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  • Você sabia que a obesidade pode causar o ronco? Entenda!

    O ronco e a obesidade são dois fatores muito prejudiciais à saúde e que possuem, sim, uma relação muito mais próxima do que a maioria das pessoas imagina. Neste post, trouxemos diversos dados interessantes e preocupantes relacionados à obesidade, contamos a sua relação com o ronco e, além disso, trouxemos dicas de como lidar com o problema.

    Obesidade no Brasil: confira o número de obesos no país

    Segundo dados divulgados pelo IBGE, a obesidade no Brasil dobrou entre os anos de 2003 e 2019, chegando a atingir cerca de 26,8% da população brasileira, um número significativamente alto. Além disso, de acordo com os dados divulgados, o número de mulheres obesas aumentou para 30,2%, enquanto a taxa subiu para 22,8% no caso dos homens.

    Outro dado apontado pela pesquisa disponibilizada pelo instituto mostra que uma a cada quatro pessoas de 18 anos ou mais está obesa. Esse número equivale a 41 milhões de brasileiros acometidos pela obesidade no país. Além disso, a prevalência do excesso de peso aumenta de acordo com a idade e ultrapassa os 50% da população com idade entre 25 e 39 anos.

    No caso das crianças, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a obesidade mórbida atinge 13,2% da população entre os 5 e os 9 anos de idade – o que pode trazer diversas consequências ao longo da vida, como problemas com o ronco e o desenvolvimento da apneia do sono infantil.

    Sobrepeso x Obesidade

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    O cálculo de IMC diz se o peso é normal, se há sobrepeso ou obesidade.De acordo com o site oficial do Governo do Brasil, o excesso de peso acontece quando o índice de massa corporal (IMC) é superior a 25. No entanto, quando o IMC se torna maior que 30, o problema é caracterizado como obesidade. O cálculo é feito por meio do quilograma dividido pelo quadrado da altura em metros, ou seja, se você pesa 80kg e mede 1,70m o cálculo será: 80÷1,7×1,7.

    Obesidade x Sono: entenda a relação

    Obesidade e sono são dois fatores que estão intimamente ligados, como você já pode ver neste artigo. Existem diversos estudos que comprovam que tanto o sobrepeso influencia no sono quanto o sono influencia no sobrepeso. Contudo, existem alguns problemas comuns que a obesidade pode acarretar à qualidade do seu sono, que você pode conferir a seguir!

    Leia também: Obesidade e sono têm relação?

    Obesidade pode causar ronco

    Por apresentarem diversas alterações corporais, as pessoas obesas tendem a roncar mais. Isso se deve ao aumento de partes do corpo, como o pescoço e uma postura de língua inadequada durante a noite. Essas características naturais do corpo de pessoas que sofrem com a obesidade favorecem o problema de ronco alto à noite.

    Leia também: A cirurgia bariátrica pode melhorar a apneia do sono?

    Segundo um estudo realizado no Brasil, cerca de 50% dos brasileiros candidatos à cirurgia bariátrica no país relatam sentir falta de ar durante o sono. Além disso, também pelo afirmado pelo artigo, 71,5% das pessoas entrevistadas declaram que roncam, sim, durante a noite de sono.

    Apneia do sono pode ser causada pela obesidade

    O ronco é um sintoma comum entre as pessoas que sofrem com a apneia do sono. O ruído provocado pelo ronco se dá pelo estreitamento ou obstrução das vias respiratórias superiores durante o sono, o que causa uma vibração nessas vias durante a entrada de ar. Dentre os fatores desencadeadores do ronco, está a obesidade, que contribui para que a apneia do sono evolua.

    Leia também: Apneia do sono pode ser causada pela obesidade?

    De acordo com um artigo divulgado pela Revista Brasileira de Cardiologia, dentre um grupo que era acometido por uma apneia do sono grave, 92% das pessoas que apontavam o problema eram obesas. Além disso, em casos onde há um aumento de 10% da massa corporal, há também um aumento significativo da gravidade da apneia, totalizando 32% de aumento de risco.

    O ronco também pode ser responsável pela obesidade

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    O ronco pode, sim, ser causado pela obesidade.Um dos impactos do ronco no corpo é a queda na qualidade do sono. Isso faz com que o paciente se sinta indisposto no dia a dia, inclusive nas atividades físicas, o que contribui para o ganho de peso. Além disso, a apneia também acarreta cansaço constante e até ansiedade, que pode impactar a compulsão alimentar.

    Durante o sono, o corpo libera hormônios que interferem diretamente na queima de gordura e na saciedade. Essa produção hormonal inicia duas horas após o adormecer e é preciso um sono longo e constante para que o organismo produza quantidades suficientes de hormônio.  Portanto, os pacientes com apneia de sono não recebem doses suficientes dos hormônios reguladores e ficam mais suscetíveis à obesidade.

    Como parar de roncar: controle o peso corporal

    O controle do peso pode ser um fator crucial no tratamento da apneia do sono. Em pacientes obesos, o excesso de gordura corporal fica acumulado nos órgãos, como os músculos da língua e da parede da traqueia. Dessa forma, o canal da garganta fica menor e dificulta a respiração, principalmente no sono.

    Leia também: Dia de Prevenção à obesidade: dicas da CPAPS para você!

    Como consequência, a interrupção do fluxo de ar se torna frequente nos pacientes obesos, se caracterizando pelo ronco. Para facilitar a perda de peso, o ideal é que o paciente busque um nutricionista, endocrinologista ou nutrólogo para o tratamento. Contudo, isso não substitui a terapia respiratória contra a apneia do sono, mas a auxilia!

    Como funciona o tratamento da apneia do sono?

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    O tratamento da apneia do sono se dá por meio do uso do aparelho CPAP.

    Atualmente, a terapia mais utilizada no combate à apneia do sono é o CPAP. Através de uma máscara que comprime o fluxo do ar, o aparelho fornece pressão positiva constante nas vias respiratórias do paciente, evitando que essas vias se fechem e impeçam a passagem do ar.

    Na CPAPS, maior loja de CPAP do Brasil, você encontra modelos importados diversificados. Para conhecer agora nossa loja online, basta clicar aqui. Se tiver dúvidas sobre qual o CPAP ideal para você, converse com nossos consultores no Whatsapp: (27) 99575-6948.

