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  • Dia Nacional de Combate ao Fumo: como parar

    O tabagismo é conhecido por ser um dos principais motivos de falecimento em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ele é responsável pelo óbito de mais de oito milhões de pessoas no mundo anualmente, sendo que, destes, sete milhões são fumantes diretos e 1,3 milhão são os fumantes passivos – ou seja, aqueles que são expostos à fumaça do cigarro.

    Entre as diversas consequências trazidas pelo ato de tragar um cigarro está o desenvolvimento de vários tipos de câncer, e ser um fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias. Por isso, o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) marca a conscientização acerca do tabagismo, quais as consequências dele para o organismo e a importância de tirar este hábito da rotina de quem traga cigarro.

    No conteúdo de hoje, você vai conhecer mais sobre o tabagismo e, se você fuma, dicas para parar de fumar de maneira saudável. Boa leitura!

    O que é o tabagismo?

    Segundo definição da OMS, o tabagismo se caracteriza pela dependência da nicotina, substância química presente no tabaco. Logo, ela pode estar em outros itens além do cigarro comum, como no charuto, cachimbo, narguilé e no cigarro de palha, por exemplo.

    O tabagismo é considerado uma doença crônica devido à sua relação com o uso de substância psicoativa. Isso significa que a nicotina atua diretamente no cérebro de quem fuma e pode provocar diversas consequências.

    Consequências do tabagismo

    De acordo com o HCor, sendo um fator de risco, o cigarro pode contribuir para o surgimento e consequente agravamento de, aproximadamente, 50 doenças, elevar a pressão arterial e aumentar em até 30% a frequência cardíaca do fumante.

    Ao tragar um cigarro, a parede de células que encobrem os vasos sanguíneos é atacada diretamente. Isso pode afetar a produção de óxido nítrico, uma substância protetora gerada pelo organismo e, quando está em níveis baixos, as artérias ficam mais vulneráveis ao acúmulo de gordura.

    Conheça outras consequências do tabagismo para quem fuma:

    • Provoca interferência no ato de contrair e relaxar, o que dificulta a circulação do sangue;
    • Gera alterações no nível de consciência e no emocional do fumante;
    • Pode agravar comorbidades, como a hipertensão, osteoporose, tuberculose e outras, e contribuir para o desenvolvimento de cânceres, como o de pulmão.

    É possível parar de fumar?

    Parar de fumar é, sim, possível, afinal, esta é considerada a principal causa de falecimento evitável em todo o planeta. No Brasil, todos os anos são utilizados mais de R$ 120 bilhões para cuidar de doenças e outras síndromes que surgem ou são agravadas devido ao tabagismo, como indica o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

    Para iniciar o processo, o primeiro pensamento que um fumante deve ter é que cada passo é essencial na luta contra o fumo. Por isso, o importante é começar.

    Confira abaixo algumas dicas para parar de fumar:

    1. Consulte um profissional da saúde especialista em tabagismo

    Agendar uma consulta com um profissional da saúde especialista em tabagismo – cardiologista, pneumologista ou psicólogo – é a maneira correta de começar o seu combate ao fumo. Com o acompanhamento adequado, você terá acesso ao melhor tratamento contra esta doença crônica.

    2. Seja paciente e mude o seu cenário

    A dependência química não será mudada de uma hora para outra. Por isso, seja paciente e entenda que os sintomas que você pode sentir, como a ansiedade e a irritabilidade, caracterizam uma crise de abstinência – afinal, são mais de 4.700 substâncias que você deixa de tragar.

    Uma boa opção para contribuir com a compreensão deste momento da sua vida é mudar o cenário. Isso acontece quando você tira maços e isqueiros dos lugares costumeiros, como a sua casa e a sua mesa de trabalho. Assim, você evita a tentação de tragar um cigarro e estimula o seu cérebro a entender que você está em um processo para parar de fumar.

