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  • Dormir de barriga para cima causa apneia do sono?

    Dormir de barriga para cima não é uma posição ruim para o corpo, mas não é a mais indicada. Apesar de promover o relaxamento satisfatório das articulações, impedindo dores ou torções, a decisão de dormir de barriga para cima pode favorecer o ronco e a apneia do sono.

    Como isso pode acontecer? Continue a leitura deste conteúdo que nós, da CPAPS, respondemos tudo o que você precisa saber!

    Leia tambémQual a relação entre a saúde do coração e o sono?

    Como dormir de barriga para cima favorece o ronco?

    Existem fatores que limitam a entrada do fluxo de ar nas vias aéreas e um deles é a posição de dormir. Dormir de barriga pra cima promove flacidez da musculatura, fazendo com que a língua – um músculo totalmente independente – relaxe sobre a entrada da garganta. Essa ação involuntária reduz a passagem do fluxo de ar local e, assim, esta posição favorece o ronco. A posição mais indicada para dormir é de lado.

    Isso significa que quem dorme de barriga para cima pode ter mais apneias?

    Assim como a ingestão de bebida alcoólica em excesso ou horas antes de se deitar, dormir de barriga para cima é um comportamento que pode favorecer o aumento no número de episódios constantes e frequentes de apneias do sono.

    Isso não significa que a apneia do sono vai se desenvolver apenas pelo fato de dormir de barriga para cima. Contudo, quem já possui o diagnóstico deste distúrbio do sono precisa se atentar ao agravamento dos sintomas em decorrência da posição adotada para dormir à noite.

    Além de evitar dormir de barriga para cima, algumas mudanças nos hábitos e estilo de vida podem ser fatores determinantes para diminuir o número de episódios de apneia do sono.

    Como aliviar a tensão nos músculos por dormir na posição errada?

    Dormir na posição errada não só vai favorecer a ocorrência dos roncos, como também vai causar dor muscular e desconforto no outro dia ao acordar. Nesses casos, é indicado que se realize exercícios de alongamento pela manhã, restabelecendo um alongamento normal da musculatura e reduzindo o nível da dor.

    Dá para mudar a posição em que durmo?

    Com uma reeducação postural adequada, tudo é possível acontecer em benefício da qualidade do seu sono. Essa reeducação deve ser aplicada para que se obtenha um novo hábito na hora de dormir e, para quem é habituado a dormir de barriga para cima, o mais indicado é começar a dormir de lado em algumas noites para intercalar com a posição da barriga para cima.

    Além de dormir de lado, recomenda-se utilizar um travesseiro entre as pernas para não haver sobrecarga na coluna lombar. Ao adquirir a mudança de posição nem que seja pelas horas iniciais, aos poucos vai ser mais fácil permanecer assim durante toda a noite de sono.

    Veja tambémVocê sabe como a apneia do sono atrapalha a saúde da mulher?

    Dicas para reduzir os episódios de apneia do sono

    Além de não dormir de barriga para cima, o uso do CPAP ou BiPAP é importante para tratar a apneia do sono, mas existem outros métodos que podem ser conciliados para reduzir a apneia e aumentar a qualidade do sono. 

    Conheça algumas dicas para amenizar os sintomas da sua apneia do sono:

    • Reduza a ingestão de álcool e sedativos;
    • Consuma menos alimentos fritos ou doces;
    • Pratique exercícios físicos (aeróbicos são os melhores para promover o relaxamento do corpo e melhorar a qualidade do sono);
    • Trate problemas respiratórios, como rinite alérgica e sinusite, com um otorrinolaringologista;
    • Evite o tabagismo.

    E o que fazer quando ronco mesmo usando o CPAP?

    Se você continua roncando mesmo com o uso do CPAP, é preciso avaliar o equipamento. Afinal, o principal objetivo desse dispositivo é tratar a apneia do sono e eliminar o ronco. Portanto, confira abaixo o que fazer de acordo com algumas situações comuns e contate o seu especialista para solucionar os problemas do seu aparelho:

    • A pressão pode ser insuficiente: A pressão é uma configuração do CPAP que deve ser feita de acordo com a recomendação médica, pois necessita de avaliação do quadro clínico do paciente. Nessa situação, o usuário do CPAP pode questionar se o fluxo de ar está fraco ou se está com falta de ar.
    • A máscara está mal posicionada: Existe uma sequência correta de ajustes a serem feitos na máscara para que fique bem ajustada e posicionada no rosto. Se estiver com ajustes inadequados ou posicionada incorretamente, poderá causar vazamento de ar. Consequentemente, o usuário pode continuar tendo apneias e ronco.
    • Respiração bucal com máscara nasal: Quem tem rinite alérgica, desvio de septo ou relaxamento demasiado da mandíbula tem uma forte tendência a abrir a boca durante o sono. Se você se encaixa nesse tipo de situação e utiliza uma máscara nasal (abrange apenas o nariz), você precisará adquirir uma queixeira, um acessório que ajuda a manter a boca fechada, ou adquirir uma máscara facial (cobre boca e nariz).
    • CPAP muito antigo e sem manutenção: Dispositivos adquiridos há 10 anos ou mais são considerados antigos, especialmente se não passaram por revisão nos últimos 12 meses e os filtros do equipamento não forem trocados com frequência. Logo, é provável que o seu dispositivo não esteja funcionando perfeitamente ou que não possua a mesma eficiência de quando era novo.

    Acompanhe a CPAPS

    Agora que você descobriu a posição mais adequada para evitar que os episódios da sua apneia sejam constantes e frequentes, que tal conhecer algumas dicas para aprimorar a qualidade do seu sono com a CPAPS?