    Fonte:

    Ministério da Saúde

    Governo Federal

    Revista Brasileira de Obesidade

  • Polissonografia basal: o que é e como melhora a sua saúde?

    Uma dúvida comum entre as pessoas que desconfiam sofrer de algum distúrbio do sono é como identificar e diagnosticar o problema. Os estudos e testes relacionados à qualidade do sono datam do século XX, onde foi desenvolvido o teste de polissonografia basal, por Rechtschaffen e Kales.

    Hoje em dia, o exame polissonografia basal é considerado pela American Academy of Sleep Medicine (AASM) o método mais indicado para diagnóstico de quaisquer distúrbios do sono. Contudo, existem mais de um tipo de exame, a polissonografia basal e a comum.

    Neste artigo te contamos melhor sobre como funciona a polissonografia basal noturna e quais são os resultados que ela busca apontar, assim como pode ser indispensável para uma boa saúde do sono.

    Entenda como é realizada a polissonografia

    Conhecida como o exame do sono, a polissonografia é realizada por meio de sensores colocados sobre a pele durante o sono. Esses sensores registram as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas durante o estudo. Com isso, são avaliados os esforços respiratórios realizados pelo paciente, conferindo a gravidade do problema.

    Todas as informações coletadas são enviadas a aparelhos computadorizados, que permitem a organização dos dados e a análise durante o sono, em tempo real. Por meio disso, é possível avaliar a qualidade do sono do paciente e possíveis distúrbios respiratórios durante uma noite de sono. De acordo com o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, o exame é simples e indolor.

    “A polissonografia é indicada para pessoas de todas as idades que apresentam os sintomas da apneia do sono, como ronco, sonolência diurna, cansaço excessivo e mau-humor. O exame analisa a qualidade do sono e ajuda a diagnosticar as doenças relacionadas”, completa o fisioterapeuta da CPAPS.

    Contudo, por mais que seja indolor, o procedimento pode ser um tanto incômodo para muitos dos pacientes, já que ele precisará dormir em um ambiente desconhecido, além da presença de todos os fios e sensores. No entanto, na maioria das vezes, a polissonografia ocorre bem e o paciente consegue obter o diagnóstico do qual precisa e, posteriormente, proceder com o tratamento mais adequado para o problema identificado.

    Veja quais são os tipos de polissonografia basal e onde fazer

    O exame de polissonografia é dividido em 4 tipos, enumerados de um a quatro. Dentre o que diferencia cada tipo de exame está na sua realização, se ele é feito em casa ou em consultório e quantos canais de sinal o exame capta.

    • A polissonografia basal tipo 1 é obrigatoriamente realizada em um laboratório especializado com o acompanhamento do técnico e, durante sua realização, o especialista capta todos os 7 canais de sinal.
    • No caso da polissonografia basal tipo dois, é um pouco diferente, já que é realizada sem a presença de um técnico e pode ser feita à domicílio. No entanto, assim como feito na tipo 1, é analisado todos os 7 canais de sinal.
    • Já na polissonografia tipo 3, também conhecida como polissonografia cardiorrespiratória, são analisados apenas nos canais de 4 a 7, sem a presença do técnico. Assim como a tipo 2, pode ser feita em casa.
    • Durante a realização da polissonografia tipo 4 também não há a presença de um técnico e pode ser feita em casa. Contudo, no caso desse procedimento, são analisados os sinais 1 e 2 apenas, sendo um deles a oximetria.

    Na polissonografia domiciliar, o paciente recebe a visita de um técnico credenciado para preparar os aparatos para o exame. Assim como no laboratório, o paciente coloca os sensores e recebe orientações. Nesse caso, o preço da polissonografia pode mudar um pouco, já que, normalmente, é cobrada uma taxa de deslocamento do técnico para a residência.

    Polissonografia basal noturna: resultado

    Após a realização do exame durante a noite, as informações que forem coletadas serão computadorizadas. A partir daí, um especialista irá analisar e interpretar os resultados obtidos a fim de identificar quaisquer distúrbios durante o sono, como a apneia do sono, por exemplo, que deve ser tratada por meio de terapia com CPAPs.

    Cuidados prévios à polissonografia

    Como qualquer outro exame, alguns cuidados devem ser tomados antes e durante a realização do exame do sono. Deve-se evitar café, refrigerantes ou qualquer alimento e bebida que contenham cafeína nas 24h anteriores à polissonografia, além de não ingerir bebidas alcoólicas durante as 48h antes do exame. Também é contraindicado o uso de maquiagem e de esmaltes escuros.

    O paciente deve levar seus objetos pessoais, como pijama ou camisola e escova de dentes. É necessário manter o uso dos medicamentos que consome e levá-los no dia da polissonografia. Para crianças, os pais podem (e devem!) acompanhá-las, podendo permanecer no laboratório durante a noite.

    Além disso, o paciente ou responsável legal deve destacar ao médico ou técnico se faz a utilização de alguma medicação, como para o controle de hipertensão, diabetes e afins, ou o fez nas últimas 72h. Após a realização do exame, o paciente pode retomar suas atividades habituais normalmente, sem necessidade de repouso.

    Em caso de doença ou outras queixas que fogem do habitual, como gripe e tosse, é indicado que o exame seja remarcado, para que os resultados sejam os mais precisos possíveis. Você também pode realizar o teste do sono disponibilizado pela CPAPS, por meio deste link. Se tiver dúvidas sobre, converse com nossos consultores no WhatsApp: (27) 99575-6948.

  • Kit Máscara de Venturi: o que é e como funciona

    Um dos sistemas de liberação de oxigênio, a máscara de Venturi é indicada para indivíduos que fazem oxigenoterapia controlada. Para quem possui a taxa de oxigênio baixa em casos de fibrose pulmonar ou taquipneia, por exemplo, e então precisam de complementação, esse método é a opção ideal! Nesse post, a CPAPS explica mais sobre o kit máscara de Venturi. Confira!

    Como a máscara de Venturi funciona?

    A oxigenoterapia é um tratamento cujo objetivo é manter a saturação de O2 acima de 90%, o nível recomendado para a saúde. A máscara de Venturi, que também é conhecida como máscara de arrastamento de ar, possibilita um controle da Fração inspirada de O2 (FiO2) fornecida ao usuário, evitando dosagens nocivas. Neste item, a codificação da FiO2 fornecida ao sistema é realizada por meio de válvulas plásticas de diferentes cores, de acordo com a quantidade de oxigênio que elas liberam em litros por minuto.