    3. Aprenda técnicas para distrair e relaxar

    A vontade de fumar é constante nas primeiras semanas, pois ela não desaparece de um momento para o outro. E, enquanto você não traga um cigarro, é comum sentir angústia, estresse e tensão. Por isso, você precisa aprender técnicas para se distrair e relaxar.

    Opções para isso não faltam: concentrar-se em atividades práticas, fazer exercícios para o controle da respiração, realizar atividades que te ajudem a manter a serenidade e aliviar todo o estresse e a angústia.

    4. Cuidado com os novos vícios

    Parar de fumar pode te levar a desenvolver novos vícios, como consumir álcool. Cuidado! Esta relação é muito tóxica e pode fazer com que você volte a fumar por consequência. Para evitar cair em novos vícios, resista à vontade de fumar e escove logo os dentes. Em seguida, que tal se ocupar com atividades que você gosta de fazer?

    5. Crie uma rede de apoio

    Parar de fumar é uma mudança muito importante na vida de quem desenvolveu o vício no tabaco e este pode ser um processo ainda mais difícil de enfrentar quando não se tem uma rede de apoio bem estruturada.

    Por isso, encontre e crie para si uma rede de apoio forte, composta por pessoas que vão te ajudar a te deixar longe da vontade de voltar a fumar, que vão te estimular a praticar exercícios físicos e, principalmente, a se manter firme no combate ao fumo.

    Acompanhe a CPAPS

    Agora que você já sabe mais sobre o tabagismo e como você pode parar de fumar, que tal acompanhar o blog da CPAPS para conferir mais dicas para cuidar da sua saúde?

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    Fonte: FeSaúde Niterói.

    HCor.

    Ministério da Saúde.

    Organização Mundial da Saúde (OMS).

  • Fumar antes de dormir prejudica a qualidade do sono

    Para quem faz o consumo de cigarro, pode ser comum fumar antes de dormir. Mas, além de problemas a longo prazo, o cigarro representa problemas na qualidade do sono, ainda que essas duas coisas não pareçam estar relacionadas. 

    Para entender mais sobre isso, a CPAPS irá explicar nesse post tudo o que sabemos e como você pode vencer esse problema.

    Como fumar antes de dormir pode impactar a rotina?

    Ainda que atualmente seja de conhecimento geral as consequências desse hábito (como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e respiratórios), o cigarro ainda se faz presente na vida de muitas pessoas. 

    Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9,8% dos brasileiros, aproximadamente 22 milhões de pessoas, sejam dependentes no país. Dentre esses, os homens estão em maior quantidade: são 12,4% dos fumantes, enquanto as mulheres estão entre 7,7%. 

    A nicotina, presente no cigarro, é a principal responsável por essa dependência. Encontrada em todos os derivados do tabaco, ela é uma substância psicoativa, o que resulta na sensação de prazer quando consumida através do trago.

    No entanto, a partir da primeira vez que é inalada, o cérebro se adapta e começa a necessitar de doses maiores (ou seja, maior frequência) para atingir o mesmo nível de satisfação inicial. Por conta disso, a pessoa que fuma passa a ter tolerância maior, sentindo a vontade de consumir mais para obter o prazer.

    Além de representar um risco a médio e longo prazo, como problemas cardiovasculares e respiratórios, o cigarro também causa a invalidez e até mesmo a morte.

    Dado que o hábito é capaz de desenvolver câncer, embolia pulmonar, bronquites e outras doenças, o nível de oxigenação no sangue também é comprometido. E, com isso, o organismo fica debilitado, podendo até mesmo resultar na falência múltipla dos órgãos.

    Quando se fala no sono, a nicotina é considerada um estimulante, assim como outras substâncias, como a cafeína. Dessa forma, é muito comum que o fumante encontre problemas para dormir (pegar no sono) e também para se manter dormindo, enfrentando episódios de insônia.

    Isso ocorre porque, enquanto dormimos, o cérebro continua em atividade, ainda que de forma mais lenta. Mas, para um fumante, as horas que estamos dormindo podem ser encaradas como uma crise de abstinência. Com isso, a pessoa acaba acordando no meio da noite, perdendo o sono e, então, encontrando no cigarro uma forma de relaxar novamente.

