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  • Ansiedade noturna: como lidar com a condição

    A ansiedade noturna está relacionada à qualidade que o sono desempenha na nossa saúde geral e bem-estar. A privação de sono pode levar a uma série de problemas físicos e mentais, e a ansiedade noturna é um dos fatores que podem tornar a hora de dormir ainda mais desafiadora. 

    Para entender mais sobre essa questão, a CPAPS explica o motivo desse transtorno aparecer nesses momentos e quais os seus impactos práticos no dia a dia. Boa leitura!  

    Leia também – Os 3 fatores que mais atrapalham na hora de dormir

    O que é ansiedade noturna?

    Segundo a Dra. Letícia Azevedo Soster, neurofisiologista clínica especialista em medicina do sono e coordenadora de pós-graduação em sono do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a ansiedade noturna pode seguir a mesma definição da ansiedade geral, em um sentido amplo. “Ansiedade é a dificuldade em lidar com problemas, caracterizada pela necessidade de antecipação e necessidade de controle que leva a uma sensação muito desagradável”, diz.

    Ela explica que é importante considerar o contexto em que o sono ocorre, um processo de entrega que acontece no período da noite e que é resultado de hábitos durante o dia. No entanto, para uma pessoa ansiosa, essa entrega torna-se um desafio. “Quando se deita para dormir, não se tem mais esse controle, é preciso deixar a fisiologia do corpo acontecer, os hormônios relacionados ao sono serem liberados”, explica.

    A maior manifestação de ansiedade noturna

    A maior manifestação da ansiedade noturna é a insônia, definida como a dificuldade de iniciar ou manter o sono, ou ter um despertar precoce, por mais de três noites por semana e mais de três meses, considerando que haja condições adequadas para dormir. Isso se deve a um estado de hiper alerta, em que o cérebro não consegue “desligar” e permanece preocupado com questões do dia a dia.

    Outra característica dessa condição é a associação entre o ambiente e a dificuldade de dormir. “Pessoas com transtorno de insônia crônica podem desenvolver sintomas de ansiedade relacionados ao seu ambiente de sono”, diz o neurologista Dr. Fernando Stelzer, do departamento científico de sono da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). 

    Ansiedade noturna e insônia crônica

    A insônia crônica pode levar a sentimentos de mal-estar, medo, agitação, taquicardia e sudorese à medida que a noite se aproxima. Isso acontece porque a pessoa antecipa as sensações desagradáveis relacionadas à insônia que começaram quando ela foi tentar dormir. Muitas vezes, essa ansiedade está restrita ao ambiente de sono da pessoa, fazendo com que ela durma melhor fora de casa, como em hotéis.

    Indivíduos ansiosos que sofrem de transtornos como ansiedade generalizada e transtorno de pânico podem experimentar episódios de despertar com sintomas importantes de ansiedade durante o sono. Nesses casos, a pessoa acorda repentinamente, assustada, com taquicardia e falta de ar, sem relação com pesadelos. E essa ansiedade pode persistir nos períodos acordados.

    “Essas duas situações são condições distintas, mas é comum a associação entre transtorno de ansiedade generalizada e insônia crônica”, ressalta o Dr. Fernando.

    Causas da ansiedade noturna

    Quando se trata das causas da insônia crônica, o Dr. Fernando aponta para a interação complexa entre fatores predisponentes e precipitantes. “Uma das hipóteses mais defendidas para explicar a insônia crônica é que o indivíduo tenha fatores predisponentes, como histórico familiar de insônia, idade e características de personalidade”, afirma.

    No entanto, a insônia crônica geralmente não se desenvolve sem um fator precipitante. Esses fatores precipitantes podem ser eventos estressantes na vida do indivíduo, como desemprego, doença na família, luto ou situações de grande estresse global, como uma pandemia. Quando uma pessoa é exposta a esses fatores, ela pode desenvolver sintomas persistentes de insônia, que se tornam crônicos com o tempo.

    À medida que a insônia persiste, hábitos de sono inadequados e crenças errôneas sobre o sono se instalam. As pessoas começam a adotar comportamentos que prejudicam ainda mais o sono, como assistir à televisão na cama, usar dispositivos eletrônicos antes de dormir e tomar substâncias como álcool para tentar pegar no sono. “Esses são fatores que podem agravar a ansiedade noturna e perpetuar a insônia crônica”, explica o Dr. Fernando.

    + Leia mais: Por que é importante tratar a apneia e dormir bem?

