Pneumonia e apneia do sono: entenda a relação!

A pneumonia é um tipo de infecção que se instala nos pulmões e acomete a região dos alvéolos pulmonares, local onde desembocam os brônquios. Em alguns casos, também, a infecção pode se manifestar nos interstícios, um espaço que existe entre um alvéolo e outro. Assim, a doença causa muitos prejuízos à saúde respiratória.

Uma dúvida muito comum entre diversas pessoas que sofrem com a apneia do sono é a sua relação com outras doenças respiratórias, como a pneumonia, por exemplo. Por ambas serem doenças relacionadas à saúde respiratória, podem, sim, ter relação. Neste post, contamos mais sobre o assunto, bem como os sintomas, tipos e formas de tratamentos da pneumonia. Continue a leitura e saiba mais!

O que é a pneumonia?

Segundo o afirmado pelo Ministério da Saúde, a pneumonia se caracteriza como uma infecção instaurada no pulmão. A doença é provocada por algum agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde os pulmões realizam a troca gasosa. Para um funcionamento eficaz e uma respiração saudável, esse local deve estar sempre limpo e livre de quaisquer substâncias que impeçam o contato do ar com o sangue.

Diferentemente do vírus da gripe, que tem um alto poder infectante, os agentes infectantes que causam a pneumonia não costumam ser transmitidos tão facilmente. Contudo, há alguns fatores de risco que aumentam as chances da contração da doença. Abaixo trouxemos alguns exemplos de fatores que propiciam o acometimento da pneumonia. Confira!

Fatores de risco da pneumonia

  • Consumo de álcool regular: o álcool interfere diretamente no sistema imunológico e tem o poder de diminuir a capacidade de defesa do sistema respiratório;
  • Fumo: fumar causa uma reação inflamatória que auxilia a penetração de diversos agentes infecciosos na região pulmonar;
  • Ar-condicionado: por deixarem o ar muito seco, os condicionadores de ar facilitam a infecção por diversos vírus e bactérias;
  • Mudanças bruscas de temperatura;
  • Resfriados mal cuidados.

Tipos de pneumonia

A pneumonia conta com diversas origens diferentes, dependendo do agente infeccioso responsável pela infecção pulmonar. Ao todo, existem 4 tipos diferentes de pneumonias que podem afetar o organismo, abaixo explicamos cada uma delas e suas respectivas origens. Continue a leitura e confira!

1. Pneumonia bacteriana

Considerada o tipo mais comum da doença, a pneumonia bacteriana é causada por bactérias, tanto as que são inaladas no dia a dia quanto aquelas que já estão presentes no organismo. Dentre os locais mais comuns da presença de bactérias estão a garganta, boca, nariz, pele e sistema digestivo. Um exemplo é a bactéria streptococcus pneumoniae.

Como elas já foram instaladas no corpo, há a possibilidade da contração de uma pneumonia quando a imunidade cai por quaisquer motivos. Contudo, dentre os agentes causadores de pneumonia bacteriana, as bactérias que mais se destacam são as presentes em nosso sistema respiratório.

2. Pneumonia viral

Como o próprio nome já diz, a pneumonia viral é causada por algum vírus que se instala nos pulmões, o que pode afetar os alvéolos pulmonares, gerando a infecção. Os vírus causadores do problema são diversos e podem ocasionar um caso de pneumonia bem mais grave do que uma gripe ou resfriado. Dentre os causadores mais comuns estão o coronavírus, a influenza, a parainfluenza, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório. 

3. Pneumonia fúngica

Causada por fungos, esse tipo de pneumonia é o mais raro. Contudo, por mais que não seja tão frequente, geralmente a pneumonia fúngica tem um potencial bem agressivo se comparada às outras. Esse tipo de pneumonia pode ocorrer mais frequentemente em pessoas imunodeprimidas ou portadoras de doenças crônicas, como câncer ou infecção por HIV.

4. Pneumonia química

Ao contrário dos outros tipos de pneumonia, essa variação da doença não é causada por agentes naturais, como os fungos, vírus e bactérias. A pneumonia química tem origem na inalação de diversas substâncias nocivas ao pulmão. Dentre elas estão os agrotóxicos, fumaça, poluição e produtos químicos em geral.

Quando se instalam nos pulmões, esses produtos químicos ocasionam uma grave inflamação nas vias respiratórias e nos alvéolos pulmonares. Além disso, esse tipo de causa propicia, também, uma facilitação da ação bacteriana na região, o que pode evoluir para uma pneumonia bacteriana sobreposta.

Sintomas da pneumonia

Os sintomas da pneumonia podem variar bastante de acordo com a idade e o estado de saúde de cada pessoa. Comumente, os adultos apresentam uma série de sintomas enquanto as crianças e idosos manifestam a doença de uma forma diferente. Abaixo, separamos os sintomas de acordo com os três grupos. Confira!

Sintomas da pneumonia em adultos

  • Febre;
  • Mal-estar geral;
  • Dor no peito;
  • Tosse seca ou com catarro amarelado/esverdeado;
  • Falta de ar;
  • Fraqueza;
  • Náuseas e vômitos;
  • Suores intensos.

Sintomas da pneumonia em crianças

  • Respiração com ruído;
  • Dor abdominal;
  • Respiração muito acelerada;
  • Diminuição no apetite.

Sintomas da pneumonia em idosos

  • Perda de memória aguda;
  • Desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
  • Confusão mental.

Como é feito o diagnóstico da pneumonia?

Para um diagnóstico conclusivo da doença, primeiramente, o médico realiza uma análise por meio de perguntas relacionadas ao histórico de saúde do paciente. Após isso, é realizado um exame físico, ouvindo o pulmão com a ajuda de um estetoscópio para, assim, fazer a averiguação de sons que possam indicar a condição.

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O diagnóstico da doença deve ser feito junto a um médico especialista!

Em caso de suspeitas relacionadas à doença, o médico poderá solicitar a realização dos seguintes exames que podem comprovar o diagnóstico da doença:

  • Tomografia;
  • Raio x;
  • Exames de sangue;
  • Oximetria de pulso;
  • Teste de catarro.

Apneia e pneumonia: qual a relação?

De acordo com um estudo, o risco da contração de uma pneumonia é maior em pacientes acometidos pela apneia do sono. Após a análise ser realizada, foi comprovado que quem sofre com a apneia tem uma chance de 1,2 vezes maior de desenvolver a doença. E, além disso, segundo a pesquisa, o risco é ainda maior em pacientes que realizam a terapia com CPAP.

Por este motivo, há a necessidade da constante higienização de seus equipamentos, troca de filtros e substituição de acessórios regularmente. Ao não realizar essa manutenção higiênica da maneira correta, há um acúmulo de microrganismos no seu tubo, máscara e filtro, o que pode levar ao desenvolvimento de uma pneumonia.

Leia também: Rotina de limpeza e manutenção para CPAP e máscara

Pneumonia: tratamento

Para o tratamento da doença pulmonar, é necessária a utilização de antibióticos. Comumente, paciente apresenta melhora após três ou quatro dias de tratamento, desde que o mesmo seja realizado da forma correta. Para isso, é necessária a indicação de um médico.

Contudo, há casos onde há a necessidade de internação hospitalar do paciente, como é o dos idosos, que podem apresentar uma febre alta e alterações clínicas decorrentes da própria doença, como o comprometimento dos rins, pressão arterial alterada, dificuldade para respirar e baixa concentração de O² no sangue.

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