Tag: apneia do sono

  • Dia das mães: rotina atarefada e os reflexos na saúde

    Apesar de ser mais comum em homens, a apneia do sono também pode se desenvolver nas mulheres. Dupla jornada de trabalho e rotina corrida são os cenários que quase metade das mães brasileiras se depara todos os dias. Agora com o isolamento social, as dificuldades podem ser ainda maiores, já que é preciso reestruturar todas as atividades habituais e conciliar o trabalho dentro de casa com as crianças presentes todo o tempo.

    Toda essa correria, além de gerar sérios prejuízos ao sono, cria um ambiente favorável para o surgimento de distúrbios, como a apneia do sono. Por isso, neste Dia das Mães, viemos explicar porque a saúde das mulheres não pode ser deixada de lado, mesmo com o dia a dia atarefado dentro de casa. Acompanhe.

    Veja também! Apneia do sono e casamento: como o tratamento pode mudar sua vida e a de seu parceiro?

    Apneia do sono em mulheres: veja os fatores que influenciam

    Com uma rotina intensa, muitas mulheres negligenciam os cuidados com a saúde e é, justamente aí, que mora o perigo, principalmente com a chegada da menopausa! Durante essa fase da vida, a mulher deve monitorar de perto a saúde para verificar o desenvolvimento de doenças, como a apneia do sono. Esse foi o tema de uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, na qual o resultado demonstrou que a menopausa é um dos fatores cruciais para o desenvolvimento do distúrbio do sono.

    De acordo com o estudo, o período se relaciona à doença ao diminuir os hormônios estrogênio e progesterona. Com essa diminuição, os músculos do corpo da mulher – incluindo os que se localizam ao redor da garganta – ficam mais fracos – dessa forma, ficam propensos a obstruírem as vias aéreas superiores, o que contribui para o desenvolvimento da apneia do sono.

    Podemos destacar ainda outros fatores que estão relacionados à apneia do sono nas mulheres. Assim como nos homens, o ronco é um aspecto determinante para a identificação do distúrbio. No entanto, há diferença entre os dois, já que nas mulheres o ronco é leve e, em geral, quase não faz barulho.

    É preciso ter atenção com o excesso de peso. Além de se acumular nas pernas e nos braços, a gordura concentra-se também em órgãos como a traqueia e nos músculos da língua, o que favorece a obstrução das vias aéreas e, consequentemente, a apneia do sono.

    Vale ressaltar que, nas mulheres, as paradas respiratórias, causadas pela apneia do sono são mais curtas e, em muitos casos, a paciente não percebe esse problema.

    Sintomas da apneia do sono nas mulheres

    Os sintomas da apneia do sono nas mulheres costumam ser mais sutis, mas os efeitos são mais intensos. Os principais deles são: enxaquecas, dores de cabeça frequentes e tontura; palpitações, taquicardias e sensação de asfixia; falta de energia e fadiga excessiva; dificuldade de concentração e perda de memória e síndrome das pernas inquietas.

    Caso seja identificado um ou mais dos sinais citados acima, é fundamental procurar o médico do sono para a realização da polissonografia. Este exame analisa os estágios do sono e detecta distúrbios como a apneia do sono.

    Apneia do sono interfere na saúde emocional das mulheres

    apneia do sono em mulheres

    Com a apneia, a qualidade do sono da mulher diminui consideravelmente, impedindo que passe por todas as fases do sono da forma ideal. Desta forma, ela passa a se sentir mais cansada para desempenhar suas atividades diárias, prejudicando até seus momentos em família.

    A apneia do sono também pode desencadear problemas emocionais mais graves com o agravamento da ansiedade e desenvolvimento da depressão. A explicação científica para a situação foi dada por uma pesquisa feita por cientistas da Universidade da Califórnia.

    Os especialistas verificaram que a quantidade dos neurotransmissores glutamato eram muito maiores no cérebro de pessoas que sofriam com a apneia do sono. Tal substância ajuda a modelar as emoções, fazendo com que a pessoa fique mais acelerada. O resultado é o estresse extremo, capaz de levar ao desenvolvimento de das doenças emocionais.

    E, mais do que nunca, neste momento de quarentena é preciso cuidar da saúde emocional, para manter a calma em meio às incertezas que estamos vivendo. Além disso, é fundamental transmitir tranquilidade para os filhos.

    Conheça o aparelho CPAP para apneia do sono

    Viu como a saúde deve ser prioridade sempre? Se sua mãe foi diagnosticada com apneia do sono, um bom presente neste Dia das Mães seria um CPAP, o aparelho ideal para o tratamento! Clique aqui, acesse nossa loja online e escolha.

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Sonolência diurna: 4 dicas para acabar com o sono durante o dia

    Sonolência depois do almoço? Como evitar?

    Recebi o diagnóstico de apneia do sono, e agora?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

     

  • Cuidados Importantes para Usuários de CPAP Durante a Pandemia de COVID-19

    A pandemia de COVID-19 trouxe desafios extras para quem faz tratamento com CPAP. Confira agora com a CPAPS, as informações essenciais sobre como continuar seu tratamento de apneia do sono com segurança durante essa fase.

