuta da CPAPS, Eduardo Patarta, explica que cada paciente possui necessidades especiais. Dessa forma, o médico (que pode ser um otorrinolaringologista ou um especialista em medicina do sono) irá prescrever uma regulação de acordo com o diagnóstico. 

    “De uma forma geral, a pressão tem a ver com a resistência das vias aéreas, então vai depender da anatomia da faringe e do estilo de vida do indivíduo, por exemplo”, comenta.

    Sendo assim, a pressão ideal do CPAP será definida a partir do diagnóstico, que só pode ser feito por meio da polissonografia. “Para saber qual pressão é indicada, o primeiro passo é buscar um médico do sono e realizar uma polissonografia, um exame que monitora o sono por meio de sensores colocados sobre a pele. Esse procedimento monitora as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca e respiratória e o movimento dos olhos e das pernas”.

    Em quais casos o CPAP automático é indicado?

    Se você acompanha o blog da CPAPS, sabe que já falamos algumas vezes sobre o CPAP automático. De maneira resumida, esse aparelho funciona de acordo com a rotina de sono do paciente. Sendo assim, ele se ajusta de maneira automática, aumentando ou diminuindo a pressão do fluxo de ar.

    CPAP Automático, aparelho para o tratamento da apneia do sono, em uma cabeceira ao lado de uma cama, junto com livros
    CPAP Automático funciona de acordo com o sono do paciente, adaptando-se à respiração

    Essa tecnologia serve para monitorar a respiração do paciente, de forma a identificar o padrão respiratório. Então, ele pode oferecer um conforto maior para garantir que o paciente não tenha as vias respiratórias fechadas. Confira 4 motivos pelos quais o CPAP automático é um dos aparelhos favoritos por quem lida com a apneia do sono clicando aqui!

    Conheça a CPAPS!

    Para garantir boas noites de sono, conheça a nossa loja online e encontre os melhores produtos para o tratamento do ronco e da apneia do sono! Nós temos uma central de atendimento com especialistas capacitados para te auxiliar, caso tenha dúvidas: entre em contato conosco pelo whatsapp no (27) 3045-0605.

  • Hipertensão e apneia: entenda a relação

    Você já deve ter ouvido falar da relação da hipertensão arterial com o consumo de sal e gorduras durante a vida. Mas você sabia que esta doença e a apneia do sono também têm ligação? De acordo com uma pesquisa realizada pela Escola Paulista de Medicina, quem sofre de apneia do sono possui maior risco de desenvolver hipertensão, o aumento da pressão arterial. Nesse post, a CPAPS vai te explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

    O que é hipertensão? 

    Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma doença cardiovascular crônica. Por definição, a hipertensão ocorre quando a pressão sanguínea é elevada, a partir de 140/90 mmHg (ou seja, 14 por 9). Ela é considerada grave quando está acima de 180/120 mmHg (18 por 12).

    Segundo dados do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a hipertensão é uma doença comum no Brasil. Em média, 2 milhões de pessoas são diagnosticadas com essa condição todos os anos. Por ser um problema de saúde crônico, deve ser acompanhada por toda a vida do paciente, com uso de medicamentos específicos para o controle. Em alguns casos, é possível deixá-la estabilizada por algum tempo, mas, em geral, o paciente precisa realizar visitas frequentes a um médico especialista.

    Muito se pergunta: 

    • Qual o remédio para hipertensão
    • Existe dieta para hipertensão?

    Todas essas dúvidas você deve conversar diretamente com o profissional capacitado para realizar consultas e exames para iniciar o seu tratamento para hipertensão

    Como a apneia influencia na hipertensão

    Um artigo de revisão publicado na Revista Brasileira de Hipertensão explica que a apneia obstrutiva do sono é diagnosticada em 35% dos hipertensos, chegando a 70% em casos de hipertensão arterial refratária. 

    Em geral, estudos epidemiológicos demonstram que a apneia obstrutiva do sono acomete 4% dos homens e 2% das mulheres na população geral. No entanto, o sexo masculino, a ocorrência de obesidade, anormalidades estruturais das vias áreas superiores (anatomia e fisiologia), o uso abusivo do álcool e histórico familiar são as principais causas para a doença.

    A elevação da pressão pode ocorrer apenas durante o sono, mas, com o tempo, pode tornar-se permanente. Assim, é necessário o tratamento com medicação para hipertensão. Caso contrário, pode haver complicações cardiovasculares, como infarto agudo, acidente vascular cerebral, arritmia e taquicardia.