    Em nosso blog, você tem acesso a conteúdos exclusivos, que trazem dicas, novidades e tendências relevantes para melhorar sua qualidade de vida e de sono. Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

  • Novembro Azul: 4 dicas para convencer o homem a ir a uma consulta médica

    Cuidar da saúde ainda é um assunto delicado para muitos homens – mas não deveria ser. Especialmente em novembro, a saúde deles é o foco de diversas campanhas de conscientização, mas eles continuam evitando as consultas médicas. E, como maneira de incentivar a prevenção, o Novembro Azul reforça alguns cuidados simples e necessários – como ir a consultas regularmente e realizar os exames com periodicidade.

    No conteúdo de hoje, você vai descobrir 4 dicas para convencer os homens a ir a uma consulta médica. É uma missão fácil e que nós, da CPAPS, vamos te ajudar a realizá-la. Boa leitura!

    Leia tambémTratamentos contra o câncer: quais os tipos e como se cuidar

    O que é o câncer de próstata

    Para entender esta doença, é preciso compreender, primeiro, o órgão: a próstata é uma glândula masculina que se localiza abaixo da bexiga. Ela é responsável por produzir parte do sêmen e ainda envolve a parte inicial da uretra, tubo que elimina a urina armazenada na bexiga.

    Assim, o câncer de próstata pode acometer pacientes na faixa dos 40 anos de idade, porém é mais conhecido como o câncer da terceira idade, já que 75% dos casos costuma acometer pacientes acima dos 60 anos, como indica o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, este é o tumor mais incidente entre os homens no Brasil e no mundo, sendo esperados cerca de 704 mil novos casos da doença por ano entre o triênio 2023-2025.

    Como convencer os homens a ir a uma consulta médica

    Apesar de não falarem abertamente sobre isso, é comum os homens terem receio de ir a uma consulta médica devido ao exame do toque. Mas, quando existe o incentivo necessário, eles se sentem mais à vontade em cuidar da saúde com dedicação.

    Realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde e Nutrição (Nhanes) dos EUA, um estudo mostrou que 44% dos homens concordam que o encorajamento dos cônjuges os incentivaram a ir a uma consulta médica.

    Imagem representa um homem em uma consulta médica, com detalhes de lembrança ao novembro azul.

    Conheça abaixo 4 dicas de como convencer os homens a ir a uma consulta médica, especialmente ao longo do Novembro Azul:

    1. Compartilhe fatos

    Um fato importante e válido de ser compartilhado com os homens é que eles costumam viver menos que as mulheres. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que eles vivem cerca de 7 anos a menos que a população feminina e possuem maior taxa de mortalidade que elas – em praticamente todas as faixas etárias.

    Logo, para diminuir essa diferença, é preciso adotar hábitos saudáveis na rotina, especialmente aqueles que são reforçados durante o Novembro Azul: consulte-se com regularidade e faça seus exames regularmente – e mais importante: todos os anos.

    2. Inicie um diálogo, não uma briga

    Apesar de não ser difícil, convencer um homem a ir a uma consulta médica pode provocar discussões devido à falta de paciência. O estudo do CDC e do Nhanes aponta que 42% dos pacientes entrevistados ao longo da pesquisa ocultam parte das informações sobre a sua saúde – da família, dos amigos e especialmente das mulheres – para evitar que as discussões surjam.

    E, muitas vezes, isso acontece principalmente por teimosia, mas também pode ser por receio. A pesquisa estadunidense mostra que 12% dos participantes costumam ocultar alguns hábitos de vida ou esconder costumes por medo de receber um sermão – de especialistas, familiares, amigos e cônjuges.

    O segredo para não iniciar uma discussão acalorada é evitar o tom de voz grosseiro e impaciente. Ao utilizá-los durante uma conversa, a resistência e a teimosia em relação a se consultar com regularidade podem aumentar.

    3. Torne-se o exemplo a ser seguido

    A preocupação que você tem com o próximo deve ser direcionada, em primeiro lugar, a você. Por isso, se ainda não é, se torne o exemplo a ser seguido no que diz respeito aos cuidados com a saúde masculina. Assim, além de ficar em dia com a sua própria saúde, você incentiva amigos e familiares a irem regularmente ao médico, a vivenciarem hábitos mais saudáveis e a ter uma vida mais equilibrada.

    4. Organize um estilo de vida para seguir em conjunto

    Adotar um estilo de vida para ser seguido em conjunto pode ser uma saída para garantir que a saúde de todos esteja em dia. Comece com hábitos simples e fáceis de serem inseridos na rotina:

      • Alimentação: elabore uma dieta que todos possam seguir, com acompanhamento nutricional e físico frequentes;
      • Exercícios físicos: crie uma rotina de atividades (caminhar, correr ou fazer academia juntos);
      • Sono: estabelecer uma rotina de higiene do sono é essencial para ter uma qualidade melhor de sono enquanto você dorme e pode ser uma prática em grupo – um incentivando o outro.

    Conheça a CPAPS!

    Agora que você já conhece dicas para convencer os homens a irem a consultas médicas, especialmente durante o Novembro Azul, que tal conhecer mais dicas – desta vez para aprimorar a qualidade do seu sono com a CPAPS?

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    Fontes: CDC e Nhanes.

    IBGE.

    INCA.

    Oncoguia.

  • Câncer de próstata: cuidar da apneia é um ato de prevenção

    Novembro Azul é o tempo de conscientização sobre o câncer de próstata e a saúde do homem em geral. Esse é um mês muito importante, pois ajuda a chamar a atenção da população masculina para os pequenos sinais de alerta que são geralmente ignorados — o que pode levar ao surgimento não detectado ou evolução de diversos problemas de saúde.

