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  • Diferenças entre a polissonografia e o teste das latências múltiplas do sono

    Para identificar um distúrbio do sono, o primeiro exame que nos vem à mente é a polissonografia. Se você acompanha a CPAPS, sabe que falamos como ela funciona: é essencial para avaliar as atividades cerebrais, cardiológicas e respiratórias durante o sono, para, então, ter um diagnóstico preciso da apneia do sono e seu grau de severidade. Porém, outro exame conhecido na Medicina do Sono também é capaz de auxiliar especialistas no tratamento de uma série de distúrbios: o Teste das Latências Múltiplas do Sono.

    + Polissonografia com CPAP: o que é e como é feita

    Para entender mais sobre isso, e as principais diferenças entre elas, a CPAPS organizou tudo o que você precisa entender sobre esses dois exames clínicos, e quais podem ser aplicados para cada situação.

    O que é o teste das latências múltiplas do sono?

    O Teste das Latências Múltiplas do Sono (TLMS), segundo o Instituto de Neurologia Funcional, é um tipo de polissonografia realizado no período diurno. Em geral, ele é realizado após uma noite completa avaliando o sono, com a ajuda da polissonografia que já é conhecida.

    O principal objetivo desse exame é avaliar o sono REM, ou seja, aquele último estágio do sono, onde estamos na fase mais profunda e produzindo sonhos. A partir daí, é possível diagnosticar distúrbios como a narcolepsia e os motivos para a sonolência excessiva durante o dia.

    Esse exame é fundamental para identificar, também, episódios de paralisia do sono e suas causas. A partir desse diagnóstico, o médico especializado consegue determinar se há uma causa fisiológica (como um problema neurológico) ou é resultante de um distúrbio emocional (como a ansiedade ou depressão), recomendando, então, um tratamento mais assertivo ao paciente.

    Como é feito o exame e possíveis tratamentos

    O Teste das Latências Múltiplas do Sono é realizado da seguinte forma: o paciente é levado para um ambiente escuro e silencioso, no qual poderá dormir. Os registros são feitos cinco vezes, cada um deles com duração de 20 minutos. Então, são feitos intervalos de 2 horas, no quais o paciente não poderá cair no sono.

    Para realizar esse exame, o paciente deverá ser indicado por um médico especialista (seja neurologista ou da própria medicina do sono) para avaliar o problema. Em geral, pacientes que possuem sonolência excessiva (como é o caso do diagnóstico da narcolepsia) são os mais contemplados.

    Diagnóstico da narcolepsia

    Segundo especialistas, a narcolepsia é uma doença que existe tratamento, mas não há cura, sendo caracterizada como um distúrbio crônico. Ela possui manifestações clínicas no sono e na vigília, e, normalmente, atinge jovens na faixa dos 20 aos 30 anos.

    Por não oferecer um risco de vida direto (com exceção de pessoas que operam máquinas e trabalham dirigindo), a narcolepsia não é considerada um problema grave. Ainda assim, no entanto, ela pode prejudicar a rotina do paciente, que, com sono, não aproveita a vida com qualidade.

    Dentre os sintomas da narcolepsia, estão:

    • Sono excessivo;
    • Ataques súbitos de sono;
    • Perda súbita da força muscular;
    • Alucinações; e
    • Episódios de paralisia do sono.
    Mulher de meia idade dormindo com o rosto apoiado sobre a mão
    O sono excessivo prejudica atividades do dia a dia

    Os sintomas podem ser incapacitantes, já que o sono excessivo (que independe da quantidade de horas que a pessoa dormiu, sejam muitas ou poucas) leva à diminuição do rendimento no trabalho e nos estudos, tendo consequências sociais e financeiras. Muitas vezes, pacientes com narcolepsia são diagnosticados erroneamente como “pessoas preguiçosas”, e, assim, um tratamento eficaz costuma ser feito décadas depois, quando é buscada uma nova opinião especialista.

    Para o tratamento da narcolepsia, o paciente deve realizar um acompanhamento médico para que seja avaliado o grau de evolução do distúrbio. Com a ajuda de estimulantes e antidepressivos (geralmente inibidores seletivos de recaptação de serotonina), o paciente pode obter melhoras na qualidade de vida, voltando à sua rotina sem muitos problemas. 

    Além disso, grupos de ajuda também são indicados, além de acompanhamento psicológico, para que o paciente troque experiências com outras pessoas que sofrem do mesmo problema, e que podem estar enfrentando consequências resultantes do distúrbio, como a depressão e a perda de peso.

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  • Entenda como a apneia do sono pode interferir em seu trabalho

    Você provavelmente conhece esse cenário: um dia intenso de trabalho e um cansaço que acaba com a concentração. Nesse momento, aquela hora do cafezinho se torna sagrada para conseguir dar continuidade ao trabalho. Sentir sono ao final do dia é comum, afinal, estamos em constante atividade e sentimos a necessidade de dar um tempo. No entanto, sentir sono o dia inteiro pode ser um sinal de alerta. Em alguns casos, a apneia do sono pode estar diretamente relacionada com esse sintoma. 

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    Como a apneia do sono está relacionada com o sono no trabalho

    Se você acompanha a CPAPS, sabe que constantemente falamos sobre a importância do sono para a saúde. Não somente no quesito descanso, ter um sono de qualidade implica diretamente no sistema imunológico, na retenção de informações aprendidas, e também na liberação de hormônios importantes para o crescimento e redução do estresse.

    Quem lida com distúrbios do sono (como a insônia e a apneia) pode enfrentar uma série de problemas relacionados à saúde. O aumento da pressão arterial e a possibilidade de desenvolver diabetes a longo prazo são algumas delas. Porém, a sonolência excessiva e constante é um dos sintomas mais fáceis de identificar, o que prejudica a rotina do dia a dia.