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    O hábito de fumar antes de dormir pode resultar na insônia, já que o período em que dormimos é encarado pelo cérebro como abstinência para o cérebro

    Relação do cigarro com a apneia do sono

    Para além dos problemas de dormir e manter o sono, o tabagismo pode, também, favorecer o surgimento de outras doenças que prejudicam o período do descanso. A mais comum delas é a apneia do sono.

    Especialistas afirmam que as pessoas que fumam por mais tempo possuem um risco de desenvolver o grau mais severo da apneia do sono, um distúrbio do sono. Essa possibilidade está atrelada ao fato de que, por conta do cigarro, as vias aéreas ficam inflamadas e, a longo prazo, os músculos da garganta (laringe e faringe) perdem a elasticidade, aumentando os episódios de ronco, causando a asfixia do paciente. 

    Segundo um estudo de revisão publicado na revista científica da Universidade de São Paulo (USP), os fumantes possuem até três vezes mais chances de desenvolver a apneia do sono, comparando com pessoas não-fumantes. Em média, a prevalência é de 35%, contra 18%, respectivamente. 

    Como parar de fumar?

    Embora parar de fumar seja uma resposta quase óbvia para reduzir as consequências à saúde, essa não é uma tarefa fácil, e exige força de vontade. É necessário ter em mente que, assim como outras dependências, a mudança de hábitos deve ser acompanhada por médicos especialistas, além de contar com todo o suporte e apoio psicológico. O círculo social, como família e amigos, também são de suma importância para que o fumante vença o vício.

    Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir os impactos do cigarro sobre o sono, como, por exemplo, evitar o fumo ao menos três horas antes de dormir. A prática de exercícios físicos e da meditação também são recomendadas, de forma que a pessoa encontre em outras atividades o mesmo prazer que obteria fumando.

    Além disso, podem ser colocadas em prática medidas como:

    • Não combinar o cigarro com outras substâncias, como o álcool, antes de dormir;
    • Evitar alimentos ricos em gordura;
    • Investir em refeições ricas em vitamina E e C, que são antioxidantes poderosos para manter a saúde do organismo, além de favorecer a firmeza dos tecidos do corpo; e
    • Aumentar a ingestão de água, redobrando os cuidados com a hidratação.
  • Os efeitos do cigarro na qualidade do sono

    O cigarro contém mais de 4.000 substâncias químicas e mais de 50 delas são comprovadamente cancerígenas.  E não pense que elas fazem mal apenas ao seu sistema respiratório. Além de prejudicar a sua saúde respiratória, o uso do cigarro pode também oferecer prejuízos ao seu sono: estudos comprovam que muitos fumantes sentem dificuldade de dormir.

    Cigarro e o sono

    A principal substância do cigarro, a nicotina, responsável por causar a dependência química, atua no nosso corpo como um estimulante. Dessa forma, quando uma pessoa fuma perto do horário de dormir, acaba ficando inquieta e demora mais para cair no sono. O resultado? Acaba dormindo menos e ainda possui sono menos profundo.

    Em decorrência disso, sem dormir da forma correta, o corpo passa a sentir os efeitos de inúmeras formas. Com a privação do sono, faltam hormônios produzidos enquanto dormimos e que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, como o hormônio do crescimento (GH) e a melatonina.

    Malefícios do cigarro

    Com efeitos parecidos com o álcool, o ato de fumar ainda pode ocasionar ronco, apneia e insônia crônica. Segundo o Ministério da Saúde,  o fumo ainda é responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão e 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer como o de boca, de laringe, estômago e de fígado.

    Nos últimos meses o País tem intensificado suas leis e ações antifumo, proibindo o fumo em 100% dos ambientes fechados de uso coletivo e protegendo os trabalhadores expostos ao fumo. Cuide melhor da sua saúde e fique longe do cigarro!