    Segundo o Centro de Referência da Saúde do Homem, mais da metade dos brasileiros procuram atendimento médico apenas após o aparecimento de sintomas mais graves, o que prejudica ou inviabiliza o tratamento. Pensando nisso, nós do Blog CPAPS preparamos algumas dicas que fazem toda a diferença na saúde do homem. Confira!

    Novembro Azul: muito além do câncer de próstata

    A conscientização trazida pelo Novembro Azul é importante para a qualidade de vida dos homens e o sono é um dos fatores que influenciam diretamente na saúde em geral. O estudo realizado na University of Sydney Nursing School indica que a apneia pode aumentar as chances de desenvolvimento do câncer em até duas vezes.

    Isso acontece porque as paradas respiratórias constantes fazem com que a oxigenação nos tecidos do corpo caia abaixo de 90%. Esse quadro é chamado de hipóxia e, além de muito mal estar, também pode desencadear o desenvolvimento de tumores como o câncer de próstata.

    Previna-se em dobro!

    Possuir hábitos saudáveis é essencial para saúde e ajuda a prevenir o câncer de próstata e a apneia. As atividades físicas são um remédio natural, pois melhoram a qualidade do sono e beneficiam todo o funcionamento do corpo. Além disso, uma alimentação equilibrada também é muito eficiente na prevenção das doenças. Estudos mostram que pessoas que sofrem de obesidade têm maior tendência a desenvolverem tanto a apneia quanto o câncer de próstata.

    Fique atento!

    O tratamento para o câncer de próstata tem muito mais chance de sucesso se a doença for diagnosticada no início. Por isso, é importante fazer consultas regulares com o clínico geral e ficar atento ao seu corpo.

    Alguns dos sintomas são: dificuldade para iniciar e manter o fluxo urinário, fluxo mais fraco que o normal, levantar-se para urinar muitas vezes durante a noite ou sentir dor ao urinar. Entretanto, o câncer de próstata pode levar anos para começar a se manifestar no organismo, e normalmente está em estado muito avançado quando os sintomas finalmente surgem. Por isso, é importante realizar o exame de próstata anualmente após os 45 anos.

    Assim como o câncer de próstata, a apneia do sono atinge principalmente os homens de meia idade. Após o diagnóstico de um tumor, o sono de qualidade torna-se ainda mais importante, já que o tratamento para o câncer pode ser muito desgastante para o organismo. Por isso, é fundamental que pacientes oncológicos que sofrem de apneia busquem tratamento para a síndrome.

    Como tratar a apneia do sono?

    Além dos cuidados diários, caso a apneia seja diagnosticada, é necessário que a doença seja tratada para evitar que as noites mal dormidas evoluam para doenças como o câncer de próstata. O CPAP é o tratamento para a apneia mais utilizado. O funcionamento consiste no envio de fluxo de ar constante e positivo às vias aéreas do paciente. Na CPAPS, você encontra tudo o que precisa para o tratamento da apneia. Clique aqui e confira as opções!

    Fonte: University of Sydney Nursing School.

  • Dormir mal prejudica o sistema imunológico

    Dormir é essencial para reconstruir o corpo, fazer a manutenção do estado funcional do organismo e para afastar incômodos, como o cansaço e o desânimo. Contudo, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Surrey, no Reino Unido, indica que dormir mal provoca alterações no organismo e elas podem impactar negativamente o sistema imunológico.

    Como é possível evitar que isso aconteça? Descubra em nosso conteúdo de hoje. Boa leitura!

    Leia tambémSono é mais importante para a saúde do coração que os exercícios

    Como dormir mal impacta a saúde humana

    Segundo a pesquisa da Universidade de Surrey, aqueles que dormiram pouco apresentaram aumento no número de leucócitos, responsáveis por emitir resposta do seu organismo quando há uma infecção, e de linfócitos, células que imunizam o seu corpo.

    Além disso, o estudo afirma que a produção de diversas proteínas, como as que estão ligadas ao combate de doenças e a processos inflamatórios, foi prejudicada e que não repor as novas células pode provocar o desenvolvimento de doenças degenerativas.

    Outra pesquisa, desta vez realizada pela Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, indica que dormir mal pode se tornar um fator de risco e aumentar o risco de diabetes tipo 2 e hipertensão.

    O que fazer para dormir bem?

    Quem dorme cinco horas ou menos à noite pode ter mais chances de desenvolver diversas doenças crônicas ao longo dos anos quando comparado a quem dorme mais, conforme indica uma pesquisa publicada na revista PLOS Medicine.

    E o segredo para evitar esta e outras consequências é dormir bem. Assim, o seu cérebro tem tempo suficiente para realizar as conexões, produzir as proteínas, hormônios e células gastas ao longo do dia e deixar o corpo descansar para o dia seguinte. Para isso, crie alguns hábitos saudáveis para ter uma boa noite de sono:

    • Tenha horas adequadas de sono: o tempo ideal para um adulto dormir é entre 7 e 9 horas;
    • Atente-se ao seu nível de cansaço: saber o seu nível de cansaço é essencial para identificar o momento ideal para você descansar;
    • Crie uma higiene do sono: além do tempo necessário para dormir bem, evitar os eletrônicos e a ingestão de bebidas energéticas uma hora antes de dormir é uma maneira de ter uma boa e confortável noite de sono.

    Conheça a CPAPS!

    A CPAPS possui mais de 20 lojas físicas espalhadas pelo Brasil para oferecer o melhor cuidado que a qualidade do seu sono merece ter. Assim, fica ainda mais fácil conhecer os produtos ideais para contribuir com uma noite de sono tranquila.

    Além disso, por que cuidar apenas do seu sono quando podemos cuidar de você por completo? Em nosso blog, você conhece conteúdos exclusivos com dicas, novidades e tendências relevantes para melhorar sua qualidade de vida e de sono. Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Fonte: Estudo da Universidade de Surrey.