    “A máscara de Venturi é um dispositivo indicado a pessoas que fazem oxigenoterapia controlada, pois ela fornece uma concentração exata de oxigênio. O método é empregado a quem precisa de uma concentração moderada ou alta de O2”, explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Clêdisson Souza.

    Kit máscara de Venturi: entenda!

    A maioria dos fabricantes de máscaras de Venturi segue uma tabela de cores padrão. Entenda mais sobre o funcionamento de cada uma delas:

    • Válvula Azul: 2 litros de oxigênio por minuto a uma concentração de O2 de 24%;
    • Válvula Branca: 4 litros por minuto a uma concentração de 28%;
    • Válvula Amarela: 6 litros por minuto a uma concentração de 35%;
    • Válvula Vermelha: 8 litros por minuto a uma concentração de 40%;
    • Válvula Laranja: 10 litros por minuto a uma concentração de 50%
    • Válvula Verde: 12 litros por minuto a uma concentração de 60%;.

    No entanto, como explica o fisioterapeuta Clêdisson Souza, é importante lembrar que os fluxos da tabela padrão são parâmetros que devem ser ajustados às diferentes situações individuais de cada indivíduo.

    Aqui na CPAPS, você encontra o Kit Máscara Venturi, que conta com máscara em silicone transparente, flexível, atóxica, com elástico para ajuste facial e orifícios laterais. Além disso, acompanha um tubo corrugado a extensão de oxigênio de 2m, e um copo adaptador de micronebulização.

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    Máscara de Venturi: como utilizar?

    Como qualquer outro tratamento, a administração de oxigênio deve ser feita com muito cuidado. O primeiro passo é selecionar e ajustar a válvula, de fluxo de acordo com o que seu médico especialista recomendou. Em seguida, monte a máscara, inserindo a válvula e encaixe o tubo de oxigênio. As porcentagens de diluição e litros por minuto estão marcados no diluidor de oxigênio.

    Caso precise, conecte o adaptador para umidificação sobre o diluidor de O2 e depois encaixe um tubo corrugado entre o adaptador e a fonte de umidade. Depois, conecte o menor terminal do tubo plástico normal no bico do diluidor de oxigênio e o maior na fonte. Não esqueça de conferir as conexões para ter certeza de que estão seguras. Agora é só ajustar o fluxo de oxigênio da fonte e colocar a máscara de Venturi.

    Conheça a nossa loja online!

    Você sabia que a CPAPS possui uma loja online? Lá, você encontra tudo que precisa para o seu tratamento de oxigenoterapia, como o Kit Máscara Venturi, e garante muito mais qualidade de vida! Se você ainda tiver dúvidas, nós temos uma central de atendimento com especialistas capacitados para te auxiliar: é só entrar em contato conosco pelo whatsapp no (27) 99575-6948.

    Fonte: Clêdisson Souza – fisioterapeuta – CREFITO – 246452/ES

    Tua Saúde

  • 5 doenças pulmonares que causam o ronco e por quê

    Você já dormiu com a sensação de nariz entupido, com dificuldades de respirar? Isso é bastante comum para algumas pessoas que lidam com resfriados e gripes, já que a congestão nasal é o principal sintoma dessas doenças respiratórias, ou doenças pulmonares, e obstrui a passagem de ar.

    No entanto, outras doenças podem afetar o fluxo de ar, tornando a hora de dormir mais complicada. O cenário você já deve conseguir imaginar: noites mal dormidas, sonolência excessiva, dificuldades em manter a concentração.

    Essas doenças, também chamadas de distúrbios respiratórios, em alguns casos, pode ocasionar no ronco e também a apneia do sono, um distúrbio do sono que, quando não tratado da forma correta, pode acarretar em sérios problemas de médio a longo prazo, inclusive a morte.

    Mas por que isso acontece? Neste artigo, a CPAPS te explica tudo o que você precisa saber sobre as vias aéreas respiratórias e como o nosso organismo reage quando há algo errado acontecendo.

    Descubra como identificar doenças pulmonares

    O Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo, classifica como doença pulmonar obstrutiva crônica distúrbios que causam danos nas vias respiratórias, interferindo na troca do oxigênio e gás carbônico nos pulmões. Algumas dessas doenças podem ser crônicas, exigindo tratamento ao longo de toda a vida do paciente para evitar complicações.

    Ainda segundo os especialistas, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das principais causas de mortalidade em todo mundo, sendo a maioria dos casos associados ao tabagismo prolongado.  Portanto, quando há ocorrência da doença, é necessário um rápido diagnóstico para o início do tratamento.

    Essa recuperação (melhora do quadro do paciente) envolve a mudança de hábitos, como o abandono do cigarro e de bebidas alcoólicas, a reabilitação respiratória (por meio de terapias com ventilação mecânica, como o uso de CPAPs) e a contenção dos sintomas com suporte medicamentoso.

    Além disso, obstruções respiratórias podem ser resultado de heranças familiares (sendo necessário o estudo do histórico médico) e anomalias físicas, sendo este último possível de intervenção cirúrgica como solução, dependendo da gravidade do problema. Dentre os principais perigos da DPOC, para além da falta de ar, estão:

    • Baixo nível de oxigênio no sangue, dado a dificuldade para respirar propriamente ou ter a respiração interrompida (com episódios de apneia e asfixia);
    • Acidificação do sangue, causado pelo acúmulo de dióxido de carbono e que resulta na fadiga excessiva;
    • Falha no funcionamento dos órgãos, já que os tecidos não são irrigados propriamente com oxigênio;
    • Aumento da pressão arterial, por conta da respiração interrompida constantemente; e
    • Maiores riscos do desenvolvimento de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

    Essas doenças podem ser causadas por motivos diferentes e apresentar sintomas bastante similares, sendo necessário o auxílio médico para indicar a melhor forma de tratamento. Mas, para você ficar atento à saúde, separamos 5 doenças pulmonares para ficar de olho. Confira!

    1. Enfisema pulmonar

    O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa dos tecidos respiratórios. Ela é causada, principalmente, pelo abuso de substâncias tóxicas ao longo da vida do paciente, como cigarro e álcool.