    Impactos na saúde

    A ansiedade noturna não é apenas um incômodo momentâneo; ela causa um impacto profundo na qualidade do sono e na saúde em geral. Indivíduos com transtornos de sono e ansiedade enfrentam um comprometimento significativo de sua saúde e qualidade de vida.

    As consequências diurnas da ansiedade noturna e da insônia crônica são amplas e abrangem sintomas como sono não reparador, dificuldade de concentração e memória, falta de energia, tristeza, irritabilidade, predisposição a acidentes e erros, entre outros.

    A Dra. Letícia destaca também fatores de humor e problemas cardiovasculares. “Uma noite mal dormida vai afetar principalmente o humor, deixando a gente mais ranzinza. Além disso, a insônia que proporciona noites com menos de 6 horas de duração, está relacionada a questões cardiovasculares, como infartos, AVCs e tromboses”.

    Como lidar com a ansiedade noturna?

    Para aqueles que sofrem de ansiedade noturna, os especialistas oferecem algumas estratégias iniciais para melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade:

    1. Mantenha uma rotina de sono consistente: ir para a cama e acordar na mesma hora todos os dias ajuda a regular o relógio biológico e promover um sono mais saudável.
    2. Evite estimulantes antes de dormir: isso inclui cafeína, telas eletrônicas e atividades físicas intensas. Tente relaxar com atividades mais tranquilas antes de dormir.
    3. Crie um ambiente de sono propício: mantenha o quarto escuro, silencioso e confortável. Evite usar o quarto para atividades que não estão relacionadas ao sono.
    4. Reconheça e respeite o seu próprio ciclo: respeite a fisiologia do seu corpo e seus processos, consciente de que cada pessoa tem seu próprio ritmo.
    5. Consulte um profissional: se a ansiedade noturna persistir, é fundamental procurar ajuda médica. Os profissionais de saúde estão preparados para fornecer orientações específicas e tratamento personalizado.

    No Blog CPAPS têm as melhores dicas para dormir bem

    A ansiedade noturna pode ser um desafio significativo para muitas pessoas, afetando profundamente a qualidade do sono e, consequentemente, a saúde geral. 

    Compreender as causas e as estratégias para lidar com essa condição é essencial para melhorar o bem-estar e garantir um sono reparador. Se você está enfrentando ansiedade noturna, não hesite em procurar ajuda profissional para obter o suporte necessário.

    Agora que você já descobriu tudo sobre ansiedade noturna, aproveite para conhecer o Blog da CPAPS! Lá você encontra nossas dicas sobre qualidade de vida e higiene do sono para ter noites mais tranquilas!  Visite o Blog CPAPS agora!

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    5 motivos que podem ser as causas de sua insônia

    Fonte: Dr Drauzio

  • Finanças e ansiedade: os maiores inimigos do sono

    Como anda sua ansiedade e preocupação com as finanças? A falta de sono é um problema em diversos países, porém, por diferentes motivos. É o que aponta um levantamento realizado pela ResMed, abrangendo 17 países. No Brasil, dois grandes vilões se destacam e tiram o sono das pessoas: a ansiedade e a pressão com as finanças.

    Descubra com a CPAPS  mais detalhes sobre esta interessante pesquisa, a relação entre esses fatores e as noites mal dormidas e como ter um sono melhor. Boa leitura!  

    Leia também – Insônia: quais os sinais de alerta e como tratar o problema

    A pesquisa ResMed: as pessoas estão dormindo pouco? 

    A qualidade do sono é um fator crucial para a saúde e bem-estar, mas infelizmente, muitas pessoas ao redor do mundo sofrem com problemas de sono. Um levantamento recente realizado pela ResMed com 36 mil pessoas, em 17 países, revelou que a falta de sono é um problema comum em diversas regiões, motivado por diferentes fatores. 

    No cenário mundial, as maiores causas de noites mal dormidas foram ansiedade (36%), insônia (25%), problemas respiratórios (15%) e obesidade (13%). Fazendo um recorte apenas do Brasil, os entrevistados apontaram como vilões do sono a ansiedade (60%) e a preocupação com as finanças (39%).  

    A pesquisa da ResMed apontou que 40% dos participantes relataram ter apenas uma boa noite de sono a cada três noites. Os pesquisados afirmaram sentir impactos durante o dia, como sonolência diurna (50%), sentimentos negativos (40%) e irritabilidade (39%)

    Esses dados alarmantes refletem a quantidade de pessoas que não estão dormindo o suficiente em diversos países.  No Brasil, a relação entre estresse financeiro e insônia não é surpreendente, considerando a instabilidade econômica e as incertezas que muitas pessoas enfrentam diariamente.