    Como a qualidade do sono é afetada, quem sofre de apneia do sono costuma sentir dificuldade para se concentrar durante o trabalho e em atividades mais passivas, como palestras e reuniões. 

    3 dicas para acabar com o sono no trabalho

    Para não ter que recorrer sempre ao café na tentativa de driblar o sono , existem algumas formas de se manter acordado no trabalho.Para quem trabalha em casa, no modelo de home office, algumas estratégias podem ser bastante eficazes, como:

    Manter o ambiente bem iluminado

    A presença da luz natural é essencial para que o nosso corpo entenda que estamos em estado de vigília (ou seja, que devemos estar acordados e atentos). Isso se deve ao fato de que a melatonina, hormônio liberado com mais intensidade durante o sono (responsável pela vontade de dormir), tem sua produção interrompida quando entramos em contato com a luz.

    Então, a primeira dica essencial para conseguir ficar acordado, é, assim que acordar, ter contato com a luz natural. Tente manter as janelas e cortinas bem abertas, e, quando o dia terminar, mantenha o escritório bem iluminado. Mesmo com as luzes artificiais (fluorescentes e vindas de eletrônicos), a melatonina tem sua produção menor, contribuindo para prolongar o seu tempo acordado.

    Movimente-se

    Trabalhos administrativos, dentro de escritórios, podem ser cansativos pela repetição de tarefas e até mesmo pela monotonia do dia a dia. Então, para não acabar lidando com o sono, o segredo é estar em movimento.

    Para isso, experimente dar uma caminhada pelo escritório a cada 1 hora de trabalho. Isso ajudará a manter a circulação sanguínea, o que irá oxigenar o cérebro para que ele continue em atividade. Caso esteja em um ambiente menor, tente fazer alongamentos de, no mínimo, 10 minutos. Isso irá ajudar não somente a lidar com a possível sonolência, mas também aliviará um pouco o estresse.

    Se sentir que está bocejando demais, faça uma breve meditação, inspirando profundamente e repetindo 10 vezes. Essa é mais uma técnica para auxiliar na oxigenação, uma vez que o bocejo é uma forma que o corpo encontra de obter mais oxigênio e manter o cérebro ativo para realizarmos nossas tarefas diárias.

    Faça um lanche saudável, e que seja estimulante

    O café é, certamente, a bebida mais popular do mundo quando se fala na necessidade de obter mais energia. No entanto, uma série de outros alimentos também podem auxiliar nessa estratégia a fim de ficar mais acordado. Um exemplo disso são cereais, como a aveia, além de frutas, como açaí, abacate ou guaraná.

    Com lanches leves e saudáveis, você é capaz de estimular a resposta cerebral quando precisa lidar com estudos, ou um trabalho que exige mais concentração. Alguns exemplos que você pode experimentar são:

    • Iogurte com granola e castanhas;
    • Vitaminas de abacate ou banana; e
    • Açaí com guaraná.

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    Procurando ajuda médica

    Caso nenhuma das opções acima tenha conseguido ajudar você a se manter acordado,  é importante procurar o médico do sono para realizar a polissonografia. Assim, será possível identificar se o problema é de fato uma questão de hábito ou fisiológica. 

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que este método, também conhecido como exame do sono, é capaz de detectar a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular e a oxigenação do sangue.

    “A polissonografia é simples e indolor. Durante uma noite de sono, são colocados sobre a pele do paciente sensores que analisam os estágios do sono. As informações coletadas são enviadas a aparelhos computadorizados, que permitem a organização dos dados e o diagnóstico de possíveis distúrbios do sono, como é o caso da apneia”, completa. 

    + Polissonografia: o exame que vai ajudar a melhorar seu sono

    Caracterizado por pausas respiratórias durante o sono, que causam o ronco, esse distúrbio faz com que a pessoa acorde muitas vezes durante a noite, tornando o sono agitado e não reparador. 

    Para tratar a apneia do sono e, assim, voltar a ter noites tranquilas e dias mais produtivos, recomenda-se o uso do CPAP, tratamento considerado padrão-ouro. Este aparelho é um gerador de fluxo de ar que envia uma pressão positiva e constante para a via respiratória, o que impede a sua obstrução. O CPAP será seu grande aliado, que te ajudará a manter todo o foco e a concentração que seu trabalho exige.

  • Traqueostomia: o que é, para que serve e modos ventilatórios

    A traqueostomia (TQT) é um procedimento cirúrgico onde ocorre a abertura da parede anterior da traqueia, fazendo uma comunicação da mesma com o meio externo, com o objetivo de dar ao paciente uma possibilidade para respirar.

    Este procedimento é indicado quando há acúmulo de secreção traqueal, inativação da musculatura respiratória ou para promover uma via aérea estável em paciente com intubação traqueal prolongada. O método tem aumentado durante a pandemia da Covid-19, uma vez que, quem é acometido pela doença, pode ter complicações respiratórias.

    Para que serve a traqueostomia

    Especialistas explicam que a traqueostomia serve como uma alternativa segura para que a pessoa consiga respirar por algum meio, já que não há a possibilidade de fazê-lo pelas vias aéreas. Das indicações podemos citar:

    • Permitir a ventilação mecânica (VM);
    • Liberação de obstrução das vias aéreas;
    • Promover higiene brônquica; e
    • Permitir a ventilação em paciente com disfunção na musculatura respiratória.

    A única contraindicação é para pacientes que tenham alteração homeostática, ou seja, quando o corpo não consegue se manter em equilíbrio com o ambiente, alterando suas propriedades fisiológicas.

    A traqueostomia pode ser dividida entre várias finalidades: preventiva (para complementar outros procedimentos cirúrgicos), curativa (situação onde assegura a manutenção da via aérea) e paliativa (para conforto respiratório). 