    Além disso, durante os eventos da apneia do sono há uma queda da concentração de oxigênio no sangue arterial. Com isso, o órgão tende a aumentar os batimentos cardíacos, na busca de elevar a oxigenação para que todo o organismo receba a quantidade necessária de sangue para seu funcionamento independente.

    LEIA TAMBÉM

    + Apneia do sono pode matar? Entenda como a doença pode ser fatal

    + Falta de oxigênio: causas, consequências e tratamentos

    + Paralisia do sono: o que é, como evitar e relação com a apneia

    Sendo assim, os pacientes com apneia obstrutiva do sono, por sofrerem repetitivas interrupções respiratórias, que ocasionam o aumento da pressão arterial, estão mais propensos no que diz respeito à hipertensão, sendo considerado um risco aumentado para o surgimento dessa e de outras doenças cardiovasculares.

    Opções de tratamentos

    O tratamento com CPAP é o mais eficaz e com maior comprovação científica para a apneia do sono. Como a pressão positiva contínua fornecida pelo aparelho, o número de paradas na respiração durante o sono diminui, atenuando os fatores que levam ao aumento da pressão arterial. Em nosso site CPAPS.com.br, você encontra diversas opções de produtos para o tratamento da apneia.

    Aqui, sempre ressaltamos a importância de uma boa noite de sono para sua saúde. Então, se você sofre com algum distúrbio do sono, procure um médico e conte com a gente para tirar suas dúvidas via chat online ou através dos telefones 4007-2922 e 0800 601 9922.

  • Noites melhores com tratamento para apneia: confira alguns depoimentos

    Ser diagnosticado com apneia do sono pode ser um alívio para quem busca por noites melhores. Se você acompanha o blog da CPAPS, sabe que falamos frequentemente sobre como esse distúrbio do sono pode afetar a qualidade de vida de quem enfrenta o problema, sendo até mesmo motivo para fins de relacionamento por conta do ronco excessivo. 

    Mais do que isso, a apneia do sono está diretamente relacionada à longevidade da vida, evitando problemas de saúde como a hipertensão e a diabetes.

    No entanto, a apneia do sono ainda é um tabu para quem faz o tratamento, sendo motivo de vergonha, podendo causar o afastamento entre as pessoas, ruindo as famílias (já que, por conta do ronco, torna-se complicado dividir o mesmo quarto, e às vezes até a mesma casa na hora de dormir). E quem vive com o distúrbio, não costuma contar para outras pessoas.

    Mas, para as pessoas que ainda estão na dúvida sobre iniciar o tratamento ou não (seja pelo custo, ou pela própria necessidade de mudança de hábitos), a CPAPS separou alguns comentários de quem é cliente e tem tido noites melhores com ajuda da terapia respiratória. Afinal, uma coisa é certa: dormir bem traz uma vida melhor!

    Depoimentos de quem tem noites melhores

    Um dos principais medos de quem inicia o tratamento é imaginar o barulho causado pela ventilação mecânica do CPAP. Mas qual o feedback de quem faz o tratamento para apneia do sono?

    O cliente Luiz A. C. comenta como tem tido noites melhores: “Gostei muito do aparelho. Bem silencioso, prático para levar em viagens e moderno para fazermos a leitura do tratamento via bluetooth”.

    “Aparelho leve, pequeno e bem funcional, com displays autoexplicativos. O aparelho é super silencioso! Nem parece que estou usando um CPAP. Ao acordar, o display marca qual pressão estava”, comentou a cliente Cláudia A. S.

    Realizar o acompanhamento regular do tratamento é de suma importância para garantir o sucesso. Por isso, as algumas máquinas são equipadas com monitores de LED que facilitam esse processo, podendo ser analisado pelo médico de referência se há a necessidade de alterar o tratamento (aumentando ou diminuindo a pressão) ou mantê-lo como está.

    Além disso, uma prova de que o tratamento é eficaz e satisfatório é o fato de durar muito tempo. “Já uso CPAPs Respironics, da Philips, há quase 20 anos. Tanto os aparelhos quanto as máscaras e acessórios são de excelente qualidade e nunca me deram problema algum. Recomendo”, explica o cliente Mauro P. B.