    Ansiedade e Sono

    A ansiedade é um dos principais fatores que contribuem para noites mal dormidas. Pensamentos acelerados, preocupações constantes e a incapacidade de relaxar são sintomas comuns da ansiedade que podem dificultar o início e a manutenção do sono. Quando a mente está em um estado de alerta constante, o corpo também permanece em tensão, impedindo o descanso necessário.

    + Leia mais: Apneia do sono e ansiedade: qual a relação?

    Preocupações com as Finanças e Insônia

    As preocupações com as finanças são outro grande obstáculo para uma boa noite de sono. Dificuldades em pagar contas, incertezas sobre o futuro financeiro e pressões econômicas são fatores que podem causar estresse significativo. Esse estresse, por sua vez, interfere na capacidade de relaxar e adormecer, resultando em noites de sono interrompidas ou insatisfatórias.

    Tenha as melhores noites de sono com a CPAPS! 

    Na busca por uma melhor qualidade de sono, a CPAPS se destaca como uma referência na venda de produtos para distúrbios, como a apneia do sono, e também é a melhor na distribuição de produtos da marca ResMed. Com uma ampla gama de equipamentos e acessórios para apneia do sono e outros distúrbios respiratórios, a CPAPS é aliada dos seus clientes na jornada por noites mais tranquilas e reparadoras.

    Os produtos da ResMed oferecidos pela CPAPS, são projetados para proporcionar conforto e eficiência, ajudando a melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, a qualidade de vida. Descubra nosso site e conheça as soluções que a CPAPS tem para você!  

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    Fontes: Revista Veja

  • Falta de sono impacta a saúde mental

    Você sabia que a falta de sono não afeta apenas o seu corpo, mas também a saúde mental? Um estudo recente divulgado pela Agência Einstein revelou como dormir mal pode influenciar diretamente nossas emoções positivas e aumentar os sintomas de ansiedade. 

    Neste artigo, a CPAPS explora mais sobre esse tema e como evitar que a falta de sono se torne um problema constante. Tenha uma boa leitura! 

    Leia também – Falta de sono prejudica a memória

    Consequências da falta de sono: uma análise científica

    A pesquisa realizada pela Universidade de Montana examinou estudos realizados ao longo de 50 anos, revelando uma ligação sólida entre a falta de sono e o funcionamento emocional. Descobriu-se que a privação do sono está associada a uma redução nas emoções positivas, como alegria e contentamento, e um aumento nos sintomas de ansiedade. Mesmo pequenas reduções no tempo de sono, como apenas uma ou duas horas a menos do que o habitual, podem ter efeitos significativos em nosso estado emocional.

    Aumento nos sintomas de ansiedade

    Além da redução nas emoções positivas, a falta de sono também está associada a um aumento nos sintomas de ansiedade. Mesmo pequenas reduções no tempo de sono, como dormir uma ou duas horas a menos do que o habitual, podem levar a sentimentos exacerbados de preocupação e nervosismo.

    Risco de transtornos do humor

    Os resultados do estudo indicam que a privação de sono pode aumentar significativamente o risco de desenvolver transtornos do humor a longo prazo. Depressão, ansiedade e transtorno do estresse pós-traumático são apenas alguns exemplos dos problemas de saúde mental que podem surgir como resultado da falta de sono crônica.

    + Leia mais: Apneia do sono: 4 sintomas que podem indicar a doença

    Análise dos estudos sobre a falta de sono

    A análise dos estudos incluiu mais de 5.000 participantes de 28 países, proporcionando uma visão abrangente dos efeitos da falta de sono no funcionamento emocional. Os pesquisadores examinaram tanto a privação aguda quanto a crônica do sono, assim como o impacto do sono fragmentado na saúde mental.

    Emoções negativas

    Embora as emoções positivas sejam consistentemente afetadas pela falta de sono, as emoções negativas como medo, raiva, desgosto e estresse também podem ser impactadas, embora de forma menos consistente. Isso sugere que a privação de sono pode ter efeitos generalizados sobre o estado emocional das pessoas.

    Melhora do sono é com a CPAPS!

    Os resultados desse estudo destacam a importância de priorizar o sono adequado para a saúde mental e o bem-estar geral. Promover hábitos de sono saudáveis e estar ciente sobre os perigos da privação de sono pode ajudar a mitigar os impactos negativos na saúde mental. 