    Como é feita a traqueostomia

    Para realizar a traqueostomia, o médico especialista realiza uma incisão na traqueia (entre as clavículas). Em seguida, é inserida uma cânula, que gera um canal de passagem de ar. 

    A escolha da cânula (metálica ou plástica) é realizada antes do procedimento, devendo ser levado em conta a individualidade e necessidades de cada paciente. Assim que for determinado, diversos calibres devem ser colocados na mesa cirúrgica para definir o tamanho correto somente após a exposição da traqueia.

    Quanto ao tempo apropriado para a realização, pode ser tanto de urgência como eletiva. E por fim, quanto ao tempo de permanência podem ser temporárias ou definitivas.

    Benefícios da traqueostomia

    A traqueostomia é um procedimento capaz de promover inúmeros benefícios aos pacientes, devendo ser realizado com as técnicas adequadas e profissionais especializados para evitar complicações.

    Quando comparado à intubação orotraqueal, a traqueostomia é benéfica, pois facilita a alimentação do paciente, a higiene brônquica, assim como o retorno precoce da fala e entre outros.

    Modos ventilatórios para traqueostomia

    A traqueostomia e suas modalidades de ventilação mecânica são definidas de acordo com o que é mais adequado para cada paciente. Com isso, dependerá de suas individualidades clínicas, dos tipos de equipamentos disponíveis, assim como da experiência da equipe multidisciplinar com o manuseio do mesmo.

    Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a traqueostomia exige cuidados especiais, que podem ser realizados pelo paciente ou por seu cuidador. A aspiração do tubo, por exemplo, pode ser feita pelo cuidador, a fim de que fique livre de secreções e afaste possíveis infecções.

    A ventilação mecânica na traqueostomia consiste em oferecer suporte à vida do paciente. Seu objetivo é manter o ciclo respiratório constante, mesmo que não haja espontaneidade na respiração, e assim aconteçam as trocas gasosas adequadamente. Principalmente quando não houver o trabalho da musculatura respiratória.

    Na traqueostomia, o suporte ventilatório é invasivo, e ocorre por aparelhos que emitem intermitentemente volumes de ar nas vias aéreas. A indicação varia de acordo com os objetivos almejados. Os principais são:

    • Reanimação pós parada cardiorrespiratória;
    • Alguns tipos de cirurgia de cabeça e pescoço;
    • Insuficiência respiratória em situação de emergência; e
    • Pessoas que precisam de respirar por ajuda de aparelhos por um tempo.

    Os ciclos respiratórios são controlados pelo ventilador, que contém parâmetros e modos ventilatórios, e que devem ser escolhidos de acordo com a necessidade de cada paciente.

    Ventilação mecânica a volume controlado

    No modo de ventilação mecânica a volume controlado, tanto a frequência respiratória quanto o volume corrente são contínuos e pré-definidos. 

    Este modo ventilatório está indicado para pacientes que não conseguem exercer o mínimo ou nenhum esforço respiratório. Sendo ajustado o volume, a pressão e uma pressão de suporte.

    Ventilação assistida controlada

    Neste modo de ventilação, o equipamento permite um mecanismo misto de disparo, de fase inspiratória por tempo ou por pressão. 

    A pressão é ativada através do esforço inspiratório do paciente (assistido) e então o tempo de disparo acontece pelo aparelho (controlado), esse mecanismo garante que haja uma frequência mínima.

    O ajuste de sensibilidade está presente neste modo e garante o controle do nível de esforço inspiratório, necessário para ativar a fase inspiratória. É indicado quando há drive respiratório, mas inaptidão dos músculos respiratórios.

    Ventilação com pressão de suporte

    Usado somente quando há drive respiratório do paciente, ele é caracterizado por ser um modo de ventilação espontânea. 

    Isso significa que o disparo é feito pelo próprio paciente e o ventilador assiste à ventilação através da manutenção da pressão positiva pré-estabelecida.

    Pressão positiva contínua nas vias aéreas

    Nesta opção, a ventilação ocorre espontaneamente pelo paciente. Porém, há uma pressurização contínua na inspiração e na expiração (CPAP). 

    Desta forma, o volume corrente vai depender do esforço inspiratório do paciente e de sua mecânica respiratória.

  • Oxímetro de pulso como reforço para a oxigenoterapia

    A oximetria tornou-se um assunto urgente especialmente durante o período de pandemia. Necessário para analisar a saturação de oxigênio no sangue, o aparelho é essencial para pessoas em tratamento com oxigenoterapia. Isso se deve ao fato de que, quando há falta de oxigênio no corpo, nosso organismo trabalha mal, podendo levar até mesmo à falência de órgãos vitais para nossa sobrevivência. Sendo assim, ter um oxímetro de pulso em casa é uma solução para analisar diariamente a necessidade de cada paciente.

    Para que serve o oxímetro de pulso?

    O oxímetro de pulso tem a capacidade de verificar a saturação através do uso de luzes infravermelhas. Essa luminosidade é absorvida pelas hemácias de acordo com a quantidade de oxigênio que elas carregam. A função do oxímetro de pulso é “traduzir” essa absorção da luz pelas hemoglobinas nos números mostrados no painel do aparelho.

    Pessoas saudáveis, normalmente, possuem índices bem altos de oxigênio no sangue, beirando 98% e 99% de saturação, como explica a fisioterapeuta Panmella Ferreira. 

    “O oxímetro de pulso é importante para que o paciente tenha a segurança de que está recebendo a quantidade correta de oxigênio e de que suas células estejam oxigenadas da forma normal”, diz Ferreira, que também é especialista da CPAPS.