    Estudo da Universidade Rutgers.

    PLOS Medicine.

  • O que acontece se não tratar a apneia obstrutiva do sono?

    A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio do sono que afeta mais de 30% da população paulista, segundo um estudo apresentado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Apesar de não ter cura, essa síndrome pode ser tratada com o objetivo de amenizar seus sintomas, como o ronco.

    Contudo, o que pode acontecer se um paciente não tratar a apneia do sono? No conteúdo de hoje, a CPAPS tira todas as suas dúvidas sobre este distúrbio e suas consequências. Boa leitura!

    Leia tambémApneia obstrutiva do sono: o que fazer em caso de suspeita

    Quais são os sintomas da apneia obstrutiva do sono?

    O principal sintoma da apneia obstrutiva do sono é o ronco, mas outros sintomas podem aparecer:

    > Dificuldade para dormir;

    > Acordar com indisposição;

    > Queda na qualidade de vida (baixa produtividade, estresse elevado, entre outros impactos);

    > Boca seca ao acordar;

    > Dor de cabeça matinal.

    Por que esses sintomas surgem?

    A apneia do sono é um distúrbio caracterizado pela interrupção do sono devido às pausas constantes na respiração de quem sofre com ele. Por causa delas, há o comprometimento da oxigenação do cérebro, – que origina as dores de cabeça matinais –, os pacientes costumam dormir com a boca aberta – que provoca a boca seca ao acordar – e a indisposição frequente, já que acordar diversas vezes à noite gera noites mal dormidas e, consequentemente, o mau humor e o cansaço excessivo.

    E o que acontece quando a apneia do sono não é tratada?

    Como dito acima, apesar de não ter uma cura definitiva, a apneia do sono pode ter um tratamento que irá amenizar os sintomas deste distúrbio. Quando eles não são devidamente tratados, a apneia do sono pode se tornar um fator de risco ainda maior para o surgimento de outras doenças e situações, como:

    • Hipertensão;
    • Doenças cardiovasculares e ataques cardíacos;
    • Acidente vascular cerebral (AVC);
    • Acidentes de trabalho e de veículos automotores relacionados à fadiga;
    • Redução da qualidade de vida.

    Então o que fazer para tratar a apneia do sono?

    Se você apresentar um ou mais sintomas da apneia do sono, o mais importante é realizar a polissonografia, o exame do sono que avalia a qualidade do seu sono e identifica possíveis complicações que podem acontecer enquanto o paciente dorme.

    Após receber o diagnóstico deste distúrbio, você vai descobrir que ter aparelhos e acessórios para proporcionar maior conforto para a sua noite de sono, além de amenizar os seus sintomas, é a melhor escolha. E, para isso, você pode contar com a CPAPS para conhecer e escolher os melhores produtos do mercado!

    Descubra a CPAPS!

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    Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

  • Ronco e álcool: você conhece a relação?

    Você sabia que o consumo de álcool pode estar diretamente relacionado ao ronco? Segundo estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) na América Latina e no Caribe, o consumo de bebidas alcoólicas aumentou durante a pandemia – principalmente entre os homens. 

    Descubra com a CPAPS como o álcool pode influenciar o ronco e a qualidade do sono, além dos mecanismos por trás desse fenômeno. Boa leitura! 

    Leia também: Alimentos que te fazem roncar mais

    Como o álcool afeta o sono

    O álcool é conhecido por suas propriedades sedativas, que podem fazer com que você adormeça mais rapidamente. No entanto, ele também altera a estrutura do sono, reduzindo a quantidade de sono REM (Movimento Rápido dos Olhos) e aumentando o sono leve. Isso significa que, embora você possa dormir mais rápido, a qualidade do sono é prejudicada, levando a despertares frequentes e sensação de cansaço ao acordar.

    Uma pesquisa do London Sleep Centre revelou que o álcool impede a chegada  ao sono REM, que é quando sonhamos. E, em caso de consumo excessivo, pode causar insônia. O hábito de beber antes de dormir ainda pode prejudicar a qualidade do sono em até 40%, de acordo com estudo publicado em maio de 2018, na revista JMIR Mental Health.

    O álcool e o ronco 

    Uma das principais maneiras pelas quais o álcool contribui para o ronco é através do relaxamento dos músculos da garganta. O álcool relaxa todos os músculos do corpo, incluindo os da garganta e do palato mole. Quando esses músculos estão relaxados, as vias aéreas podem se estreitar ou colapsar parcialmente, causando vibrações durante a respiração – o ronco.

    +Leia mais: Bebidas que prejudicam o sono

    Aumento da congestão nasal

    O consumo de álcool também pode aumentar a congestão nasal, agravando o ronco. O álcool pode causar inflamação e aumentar a produção de muco, levando à obstrução nasal. Quando a respiração pelo nariz é dificultada, você tende a respirar pela boca, o que pode aumentar o risco de ronco.

    Dicas para Evitar que o Álcool Atrapalhe o Sono

    1. Limite o Consumo de Álcool antes de Dormir

    Evite consumir bebidas alcoólicas pelo menos três horas antes de ir para a cama. Isso dá ao seu corpo tempo para processar o álcool e minimizar seus efeitos no sistema respiratório.

    2. Mantenha uma Rotina de Sono Consistente

    Manter uma rotina de sono regular ajuda a melhorar a qualidade do sono. Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana, para ajudar seu corpo a entrar em um ritmo saudável.

    3. Hidrate-se Adequadamente

    Beber bastante água pode ajudar a reduzir a congestão nasal e a desidratação causada pelo álcool. Manter-se hidratado ajuda a manter as vias aéreas desobstruídas e pode reduzir o ronco.