    Leia também: Conheça a Síndrome da Crônica que pode ser causada pela COVID-19

    Devo continuar usando CPAP?

    O coronavírus não altera o seu diagnóstico. Portanto, você deve continuar usando o CPAP para tratar a apneia do sono. Caso contraia o vírus, alguns cuidados devem ser adotados.

    Leia também: CPAP e BiPAP: como funcionam no enfrentamento da Covid-19

    Como o CPAP pode espalhar a COVID-19?

    Existe a preocupação de que o uso do CPAP por uma pessoa contaminada possa espalhar o vírus no ar, através do respiradouro da máscara.

    Sendo assim, é recomendado isolar-se em um quarto separado. Se possível, também é recomendado utilizar um banheiro separado das demais pessoas da casa.

    Cuidados ao usar CPAP durante a pandemia de COVID-19

    O CPAP puxa ar do ambiente. Portanto, o uso do filtro é indispensável, pois somente ele é capaz de reter impurezas, como poeira, bactérias, ácaros e vírus presentes no ar ambiente. Durante o período de pandemia, é recomendado trocar o filtro com maior frequência.

    Continuando o tratamento Apneia do Sono

    Não há evidências de que usar o CPAP agrave o quadro da doença. Por outro lado, a privação do sono prejudica o sistema imunológico. Sendo assim, continuar o tratamento da apneia do sono é essencial, desde que você possa isolar-se em um quarto separado para dormir sozinho. Se não for possível, consulte seu médico e obtenha soluções paliativas para tratar a apneia do sono.

    O agravamento da COVID-19 pode levar à insuficiência respiratória. Como consequência, o tratamento requer um tipo de ventilador mecânico específico diferente do CPAP.

    Leia também: Dormir mal prejudica o sistema imunológico

    Precauções para limpeza e desinfecção de equipamentos

    Se você contraiu o vírus, deve providenciar a higienização interna do CPAP logo após concluir o tratamento, antes de voltar a dividir o quarto com outra pessoa.

    O serviço é realizado por um técnico capacitado, que utiliza produtos específicos para remover sujeira e microrganismos de todos os componentes internos do CPAP, e também possíveis focos de oxidação da placa.

    Clique aqui para contratar a higienização para o seu CPAP.

    Cuidados de isolamento para usuários de CPAP

    Embora a apneia do sono não aumente o risco de contrair o coronavírus, é fundamental seguir todas as precauções para proteger o seu sistema respiratório.

    As pessoas consideradas do grupo de risco são:

    • Idosos com 65 anos ou mais;
    • Pessoas com problemas de saúde, incluindo doença pulmonar crônica, asma moderada a grave, condições cardíacas graves, obesidade grave (IMC igual ou superior a 40), diabete, doença renal crônica e doença hepática;
    • Pessoas que possuem condições médicas, ou que tomam medicamentos, que enfraquecem o sistema imunológico.

    Quais cuidados extras preciso ter ao limpar o CPAP?

    Você deve continuar o tratamento da apneia do sono. Porém, ainda assim é recomendado dormir em quarto separado. Isso porque após contrair o vírus, você pode ficar até 14 dias sem manifestar os sintomas.

    Independentemente se você está ou não com a COVID-19, é indispensável manter seus equipamentos higienizados.

    Para saber como fazer, confira o post: Dicas para higiene correta do CPAP, máscara e acessórios

    Quais precauções posso tomar para evitar a transmissão do COVID-19?

    A transmissão do vírus acontece de uma pessoa doente para outra, por contato próximo ou por meio de:

    • Toque do aperto de mão;
    • Gotículas de saliva;
    • Espirro;
    • Tosse;
    • Catarro;
    • Objetos ou superfícies contaminadas, como pratos, talheres, celulares, mesas, maçanetas, controle remoto, brinquedos, teclados de computado, etc.

    Para se proteger contra o vírus, siga as seguintes recomendações:

    • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou higienize com álcool em gel 70%.
    • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
    • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
    • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
    • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
    • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico.
    • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
    • Não compartilhe objetos de uso pessoal.
    • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
    • Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
    • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
    • Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
    • Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência.

     Viva melhor com a CPAPS!

    O que você acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias? A CPAPS é referência no tratamento da apneia do sono e tem um blog com dicas diárias para cuidar do seu bem-estar como um todo!

    Tenha acesso a conteúdos exclusivos, que trazem novidades e tendências sobre qualidade do sono e qualidade de vida! Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

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  • Cirurgia ortognática cura o ronco e apneia do sono?

    Apesar de ser um problema considerado comum, o ronco pode esconder graves distúrbios, como é o caso da apneia do sono, que caracteriza-se pela obstrução parcial ou total das vias aéreas. O tratamento mais comum é por meio do aparelho CPAP, porém, nos últimos anos a cirurgia ortognática tem sido um procedimento bastante procurado. Além de muito seguro, contribui para eliminar o ronco e, consequentemente, tratar a apneia do sono. Neste post, você confere como funciona e quais as particularidades da cirurgia ortognática. Saiba mais!

