O mal de Parkinson, embora muito conhecido, ainda gera muitas dúvidas relacionadas aos sintomas e efeitos colaterais. Uma dessas dúvidas é a relação entre o distúrbio e o sono da pessoa acometida com o problema. Neste post, buscamos esclarecer melhor o assunto e te ajudar a compreender melhor a relação entre o Parkinson e o sono. Continue a leitura e confira agora mesmo!
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Conheça melhor o mal de Parkinson
Como muitas pessoas já devem saber, o mal de Parkinson é uma doença neurológica que impacta os movimentos do paciente que convive com ela. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico para o problema ocorre a partir de uma análise do histórico clínico do paciente que apresenta os sintomas e, claro, com a realização de um exame neurológico. Contudo, não há nenhum exame/teste específico para o seu diagnóstico.
Atualmente, no Brasil existem poucos dados disponíveis sobre a incidência do Parkinson, já que a notificação da doença não é compulsória. Segundo números não oficiais, estimam-se ao menos 250 mil portadores brasileiros. Contudo é importante lembrar que ainda não há uma contagem oficial para a quantificação de pessoas acometidas com o distúrbio.
Além disso, ainda conforme afirmado pelo órgão governamental, a doença de Parkinson é causada pela degeneração celular em uma região cerebral conhecida como substância negra. De acordo com o Ministério, essas células são responsáveis por produzir a dopamina – substância que conduz as correntes nervosas do cérebro para o corpo de uma pessoa. Quando há falta de dopamina, os movimentos são afetados, provocando sintomas comuns à doença.
Parkinson: sintomas
- Tremores;
- Lentidão muscular;
- Desequilíbrio;
- Problemas na fala;
- Alterações na escrita;
- Rigidez muscular.
Parkinson: causas
Conforme afirmado por especialistas em saúde, com o envelhecimento natural, é normal que pessoas saudáveis apresentem morte progressiva das células nervosas responsáveis pela produção da dopamina. Contudo, o problema se origina quando as pessoas passam a apresentar uma perda acelerada dessas células, levando ao desenvolvimento dos sintomas.
Segundo os especialistas, atualmente não se sabe os motivos específicos que levam a essa degeneração das células nervosas, mesmo com os esforços de diversos profissionais da saúde e pesquisadores. Por outro lado, há diversos fatores, tanto genéticos quanto ambientais, que podem ser associados com o desenvolvimento do problema.
Parkinson: prevenção
Embora haja formas de identificar pessoas que têm alto risco de desenvolver o Parkinson, atualmente não há maneira de prevenção ao desenvolvimento do problema – as estratégias medicamentosas e terapias alternativas estudadas e testadas até hoje não obtiveram resultados eficazes.
O Parkinson tem cura?
Infelizmente, mesmo com os esforços de diversos profissionais especializados e pesquisadores, ainda não há uma cura descoberta para o mal de Parkinson. Contudo, há diversos tratamentos que podem ser utilizados para reduzir a intensidade dos sintomas – principalmente por meio do uso de medicamentos. Para saber o melhor tratamento, o ideal é buscar um especialista.
Entenda a relação entre Parkinson e sono
Conforme afirmado por especialistas, os pacientes que convivem com o mal de Parkinson possuem certa dificuldade para iniciar o sono. Além disso, essas pessoas apresentam sono fragmentado, convivem com eventos anormais durante o sono e, ainda, sofrem com a sonolência diurna, que leva à desatenção na realização de algumas tarefas.

Além disso, os sintomas da doença, como a rigidez, bradicinesia e os tremores, mesmo diminuindo enquanto a pessoa dorme, não desaparecem por completo durante a noite de sono. Dessa forma, há uma perda na qualidade do sono, podendo inclusive levar a microdespertares noturnos – especialmente devido aos tremores típicos da doença.
Contudo, essas não são as únicas alterações que o Parkinson pode causar ao sono do paciente. Quanto maior a gravidade do problema, mais severas podem ser as alterações na qualidade do sono da pessoa. A seguir, contamos melhor sobre as alterações causadas ao sono pelo mal de Parkinson. Continue a leitura e confira agora mesmo:
- Sonolência diurna excessiva;
- Alteração de comportamento do sono (atonia muscular e atividade motora excessiva);
- Síndrome das pernas inquietas e movimentos periódicos dos membros;
- Insônia;
- Apneia obstrutiva do sono.
Por outro lado, existem algumas formas de melhorar a qualidade do sono de pessoas acometidas pelo Parkinson. Para isso, é importante manter uma temperatura agradável no quarto, evitar dormir com luzes acesas, evitar cafeína durante à noite, manter o quarto silencioso, usar roupas confortáveis e manter uma rotina de vida mais saudável.
Contudo, no caso do desenvolvimento da apneia do sono em detrimento ao Parkinson, é necessário um tratamento mais específico para a melhora da qualidade do sono. Para isso, você pode contar com a CPAPS! Em nossa loja online, você encontra todos os equipamentos e acessórios necessários para o tratamento do problema. Conheça nossos produtos clicando aqui agora mesmo!
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