    Em geral, essa doença apresenta sintomas como a falta de fôlego e sensação de falta de ar. A inalação constante da fumaça emitida pelos cigarros, em especial, causa a dificuldade do organismo em respirar o oxigênio suficiente, já que a queima proporciona um aumento dos níveis de dióxido de carbono.

    Além disso, a pessoa fumante tem um trato respiratório mais sensibilizado, podendo estar propenso a desenvolver outras doenças respiratórias, já que as defesas na região do nariz e garganta são impactadas pelo tabagismo.

    Para o tratamento, são recomendados medicamentos broncodilatadores e anti-inflamatórios. Entretanto, o problema pode persistir caso o paciente mantenha o hábito do fumo.

    2. Câncer de pulmão

    Provavelmente uma das doenças pulmonares mais graves, o câncer de pulmão é resultado de negligência do sistema respiratório e, também, do abuso de substâncias químicas. Com o tempo, o pulmão torna-se degradado pelo cigarro, que inflama os alvéolos pulmonares e impossibilita a troca gasosa.

    Muitas vezes, o diagnóstico é feito somente quando é tarde demais e após anos de consumo de cigarro. E não somente os fumantes podem ser diagnosticados com a doença: fumantes passivos (pessoas que convivem com pessoas que fumam) também são propensos a desenvolver esse problema.

    O tratamento do câncer de pulmão irá depender de qual estágio ele for diagnosticado. Geralmente, envolvem terapias respiratórias, quimioterapias e radioterapias para evitar que as células cancerosas se espalhem por outras partes do corpo (metástase). Em alguns casos, podem ser realizados transplantes de pulmão.

    3. Pneumonia

    A pneumonia é uma infecção que inflama os alvéolos pulmonares, seja em um ou dos dois pulmões, fazendo-os inflamar com líquido ou pus.

    Ela pode ser causada por qualquer micro-organismo, seja vírus, bactéria ou fungo, ou pela inalação de produtos tóxicos. Além disso, é transmissível pelo ar, saliva, e transfusões de sangue. No entanto, surtos de pneumonia também estão atrelados às mudanças bruscas de temperatura, sendo mais comuns no inverno.

    A pneumonia causa tosse com muco, acompanhada de febre alta, dificuldades de respirar, falta de ar e dor no peito (podendo haver um chiado durante a respiração). O tratamento precisa ser feito rapidamente com antibióticos ou antivirais (dependendo do agente causador), já que pode ser fatal para qualquer pessoa (em especial, crianças e idosos).

    4. Embolia pulmonar

    Na lista das doenças pulmonares mais graves, a embolia pulmonar sempre está como uma das maiores preocupações dos médicos. Ela pode envolver diferentes fatores: heranças genéticas (passadas de pai para filho), obesidade, tabagismo, dentre outros.

    Essa doença é caracterizada pela obstrução de artérias no pulmão, com acúmulo de material sólido trazido por meio da corrente sanguínea. Como resultado, quando não diagnosticado e tratado, o problema pode causar o coágulo de sangue, causando tromboses.

    Os sintomas são bastante semelhantes a outros distúrbios respiratórios (com falta de ar, dor no peito e tosse), sendo necessário um tratamento urgente para romper o coágulo e evitar o risco de fatalidades.

    5. Asma e bronquite crônica

    Provavelmente as doenças pulmonares mais conhecidas, a asma e a bronquite crônica costumam atingir especialmente crianças em fase de desenvolvimento. Nessas condições, as vias aéreas respiratórias ficam inflamadas, estreitas e inchadas, dificultando a respiração ou deixando-a mais acelerada.

    Para isso, é aconselhável o uso de inaladores que atuam como broncodilatadores, possibilitando a retomada da respiração em um período de crise. Ambas podem, também, ser resultantes de uma crise aguda. Mudanças de temperatura, exposição à micro-organismos (como vírus e bactérias) e alergias podem propiciar o aparecimento dessas doenças.

    Fonte: Hospital Oswaldo Cruz

  • Dor de cabeça ao acordar: 3 possíveis causas para o problema

    A dor de cabeça ao acordar, também chamada de cefaleia,  pode ser causada por inúmeros motivos, dentre eles, o principal é a privação do sono. Essas dores não são anormais, no entanto, é provável que sejam sintomas de algumas doenças e necessitam de avaliação médica. Selecionamos neste post 3 causas da dor de cabeça matinal, além de dicas para solucionar cada uma delas. Confira!

    1. Problemas no sono pode causar dor de cabeça

    A insônia é um dos principais fatores que causam dores de cabeça matinais. Geralmente, essa dificuldade para dormir ou para continuar dormindo, está ligada a estados de estresse, ansiedade, tensão e, até mesmo, depressão. Existem diversos tratamentos para melhorar o seu sono, como fazer exercícios físicos regularmente, evitar bebidas com cafeína e comer alimentos leves antes de dormir.

    Caso a insônia persistir por um longo período, é necessário a procura de um médico, pois o quadro pode evoluir para um problema crônico. Aqui em nosso blog, temos um artigo com várias informações interessantes para te ajudar a lidar melhor com a insônia. Clique aqui e veja outras dicas para descobrir se você tem insônia.

    2. Bruxismo pode causar dor de cabeça

    O bruxismo tem como característica um ranger ou um forte apertamento dos dentes, geralmente, ele está ligado a distúrbios da saúde mental, como estresse e ansiedade. Esse distúrbio influencia diretamente na qualidade de sono e além de ocasionar desgastes na arcada dentária e dores musculares na face, pode também ser uma das causas para as dores de cabeça ao acordar. É necessário que o diagnóstico do bruxismo seja feito por uma equipe composta por dentistas, psicólogos e médicos.

    3. Apneia do sono pode causar dor de cabeça

    A apneia do sono é um distúrbio que tem como principal característica o impedimento parcial ou total da passagem de oxigênio pelas vias respiratórias. Ela tem como um de seus principais sintomas a dor de cabeça ao acordar. A melhor forma de diagnosticar o distúrbio é por meio de uma polissonografia, um exame que monitora o sono.

    Conheça a CPAPS

    Aqui em nosso blog, você fica por dentro de diversos temas interessantes relacionados à saúde, autocuidado, respiração, apneia do sono, qualidade do sono e hábitos saudáveis. E todos os nossos conteúdos sempre estão recheados de muitas dicas para você. Clique aqui, acesse a página principal do nosso blog e leia mais sobre saúde!