    O oxigênio entra em nosso corpo através das vias aéreas e é passado para o sangue com a ajuda do sistema respiratório. Quando ele chega ao sistema respiratório, é transportado pela hemoglobina, que fará a distribuição do gás por todos os tecidos e órgãos do corpo. Sendo assim, níveis abaixo de 95% de saturação indicam um sinal de alerta.

    Falta de oxigênio

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o nível de oxigênio no sangue pode cair quando o paciente possui alguma doença pulmonar. Edemas, bronquites e até mesmo o próprio coronavírus são responsáveis por prejudicar a transposição do oxigênio das vias aéreas para os alvéolos pulmonares, para a realização das trocas gasosas.

    Também chamada de hipóxia, a falta de oxigênio pode levar à morte do paciente. Ela pode ter diversas causas, além de distúrbios respiratórios, como a residência em regiões acima do nível do mar. 

    Como escolher e usar

    O oxímetro de pulso é um acessório simples, que funciona de forma indolor. Ele é um clipe que deve ser colocado no dedo, e que irá acompanhar os parâmetros de saturação periférica de oxigênio e frequência de pulso.

    Oxímetro de pulso
    O oxímetro de pulso é essencial para acompanhar a saturação de oxigênio | CPAPS

    O oxímetro pode ser utilizado tanto em casa, quanto em ambientes ambulatoriais. Afinal, sua interface é de fácil leitura, com uma tela LED que irá realizar a contagem (e possui uma margem de 2% de erro).

     

  • Paralisia do sono: o que é, como evitar e a relação com apneia

    A paralisia do sono, segundo dados do Hospital Israelita Albert Einstein, atinge em média 2 milhões de pessoas no Brasil. Ela se caracteriza pela incapacidade temporária de se mover ou falar ao acordar ou adormecer, sendo um verdadeiro momento desesperador para quem lida com esse problema.

    Ainda que não tenha cura, existem uma série de fatores que podem influenciar no desenvolvimento desse distúrbio. Alguns deles são os pacientes já diagnosticados com narcolepsia e apneia do sono, que estão mais propensos a terem episódios de paralisia do sono.

    O que é a paralisia do sono?

    Enquanto dormimos, passamos por todos os cinco estágios do sono. Os estágios 3, 4 e 5 são responsáveis pelo sono profundo, momento em que o corpo relaxa totalmente os músculos e as atividades cerebrais estão muito mais lentas do que o normal, conservando energia e evitando que realizemos movimentos bruscos para não nos acordar.

    É natural que em determinado horário (seja estipulado por um despertador, ou o nosso próprio hábito de acordar naturalmente), isso se interrompa para que consigamos abrir os olhos e despertar. 

    Porém, pessoas que lidam com a paralisia do sono podem enfrentar problemas nesse momento. Diferente de um despertar natural, ela fica, como o próprio nome já sugere, paralisada como se ainda estivesse dormindo. Com isso, os movimentos dos membros e a fala são comprometidos, impedindo que ela consiga levantar-se e dar continuidade ao dia.

    Principais sintomas

    Alguns sintomas são fundamentais para identificar um episódio de paralisia do sono, como:

    • Sensação de medo ao acordar, ao sentir impossibilidade de se mover;
    • Falta de ar e sensação de afogamento;
    • Alucinações, como ouvir vozes, sons e ver coisas que não acontecem no ambiente; e
    • Sensação de estar caindo ou flutuando.

    Ainda que seja perturbadora, os especialistas indicam que a paralisia do sono não é um perigo para a saúde, e nem coloca a vida da pessoa em risco. Entretanto, a paralisia do sono pode ser um alerta para a necessidade de cuidados psicológicos e neurológicos. 

    A paralisia do sono é um distúrbio crônico do sono, persistindo pelo resto da vida, havendo apenas alguns meios e mudanças de hábitos possíveis para que sejam reduzidas a quantidade de episódios.

    Mulher utilizando notebook enquanto homem dorme ao lado
    Paralisia do sono pode ocorrer pela falta de higiene do sono, com o uso excessivo de eletrônicos antes de dormir

    Principais causas e como evitar

    As principais causas para a paralisia do sono são, além de transtornos emocionais e psiquiátricos:

    • Não ter um horário regular para dormir e acordar;
    • Privar-se do sono totalmente; e
    • Estresse excessivo.

    Sendo assim, cuidar da higiene do sono (os hábitos antes e ao dormir) influenciam na frequência de episódios de paralisia do sono. 

    Ao dormir, recomenda-se que você opte por um ambiente bem escuro, com temperatura agradável. Além disso, não se alimente ou beba logo antes de deitar, e evite o uso de aparelhos eletrônicos (como TVs, computadores e celulares) antes de dormir. Exercícios físicos intensos são contraindicados, uma vez que também podem acabar deixando o corpo em atividade por mais tempo, interrompendo o relaxamento necessário para cair no sono.

    Leia mais: Dormir com telas ligadas faz mal para a saúde do sono?

    Relação entre paralisia e apneia do sono

    Assim como a apneia obstrutiva, a paralisia do sono também é um distúrbio do sono. Elas estão entrelaçadas, principalmente, pelo fato de atrapalharem o descanso e dificultarem a obtenção de um sono reparador, que de fato reponha as energias e prepare o corpo para o dia seguinte.

    Ambos os distúrbios também possuem tempo para a ocorrência dos episódios. Por exemplo, um episódio de apneia do sono pode ter entre 10 e 40 segundos de interrupção da respiração; enquanto isso, um único episódio de paralisia do sono pode durar de dois a cinco minutos.

    Uma das principais relações entre elas está no fato de que, para uma pessoa que possui apneia do sono, a tendência de desenvolver um episódio de paralisia aumenta. Isso ocorre porque os hábitos do sono e funções fisiológicas são basicamente os mesmos, podendo ser desregulados e acabar prejudicando o momento de dormir.