    E aí, foi o suficiente para te fazer mudar de ideia? Se ainda tem dúvidas, você pode conferir uma série de conteúdos completos para quem está na fase inicial do tratamento:

    + Saiba qual médico você deve procurar caso suspeite ter apneia do sono

    + Tudo sobre o exame de polissonografia: o que é, como é realizada, e por que é tão importante

    + CPAP e custo-benefício: selecionamos os melhores aparelhos e soluções para não pesar no seu bolso

    + Rotina de limpeza: como cuidar do seu kit anti-ronco para garantir que ele dure mais tempo e facilite o seu tratamento

  • Entenda a diferença entre os BiPAPs Duo ST Evolve e Duo Evolve com umidificador

    Quem tem apneia do sono, pode estar familiarizado com o CPAP, o tratamento de pressão contínua nas vias aéreas. No entanto, para além do tratamento desse distúrbio, existe uma gama de outros produtos similares, mas que atuam diretamente em problemas específicos e que necessitam de terapia respiratória. Esse é o caso dos BiPAPs, e, no post de hoje, a CPAPS irá explicar a diferença entre os dois aparelhos que, à primeira vista, podem parecer iguais.

    O que são os BiPAPs e como eles funcionam

    O BiPAP (Bilevel Positive Pressure Airway) é uma forma de ventilação mecânica capaz de funcionar em dois níveis de pressão. Em geral, eles são indicados para a ventilação não invasiva, gerando fluxo de ar contínuo tanto para inspiração, quanto para a expiração.

    Normalmente, o BiPAP é utilizado para o tratamento de apneia obstrutiva do sono grave, dentre algumas doenças pulmonares que causam insuficiência respiratória e resultam na diminuição do oxigênio no sangue.

    Você vai gostar de ler: O que é e para que serve o BiPAP?

    Dessa maneira, o BiPAP pode ser configurado da seguinte forma:

    1. Para apneia obstrutiva do sono

    Nesse caso, possui pressão inspiratória elevada e expiratória mais baixa, simulando a respiração natural e evitando o fechamento da passagem de ar pelas vias aéreas.

    2. Para apneia central do sono

    Para essas situações, o BiPAP tem capacidade de identificar a ausência da atividade respiratória (seja na inspiração ou na expiração), enviando o fluxo de ar necessário.

    LEIA TAMBÉM: CPAP e BiPAP: qual a diferença?

    3. Modo ventilatório

    Quando o paciente enfrenta doenças que incapacitam a respiração natural (como é o caso de edemas, asma grave e bronquite aguda crônica), o BiPAP é ajustado com parâmetros respiratórios que o ajudam a retomar o padrão de respiração.

    BiPAP Duo Evolve x BiPAP Duo ST Evolve

    Dois dos BiPAPS mais conhecidos do mercado são o Duo ST Evolve e o Duo Evolve. E, mesmo com nomes semelhantes, e com o mesmo propósito, eles possuem diferenças que tornam seu rendimento para a terapia respiratória melhor para cada necessidade.

    Duo Evolve

     

     

    BPAP Duo Evolve

    O BPAP Dreamstar Duo Evolve garante conforto e aderência, o que proporciona uma adaptação mais rápida e facilitando ainda mais o tratamento de pessoas diagnosticadas com a apneia obstrutiva do sono, ou doenças respiratórias que necessitam desse tipo de assistência.

    Seu sistema de dois níveis detecta os níveis de apneia e hipopneia, melhorando a performance do paciente e relatando os dados para que o tratamento seja acompanhado de forma acurada. Além disso, ele acompanha um umidificador aquecido integrado, o que permite ainda mais conforto na respiração. Assim, ele previne o retorno da água no aparelho, diminuindo o nível de condensação no circuito, mantendo uma umidificação estável durante toda a noite.

    Outras características desse BPAP incluem:

    • Auxílio respiratório para quem possui alergias ou vive em regiões muito secas, evitando o ressecamento das vias aéreas;
    • Lembretes automáticos; e
    • Conexão com bateria externa.

    Você pode conferir mais sobre ele, dentre detalhes de compra, clicando aqui.

    Duo ST Evolve

    Semelhante ao anterior, o BPAP Dreamstar ST Duo é um dispositivo de dois níveis projetado para fornecer ventilação com suporte de pressão não invasiva para pacientes que realizam a terapia respiratória.

