Ronco: o distúrbio atinge mais homens do que mulheres?

O ronco afeta mais homens do que mulheres? Essa é uma das perguntas mais frequentes quando o assunto é distúrbios do sono. 

Apesar de ser um incômodo comum, atingindo cerca de 40% dos adultos, de acordo com a Associação Brasileira do Sono, ele afeta mais pessoas de um gênero em particular. Quer saber o motivo? Descubra agora com a  CPAPS! Boa leitura!

Leia também – Apneia e ronco: descubra como podem impactar a sua saúde

Homens Roncam mais do que Mulheres: Mito ou Verdade?

Verdade! Os homens têm uma tendência maior a desenvolver o ronco e a apneia do sono. Segundo o fisioterapeuta Eduardo Partata, as diferenças anatômicas e biológicas entre homens e mulheres fazem com que eles sejam mais propensos a roncar. “A anatomia das vias aéreas dos homens é naturalmente mais estreita, o que os torna mais suscetíveis ao ronco”, explica.

A Associação Brasileira do Sono revela que cerca de 24% dos homens de meia-idade roncam, enquanto a taxa entre as mulheres é de 18%. Após os 60 anos, esses números aumentam: aproximadamente 60% dos homens e 40% das mulheres sofrem com o ronco.

Leia também: 5 consequências que o ronco pode trazer

Apneia do Sono X Saúde do Homem: Qual é a Relação?

Pesquisas realizadas pelo Centro de Referência da Saúde do Homem indicam que os homens costumam cuidar menos da própria saúde. 60% deles só buscam atendimento médico quando já apresentam sintomas graves. Essa negligência abre portas para o surgimento de doenças que podem contribuir para o desenvolvimento da apneia do sono.

A obesidade, por exemplo, aumenta o acúmulo de gordura nos músculos da língua e traqueia, favorecendo tanto o ronco quanto a apneia. “Além da anatomia, hábitos e comportamentos como obesidade, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas também são fatores que desencadeiam a apneia do sono e o ronco”, complementa Partata.

+Leia mais: Entenda como o ronco afeta a saúde do homem e como tratar

O Ronco em Mulheres: Fatores e Diferenças Revelados!

Embora o ronco seja mais prevalente em homens, ele também afeta uma parcela significativa das mulheres, especialmente com o avanço da idade. Estudos mostram que cerca de 18% das mulheres de meia-idade roncam, e essa porcentagem aumenta para 40% após os 60 anos. No entanto, as causas e características do ronco em mulheres podem diferir ligeiramente dos homens.

Nas mulheres, fatores hormonais desempenham um papel importante. Durante a menopausa, por exemplo, a queda dos níveis de estrogênio e progesterona pode influenciar o relaxamento muscular das vias aéreas, facilitando o aparecimento do ronco. Além disso, questões como ganho de peso, gravidez e distúrbios respiratórios também podem contribuir para o desenvolvimento do ronco.

Outro aspecto a considerar é que, muitas vezes, o ronco nas mulheres pode ser subestimado ou até não diagnosticado, já que elas tendem a buscar ajuda médica menos frequentemente para essa condição em comparação com os homens.

 +Leia mais: Apneia em mulheres: roncar baixo também pode indicar distúrbio

Como Parar de Roncar: Dicas Práticas para uma Noite Silenciosa!

A maioria das pessoas que sofre com ronco deseja eliminá-lo, certo? O primeiro passo é identificar a causa, o que pode ser feito através de um exame de polissonografia. Esse exame monitora os estágios do sono, a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular e os níveis de oxigênio no sangue.

Se o ronco estiver relacionado à apneia do sono, o uso do CPAP é considerado o tratamento mais eficaz. O CPAP é um dispositivo que fornece pressão positiva às vias aéreas, mantendo-as abertas durante o sono e, consequentemente, evitando o ronco.

+Leia mais: Polissonografia: o exame que vai ajudar a melhorar seu sono

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Fontes: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

Jornal da PUC- SP

Jornal O Globo

Governo de São Paulo 

Comentários

  1. Avatar de MARCOS BITTENCOURT VIEIRA MACHADO
    MARCOS BITTENCOURT VIEIRA MACHADO

    Se nao tratar da apnéia qual.as consequências?

    1. Avatar de Júlia

      Olá Marcos, como vai? Obrigado por entrar em contato. As paradas respiratórias, durante o sono, ocasionam a queda na oxigenação sanguínea, levando a doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e insuficiência respiratória, além da possibilidade de um infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, AVC, entre outras. O sono se torna fragmentado com a apneia e, com isso, também ocorre a diminuição do sono REM, que é importantíssimo para a recuperação do corpo e da mente. Tratar a apneia é importante para recuperação do organismo, já que as pessoas que sofrem do distúrbio, inconscientemente não dormem, ou tem a qualidade do sono prejudicada. As pessoas que sofrem de apneia e não tratam, comumente sentem fadiga, sonolência, dificuldade de concentração e aprendizado, falhas na memória, entre outros sintomas. Permanecemos à disposição!

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