    Veja também: Injeção contra ronco já está sendo testada no Brasil 

    Antes de tudo: como saber se tenho apneia do sono? 

    O ronco é o sintoma mais comum da apneia do sono. No entanto, é necessário atentar-se a alguns outros sinais que, muitas vezes, passam despercebidos, mas também podem indicar a apneia do sono.

    O fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, recomenda que, caso o indivíduo identifique um ou mais dos sintomas listados abaixo, realize o “exame do sono”, conhecido como polissonografia. 

    • Repetidos despertares: como a apneia do sono é caracterizada por pausas respiratórias durante o sono, é comum que o paciente acorde muitas vezes durante a noite, sem motivo aparente.
    • Sonolência diurna e cansaço excessivo: como consequência da situação relatada no tópico acima, o sono agitado e não reparador faz com que a pessoa passe o dia cansada, já que o corpo não repõe as energias necessárias.
    • Dor de cabeça pela manhã: ainda devido às pausas na respiração, o cérebro não oxigena como deveria e, portanto, o paciente com apneia do sono costuma acordar com dor de cabeça.
    • Mau humor: um sono não reparador afeta o sistema nervoso e leva ao aumento do hormônio do estresse – cortisol – que causa o mau humor.
    • Boca e garganta secas: como o ronco faz com que a boca fique aberta durante boa parte do momento do sono, é normal que as pessoas com apneia do sono acordem com a boca e garganta secas.

    “Além de interferir, diretamente, na qualidade de vida, a apneia do sono – caso não seja tratada – pode potencializar uma série de riscos para a saúde, como pressão alta, diabetes e obesidade”, completa o profissional.

    Cirurgia ortognática: como funciona?

    Capaz de contribuir para melhorar o sono e a qualidade de vida de muitas pessoas, a cirurgia ortognática é indicada para pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono que têm uma mandíbula mais retraída. Isso porque, em alguns casos a diminuição de espaço para passagem de ar – que dá origem a apneia do sono – é causada por uma deformidade dentofacial, como nesse caso.

    Dessa forma, a cirurgia ortognática pode ser realizada na mandíbula, no maxilar superior ou nos dois – tudo dependerá do quadro de cada paciente – corrigindo a posição dos ossos e deixando os dentes alinhados. Com a correção da deformidade dentofacial, o espaço para a passagem do ar é liberado, o que resolve o problema da apneia. Eduardo Partata destaca que a decisão de optar pela cirurgia ortognática precisa ser o resultado de um estudo clínico detalhado. Portanto, é essencial, procurar um médico especialista. 

    #DicaEspecialCPAPS 

    Apesar da cirurgia ortognática ser uma alternativa para tratar a apneia do sono, é importante ter em mente que este tratamento é recomendado para casos específicos e que há a necessidade de uma indicação clínica para a correção de uma deformidade mandibular. Entretanto, caso este não se aplique, ressaltamos que o CPAP é o tratamento padrão-ouro, para a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Por causar uma modificação do corpo, a cirurgia ortognática pode gerar um efeito rebote. Dessa forma, não é considerada 100% eficaz e resolutiva.

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Aproveite para conferir outros conteúdos que separamos e podem te interessar:

    4 bons hábitos que ajudam a melhorar seu sono

    O que pode causar o ronco?

    3 curiosidades que você precisa saber sobre apneia do sono

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • 5 dicas para parar de roncar

    Causado pela apneia do sono, por problemas respiratórios ou até mesmo pelo cansaço e consumo de bebidas alcoólicas, o ronco é um distúrbio do sono que, além de prejudicar a pessoa que ronca, também atrapalha o sono do companheiro.

    De acordo com dados do Instituto do Sono, esse problema problema atinge cerca de 50% da população mundial. Apesar de ser mais frequente em homens e em pessoas acima do peso ideal, o ronco também atinge as mulheres e costuma estar relacionado à apneia do sono. Separamos 5 dicas simples que podem ajudar a acabar com o ronco. Confira neste post!

    Veja também: Ronco é sinal de doença?

    Causas do ronco: quais são?

    O ronco é causado pelo estreitamento das vias aéreas durante as noites de sono, e pode ser potencializado por conta da flacidez e/ou relaxamento dos músculos da garganta que, somados à posição em que o indivíduo dorme, deixam o som ainda mais alto e intenso.

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, existem outros fatores que podem desencadear o ronco, como o cansaço excessivo, o consumo de bebidas alcoólicas ou até mesmo alergias e resfriados. “Não há cura para o ronco, no entanto, existem tratamentos que podem auxiliar e controlar o problema”, completa.

    Exame do sono é indicado para quem ronca 

    Existem casos em que o ronco pode indicar apneia do sono. Para esse diagnóstico, visite um médico, realize a polissonografia e saiba qual o melhor tratamento – cirurgias ou terapia com o aparelho CPAP.