    4. Pratique Hábitos de Vida Saudáveis

    Manter um peso saudável e praticar exercícios regularmente pode ajudar a reduzir o ronco. O excesso de peso, especialmente ao redor do pescoço, pode aumentar a pressão nas vias aéreas e contribuir para o ronco.

    +Leia mais: Travesseiro antironco: um aliado no tratamento da apneia do sono

    Tenha boas noites de sono com a CPAPS! 

    Agora que você já conhece a relação entre o álcool e o ronco, que tal se manter informado para ter mais bem-estar e noites melhores? 

    No blog da CPAPS, você tem acesso a conteúdos exclusivos, que trazem dicas, novidades e tendências relevantes para melhorar sua qualidade de sono e de vida! Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

    Apneia e ronco: descubra como podem impactar a sua saúde

    Dieta rica em plantas ajuda a combater ronco e apneia

    Fontes: JMIR Mental Health.

    London Sleep Centre.

  • Apneia do sono: o que fazer após o diagnóstico?

    Apneia do sono é um distúrbio muito comum, principalmente, entre idosos. O Estudo Epidemiológico do Sono de São Paulo (Episono) indica que mais de 60% de pessoas entre 60 e 69 anos sofrem com a doença. E, apesar de ser um distúrbio comum, quem recebe o diagnóstico pode se sentir perdido a princípio.

    Então o que fazer após receber o diagnóstico de apneia do sono? Continue a leitura do conteúdo de hoje para descobrir os detalhes!

    Leia também: As 10 principais dúvidas sobre a apneia do sono

    Qual o primeiro passo a tomar após o diagnóstico?

    Apesar de não ter cura, a apneia do sono tem tratamento para amenizar os seus sintomas e o primeiro passo a tomar após receber seu diagnóstico é obter o melhor equipamento. Para ter um tratamento eficaz, os especialistas da CPAPS indicam a utilização do CPAP noturno – e escolher o aparelho mais confortável para sua noite de sono depende de você.

    Independente da sua decisão, nas lojas físicas e no site da CPAPS, você encontra um atendimento humanizado, que abre as portas para você conhecer diversas opções de aparelhos para o seu tratamento. Além disso, nossa equipe elimina o estresse nesta busca pelo melhor equipamento ao te ajudar a escolher o produto sem o risco de lidar com seguros privados e outros provedores para ajudar no seu tratamento.

    O que mais preciso fazer para tratar minha apneia do sono?

    Para ter um tratamento para a apneia do sono completo, é importante você obter suporte, comentários e opiniões de outros usuários de CPAP. Que tal conhecer alguns depoimentos no site da CPAPS? Em cada produto da nossa loja, você tem acesso a comentários dos nossos clientes, além de mais detalhes sobre as vantagens de cada equipamento e acessório para o seu tratamento.

    É preciso substituir os filtros do meu CPAP?

    Sinusite e congestão nasal muitas vezes resultam da incapacidade de cuidar e substituir equipamentos descartáveis ​​regularmente. Por isso, a substituição de filtros do CPAP é necessária regularmente. Em geral, os filtros CPAP descartáveis ​ devem ser substituídos uma vez por mês.

    Já os filtros laváveis ou em espuma devem ser lavados com água corrente limpa uma vez por semana e precisam secar naturalmente, além de serem substituídos a cada 6 meses.

    Conte com a CPAPS!

    Outro passo essencial para ter sucesso em seu tratamento é confiar em quem é especialista em cuidar de você e da sua saúde, como a CPAPS! Com o nosso cuidado, você garante os melhores equipamentos para tratar sua apneia do sono com qualidade e o melhor preço do mercado.

    Além disso, nos dedicamos a cuidar da sua saúde por completo em nosso blog! Trazemos conteúdos exclusivos com dicas, novidades e tendências relevantes para melhorar sua qualidade de vida e de sono. Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Fonte: Estudo Epidemiológico do Sono de São Paulo.

  • O que causa a insônia?

    Insônia é um distúrbio do sono considerado um dos males do século que impacta a rotina de mais pessoas a cada dia que passa. Atualmente, a Associação Brasileira do Sono (ABS) aponta que mais de 70 milhões de brasileiros são insones.

    Mas o que é a insônia? Quais são as causas que originam este distúrbio e o que pode provocar mais crises insones? Neste conteúdo, nós, da CPAPS, trazemos todas as respostas que você precisa para evitar episódios de insônia em sua rotina. Boa leitura!

    Leia também – Insônia: quais os sinais de alerta e como tratar o problema

    O que é a insônia?

    A insônia é comumente caracterizada pela dificuldade que as pessoas sentem em pegar no sono ou pelo despertar sem sono algum no meio da noite. Ela pode ser dividida em duas modalidades: a aguda e a crônica.

    A insônia aguda pode estar relacionada a situações que tenham acontecido, como um ente querido ter falecido ou surja uma doença, e provocado impactos no sono. Ela é de curto prazo, ou seja, os episódios insones não acontecem por mais de três meses, durando, assim, por alguns dias ou semanas.

    Já a insônia crônica é quando as crises duram mais de três meses e a rotina diária é impactada algumas vezes por semana, já que o corpo sente os prejuízos de uma noite mal dormida.

    Quais são as causas para a insônia?

    Em média, um a cada três brasileiros reconhecem sintomas de insônia, conforme um levantamento realizado pela SleepUp. Mas o que causa este distúrbio?

    Seja aguda ou crônica, as origens de um episódio insone podem ser variadas: desde situações cotidianas a fatores psicológicos. Conheça algumas causas:

    • Hábitos inadequados, como usar eletrônicos e consumir alimentos pesados antes de dormir, horários inadequados para se deitar e acordar, entre outros;
    • Síndromes como ansiedade e depressão;
    • Estresse e alterações hormonais;
    • Distúrbios do sono, como a apneia.