    Por isso, ao sentir que seu sono não está proporcionando o conforto, bem-estar e energia necessários para a vida, consulte um médico de referência para um checkup completo. Um dos exames mais indicados é a polissonografia, que analisará as atividades cerebrais, cardíacas e respiratórias do paciente ao dormir, oferecendo um diagnóstico preciso e tratamento eficaz para lidar com o problema.

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  • Filtro para CPAP: a importância da troca

    O filtro para CPAP é um dos componentes indispensáveis para o tratamento da apneia do sono. Assim como outros acessórios, como a máscara e o tubo (traquéia), ele deve ser trocado periodicamente para ampliar a eficiência e qualidade do tratamento da apneia do sono

    Pensando nisso, e para aprimorar a sua experiência durante o tratamento da apneia do sono, reunimos nosso time de especialistas para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.

    Por que trocar o filtro para CPAP?

    Os aparelhos CPAP e BiPAP podem reter uma grande quantidade de poeira, ácaros, vírus e bactérias presentes no ar ambiente. Por isso, o filtro para CPAP é o componente essencial para evitar a entrada de pó na turbina, aumentando a qualidade do ar respirado e a durabilidade do equipamento. Dessa maneira, o tratamento e nem a qualidade do sono são comprometidos.

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que usar o aparelho CPAP sem filtro ou não trocá-lo regularmente pode causar problemas e até mesmo prejudicar a eficiência do tratamento da apneia do sono.

    “O acúmulo de impurezas e bactérias no interior do aparelho pode prejudicar a saúde do usuário. Depois de um tempo usando o aparelho com filtro sujo, o paciente pode ter coriza, dores de cabeça, congestão nasal e agravamento de quadros de asma e rinite. O filtro sujo também pode prejudicar o bom funcionamento do aparelho, reduzindo o fluxo de pressão, causando superaquecimento e danos irreversíveis não cobertos pela garantia do fabricante”, completa o fisioterapeuta.

    Higienização regular

    O filtro para CPAP, quando feito de espuma, deve ser lavado com água morna e sabão neutro ao menos uma vez na semana. Para isso, utilize o Sabonete Antisséptico Nobac, que irá eliminar toda a sujeira com maior facilidade e garantir que o filtro estará esterilizado para o uso em seguida.

    Vale lembrar que o filtro de espuma só deve ser recolocado no aparelho quando estiver completamente seco, já que a umidade pode danificar o funcionamento do aparelho. Deixe que ele seque em um ambiente limpo e longe da luz solar, para que ele não altere o seu formato e composição. 

    Além disso, jamais utilize secadores de cabelo ou ventiladores para acelerar o processo, já que esses equipamentos também podem alterar sua funcionalidade.

    Quando trocar o filtro para CPAP?

    A troca do filtro deve ser feita, pelo menos, uma vez por mês. Assim, a manutenção do CPAP estará em dia nesse aspecto. Já o filtro de ar branco, por sua vez, deve ser substituído a cada 15 dias.

    De qualquer forma, é essencial que você monitore diariamente e identifique caso o filtro para CPAP precise ser trocado (ou higienizado, em caso de filtros reutilizáveis) com mais antecedência. 

    Qualquer alteração no formato, cor e cheiro são indicativos de que algo pode ter acontecido (como a proliferação de bactérias e fungos), e você não deve utilizá-lo nessas condições.

    Caso contrário, é possível desenvolver uma série de distúrbios respiratórios, como alergias, rinites, sinusites, além de outras doenças, como a pneumonia e até mesmo o edema pulmonar.

    Se você precisa de ajuda para lembrar, o ideal é que tenha consigo uma lista em algum lugar da casa (como um quadro, ou até mesmo pregado na geladeira) como uma forma de lembretes regulares. 

    Além disso, há aparelhos que podem ser programados com lembretes periódicos para troca de filtro e outros acessórios. Normalmente, os CPAPs automáticos e alguns modelos com alívio de pressão expiratória contam com este recurso.

    Nesse conteúdo aqui, explicamos quando cada acessório do seu CPAP (incluindo o umidificador) deve ser higienizado e trocado. Além disso, conte com o serviço de manutenção da CPAPS para realizar as manutenções semestrais e anuais do seu aparelho, para manter o seu tratamento!

    E não esqueça!

    Todo CPAP necessita de manutenção interna pelo menos 1 vez por ano, para que seja feita a recalibração dos componentes internos, a limpeza dos dispositivos e áreas que o paciente não consegue atingir.

    Este serviço deve ser realizado por profissionais capacitados para que você mantenha a qualidade do tratamento.

    Entre em contato com a nossa central via whatsapp e saiba como ter o serviço de higienização de CPAP!

  • Conheça as ações tomadas pela CPAPS na luta contra a Covid-19

    Os anos de 2020 e 2021 têm sido um verdadeiro desafio para todos os níveis da sociedade. Com a pandemia do novo coronavírus ainda em alta no Brasil, a CPAPS tomou uma série de ações para ajudar o setor da saúde a evitar colapsos nas redes pública e privada. Foram parcerias, novas formas de atendimento e entrega, e muito mais. Além disso, sabemos que saúde é coisa séria, e não deixamos ninguém que precise de auxílio para trás. 

    Sabemos que é importante cuidar de si e de quem amamos em todos os momentos, principalmente num cenário como esse. Para nós, manter a saúde em dia é primordial. Sendo assim, conheça as principais ações tomadas pela CPAPS na luta contra a Covid-19!

    Mantendo o tratamento de apneia do sono durante a pandemia

    O tratamento de apneia do sono se tornou um desafio durante o período da pandemia. Segundo uma pesquisa publicada pela revista Sleep Medicine Reviews, existem indícios de que pessoas com esse distúrbio do sono estão mais propícias a desenvolver a Covid-19.