    Também conhecida como exame do sono, a polissonografia é um exame que detecta possíveis alterações no sono de adultos ou crianças – que apresentem sintomas da apneia do sono, como ronco, sonolência diurna, cansaço excessivo e mau humor.

    “A polissonografia é feita por meio de sensores colocados sobre a pele durante uma noite de sono, que auxiliam no registro das ondas cerebrais, nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas durante o estudo. Depois, essas informações coletadas são enviadas a aparelhos computadorizados, que permitem a organização dos dados e a análise do sono em tempo real”, finaliza Partata.

    Dicas para parar de roncar

    Apesar das diversas causas para o ronco, ele pode ser evitado com algumas mudanças de hábitos e maior cuidado com o corpo, dependendo da gravidade e da causa. Confira algumas dicas para reduzir o ronco! 

    1. Atenção à balança: o ronco é três vezes mais comum em quem sofre com a obesidade. Isso porque, o excesso de gordura abdominal dificulta a expansão da caixa torácica e da passagem do ar para que a respiração ocorra normalmente. O mesmo acontece com o acúmulo de gordura em volta do pescoço. Para evitar esse e outros problemas, mantenha o peso ideal para você de forma saudável;
    1. Durma de lado: dormir de barriga para cima favorece a obstrução das vias aéreas, já que permite o colapso da musculatura da faringe e a queda da língua em direção à garganta. O ideal é dormir de lado, com o corpo alinhado horizontalmente;
    1. Evite bebidas alcoólicas: o álcool contribui para o relaxamento dos músculos da garganta e da língua durante o sono. Assim, o ronco e a apneia podem ficar ainda mais intensos; 
    1. Pratique exercícios físicos: a prática de atividades físicas ajuda a relaxar, proporcionando um sono mais profundo e com menos interrupções e libera hormônios que oferecem a sensação de bem-estar. Além disso, os exercícios físicos também atuam no controle da obesidade, que é um dos fatores que causam o ronco;
    1. Utilize aparelhos ortodônticos: os aparelhos orais projetam a mandíbula ou abaixam a língua para aumentar a entrada de oxigênio. Isso evita a necessidade de respirar pela boca e, consequentemente, diminui as chances de roncar.

    Essas alternativas podem auxiliar a reduzir o ronco – que é um dos principais sintomas da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) – porém, para o tratamento efetivo da apneia, o método padrão-ouro ainda é a utilização do CPAP.

    Conheça a CPAPS! 

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    Por que você não consegue parar de roncar?

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    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Ciclo do sono: quando surge a apneia?

    Um ciclo do sono completo é composto por cinco estágios. O último – conhecido como sono REM – é caracterizado pela atividade cerebral mais acelerada e de baixa amplitude, por episódios de movimentos oculares rápidos e de relaxamento muscular máximo. A apneia do sono costuma ocorrer entre as fases do sono profundo, o que atrapalha o indivíduo a atingir o REM e, consequentemente, o pleno repouso mental e físico. Vale destacar que uma noite de descanso conta com mais de um ciclo, já que são reiniciados a cada 99 e 110 minutos.

    Veja também: Quais são as fases do sono? 

    Como é o sono de quem tem apneia? 

    A cada ciclo do sono que se completa, há a garantia de um eqilíbrio maior no organismo, revigorando o corpo e a mente. Em razão das paradas respiratórias – causadas pela obstrução parcial das vias aéreas superiores – os pacientes da apneia do sono tendem a acordar inúmeras vezes antes mesmo de atingir o sono REM ou passam pouco tempo nesse estágio, pois despertam com facilidade.

    Dessa forma, pessoas com apneia do sono costumam sentir sonolência diurna, dores de cabeça ao acordar, mau humor, cansaço excessivo, dificuldade de concentração e, em casos mais graves, podem chegar até mesmo a ter depressão. Isso porque, como o ciclo do sono não se completa, afeta diretamente o equilíbrio químico e mental.

    Conheça o exame do sono 

    A polissonografia, também conhecida como “exame do sono” detecta possíveis alterações que podem ocorrer durante uma noite de descanso. Analisa os estágios do sono e verifica a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular e a oxigenação do sangue. São colocados sensores sobre a pele que enviam informações a aparelhos computadorizados e permitem, assim, coletar de dados para a análise do sono em tempo real.

    Conheça a CPAPS! 

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    5 dicas para se preparar para o exame de polissonografia

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    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Aparelho intraoral para tratar o ronco funciona?

    O ronco, além de ser desagradável, causa constrangimento, problemas de saúde, como a apneia do sono, e até mesmo crises no casamento. Quando somados à obesidade, uso de cigarro/álcool e à respiração bucal, o quadro tende a agravar significativamente. E quanto ao tratamento? Você já ouviu falar nos aparelhos intraorais? Conhecidos pela facilidade de adaptação e suposta eficácia, têm ganhado importância no tratamento do ronco e apneia do sono. Para entender melhor como funciona, acompanhe este post.