    Para identificar as causas da insônia, o melhor método é realizar a polissonografia o quanto antes. Quanto mais cedo receber o diagnóstico, mais cedo você conseguirá cuidar dos sintomas e evitar seus impactos.

    Quais as consequências da insônia?

    A insônia pode provocar dores de cabeça, irritabilidade e aumentar as chances de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, infertilidade e obesidade, entre outras síndromes. Além disso, quando o paciente não consegue dormir corretamente, há o desequilíbrio na regulação de hormônios do apetite e da saciedade. Por isso, é comum que quem sofre com insônia se sinta mais faminto e tenda a consumir alimentos mais gordurosos.

    Outra consequência é o prejuízo provocado em funções cerebrais, como as funções que regem o pensamento, o aprendizado e a memória. Sem o sono adequado, essas atividades costumam sofrer variações e lapsos (como os famosos lapsos de memória). E a insônia ainda aumenta o risco do desenvolvimento de síndromes neurológicas como o Alzheimer e Parkinson, devido ao acúmulo de substâncias tóxicas armazenadas no cérebro que não são eliminadas corretamente.

    Imagem representa uma mulher sofrendo com insônia no meio da madrugada.

    Como evitar a insônia

    Confira abaixo algumas dicas essenciais para evitar e afastar a insônia de sua rotina diária:

    • Estabeleça horários regulares para acordar e dormir, inclusive aos finais de semana. Assim, você acostuma o seu corpo a ter um período certo e adequado de sono.
    • Evite o consumo de bebidas estimulantes antes de se deitar. A ingestão de cafés, refrigerantes e chás estimulantes, além da realização de atividades físicas até uma hora antes de dormir libera a adrenalina em seu organismo, que atrapalha sua noite de sono.
    • Crie um ambiente aconchegante e confortável para a sua noite de sono. Tome um banho morno, feche as cortinas, desligue a televisão e evite o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir.

    + Leia mais: 10 mitos e verdades sobre insônia que você precisa saber

    A importância do sono para a qualidade de vida

    A qualidade do sono desempenha um papel fundamental em nossa saúde física e mental. Dormir o suficiente é essencial para nos mantermos alertas, focados e energizados durante o dia. No entanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades para dormir adequadamente, o que pode levar a uma série de problemas de saúde e bem-estar.

    Média diária de sono necessária

    A quantidade ideal de sono varia de pessoa para pessoa, mas em geral, adultos devem mirar de 7 a 9 horas de sono por noite para se sentirem descansados e revitalizados. Uma boa maneira de determinar suas necessidades individuais de sono é prestar atenção em como você se sente durante o dia. Se você está constantemente cansado, sonolento ou irritável, pode ser um sinal de que você não está dormindo o suficiente.

    Impacto da falta de sono nas atividades diárias

    A falta de sono adequado pode afetar negativamente diversas áreas de nossa vida. Além de nos deixar cansados e sonolentos, pode prejudicar nossa capacidade de concentração, tomada de decisões e desempenho cognitivo. Isso pode aumentar o risco de acidentes no trabalho, na estrada e em outras situações do dia a dia.

    Alerta sobre a importância do sono

    É importante reconhecer os sinais de falta de sono e tomar medidas para melhorar a qualidade do seu sono. Isso pode incluir a criação de uma rotina de sono consistente, a criação de um ambiente de sono confortável e a busca de tratamento para distúrbios do sono, se necessário. A CPAPS pode ajudá-lo a encontrar soluções eficazes para melhorar a qualidade do seu sono e melhorar sua saúde geral.

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    Veja alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

    Dicas para acabar com a insônia

    O que é um distúrbio do sono?

    Fontes: Associação Brasileira do Sono (ABS).

    SleepUp.

  • Qualidade de vida é uma prioridade para os jovens

    Cada vez mais, a qualidade de vida tem sido uma preocupação entre pessoas de todas as idades. Contudo, nos últimos anos, muitos jovens têm se engajado em cuidar da própria saúde — física e mental —, deixando de ver outras áreas da vida de forma prioritária, como trabalho, em detrimento ao autocuidado. E ao que tudo indica, esse movimento é uma tendência para as próximas gerações.

    Por outro lado, a sociedade vem de uma tendência muito clara, onde algumas áreas da vida eram colocadas em prioridade: carreira, relacionamentos e sucesso. Contudo, o olhar das novas gerações vem com uma nova perspectiva, onde os principais valores da vida estão em uma boa saúde mental, bem-estar físico, autocuidado e felicidade acima de tudo. Neste conteúdo, abordamos o tema, indicando como os jovens vêm se cuidando. Confira!

    Grupo Geometry estuda a relação entre jovens e trabalho

    Segundo um estudo desenvolvido pelo Grupo Geometry, as empresas precisam se adaptar para manter os colaboradores millenials, que já não têm o dinheiro como uma prioridade de vida. Hoje em dia, o bom salário está muito distante do que os jovens realmente buscam em um emprego — as novas gerações estão levando muito mais em consideração na hora de planejar a carreira.

    A pesquisa foi realizada com cerca de dois mil jovens entre 18 e 20 anos. De acordo com o estudo, a “qualidade de vida” é o que o público questionado mais valoriza nas entrevistas de emprego, totalizando 38% das respostas. Por outro lado, o segundo item mais valorizado é “carreira” — possibilidade de crescimento —, com 24%. Por sua vez, o “dinheiro” aparece em terceiro lugar com 19%, ainda empatado com a “contribuição para a humanidade” — empresas engajadas socialmente.