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

    Tua Saúde

  • Garganta seca ao acordar: causas e formas de tratar

    Você já acordou e sentiu a garganta e a boca secas? Garganta seca ao acordar é uma queixa comum entre quem sofre de apneia do sono, embora não seja um sintoma que se restringe a quem sofre desse problema. Existem também outras possíveis causas para a boca e garganta seca ao acordar. Neste post, nós vamos falar sobre elas, bem como algumas soluções. Continue a leitura!

    Garganta seca ao acordar: entenda as causas

    Um dos fatores mais comuns que ocasiona em acordar com a garganta ou mesmo a boca seca é simples: durante o sono, a respiração está ocorrendo pela boca, devido às obstruções nas vias respiratórias. Por isso, o primeiro passo é saber o que está causando a resistência respiratória.

    Para solucionar o problema da garganta muito seca ao acordar é importante, primeiramente, descobrir o porquê a respiração durante a noite está acontecendo pela boca. Em alguns casos, está atrelada, principalmente, à obstrução nasal.

    A obstrução nasal pode ocorrer apenas de um ou dos dois lados, sendo permanente ou transitória e parcial ou completa. Ao ter as vias aéreas respiratórias bloqueadas, você pode acabar realizando a respiração pela boca. E, na manhã seguinte, o resultado pode ser encontrado pelo mau hálito e, consequentemente, pela garganta seca.

    Algumas doenças respiratórias e alterações na anatomia do sistema respiratório podem contribuir para esse quadro. Continue a leitura, entenda o que é e fique por dentro de alguns dos motivos para a obstrução nasal noturna:

    Rinite

    Definida como um processo inflamatório das vias aéreas, a rinite pode ser uma doença aguda ou crônica, ou seja, pode tanto ter curta quanto longa duração. Dentre as principais causas do problema, as infecções virais e alergias se destacam, causando a obstrução nasal e, por consequência, forçando a respiração pela boca, ocasionando na boca seca ao acordar.

    A rinite não alérgica comumente tem início após os 20 anos de idade principalmente entre as mulheres, e é um problema que acomete cerca de um terço da população mundial. Em contraponto, a rinite alérgica tem estimativa de acometer entre 9% e 42% dos indivíduos, segundo o Journal of Allergy and Clinical Immunology.

    Para tratar o problema, em primeiro lugar, é necessário procurar um médico otorrinolaringologista para consulta e orientação dos possíveis tratamentos para o problema. O especialista saberá a melhor forma de tratar o caso.

    Desvio de septo ocasiona garganta seca ao acordar

    Também chamado de desvio de septo nasal, esse problema acontece quando o septo não se encontra devidamente centrado no nariz. O septo é a estrutura responsável pela separação entre ambas as fossas nasais. Quando desviado, ele causa obstrução e congestão nasal, além da diminuição de espaço para a passagem de ar, dificultando a respiração. Para entender melhor sobre esse problema, listamos tudo nesse artigo aqui!

    O tratamento dependerá da decisão do seu médico. No  entanto, é comum a realização de uma cirurgia reparadora, que permite o alinhamento completo do septo nasal, assim, facilitando a respiração nasal durante a noite. Por consequência, esse tratamento proporciona o fim da necessidade da respiração pela boca, e além disso diminui a sensação matinal de garganta seca.

    Sinusite

    A sinusite é uma infecção nasal temporária, que ocasiona a obstrução nasal, assim dificultando a respiração durante a noite. Quando é tratada com antibióticos e limpeza nasal, acabará, não ocasionando mais complicações respiratórias, e nem nenhuma dificuldade para respirar durante a noite. No entanto, as pessoas que sofrem de sinusite crônica correm o risco de ter apneia do sono, devido à congestão nasal. Por isso, é de extrema importância buscar um especialista otorrinolaringologista e iniciar o tratamento o mais rápido possível!

    Apneia do sono

    Ela é um distúrbio que causa momentâneas paradas respiratórias ou uma respiração superficial durante o sono, o que ocasiona o ronco durante a noite, um sono turbulento e a respiração, comumente, pela boca, aumentando a sensação de garganta seca pela manhã.

    O problema ocorre devido à obstrução das vias aéreas, causado por uma desregulação dos músculos da faringe. No entanto, quando o assunto é a garganta seca durante o tratamento contra a apneia do sono, existem algumas causas e formas de tratamento específicas.

    Leia também:

    + Qual a relação entre sinusite e apneia do sono?

    + Deve-se usar água destilada no umidificador para CPAP?

    + 3 riscos de não usar água destilada no umidificador

    Entenda como evitar garganta seca ao acordar

    Existem muitas formas de evitar e tratar o problema. Como você leu acima, no caso das doenças inflamatórias, como rinite e sinusite, o tratamento pode ser mais simples, dependendo da indicação do seu especialista. 

    Já no caso do desvio de septo, comumente o tratamento se dá por meio de uma cirurgia corretiva. Porém, quando falamos do problema de garganta seca durante o tratamento contra a apneia do sono existem algumas recomendações que podem ajudar.

    Evite vazamento da máscara

    O vazamento na máscara de CPAP é inevitável durante o sono quando se faz o tratamento para apneia, em especial  para as pessoas que costumam ter um sono mais agitado, onde os movimentos noturnos podem acabar deslocando a máscara de CPAP do rosto.

    Esse vazamento se torna um problema quando a máscara se desloca do rosto ou fica mal ajustada por período de tempo muito longo, o que acaba levando a um vazamento mais intenso e consequentemente ao ressecamento, mesmo que utilize umidificador de CPAP.

    Para evitar o vazamento da sua máscara, é importante fazer um relatório do seu CPAP com a ajuda de um especialista. Para isso, converse com um consultor via WhatsApp clicando aqui!

    Utilize uma queixeira CPAPS

    Queixeira ajuda a evitar boca seca ao acordar
    Previne o ressecamento bucal causado pela fuga de ar durante o sono.

    Para quem faz o tratamento da apneia do sono utilizando máscaras nasais e, mesmo assim, permanece  acordando com a sensação de garganta seca, o mais indicado é adicionar o uso de uma queixeira ao tratamento. Esse produto ajuda a manter o maxilar estável durante o sono, assim evitando a abertura da boca, o que, comumente, ajuda a diminuir a possibilidade de garganta seca ao acordar.

    Invista em um umidificador para CPAP

    Umidificador DreamStation
    O Umidificador DreamStation oferece novos recursos de umidificação que aliviam ressecamento e aumentam o conforto.