    Portanto, é essencial que você reconheça a importância de uma boa noite de sono e busque estratégias para garantir que esteja obtendo a quantidade adequada de descanso todas as noites. Por isso, conte com o Blog Cpaps e tenha acesso a conteúdos que vão te ajudar a ter noites de sono revigorantes. Conheça as notícias do nosso blog para se atualizar!

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    Insônia: conheça as causas e o tratamento

    Falta de sono: Como saber quando preciso buscar ajuda médica?

    Fonte: Estadão

  • Ansiedade e depressão: como afetam o sono dos adolescentes?

    A qualidade do sono pode ser afetada por uma série de fatores. Entre eles, a ansiedade e a depressão. Isso é o que demonstra um novo estudo publicado pelo Journal of Child Psychology and Psychiatry. Segundo a pesquisa, jovens que sofrem das doenças têm dificuldade para dormir bem.

    Outro dado importante revelado é o de que dormir bem afeta diretamente a saúde mental durante a adolescência. Com isso, dos adolescentes ouvidos, os que tinham depressão e/ou ansiedade afirmaram ter dificuldades para dormir de forma satisfatória durante a noite.

    Para chegar aos resultados apontados, a pesquisa buscou utilizar dados de um estudo feito com jovens que nasceram entre 1991 e 1992. Eles foram acompanhados pelos pesquisadores por boa parte da vida, permitindo uma longa pesquisa sobre a qualidade do sono delas.

    Alguns dados levantados pelo estudo

    Com a pesquisa, foi possível coletar dados importantes sobre a qualidade do sono dos adolescentes nessa fase da vida. Confira alguns deles:

    • Ao todo, foram entrevistados 4.790 pessoas;
    • Os padrões de sono analisados ocorreram aos 17, 21 e 24 anos;
    • Os dados apontaram que os adolescentes de 15 anos, e que são depressivos, relataram dificuldades nos padrões e na qualidade de sono;
    • Os ansiosos, por outro lado, sofriam apenas com dificuldades na qualidade do sono.

    Por que a qualidade do sono é tão importante?

    Além da ansiedade e da depressão, uma série de outros fatores podem ser responsáveis pela má qualidade do sono. Estresse, má alimentação, entre outros, também são exemplos disso. Quando dormimos mal, todo o restante é afetado, tal como o corpo, a disposição e a produtividade ao longo do dia. Por isso, torna-se comum a busca por como dormir bem.

    A influência do sono no corpo vai muito além do dia a dia. Segundo o Ministério da Saúde, dormir permite que o corpo descanse e se prepare para o que virá adiante. Além disso, revigora, repõe energias e fortalece o sistema imunológico.

    Por isso, manter uma qualidade do sono faz com que todo o corpo funcione da melhor forma, sem afetar a rotina.

    + 5 motivos para você se preocupar com a qualidade do seu sono

    Como dormir melhor?

    Uma das principais dúvidas de quem está passando por problemas na qualidade do sono é justamente como dormir melhor. Não há exatamente um caminho concreto, principalmente por esse ser um processo muito pessoal. 

    Entretanto, existem algumas dicas que podem ajudar e muito na hora de dormir.

    Veja algumas delas:

    • Não vá para a cama sem sono;
    • Crie um ambiente propício para dormir;
    • Busque comer comidas leves;
    • Evite bebidas estimulantes, como cafés e energéticos, próximo da hora de dormir;
    • Evite as luzes de telas como celulares e TVs antes de dormir;
    • Busque criar uma rotina de sono, indo dormir sempre no mesmo horário;
    • Só deite na cama quando realmente for se deitar. Portanto, nada de usar o celular ou ficar no computador antes de dormir. 

    Outros fatores que atrapalham o plano de como dormir bem são os distúrbios do sono. Alguns dos mais comuns, no entanto, são a insônia e a apneia do sono, como mostra o Ministério da Saúde. Conheça:

    Ansiedade e depressão: como afetam o sono dos adolescentes? | CPAPS

    Insônia

    Um dos transtornos mais comuns, é conhecido por gerar uma dificuldade inicial em dormir ou de manter o sono durante toda a noite. Quem desenvolve a insônia pode, ainda, acordar antes do horário desejado. Apesar de geralmente não ocorrer de forma frequente, quem sofre com o transtorno deve analisar se os episódios de insônia estão se tornando recorrentes. Isso porque a longo prazo o transtorno pode causar problemas na qualidade do sono e ao portador.