    Como a apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração pelas vias aéreas, os especialistas avaliam que, provavelmente, a Covid-19 “aumente o estresse oxidativo e a inflamação e tenha efeitos sobre as vias da bradicinina, que também são afetadas em pacientes com apneia obstrutiva do sono”. Sendo assim, pessoas que possuem esses mecanismos já afetados podem sofrer com o coronavírus de forma mais intensa.

    Padrões de higienização

    Já tiramos algumas dúvidas sobre como manter o tratamento da apneia do sono em tempos de coronavírus, mas, em resumo, ele é indispensável mesmo que você seja diagnosticado com a doença. No entanto, é necessário que você faça uma higienização rigorosa de todos os acessórios (tubos, filtros, máscara e almofadas) para que não haja um risco de contágio para outras pessoas.

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    + Saiba como cuidar do seu kit anti-ronco da maneira certa, com todos os protocolos de higienização, armazenamento e manutenção necessários

    Mesmo fora do risco de contágio, você nunca deve dividir seus acessórios ou máscaras com ninguém. Além de ser um hábito anti-higiênico, também pode ser uma fonte de contaminação para uma série de outras doenças infecciosas.

    As ações da CPAPS durante a pandemia da Covid-19

    A CPAPS, prezando pela segurança, saúde e a preservação do tratamento de seus clientes, organizou uma estrutura para ampliar as redes de atendimento e entrega de acessórios, máquinas, dentre outros equipamentos.

    O horário de atendimento foi estendido para até 22h, além de aumentarmos a nossa equipe para manter o padrão de qualidade que só a CPAPS tem. Além disso, expandimos nossas regiões de entrega para além das principais capitais do Brasil, aumentando nosso alcance e permanência também no interior.

    Outro diferencial da CPAPS é a agilidade no despache do pedido, que pode ser enviado no mesmo dia da realização da compra, com frete grátis. Nossas opções de pagamento também foram e estão sendo facilitadas para que você tenha maior conforto e controle financeiro, especialmente nesse momento tão difícil.

    A CPAPS fechou parcerias de negócio junto das maiores empresas de CPAP, máscaras, concentrador de oxigênio e acessórios hospitalares. Empresas como Philips Respironics, White Martins, ResMed, DEvilbiss, facilitaram na produção e entrega dos produtos para a nossa empresa o que facilitou diretamente para nossos clientes.

    cpaps

    Com essa soma de ações, alguns doadores fecharam suas compras através da nossa Central de Vendas e Site devido ao prazo curto de entrega e grande facilidade no pagamento. Essas doações fizeram total diferença, já que Rondônia enfrentava uma grande crise de equipamentos respiratórios como explica este artigo.

    Para conferir mais informações e conhecer mais sobre o padrão de excelência em atendimento e especialidade da CPAPS, entre em contato conosco via WhatsApp, ou por meio do telefone 0800 601 9922!

  • 10 dicas para cuidar do sistema respiratório no outono

    As mudanças no clima, com a saída do verão e a chegada do outono, mexem diretamente com o nosso sistema respiratório. Afinal, partimos de dias quentes para dias mais amenos. Dessa maneira, é comum sentirmos as diferenças climáticas. Pensando nisso, separamos 10 dicas para você ter uma estação sem se preocupar com questões respiratórias.

    Quando há uma mudança brusca de temperatura ou clima, o corpo sente um choque térmico, e com isso algumas áreas, como a respiratória, podem sentir as consequência. Além disso, durante o outono, podem acontecer crises respiratórias ou alérgicas, o que inspira cuidados.

    Estação de transição

    O outono é considerado por muitos uma estação de transição. Por estar entre o verão, uma estação mais quente, e o inverno, mais frio, ele costuma carregar um pouco dos dois. 

    Por isso, o outono costuma ser uma estação com um clima mais ameno, seco e por vezes chuvoso, mas com os dias de sol ainda aparecendo, porém, menos quentes que o verão, por exemplo.

    As crises do sistema respiratório 

    Sendo diretamente afetado pelo clima seco, o sistema respiratório acaba por sofrer crises. Com isso, crises alérgicas ou de doenças respiratórias como sinusite e rinite se tornam rotina para quem sofre dos males.

    Assim sendo, alguns truques podem ajudar a aliviar as crises e manter os cuidados com a saúde. Confira 10 delas:

    10 dicas para cuidar do sistema respiratório 

    Aprenda a cuidar do sistema respiratório e manter os cuidados com a saúde no outono:

    1 – Mantenha a hidratação

    Nos dias mais secos, a água passa a ter um papel ainda mais importante para os cuidados com a saúde. Ela irá hidratar o corpo e também diluir as secreções, que costumam ficar mais secas e difíceis de serem eliminadas nessa época do ano.

    2 – Evite poeira ou fumaça

    Para algumas pessoas, poeira ou fumaça podem atacar algumas doenças respiratórias. Por isso, fazer uma limpeza de rotina no ambiente e evitar o contato com fumaças e pessoas fumantes pode ajudar a diminuir as crises.

    3 – Troque as roupas de cama

    Roupas de cama como lençóis, edredons e travesseiros, se ficarem por dias expostos ao ambiente, podem acumular itens como poeira e ácaro. Assim, pessoas que tenham doenças respiratórias como bronquite, asma e sinusite devem manter trocas de rotina.

    Além disso, itens e animais como pelos também requerem cuidados especiais, pois podem gerar crises nos portadores.

    4 – Umidifique o ambiente

    O tempo seco prejudica o sistema respiratório e por isso a saída é umidificar o ambiente. Hoje, no mercado, já existem diversas opções de umidificadores de ar disponíveis.