    Veja também: O que pode causar o ronco? 

    Aparelho Intraoral: como funciona?

    Assim como o CPAP, o aparelho intraoral tem como objetivo liberar o espaço das vias aéreas para a passagem do ar. Esse dispositivo segura a mandíbula (osso móvel onde se apoiam os dentes inferiores e a base da língua), o que ajuda a reduzir os quadros obstrutivos das vias aéreas superiores. Embora também sejam necessários o período de adaptação, controles periódicos e ajustes, as pessoas costumam ter muita facilidade com o uso do aparelho intraoral.

    O fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, completa que os aparelhos intraorais são de fácil adaptação e eficazes em casos de apneias do sono leves a moderadas e ronco simples. “A indicação para escolha do melhor aparelho intraoral para o tratamento depende de uma avaliação profissional, por meio da polissonografia, também conhecida como exame do sono”, finaliza. 

    Como funciona a polissonografia?

    A polissonografia é indicada para qualquer pessoa que apresente sintomas de distúrbios do sono, como ronco, sono agitado, cansaço excessivo, sonolência diurna, dor de cabeça ao acordar e mau humor. O procedimento é realizado durante uma noite de sono em uma clínica que realiza o exame de polissonografia ou também em casa – por meio de equipamentos portáteis. São colocados sobre a pele sensores que detectam possíveis alterações no sono. Além de monitorar as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca e respiratória, o exame acompanha também os movimentos dos olhos e das pernas.

    No decorrer do exame, caso alguma anormalidade seja detectada pelo aparelho de polissonografia, o médico acompanha as especificações detalhadas no laudo e indica, assim, o melhor tratamento.

    Conheça a CPAPS!

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores informações sobre o tratamento do ronco e da apneia do sono. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Como parar de roncar e dormir melhor?

    Minha primeira noite com CPAP: guia do que fazer

    Polissonografia: o exame que vai ajudar a melhorar seu sono

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • CPAP e BiPAP: entenda a diferença

    Você sabe qual é a diferença entre aparelhos CPAP e BiPAP para o tratamento da apneia do sono e de outras doenças respiratórias? Entre tantas marcas e modelos, a CPAPS listou tudo que você precisa saber sobre os dispositivos e os benefícios de cada um deles. Para te ajudar a decidir qual é o ideal para a sua terapia respiratória, continue lendo e entenda mais!

    Veja também: Dúvidas frequentes sobre CPAP 

    CPAP: o que é e quando usar?

    O CPAP é o dispositivo mais recomendado para o tratamento de distúrbios respiratórios. A sigla, em inglês, significa Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas. “Esse aparelho fornece um fluxo positivo e contínuo de ar durante toda a noite, evitando que as vias respiratórias fiquem obstruídas. É o método mais eficaz para o tratamento da apneia do sono e do ronco”, explica Eduardo Partata, fisioterapeuta e especialista da CPAPS.

    A grande maioria dos aparelhos CPAP geram fluxo de 4 a 20 cmH2O, o que os diferenciam são a pressão do ar, conforto ao respirar e também a capacidade de gerar dados para acompanhamento médico. Para facilitar o entendimento, organizamos os CPAPs em três categorias:

    Na primeira categoria estão os CPAPs mais simples e acessíveis do mercado. Eles contam com os recursos básicos para usar um CPAP, tais como: tempo de rampa, marcador de horas de uso e seus acessórios, como tubo e bolsa.

    A segunda categoria possui equipamentos mais sofisticados com alívio respiratório, que proporcionam mais conforto ao usuário. Estes CPAPs são capazes de identificar o momento exato da exalação e, reduzirão o fluxo para que solte o ar com mais facilidade. Este recurso é ajustado em três níveis, em que você pode configurar para mais ou menos alívio durante a exalação.

    Já na terceira categoria estão os CPAPs automáticos (também chamados de APAP ou Auto-CPAP). Esses modelos ajustam o fluxo de ar a cada inspiração e expiração, baseados nas necessidades de cada momento da respiração do paciente. Esse tipo de máquina sempre trabalhará na pressão mínima ideal para evitar problemas respiratórios como ronco e apneia do sono obstrutiva. Nestes equipamentos também estão disponíveis modelos que possuem cartão de dados. Clique aqui e entenda melhor como funciona o CPAP automático!

    Indicação do CPAP

    Apesar do CPAP ser indicado para o tratamento para apneia, existem algumas especificações de uso quanto ao diagnóstico de cada paciente. Para pessoas saudáveis, sem histórico de doenças pulmonares, e com a apneia obstrutiva do sono moderada, o aparelho CPAP provavelmente será o mais indicado para iniciar o tratamento.

    E o BiPAP, como funciona?

    Os aparelhos BiPAP têm esse nome justamente por serem dispositivos biníveis, isso significa que possuem um grande diferencial: permitem a configuração de dois níveis diferentes de pressão – uma sobre a inspiração (IPAP) e outra sobre a expiração (EPAP) – esta última sempre mais baixa para facilitar a expiração. Dessa forma, o esforço para exalar é menor nos dispositivos biníveis.