    Se você usa uma máscara facial e tem o costume de abrir a boca à noite, independentemente do motivo, pode acabar acordando com a sensação de ressecamento. Para evitar o problema, você pode investir em um umidificador de ar para CPAP, que atua proporcionando mais conforto para o seu tratamento contra a apneia do sono.

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    Fonte: Otovita

  • Doação de sangue: porque dormir bem antes de doar

    No Brasil, cerca de 16 a cada 10 mil habitantes são doadores de sangue. Este valor corresponde a 1,6% da população brasileira e está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Contudo, este número pode e precisa ser ainda maior. Por isso, órgãos e instituições brasileiras apoiam e realizam campanhas de doação de sangue com frequência.

    É válido lembrar que para realizar a doação de sangue com segurança é preciso estar com a saúde em dia e se preparar com antecedência. Essa preparação inclui uma boa alimentação, hidratação constante, cuidados com a saúde em dia e, claro, uma boa noite de sono antes de ir para o hemocentro.

    Conversamos com o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Clêdisson Souza, que explicou que dormir bem antes de doar sangue reduz os riscos de efeitos adversos. “Uma boa noite de sono pode evitar que o indivíduo sinta mal-estar, tontura e pressão baixa após doar. O ideal é dormir, pelo menos, de 5 a 7 horas na noite anterior”, explica.

    4 dicas valiosas para dormir antes da doação de sangue

    1. Higiene do sono: antes de dormir, não consuma alimentos e bebidas que contenham cafeína, como chás, café, refrigerante e chocolate. Essa substância estimula o sistema nervoso central e se mantém no organismo por cerca de 8 horas. Dependendo da quantidade ingerida, a cafeína pode atrapalhar o sono, mesmo quando consumida durante o dia.
    2. Alimentação leve: alimentos leves auxiliam em uma noite de sono tranquila. Na noite anterior à doação de sangue, opte por refeições mais leves com frutas e vegetais, por exemplo. Outra dica é apostar na ingestão de alimentos que provocam a produção de melatonina, o hormônio do sono, como cereja, banana, nozes e aveia.
    3. Exercícios físicos: como já falamos aqui no blog da CPAPS, atividades físicas proporcionam muitos benefícios. Uma simples caminhada, natação ou um passeio de bicicleta podem melhorar a respiração e reduzir a ansiedade, favorecendo uma boa noite de sono.
    4. Ambiente ideal: alguns hábitos podem te ajudar a ter um excelente sono. Desligue todas as luzes do quarto, inclusive a do celular e da televisão, e não fique exposto a nenhum barulho externo. Isso vai te auxiliar a relaxar e “desligar” o seu corpo para uma noite bem mais tranquila.

    Boa doação! Tenha a certeza de que essa atitude é grande!

    A CPAPS conta tudo sobre saúde do sono

    Aqui em nosso blog, trabalhamos diversos conteúdos relacionados à saúde respiratória e à saúde do sono. Em nossos conteúdos, você aprende a ter um sono de melhor qualidade e ainda fica por dentro de quais profissionais da saúde podem te ajudar na saúde do sono. Caso queira saber mais sobre como ter um sono mais saudável, basta clicar aqui.

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    Fonte:

    Canal da Saúde – Fiocruz

  • Insônia: quais os sinais de alerta e como tratar o problema

    Você tem dificuldade para iniciar o sono ou acorda durante a noite e não consegue voltar a dormir? Esses podem ser sinais da insônia, um problema que atinge 40% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse distúrbio tem como consequências o cansaço ao acordar, sonolência diurna ou sensação de sono não reparador. Continue lendo e saiba mais sobre como saber se você possui e como tratar a insônia.

    Descubra as causas e os tratamentos da insônia

    A dificuldade para dormir é uma consequência do conjunto de fatores associados à predisposição familiar. A insônia pode ser identificada por meio de uma polissonografia, o “exame do sono”, que monitora e identifica alterações de padrões do sono com o registro das ondas cerebrais, nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, movimentos oculares e das pernas.

    Assim como existem mais de 60 causas de insônia, existem inúmeros tratamentos que envolvem desde meditação a medicação. Nem sempre o tratamento com uso de medicamentos é indicado, pois existem efeitos colaterais sérios e contraindicações. No entanto, há um tipo de tratamento multidisciplinar da insônia que tem como objetivo intervenções do tipo mente e corpo.

    O Kurotel, por exemplo, trabalha com a ativação do corpo por meio de exercícios, fisioterapia e acupuntura, e a mente com palestras e consultas individuais. Além disso, os programas ainda contam com massagens, yoga, sauna, meditação e musicoterapia.

    Mas como a psicologia pode ajudar na insônia

    Com relação a insônia, a psicologia do Kurotel aborda a parte comportamental do sono, avaliando as questões relacionadas à higiene do sono, por meio de palestras sobre orientações de comportamentos que são favoráveis ao sono e comportamentos maléficos.

    Dormir bem

    O sono é algo vital para a saúde. Cada vez tem aumentado a incidência de queixas de insônia. Tudo aquilo que transmitimos para o corpo afeta o relaxar e, consequentemente, o dormir. Um comportamento que tem afetado intensamente a qualidade do sono é o tempo de exposição à tela: o uso demasiado de recursos tecnológicos, principalmente no período noturno, têm prejudicado a liberação de hormônios de relaxamento, fazendo com que desregule o relógio biológico.

    Alguns hábitos, conhecidos como higiene do sono, podem ajudar a dormir bem e espantar a insônia. São eles: investir em atividades de relaxamento (massagem, yoga, meditação, banhos de banheira de hidromassagem) no final do dia; fazer atividades físicas regularmente; ingerir alimentação leve no período noturno; preservar o quarto para o descanso e prazer; não consultar o relógio durante a noite; evitar o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir; tomar um banho morno, se preparando gradativamente para desativar o corpo.

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    Fonte:

    Kurotel

    OMS

    Michael Zanchet, Psicólogo – CRP: 07/13384

    Bárbara Ignez Schiavenin, Clinica Geral e Prática Ortomolecular – CRM 33545

  • Ressecamento nasal com CPAP: dica, truques e produtos

    Lidar com ressecamento nasal pode tornar negativa a experiência de uso do CPAP durante o sono. O ressecamento nasal é incômodo e problemático, além de trazer desconforto, é comum que algumas pessoas apresentem até congestão nasal. Se você se identificou com essa situação, confira as dicas e soluções que vamos compartilhar com você!