    No entanto, diferente do Duo Evolve, ele possui duas características especiais:

    • Possui maior frequência de backup; e
    • Possui controle e segurança da respiração do paciente.

    Esse BPAP tem um sistema de ajuste automático, que compensa os escapamentos de ar, e possui faixa de pressão personalizada. 

    Sua função “Máscara Desligada” facilita o processo de remoção da máscara, uma vez que o aparelho irá automaticamente diminuir a pressão de ar. Caso passe 30 minutos sem a máscara no rosto, ele será desligado.

    Conheça mais sobre o BiPAP Dreamstar ST Duo em nossa loja online, clicando aqui!

  • Riscos da apneia do sono em mulheres: o subdiagnóstico que pode levar à morte

    A apneia do sono é um distúrbio considerado comum no Brasil. Ao ano, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, 2 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença. Por ser um problema crônico, é necessário o acompanhamento médico para o resto da vida, além da realização de tratamentos e mudanças de hábitos. Esse distúrbio costuma atingir mais homens do que as mulheres, no entanto, apresenta mais risco para elas do que eles. 

    Segundo um estudo realizado pela European Heart Journal, em um conjunto organizado entre 8 mil homens e mulheres, foi identificado que mulheres que sofrem com episódios de apneia do sono (com mais frequência e por longos períodos de tempo) têm o dobro do risco de morte por doenças cardiovasculares em comparação com a população feminina em geral.

    Já com relação aos homens, o cenário é um pouco diferente: os que enfrentam apneia do sono apresentam esse problema apenas 1/4 a mais do que a população masculina em geral. Esses episódios podem ser definidos a partir da interrupção da respiração em um determinado período de tempo. 

    Nestes episódios, quem enfrenta a apneia do sono pode ter asfixias que duram de 10 a 40 segundos, dependendo do grau de severidade da doença. E, nestes casos, é recomendado o tratamento por meio da terapia respiratória com apoio de um CPAP.

    Por que a apneia do sono apresenta mais riscos para mulheres?

    A apneia do sono é uma doença subdiagnosticada (ou seja, possui diagnósticos não-conclusivos ou errôneos) quando se trata de mulheres. Segundo a Universidade de Medicina de Chicago, nos Estados Unidos, por suas diferenças anatômicas e fisiológicas, uma mulher pode ter apneia do sono e nunca ser diagnosticada com a doença, dado que o seu tipo de ronco não é alto o suficiente.

    Mulher dormindo durante o dia, com travesseiros sobre a cabeça para escapar da claridade
    Mulheres podem sofrer com apneia do sono a vida inteira e nunca serem diagnosticadas propriamente

    Em geral, elas costumam roncar menos que os homens, apresentando sintomas considerados mais leves e que, quando comparados a diagnósticos mais precisos, não indicam sinais da doença. Mulheres que enfrentam esse distúrbio do sono, no entanto, tendem a sofrer mais com insônia, sonolência diurna e fadiga. Além disso, elas também podem ter dificuldades de concentração devido à privação do sono.

    Em geral, mulheres que estão no período antes, durante ou após a menopausa têm maior tendência de desenvolver a apneia do sono. Você pode entender melhor essa relação clicando aqui!

    Polissonografia

    Para o diagnóstico de apneia do sono, é necessário realizar uma polissonografia. Esse exame consiste na análise da qualidade do sono, estudando as atividades cerebrais, cardíacas e respiratórias do paciente.

    Por meio desse exame, é possível identificar uma série de outros distúrbios do sono, além da apneia do sono. São eles:

    • Insônia;
    • Narcolepsia;
    • Síndrome das pernas inquietas;
    • Arritmias que acontecem durante o sono;
    • Bruxismo;
    • Sonambulismo.

    + Apneia do sono em mulheres: saiba como identificar!

    Tratamento

    Quando diagnosticado oficialmente, a apneia do sono pode ser tratada com o auxílio de um CPAP, por meio da terapia respiratória com ajuda de um CPAP. Pelas diferenças anatômicas com relação a homens, as máscaras são diferenciadas com intuito de oferecer mais conforto e praticidade. Para isso, a CPAPS tem uma seleção dos melhores produtos femininos e os campeões de vendas (e elogios!) entre as mulheres. Você pode conferir tudo isso nesse post aqui.

    LEIA TAMBÉM

    + Mulheres na pós-menopausa correm mais risco de ter distúrbios do sono?