    Conforme o relatório disponibilizado pelo grupo, as novas gerações estão muito mais engajadas em envolvimento emocional quando procuram por um emprego. E, segundo afirmado por David Whittaker, diretor-executivo da Marketdata/WPP — grupo dono da Geometry Global —, os dados obtidos servem como um alerta para as empresas se adaptarem à nova realidade.

    O estudo conclui que atualmente os jovens valorizam trabalhos onde são valorizados. No sistema de trabalho mais antigo, muitas empresas tinham problemas com os trabalhos paralelos e os hobbies dos funcionários. Seguindo no rumo contrário a esse sistema, os milleniels valorizam locais de trabalho que veem esses “paralelos” como algo positivo.

    Bens materiais não são prioridade para as novas gerações

    O estudo desenvolvido pelo Grupo Geometry também trouxe informações muito interessantes sobre a relação entre os jovens e os bens materiais. A casa própria só é considerada importante para 17% dos entrevistados, enquanto os carros só são prioridade para 11%. Por outro lado, em termos de relevância, 21% colocam os estudos como prioridade e a experiência de vida vem com 19% das respostas.

    Além disso, há também os projetos sociais e o desejo de ter filhos, que empatam com 13% das respostas. E apenas 6% dos entrevistados responderam que ter fama ou um canal no YouTube de sucesso como um objetivo de vida — o que quebra a crença popular de que muitos dos jovens desejam ser famosos na internet hoje em dia.

    Saúde mental é uma prioridade para a juventude

    Os primeiros anos da vida adulta são cheios de mudanças, como a saída da escola para a universidade, o início da carreira profissional e a saída da casa dos pais. Todas essas viradas que a vida dá nesse período podem ser muito estressantes e, inclusive, ser  um impacto grande para a saúde mental — levando a quadros de doenças mentais como ansiedade e depressão.

    Segundo o Ministério da Saúde, metade das doenças mentais aparece por volta dos 14 anos, mas a maioria dos casos não é tratada nem detectada. Isso leva a um agravamento do problema, que pode piorar muito durante o período do início da vida adulta. Contudo, os jovens vêm se atentando a esses problemas e buscando tratamento mais cedo.

    Atualmente há uma valorização crescente quanto a importância da saúde mental, especialmente entre os jovens. Muitos têm buscado formas de autocuidado, como o acompanhamento psicoterapêutico, de forma a  promover e proteger a própria saúde frente às mudanças pelas quais passam — que podem impactar muito a vida.

    A qualidade do sono impacta na sua saúde mental

    A relação entre  sono e  saúde mental é um tema complexo que requer uma ampla compreensão dos diversos fatores envolvidos. Essa via de mão dupla pode causar problemas em ambas as direções, e o sono pode interferir na nossa saúde, assim como a nossa saúde pode interferir no  sono.

    A falta de sono ou distúrbios do sono podem afetar diretamente os níveis de hormônios do estresse e neurotransmissores, o que pode causar problemas no cérebro que podem afetar a qualidade do pensamento e a regulação emocional, piorando, em última análise, os efeitos da doença mental.   Dormir pouco ou nenhum sono pode prejudicar o sistema cognitivo, o que pode causar sonolência, dificuldade de concentração, sofrimento emocional e até  problemas de saúde mental, como  depressão, TDAH, transtorno bipolar e muito mais.

    Aprenda tudo sobre qualidade do sono!

    Você tem acompanhado os nossos artigos? Aqui no blog da CPAPS, você fica por dentro de tudo relacionado à qualidade de vida, sono saudável e distúrbios do sono. Postamos conteúdos novos diariamente, sempre recheados de muitas informações e dicas. Clique aqui agora mesmo e confira mais matérias do nosso blog!

    Fontes: Meio & Mensagem.

    Ministério da Saúde.

    SleepUp.

  • Saúde mental afeta a qualidade do sono e causa insônia

    O sono tem uma função muito importante para a nossa qualidade de vida. Passamos uma boa parte do nosso dia — um terço — dormindo. Isso é importante para recuperarmos as energias. É enquanto dormimos que o nosso organismo exerce as principais funções restauradoras, como o crescimento muscular, síntese de proteínas e reparo dos tecidos. Contudo, existem alguns fatores que podem afetar a qualidade do sono, como problemas relacionados à saúde mental.

    Muito se fala sobre como um sono de baixa qualidade pode afetar a saúde mental. No entanto, poucas pessoas falam que problemas como a depressão, a ansiedade e o estresse impactam negativamente o sono. Neste conteúdo, vamos te explicar melhor a relação entre o sono e a saúde mental, bem como damos dicas de ouro para te ajudar a dormir melhor. Continue a leitura e fique por dentro do assunto agora mesmo!

    Conheça a importância do sono para a sua saúde

    Enquanto dormimos, é o momento em que fazemos a reposição das energias e regulamos o nosso organismo. Esses fatores são essenciais para manter o corpo e a mente saudáveis. Dormir bem é, portanto, indispensável. Alguns especialistas recomendam que o sono dure em média 8 horas por dia, mas isso pode variar de acordo com a idade. Confira:

    • Recém-nascidos (de 0 a 3 meses): 14 a 18 horas por dia;
    • Bebês (4 a 11 meses): 12 a 15 horas por dia;
    • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas por dia;
    • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas por dia;
    • 6 a 13 anos: 9 a 11 horas;
    • 14 a 17 anos: 8 a 10 horas;
    • 18 a 25 anos: 7 a 9 horas;
    • 26 a 64 anos: 7 a 9 horas;
    • 65 anos ou mais: 7 a 8 horas.

    Um sono qualitativo e por tempo adequado pode manter a saúde em dia. Ele vai ajudar a fortalecer o sistema imunológico, consolidar a memória e liberar a produção de alguns hormônios. Além disso, um sono saudável contribui para a diminuição do surgimento de problemas cardiovasculares e diabetes, redução do estresse, melhora o humor, ajuda na concentração e evita acidentes ocasionados pelo cansaço.