    As causas para a insônia podem ser bastante distintas. Geralmente, o episódio costuma ocorrer por fatores como ansiedade, estresse, problemas emocionais ou até expectativas. Ainda assim, elas são particulares e devem ser examinadas para se chegar a um diagnóstico.

    Apneia obstrutiva do sono

    O transtorno se caracteriza por um fechamento das vias aéreas, músculos da língua e da garganta, durante o sono. O ato leva a uma leve interrupção da respiração, por volta de 20 segundos. Com isso, quando a pessoa acorda, é gerado o famoso ronco.

    A apneia pode ocorrer diversas vezes durante a noite e gerar um sono ruim. A longo prazo, no entanto, ela pode vir a causar doenças cardíacas, geradas pelo acúmulo de colesterol nas vias. 

    Síndrome das pernas inquietas

    A síndrome se caracteriza pela agitação de membros inferiores do portador, principalmente à noite, durante a hora de dormir. Em casos mais graves, pode ainda atingir os braços. 

    Os episódios de agitação fazem com que o portador tenha um sono ruim ou quase não durma. Isso afeta a qualidade do sono e a disposição no dia seguinte.

    Ainda assim, o diagnóstico correto só poderá ser dado por um médico. Com isso, em caso de sintomas recorrentes ou de uma má qualidade do sono, ele deve ser procurado.

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  • Apneia do sono e ansiedade: qual a relação?

    Ansiedade e apneia do sono têm dois aspectos em comum: ambos são distúrbios e afetam a qualidade do sono e a vida cotidiana. A ansiedade é um termo utilizado para definir um conjunto de sentimentos que são como uma antecipação de ameaça futura, uma sensação de medo do que estar por vir. Tudo isso, somado ao excesso de preocupações.

    Já a apneia do sono, é uma sequência de pausas respiratórias durante o sono, que tem uma extensa lista de sintomas, entre eles o ronco, cefaleia ao acordar, cansaço e sonolência diurna. O sono e a saúde são os mais afetados em ambos cenários.

    Pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade são aquelas que, ao deitar para dormir, ficam rolando na cama, pensando, principalmente, nos estresses diários e no que precisa fazer amanhã. As que sofrem com apneia do sono, dormem, mas não se sentem plenamente revigoradas, mesmo após uma noite de sono.

    Veja também: Dormir mal pode trazer riscos à saúde. Confira alguns!

    Apneia do sono e ansiedade: entenda a relação!

    A apneia do sono e ansiedade podem ter uma forte relação.  A apneia do sono desregula as taxas hormonais e libera hormônios – como o cortisol – que contribui para a ansiedade e tensões. O cortisol, especificamente, tende a aumentar a glicose sanguínea, o que funciona como um combustível para andar, falar e pensar em como se solucionar problemas do dia seguinte, ou situações que trazem aflição e medo. Apesar de parecer algo bom, quando acontece com frequência, afeta o sistema imunológico, além de aumentar a morte celular e de neurônios.

    Em algumas situações, a pessoa que tem apneia do sono também pode ter dificuldade para adormecer, devido ao aumento dos níveis de cortisol no organismo. Nos estágios mais avançados, pode ter insônia e até depressão.

    Como saber se tenho apneia do sono?

    Os episódios de apneia do sono são caracterizados por várias interrupções da respiração durante o sono. Como muitas pessoas sofrem da doença, mas sequer sabem disso, separamos alguns dos principais sinais. Confira abaixo:

    • Ronco: é o primeiro sintoma da doença e, neste caso, os pacientes param de roncar por alguns instantes, mas o sintoma pouco depois volta e com um som ainda mais forte – geralmente acompanhado de tosse ou engasgos;
    • Sono agitado e cansaço excessivo: com os microdespertares durante a noite, o sono é agitado e não reparador. Portanto, as pessoas que sofrem de apneia do sono costumam sentir cansaço excessivo durante todo o dia;
    • Dor de cabeça: como as pausas respiratórias também provocam a falta de oxigenação no cérebro, é comum os pacientes acordarem queixando-se de dores de cabeça.

    Saiba como fazer o diagnóstico da apneia do sono

    Caso tenha identificado algum dos sintomas citados acima, procure, imediatamente, o médico do sono e marque a polissonografia. Este exame analisa os estágios do sono do paciente, detecta a atividade cerebral, desempenho cardíaco, relaxamento muscular e oxigenação do sangue.

    Conheça a CPAPS!

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Saiba quais são os tipos de apneia do sono

    Terapias auxiliares para o tratamento da apneia do sono

    7 sintomas que podem apontar apneia do sono

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F