    Por outro lado, também existem opções caseiras, como bacias de água no ambiente ou toalhas molhadas, que ajudam na evaporação e a umidificar o ambiente.

    5 – Tenha sempre soro fisiológico

    O soro fisiológico é um grande aliado de quem deseja reforçar os cuidados com a saúde no outono. Por hidratar e limpar regiões como o nariz e os seios da face, ele pode ser utilizado com frequência no dia a dia.

    6 – Um cuidado especial com a alimentação

    Durante esse período, o sistema imunológico pode sofrer alterações. Por isso, é essencial manter a imunidade alta para evitar doenças como gripes e resfriados. Dessa maneira, a ingestão de vitaminas como a C, ajuda a fortalecer o organismo.

    7 –  Mantenha a ventilação dos ambientes

    Por conta dos dias mais amenos, muitas pessoas acabam fechando mais as portas e janelas ou até mesmo não permitindo que o ar circule. Para quem tem problemas respiratórios, a ventilação deve ser constante.

    Impedir o ar de circular pode causar fungos no ambiente, gerando crises alérgicas ou de doenças respiratórias como a bronquite.

    8 – Limpe ventiladores e o ar condicionado

    O ar condicionado e o ventilador são ótimas maneiras de deixar o ar circular. Por outro lado, também costumam acumular sujeiras e poeiras e conforme liberam o ar, espalham essas partículas no ambiente.

    Por isso, mantenha em dia a manutenção e a limpeza dos filtros e dos aparelhos para que não haja qualquer tipo de problema com eles.

    9 – Inalações

    Dependendo da gravidade dos problemas respiratórios, a inalação pode ajudar. Seja com soro fisiológico, com ervas ou demais opções, ela pode ajudar na hidratação da mucosa.

    As sessões de inalação também permitem que o sistema respiratório sinta menos os impactos do tempo seco.

    10 – Mantenha as vacinas em dia

    Anualmente há a campanha de vacinação contra a gripe. Se você fizer parte do grupo que pode se vacinar, busque deixá-la em dia. Isso fortalecerá o sistema imunológico e descartará doenças respiratórias em um possível diagnóstico.

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  • Não praticar exercícios físicos pode dobrar o risco de morte

    Deixar de lado a prática de exercícios físicos e não cuidar da alimentação pode ser uma atitude com consequências graves. Entre elas está o risco de desenvolver doenças. No entanto, segundo estudo da Universidade de Cambridge, o sedentarismo pode matar duas vezes mais do que o excesso de peso. Entenda como prevenir e manter a saúde em dia!

    A pesquisa da Universidade de Cambridge, mostrou que do total de 9,2 milhões de mortes na Europa, 337 mil foram relacionadas com a obesidade e 676 mil, ou seja, o dobro, ao sedentarismo. A equipe do estudo acompanhou um grupo de mais de 330 europeus por 12 anos. 

    Dentro desse acompanhamento, foi avaliado os níveis de exercícios praticados por cada participante e a medida da circunferência abdominal no momento da morte. Assim, foi possível chegar ao resultado final.

    O sedentarismo no Brasil

    No  Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, pelo menos 40,3% dos adultos são considerados sedentários no país. A pesquisa mostra ainda que boa parte da população não pratica ou praticou menos de 150 minutos semanais de exercícios.

    Os dados acendem uma luz de alerta para a população, que pode sofrer com doenças e falta de preparo físico durante o envelhecimento. Além disso, esses dados preocupam por mostrar que mesmo pessoas mais novas, acima de 18 anos, também não se interessam muito em praticar atividades físicas.

    Os riscos do sedentarismo

    Em muitos casos, sedentarismo e obesidade andam de mãos dadas, assim como uma mudança de hábitos engloba os dois. No entanto, quem ainda se encontra na primeira situação corre alguns riscos.

    O desenvolvimento de doenças por conta de uma vida sedentária é um risco real. Conheça as principais dela: 

    • Hipertensão;
    • Diabetes tipo 2;
    • Doenças cardiovasculares, como infarto;
    • Colesterol alto;
    • Depressão;
    • Apneia do sono;
    • Ansiedade.

    Dessa maneira, praticar atividade física não apenas ajuda a prevenir doenças, mas também auxilia na melhora de muitas delas, caso do colesterol alto e do diabetes tipo 2.

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    Como mudar de hábitos? 

    Após entender que é necessário mudar quadros como o de sedentarismo e obesidade, é hora de dar o primeiro passo. Além de voltar a praticar exercícios físicos, se alimentar melhor também deve entrar na lista. Isso não significa, no entanto, que dietas rigorosas devem entrar no cardápio.

    Pelo contrário. Uma alimentação melhor deve contar com fibras, vitaminas e nutrientes suficientes para alimentar o corpo. Por outro lado, gorduras e alimentos processados devem ser evitados. 

    Assim sendo, o próximo passo é buscar maneiras de se mexer. No momento atual em que vivemos, onde o distanciamento social e até medidas como o lockdown seguem vigentes, vale aproveitar para fazer exercícios em casa. 

    Com a ajuda de vídeos e até de profissionais que atendem on-line, dar os primeiros passos no lar pode ser um ótimo pontapé inicial. Por isso, a principal dica é encontrar um esporte ou atividade que você goste e se sinta bem praticando. Mas algumas outras podem ajudar:

    • Comece aos poucos e vá aumentando o ritmo;
    • Não se cobre tanto;
    • Faça no seu tempo;
    • Não tente pular etapas;
    • Não faça exercícios sem acompanhamento ou dietas sem prescrição médica;
    • Lembre-se de se hidratar.

    A prática de exercícios físicos previne doenças, mas deve vir sempre acompanhada de uma assistência médica de rotina. Isso porque os exames podem mostrar se está tudo bem ou não com a sua saúde.