    Leia também: Por que dormimos? Dicas para melhorar o seu sono hoje

    Riscos à saúde causados pelo sono de baixa qualidade

    Como bem sabemos, o sono de qualidade ajuda a manter a saúde em dia. Por outro lado, o contrário também é uma realidade: um sono de baixa qualidade atrapalha no funcionamento do corpo e causa problemas de saúde. Quando dormimos menos do que o tempo recomendado — ou quando o sono é de baixa qualidade — podemos desenvolver problemas como:

    • Diabetes;
    • Hipertensão e doenças cardiovasculares;
    • Alterações imunológicas;
    • Piora dos sintomas de problemas mentais.

    De forma geral, o sono de baixa qualidade pode causar diversos problemas para a saúde. Quando dormimos mais de uma maneira contínua, diminuímos a nossa expectativa de vida e influenciamos no nosso bem-estar diário. Inclusive, estudos apontam que dormir por apenas 5 horas diariamente aumenta o risco de mortalidade em 15%. Portanto, fica mais do que provado que o sono é indispensável para a saúde.

    Imagem representa uma mulher cansada, que afeta a saúde mental e provoca alterações no sono.
    A insônia pode ser causada por problemas de saúde mental.

    Descubra como a saúde mental influencia o sono

    A ligação entre saúde mental e sono é intrincada e requer uma compreensão abrangente dos fatores envolvidos. Isso também vale para os dois lados, ou seja, problemas de sono podem interferir na nossa saúde emocional, e nossas condições emocionais e psicológicas podem interferir na qualidade do nosso sono.

    Os distúrbios do sono, incluindo a insónia, estão entre os sintomas mais usuais e incapacitantes em pessoas com doenças mentais, como depressão, ansiedade, esgotamento e transtorno bipolar. Pode-se dizer que a insónia é o distúrbio do sono mais associado às doenças mentais, e a ligação com a saúde mental também é mais óbvia.

    A característica mais proeminente da insônia é a dificuldade em adormecer ou permanecer adormecendo, ou ter um sono não restaurador que causa desconforto e prejudica o funcionamento social e ocupacional do paciente. As causas mais usuais de insônia são alterações ambientais ou comportamentais ou fatores psicológicos, como medo e ansiedade.

    Segundo um estudo sobre a qualidade do sono das população de São Paulo, pessoas que sofrem com um quadro de insônia crônica apresentavam uma chance quatro vezes maior de serem impactadas por sintomas psiquiátricos. Contudo, vale lembrar que é importante estudar os quadros de insônia com cuidado e, claro, com o acompanhamento de especialistas em sono e saúde mental.

    Leia também:

    + A apneia afeta a saúde mental e pode causar a depressão

    + Impactos da apneia do sono na sua saúde mental

    + Saúde mental e qualidade do sono têm relação?

    5 dicas de ouro para melhor a qualidade do sono

    Agora que você já entendeu melhor a importância da saúde mental para o seu sono — e que o inverso também é uma realidade —, que tal se conversarmos sobre como dormir melhor à noite? Abaixo, separamos 5 dicas para você melhorar a qualidade do seu sono e, assim, conseguir manter a saúde mental em dia. Confira agora mesmo!

    1. Reduza a exposição à luz à noite

    O nosso corpo precisa de se preparar para um período de descanso. Provavelmente você já ouviu falar sobre o ciclo circadiano e sua importância na organização do nosso organismo. Afinal, ele regula todas as funções do nosso corpo 24 horas por dia.

    Quando você está exposto à luz solar, luzes fluorescentes ou luz azul (da sua TV ou smartphone), seu corpo sabe que precisa estar ativo, alerta e alerta. A escuridão define o ciclo: é hora de relaxar. Em um ambiente escuro, seu corpo produz melatonina, o famoso “hormônio do sono” que ajuda a descansar.

    Portanto, evite dormir com a TV ligada, usar o celular antes de dormir e dormir com as luzes acesas. O ideal é diminuir as luzes do seu quarto pelo menos uma hora antes de dormir.

    + Como a luz azul pode prejudicar o sono?

    2. Adote um horário regular

    Nossos relógios biológicos são projetados precisamente para nos ajudar a descansar e ficar alertas nos momentos certos. Para conseguir isso, tente respeitar horários definidos, como hora de dormir e acordar, mesmo nos finais de semana.

    3. Evite bebidas alcoólicas

    Algumas pessoas gostam de beber uma taça de vinho para relaxar antes de dormir. Mesmo que funcione, não é o ideal. Embora o álcool tenha um efeito calmante no início, pode causar ansiedade. Você pode até adormecer mais rápido e atingir estágios de sono profundo em menos tempo. Porém, ao atingir a fase do sono REM, o álcool encurta o tempo dessa fase, o que é muito importante para a reparação do corpo.

    + Como a bebida alcoólica influencia no ronco? Descubra!

    4. Não durma muito durante o dia

    Uma soneca curta é boa para melhorar o seu humor. No entanto, mais de 30 minutos a qualquer hora do dia tende a atrapalhar sua noite de sono. Se você gosta de tirar uma soneca, experimente deitar-se sobre o lado esquerdo por 10 a 40 minutos após o almoço para ajudar na digestão.

    5. Procure fazer uma refeição leve antes de dormir

    Comer muitos alimentos ricos em proteínas à noite pode atrapalhar seu sono. O mesmo vale para bebidas com cafeína, como café, chá, erva-mate, refrigerantes e energéticos, que são estimulantes.

    + O que comer antes de dormir para ajudar a evitar insônia?

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    Fontes: SleepUp.

    Pfizer.