    Sintomas do ressecamento nasal com CPAP

    O fluxo de ar frio enviado pelo CPAP é pressurizado e contínuo, o que, às vezes, pode dificultar a via aérea nasal a manter a umidade e calor na respiração. Consequentemente, o usuário pode, eventualmente, ter sintomas de inflamação e ressecamento no tratamento da apneia do sono, como:

    • Nariz seco;
    • Sangramento nasal;
    • Boca seca;
    • Garganta seca;
    • Lábios rachados e secos.

    Em casos extremos, no tratamento da apneia do sono, pode apresentar infecção de garganta, nos seios da face, além da congestão nasal.

    Causas do ressecamento nasal

    A via aérea nasal é repleta de veias e vasos sanguíneos, que se esfriam facilmente com o fluxo de ar do CPAP. Além disso, no ciclo respiratório comum, sem o uso de equipamentos, as cavidades nasais conseguem aquecer e umidificar o ar antes de chegar ao pulmão. E por isso, o nariz não fica ressecado.

    Com o uso do CPAP no tratamento da apneia do sono, esse processo não é feito, pois o fluxo de ar intenso e constante, não oferece tempo hábil para esse aquecimento e umidificação serem feitos.

    Truques para acabar com o ressecamento nasal

    1. Ajuste da máscara de CPAP: O ressecamento nasal pode acontecer devido ao vazamento de ar pela máscara. É importante conferir se o ajuste da máscara está adequado ao seu rosto
    2. Lavagem nasal com soro fisiológico: Procedimento muito recomendado por médicos, além de hidratar a mucosa, a lavagem nasal pode amenizar os incômodos de ressecamento no nariz
    3. Utilize um descongestionante nasal: O descongestionante pode te ajudar a respirar melhor nos primeiros dias do tratamento, além de aliviar os sintomas de ressecamento nasal.

    3 produtos para acabar com o ressecamento nasal

    Agora que você entendeu melhor algumas causas para o ressecamento nasal, vamos conversar sobre como você pode evitar o problema durante o seu tratamento contra a apneia do sono. Abaixo, trouxemos uma lista de produtos perfeitos para evitar o ressecamento durante a sua terapia. Confira agora mesmo!

    Umidificador para CPAP

    O uso do CPAP, em alguns casos, pode causar irritação e isso levar ao ressecamento nasal, em alguns casos mais graves, pode até sangrar. Ou, as cavidades nasais podem produzir muco em excesso para proteger as passagens nasais, resultando na famosa congestão nasal.

    Essa irritação nasal pode se desenvolver e se não tratada, pode se tornar acumulativa. Consequentemente, uma porta aberta para infecções! Ao usar o umidificador de CPAP, além de eliminar a irritação e adicionar umidade ao ar, ele é capaz de ajudar a tornar a respiração mais natural, evitando o ressecamento, além de ajudar na hidratação da mucosa.

    umidificadores evitam o ressecamento nasal
    Os umidificadores de CPAPs permitem mais conforto durante o tratamento contra apneia.

    O umidificador é um equipamento que pode ser acoplado ao CPAP. O tubo passa a ser conectado ao umidificador, que por sua vez, é encaixado à máscara. No umidificador de CPAP é possível ajustar facilmente o nível de umidade que deseja receber, assim você pode adequar de acordo com o clima da sua região, e a estação do ano.

    A umidificação é feita a partir de uma base com placa de metal que aquece, transferindo o aquecimento para o recipiente de água. A água passa do estado líquido para gasoso, gerando a umidade ideal ao usuário, favorecendo o conforto e sono tranquilo no tratamento da apneia do sono.

    Máscara oronasal

    Se além do ressecamento nasal, você sentir ressecamento na boca ou na garganta, provavelmente você precisa usar uma máscara oronasal. Ela abrange a boca e o nariz, evitando qualquer possível vazamento do fluxo de ar enviado pelo CPAP.

    máscara oronasal
    A máscara oronasal abrange a boca e o nariz, evitando qualquer possível vazamento.

    Em muitos casos, apenas utilizar o umidificador para CPAP não soluciona o problema de ressecamento, devido ao vazamento de ar – conforme mencionamos logo mais acima neste post – sendo necessário a adaptação da máscara oronasal.

    Tubo aquecido

    O tubo aquecido é um acessório que está disponível somente em algumas marcas, e é necessário ter um umidificador para que realmente funcione. O tubo aquecido ajuda a fornecer a umidade ideal na máscara. Por exemplo, quem mora em regiões de clima frio e usa CPAP com umidificador e um tubo tradicional, pode acordar pela manhã e ver o tubo com gotículas de água. E isso acontece devido à quebra de temperatura do ar que está dentro (que é mais elevada) em relação com a de fora do tubo (que é mais baixa). Isso leva a condensação de água no tubo padrão.

    tubo aquecido para CPAP
    O tubo aquecido ajuda a fornecer a umidade ideal na máscara.

    A principal função do tubo aquecido é evitar essa condensação, pois em sua extremidade contém sensores capazes de controlar a temperatura interior do tubo. Para compreender melhor o funcionamento do tubo aquecido acesso o post “Qual a Função dos Tubos Aquecidos de Umidificador?”

    Saiba mais sobre saúde do sono na CPAPS

    As dicas e truques podem ser muito efetivos no seu tratamento da apneia do sono, mas se você continuar com a secura nasal e na boca, mesmo depois de seguir todas essas orientações, orientamos a consultar o médico especialista que faz acompanhamento do seu tratamento da apneia do sono.

    É importante investir no seu tratamento da apneia do sono, dormir bem vai além de uma noite de sono, o descanso pleno, do corpo e da mente influenciam e muito, na sua saúde. Clique aqui e conheça a nossa loja especializada em produtos para o tratamento da apneia e manutenção da sua saúde respiratória!

    Aqui em nosso blog, trazemos vários temas interessantes relacionados à saúde respiratória e à saúde do sono. Caso queira saber mais sobre como ter um sono mais saudável, basta clicar aqui e ler mais conteúdos em nosso blog relacionados à insônia. Todos estão repletos de dicas sobre o assunto!