    “Os aparelhos BiPAP são utilizados em muitos tratamentos, inclusive pelos pacientes que precisam de apoio respiratório 24 horas por dia. O dispositivo também pode ser usado periodicamente para aqueles que precisam apenas utilizar durante a noite, por exemplo. Depende do quadro clínico”, reforça o fisioterapeuta.

    Para os BiPAPs, também estão disponíveis modelos de pressão fixa e modelos que ajustam automaticamente a pressão. Nos BiPAPs de pressão fixa configura-se exatamente uma pressão para inspirar e uma pressão para exalar. Nos BiPAPs de pressão automática configura-se (pelo menos) uma pressão máxima de inspiração, uma pressão mínima de exalação e uma variação entre estas pressões.

    Quando usar BiPAP?

    A indicação e escolha do BiPAP é feita no próprio consultório médico com base nos resultados do exame do sono – a polissonografia. Existem três motivos comuns, que o uso deste aparelho se faz necessário no tratamento:

    1. Dificuldade para se adaptar ao CPAP

    Como o fluxo de ar que o CPAP fornece aos usuários é mais intenso, quando comparado ao BiPAP, alguns relatam sentir dificuldade para adaptação, pois não conseguem respirar tranquilamente. Nesses casos, o mais recomendado é optar pelo BiPAP, já que possui a capacidade de alternar pressões na inspiração e expiração, o que permite maior conforto e estabilidade na terapia.

    1. Casos de apneia central do sono 

    Diferente da apneia obstrutiva do sono, caracterizada pelo bloqueio parcial ou total, das vias respiratórias superiores, a apneia central do sono é considerada uma deficiência do nervo central que, “esquece” de mandar o comando para a pessoa respirar. Neste caso em especifico, é necessário o uso de um BiPAP. 

    1. Necessidade de maior pressão 

    Os pacientes que têm apneia do sono devido a alguma anormalidade no estreitamento das vias aéreas superiores, precisam utilizar uma pressão mais elevada. Quando a pressão é acima de 16cmH2O, o uso do CPAP fica inviável, necessitando, assim, o uso do BiPAP. 

    1. Para doenças pulmonares

    Como as doenças pulmonares causam insuficiência respiratória e diminuem os níveis de oxigênio no organismo, o uso do BiPAP é ideal para controlar a falta de ar ou dificuldade para respirar. Isso porque, graças ao modo ventilatório, o equipamento, ajuda o paciente a retomar o padrão respiratório, sem fazer muito esforço. Além disso, o recurso de dupla pressão oferece uma troca gasosa mais eficiente, trazendo mais oxigênio e eliminando mais CO2.

    Qual a diferença entre CPAP e BiPAP?

    A principal diferença entre o CPAP e BiPAP é a possibilidade de ajustar uma pressão para inspirar (IPAP) e outra mais suave para exalar (EPAP), disponibilizadas pelos dispositivos biníveis. No entanto, essa diferença só é perceptível quando a pressão de tratamento recomendada pelo médico do sono for acima ou a partir de 17cmH2O.

    “Se a apneia for leve, o CPAP pode ser usado tranquilamente. Já para quem tem a necessidade de fluxos de ar mais elevados, o BiPAP é o mais recomendado. O ideal é realizar um exame de polissonografia e contar com a ajuda de um profissional para decidir o dispositivo indicado”, completa Partata.

    Conheça a CPAPS! 

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    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Quem ronca tem apneia do sono?

    O ronco durante o sono é um comportamento comum em muitas pessoas. Além de ser desagradável, causar constrangimento e até mesmo problemas conjugais, o ronco pode indicar um sinal de alerta para problemas de saúde como a apneia do sono. Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (InCor) indica que um a cada três adultos têm apneia do sono. Mas, será que todo mundo que ronca tem esse distúrbio? Continue lendo este post e entenda melhor sobre essa relação!

    Veja também: 5 soluções que prometem acabar com o ronco

    O que é apneia do sono? 

    A apneia do sono é um distúrbio caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias aéreas, o que dificulta a respiração e causa a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa, dando origem ao ronco. Além do ronco, a apneia do sono ainda pode trazer outros sintomas como boca e garganta secas, sonolência diurna, falta de concentração, irritabilidade e dores de cabeça.

    A apneia provoca outras doenças ainda mais graves, como hipertensão e diabetes. O fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, orienta que a melhor opção é consultar um médico e ter o diagnóstico preciso por meio do exame do sono, chamado polissonografia. “Algumas pessoas ainda têm resistência para iniciar um tratamento, mas é importante entender que a apneia traz diversos efeitos negativos para o bem-estar e saúde”, completa. 

    Qual a relação entre ronco e apneia do sono?