    Exames de rotina

    Para conseguir ter certeza de como está a sua saúde, os exames de rotina são essenciais. Para fazê-los, porém, antes é necessário fazer um acompanhamento médico. Com isso, você pode se consultar com pelo menos: um cardiologista, um reumatologista, um endocrinologista e também um nutricionista. 

    No entanto,para fazer um check-up completo, alguns tipos de exames de rotina não podem faltar. Veja os principais:

    • Hemograma completo;
    • Perfil de colesterol;
    • Exames cardíacos;
    • Oftalmológicos;
    • Ginecológicos e mamografia para mulheres;
    • Exame de próstata para homens;
    • Densitometria óssea;
    • Glicose (em jejum) e hipertensão.

    Agora que você já sabe como deixar o sedentarismo de lado e se cuidar, aproveite para voltar a praticar exercícios físicos e a manter os exames em dia, melhorando a sua saúde.

  • Conheça os aparelhos CPAP mais tecnológicos

    Quando o assunto é melhorar a qualidade do sono e a saúde em geral, o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) se destaca como a principal solução para quem sofre de apneia do sono. Mas com tantas opções no mercado, como escolher o aparelho mais adequado? 

    Se você está em busca de uma solução que ofereça não apenas o tratamento eficaz, mas também as últimas inovações tecnológicas, continue lendo. Você vai descobrir com a CPAPS, os CPAPs mais modernos que vão revolucionar suas noites de sono. Boa leitura!

    Leia também – Acessórios que melhoram seu tratamento com CPAP

    A Nova Geração de Aparelhos CPAP: tecnologia e conforto em primeiro lugar

    Nos últimos anos, a tecnologia dos aparelhos CPAP evoluiu consideravelmente. Hoje, os modelos mais modernos são desenvolvidos para oferecer uma experiência de tratamento mais confortável, discreta e eficiente. Estes aparelhos vêm com recursos inovadores, como sensores inteligentes, conectividade via Wi-Fi e ajustes automáticos de pressão, tornando o tratamento mais personalizado e eficaz.

    Aqui estão alguns dos aparelhos CPAP mais tecnológicos disponíveis no mercado:

    CPAP automático DreamStation com Umidificador – Philips Respironics

    CPAP automático DreamStation com Umidificador - Philips Respironics
    CPAP automático DreamStation com Umidificador – Philips Respironics

    O CPAP automático Auto DreamStation da Philips Respironics traz tecnologias e recursos avançados desde o algoritmo de autoajuste até conectividade com app de smartphones, que priorizam a comodidade, o conforto e a eficácia do paciente para o tratamento de ronco e apneia obstrutiva do sono.

    O kit do aparelho vem com umidificador e modem wi-fi. O modem Wi-Fi da linha DreamStation facilita o monitoramento da sua terapia. Conecte-o ao seu CPAP ou BiPAP e à rede Wi-Fi local, e os dados terapêuticos serão automaticamente enviados para o software EncoreAnywhere da Philips Respironics. Esse software é gerenciado pelo seu médico, fisioterapeuta, ou pela equipe da loja fornecedora, garantindo um acompanhamento preciso do seu tratamento.

    Leia também: Qual o tempo de vida útil do CPAP?

    VPAP AirCurve 10 ASV Com Umidificador Resmed

    VPAP AirCurve 10 ASV Com Umidificador Resmed
    VPAP AirCurve 10 ASV Com Umidificador Resmed

    O AirCurve 10 ASV tem tecnologia de ponta para estabilizar rapidamente a respiração, ajudando a melhorar os gases arteriais. O ASV ajusta-se continuamente à frequência respiratória do paciente, aprendendo e adaptando-se em tempo real. Com isso, ele modifica a pressão de acordo com a respiração e se adapta dinamicamente às suas necessidades.

    A tecnologia Easy-Breathe imita as ondas da respiração normal e reproduz para tornar a respiração suave e natural.

    Leia também: Benefícios do uso do umidificador do CPAP

    CPAP automático S10 AutoSet com Umidificador – ResMed

    CPAP automático S10 AutoSet com Umidificador - ResMed
    CPAP automático S10 AutoSet com Umidificador – ResMed

    O CPAP automático AutoSet oferece a mais avançada tecnologia para o tratamento da AOS em adultos. Com umidificação integrada, pressão autoajustável, tempo de rampa automático, monitoramento remoto e tecnologia de conforto, é compacto e moderno. 

    O ajuste de pressão automático irá ajustar o fluxo de ar, respiração por respiração, para manter a pressão mínima que seja suficiente para evitar ronco e apneia. O AutoRamp é capaz de detectar o início do sono e, assim que detecta que o paciente adormeceu, irá aumentar gradativamente a pressão para começar o tratamento. 

    Encontre seu CPAP na CPAPS! 

    Na CPAPS, entendemos que cada paciente tem necessidades únicas, e por isso oferecemos uma vasta gama de aparelhos CPAP que combinam tecnologia de ponta com conforto e praticidade. Além disso, nosso compromisso vai além da venda de produtos – oferecemos suporte especializado para garantir que você tenha a melhor experiência possível, desde a escolha do aparelho até o acompanhamento do seu tratamento.

    Não deixe de explorar as opções mais avançadas de CPAP no nosso site. Conte com a CPAPS para adquirir produtos de qualidade, que fazem a diferença na sua saúde e bem-estar!

    Informe-se sobre bem-estar com a CPAPS

    Agora que você já conhece alguns dos aparelhos CPAP mais modernos, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo! 

    Tenha acesso a conteúdos exclusivos, que trazem novidades e tendências relevantes sobre qualidade do sono e qualidade de vida! Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

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