  • Sonambulismo: o que é, quais são as causas e como tratar

    Você provavelmente já ouviu falar no sonambulismo. Geralmente, ele está no imaginário popular em desenhos infantis e até mesmo seriados de TV (como é o caso da famosa série da Netflix, “Por trás dos seus olhos”), muito caracterizado pela pessoa que se levanta da cama durante a noite como se estivesse acordado, mas não totalmente. 

    Nesses casos, é muito comum termos em mente o sonâmbulo que aproveita para atacar a geladeira durante a noite, escondido de todos, e toma atitudes que podem ser engraçadas para quem olha de fora. No entanto, mesmo quando aparentemente inofensivo, o sonambulismo pode apresentar um risco para a pessoa que tem esse distúrbio do sono. Para entender melhor sobre isso, a CPAPS organizou nesse artigo tudo o que você precisa saber!

    Entenda o que é sonambulismo

    Também conhecido como noctambulismo ou hipnofrenose, o sonambulismo é um distúrbio comportamental do sono NREM.  Consiste na capacidade da pessoa desenvolver habilidades motoras, sejam simples ou complexas, enquanto dorme, sem ter plena consciência de que está o realizando.

    O sono NREM (sem movimento rápido dos olhos) consiste na fase na qual as atividades cerebrais ocorre em ondas lentas. É diferente da fase REM, quando os movimentos são rápidos e as atividades cerebrais são mais intensas (e, com isso, projetamos sonhos, fixamos memórias e aprendizados). Você pode conferir mais sobre isso nesse conteúdo, onde explicamos tudo a respeito!

    O sonambulismo costuma ocorrer no terço inicial da noite. Dessa maneira, o sonâmbulo pode levantar-se, andar, conversar, se alimentar e até mesmo realizar tarefas comuns e continuar “dormindo” (estando de olhos abertos). Em alguns casos, a pessoa pode acabar saindo de casa, totalmente inconsciente. Por esse motivo, o sonambulismo pode apresentar um verdadeiro risco de vida para quem lida com o problema. 

    Em alguns casos, o sonâmbulo pode apresentar comportamentos violentos, acarretando em acidentes ou situações perigosas tanto para ele, quanto para quem está ao redor. Além disso, em sua maior parte, ele não lembra de nada dos acontecimentos ocorridos durante um episódio de sonambulismo.

    Causas do sonambulismo

    As causas do sonambulismo ainda são pesquisadas, mas, em geral, podem estar associadas à higiene do sono (ou seja, hábitos e situações ocorridas antes de dormir, que impactam a qualidade do sono) e também algumas predisposições. Os especialistas indicam que os episódios de sonambulismo costumam ocorrer entre uma ou duas horas após a pessoa adormecer.

    Segundo o Instituto do Sono, o sonambulismo pode ser bastante comum em crianças em idade pré-escolar, já que, em suma, nesse período ocorre o processo de maturação do cérebro, que pode desencadear esse comportamento.

    Já com relação aos adultos, o sonambulismo pode ter algumas causas específicas. São elas:

    • Privação do sono;
    • Insônia;
    • Estresse excessivo;
    • Traumas cranianos;
    • Febre (que pode acarretar em alucinações);
    • Doenças específicas, como a asma;
    • Depressão;
    • Ansiedade.

    Relação do sonambulismo com apneia do sono

    Assim como o sonambulismo tem causas relacionadas a fatores fisiológicos e emocionais, um outro distúrbio do sono pode ter uma relação de causalidade com esse problema. A partir disso, a apneia do sono também pode ter influência nos episódios do sonâmbulo.

    Relacionado com outras parassonias, a apneia do sono é definida a partir da interrupção da respiração do paciente, com a asfixia (que causa o típico ronco) podendo durar entre 10 e 40 segundos a cada episódio.

    Por interromper o sono, a apneia ocasiona também a interrupção da progressão normal da ciclagem do sono. Dessa maneira, médicos indicam que pessoas com apneia podem estar mais propensas a enfrentarem o sonambulismo.

    E, assim como a apneia do sono, o sonambulismo também pode ser diagnosticado e detectado a partir de uma polissonografia. Nesse exame, são avaliadas as atividades cerebrais, cardíacas e respiratórias do paciente enquanto ele dorme, com intuito de compreender o padrão do sono. Explicamos tudo sobre esse exame (e como ele pode te ajudar a dormir melhor) nesse artigo aqui!

    Sonambulismo tem tratamento

    Ao compreender a causa do sonambulismo, é possível realizar um tratamento de maneira tranquila e sem muitos transtornos. Por ser um distúrbio do sono resultante de uma outra variável, é imprescindível que o paciente, quando diagnosticado, busque ajuda médica para solucionar a raiz do problema. Ou seja, caso não seja encontrado nenhum problema físico, deve ser estudado a possibilidade de causas emocionais, como citamos anteriormente.

    Em casos de depressão, ansiedade, estresse e afins, o paciente (além de acompanhamento psicológico e psiquiátrico) pode experimentar a realizar técnicas de relaxamento antes de dormir, com o intuito de prevenir os episódios de sonambulismo. O uso de medicina alternativa, como a aromaterapia, pode ser um suporte a mais durante o tratamento, e, ainda, proporcionar bem-estar.

    A pessoa que é sonâmbula deve estar atenta também à higiene do sono, que envolve a mudança de hábitos para uma melhor qualidade do repouso e evitar a interrupção do sono. Veja o que é possível fazer:

    • Estabelecer horários regrados para dormir e acordar;
    • Evitar o uso de eletrônicos antes de dormir, como computadores, smartphones e televisões;
    • Fazer refeições leves antes de dormir, ou consumir alimentos que estimulam o sono;
    • Manter o quarto apenas para dormir (ou seja, evitar o trabalho no regime home-office no ambiente);
    • Esvaziar a bexiga antes de dormir, e evitar ingerir líquidos antes de deitar;
    • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou de cigarros;
    • Manter a temperatura do quarto agradável, de forma que você não passe frio ou calor.

    Conheça a CPAPS

    Em nossa loja online, você encontra as melhores opções para a sua terapia respiratória. Temos todos os produtos que precisa para tratar a apneia e ter boas noites de desconto. Em caso de dúvidas, temos uma central de atendimento com especialistas capacitados para te auxiliar: entre em contato conosco pelo WhatsApp no (27) 99575-6948.

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    Fonte:

    Instituto do Sono