    O ronco durante o sono pode acontecer por inúmeras situações, seja por cansaço, resfriado ou até mesmo por ter ingerido bebida alcoólica. Além disso, o ronco não escolhe idade – pode estar presente até no sono de crianças e recém-nascidos. Apesar de nem sempre indicar algum problema, quando o ronco é alto, persistente e acontece todas as noites, pode indicar apneia do sono.

    O que é polissonografia e como é feita?

    A polissonografia é o exame do sono realizado para detecção de possíveis alterações no sono. Esse procedimento monitora as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas. Dessa forma, analisa a qualidade do sono e recolhe informações que ajudam a diagnosticar doenças e distúrbios relacionados, como a apneia do sono.

    “Indicado para qualquer pessoa que apresente sintomas de distúrbios do sono, como ronco, sono agitado, cansaço excessivo, sonolência diurna, dor de cabeça ao acordar e mau humor, a polissonografia é simples e indolor. Após a realização do exame, o paciente pode retomar suas atividades habituais normalmente, sem necessidade de repouso”, esclarece Partata.

    Existe tratamento para o ronco?

    O tratamento ideal para eliminar o ronco durante o sono dependerá da causa diagnosticada pelo médico. O método utilizado para tratar a apneia do sono, por exemplo, e que tem demonstrado mais efetividade é o uso do aparelho CPAP. Este dispositivo envia uma quantidade de ar pressurizado para evitar a obstrução da garganta, o que faz com que elimine o ronco, tornando o sono mais silencioso e, consequentemente, garantindo uma boa noite de descanso.

    “Devido aos microdespertares, a apneia impede que a pessoa chegue à fase reparadora do sono. O uso do CPAP mantém a via aérea aberta durante a noite, proporcionando uma respiração mais regular e inibindo o ronco”, explica o fisioterapeuta.

    Exercícios para parar de roncar 

    O Laboratório do Sono, do Instituto do Coração, desenvolveu uma série de exercícios rápidos, simples e que podem ser feitos em qualquer lugar, para ajudar a diminuir a frequência e a intensidade do ronco. Vale ressaltar que todos devem ser feitos sempre com a boca fechada e cada exercício deve ser repetido 20 vezes antes de pular para o próximo da sequência. Eles podem servir como complemento ao tratamento com CPAP. Separamos três deles. Confira:

    • 1º Exercício:

    Posicione a ponta da língua atrás dos dentes superiores e faça o movimento de “varrer” para trás, até o fim do céu da boca (palato duro).

    • 2º Exercício:

    Com a língua posicionada no alto do céu da boca, empurre para cima e, sem desgrudar a língua do céu da boca, relaxe a base dela, fazendo um movimento de “empurrar e soltar”.

    • 3º Exercício:

    Faça movimentos de abrir e fechar os dentes com a língua grudada no céu da boca.

    Conheça a CPAPS!

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

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  • Apneia do sono e casamento: como o tratamento pode mudar sua vida e a de seu parceiro?

    Apneia do sono e casamento é uma dupla que não combina muito com a harmonia do relacionamento. A apneia do sono, além de aumentar o risco de desenvolver outras doenças letais como hipertensão arterial e diabetes, pode afetar diretamente a sua relação. Então, se você tem dificuldades para dormir porque seu parceiro ronca durante toda a noite, este post pode te ajudar a resolver o problema.

    Confira também: O ronco está atrapalhando seu casamento? Veja nossas dicas!

    Ronco e casamento

    Roncar pode acender a luz vermelha para uma crise em seu casamento. Segundo um estudo feito pela Universidade da Califórnia-Berkeley, nos Estados Unidos e no Reino Unido, o ronco é a terceira maior causa de divórcios, ficando somente atrás dos motivos de “traição” e “dinheiro”. O barulho acaba tirando o sono do(a) parceiro(a), resultando em noites mal dormidas. Além disso, a falta de sono afeta o rendimento durante todo o dia.

    A pesquisadora Rosalind Cartwright, do Centro Médico Rush, em Chicago, é uma das poucas especialistas do mundo a estudar a relação entre apneia do sono e casamento. O centro de pesquisa de Rosalind reproduziu um quarto para que fosse feito um estudo polissonográfico de dois casais, simulando as situações vivenciadas no cotidiano.

    Em um dos casais participantes, o exame revelou que a “eficiência do sono” da esposa que dormia com o marido que roncava, era de apenas 73% (sendo o indicador ideal de 85% para cima). Isso significa que, de 8 horas passadas na cama, ela conseguia dormir menos de 6 horas. Seu sono era interrompido mais de trinta vezes pelos roncos.

    Qual a relação entre ronco e apneia do sono?

    O ronco durante o sono pode acontecer por inúmeras situações, seja por estar resfriado, cansado ou até mesmo por ter ingerido bebida alcoólica. E nem sempre indica algum problema, exceto quando isso acontece todas as noites e começa a atrapalhar o repouso do cônjuge. O ronco alto e persistente, em todas as noites, pode indicar apneia do sono.

    Como ocorre a apneia do sono?

    O problema ocorre quando os tecidos da faringe e a língua relaxam muito, caindo sobre a traqueia e limitando ou obstruindo a passagem do ar, com grande possibilidade do quadro se repetir dezenas ou até mesmo centenas de vezes durante uma noite de sono, com duração de 10 segundos ou mais.

    Como consequência da ausência de respiração, a oxigenação do sangue cai e o cérebro emite alertas que fazem a pessoa acordar por alguns segundos para voltar a respirar. Esses despertares, mesmo breves e muitas vezes nem mesmo percebidos, fragmentam o sono e impedem que a pessoa atinja os níveis de um sono saudável, trazendo grandes prejuízos para o organismo e sonolência diurna extrema.

    Quais as consequências da apneia do sono?

    Diversos outros problemas de saúde estão diretamente relacionados à apneia do sono: doenças do coração, diabetes e até acidentes de trabalho ligados ao excesso de sonolência que pode ocorrer durante o dia.

    Como o tratamento da apneia do sono vai ajudar seu casamento?

    Buscar ajuda de um profissional sempre é necessário. Caso o problema seja com o(a) parceiro(a), incentive a busca de tratamento.

    Existem várias possibilidades de tratamento da apneia do sono. É recomendado que você consulte um médico do sono sobre a melhor opção para seu caso. Um dos métodos utilizados e que tem demonstrado mais efetividade é o uso do aparelho CPAP.

    A adoção de algumas mudanças na rotina também podem ajudar a tratar a apneia do sono. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), alguns incentivos como: perder peso e  evitar o consumo de bebidas alcoólicas, além da adoção de hábitos como dormir de lado são algumas medidas simples que podem contribuir para o sucesso do tratamento.

    O tratamento resulta no fim dos roncos e melhora consideravelmente a qualidade do sono do casal.

    Conheça a CPAPS!

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  • Recebi o diagnóstico de apneia do sono, e agora?

    Após consultas médicas, exame de polissonografia feito, veio o diagnóstico: apneia do sono. E agora, o que fazer? Já respondemos de imediato: não precisa se desesperar! É possível tratar, levar uma vida normal e saudável. Acompanhe este post e veja o que é preciso saber ao descobrir que possui apneia do sono.

    Veja também: Apneia do sono: 3 itens para um tratamento mais confortável

    Como a apneia do sono acontece

     A apneia do sono ocorre quando os tecidos da faringe e a língua relaxam muito, caindo sobre a traqueia e limitando ou obstruindo a passagem do ar. Esse quadro pode se repetir dezenas ou até mesmo centenas de vezes durante uma noite de sono, com duração de 10 segundos ou mais. Como consequência da ausência de respiração, a oxigenação do sangue cai e o cérebro emite alertas que fazem a pessoa acordar por alguns segundos para voltar a respirar.

    Esses despertares, embora breves e muitas vezes nem mesmo percebidos pelo apneico, fragmentam o sono e impedem que se atinja todos os níveis de um sono saudável, trazendo grandes prejuízos para o organismo e sonolência diurna extrema.

    Existem três tipos de apneia do sono:

    • Apneia obstrutiva: caracterizada pela obstrução total ou parcial do ar nas vias respiratórias.
    • Apneia central: definida pela ausência de movimentos dos músculos respiratórios por uma falha de comunicação entre o cérebro e o sistema respiratório.
    • Apneia mista: uma mistura de apneia central e obstrutiva, normalmente tendo como principal a obstrutiva.

    Quer se informar mais sobre o assunto? Recomendamos o post: Apneia e estágios do sono

    Tratamento da apneia do sono

    O tratamento considerado padrão e que demonstra maior eficiência para a apneia do sono é feito com o aparelho CPAP.

    O aparelho CPAP é um gerador de fluxo de ar que envia uma pressão positiva e constante que infla a via respiratória do paciente e impede a sua obstrução. Entretanto, antes de escolher o aparelho e máscara para o tratamento da apneia do sono, é preciso considerar a pressão de ar necessária para resolver todos os eventos respiratórios. Essa é outra informação obtida com o exame de titulação de CPAP, que é realizado com um aparelho CPAP ou BIPAP automáticos, executando diversos testes com pressões variadas a fim de determinar qual é a pressão de tratamento ideal para o paciente.

    Dicas da CPAPS para o tratamento da apneia:

     Procure manter contato com pessoas que fazem tratamento para apneia do sono. Converse sobre rotinas, dicas e tudo que pode ser útil.

    • Na internet há diversos fóruns e comunidades que abordam os temas CPAP e apneia do sono. Você pode procurar por grupos no Facebook ou sites como o CPAP Talk. (Maior parte do conteúdo está em inglês, mas você pode recorrer a ferramentas como o Google Tradutor)
    • Lembre-se de visitar regularmente o médico do sono e tirar todas as suas dúvidas.
    • Aqui no blog da CPAPS, você encontra diversos conteúdos sobre apneia do sono, utilização da máscara CPAP, entre outros assuntos e dicas para ter sucesso no tratamento.

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