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  • Gravidez: 4 dicas de como manter o sono saudável na pandemia

    Durante a pandemia, você provavelmente deve ter ouvido a respeito de uma amiga ou parente que engravidou. Em 2020, a sensação que muita gente sentiu é que o número de mulheres grávidas aumentou nesse período. E não é mentira: médicos e especialistas também sentiram um leve aumento. No entanto, ainda em risco de infecção pelo coronavírus, é preciso se atentar para a gestante não ser prejudicada num momento tão especial.

    Sem pânico!

    É comum dizer que, na gravidez, a mulher está com “os nervos à flor da pele”. Durante o período, ela fica mais sensível por conta das alterações hormonais causadas pela gestação, que são cerca de trinta vezes maiores do que no ciclo menstrual (quando ocorre a TPM).

    Dessa forma, em plena pandemia, é natural que a mulher se veja mais ansiosa e incerta sobre o futuro de sua própria gravidez. Afinal de contas, ela precisa de cuidados, manter o isolamento, e evitar atividades que antes eram possíveis de conciliar durante os primeiros trimestres, como atividades físicas e até mesmo o trabalho fora de casa.

    Porém, isso não quer dizer que mulheres grávidas devem abandonar as visitas periódicas ao médico. Deve-se manter as medidas de proteção (utilização de máscaras), higienização (lavagem das mãos e uso frequente do álcool em gel) e distanciamento social.

    Isso também não quer dizer que grávidas devem ficar 100% isoladas. Nesse momento, todo o suporte familiar e dos amigos é importante para que a gestante consiga passar por este momento sem maiores transtornos.

    + Como conciliar o sono do bebê com o da mãe

    Ansiedade e as dificuldades de dormir

    A pandemia da Covid-19 rendeu aos brasileiros uma onda de insônia, resultante das alterações na rotina, incertezas, medo e a ansiedade. Essa é uma informação constatada pelo Ministério da Saúde, que entrevistou mais de 2 mil pessoas no segundo ciclo da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel). O estudo revelou que 41,7% dos entrevistados apresentaram distúrbios do sono durante esse período.

    Com relação as grávidas, o período pode propiciar o aumento do sono, mas também a dificuldade em dormir. Afinal, o corpo está trabalhando a todo vapor para proteger e gerar a vida no útero, especialmente no primeiro trimestre da gestação. É nessa fase em que órgãos importantes do bebê começam a ser formados, e a placenta começa a crescer, o que sustentará a criança.

    É natural que gestantes se queixem da má qualidade do sono. A vontade de dormir aumenta durante o dia, elevando a sensação de fadiga e exaustão, e o sono é constantemente é interrompido pela vontade de fazer xixi (já que a bexiga está sendo pressionada). Além disso, em especial no último trimestre, a grávida fica mais nervosa, ansiosa, já que está na reta final da gestação.

    Como dormir melhor na gravidez?

    Gravidez: 4 dicas de como manter o sono saudável na pandemia | CPAPS
    Gravidez: 4 dicas de como manter o sono saudável na pandemia | CPAPS

    Existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar o sono no período da gestação. Aqui vão 4 delas para já colocar em prática:

    • Certifique-se de que o quarto da grávida é um local agradável, com uma boa cama e temperatura ideal;
    • Grávidas devem dormir sempre com três travesseiros. Um para apoiar a cabeça, outro para ficar entre os joelhos, e outro embaixo da barriga para “segurá-la” durante o sono;
    • A alimentação no período da gestação deve ser rica em potássio e cálcio, para evitar as câimbras;
    • Uma massagem relaxante nos pés e nas pernas favorecem uma boa noite de sono, além de reduzir a sensação de inchaço.

    Gravidez e os distúrbios do sono

    É possível acontecer da gestante, mesmo fazendo todo o ritual antes de dormir com o intuito de ter uma noite de sono melhor, ainda acorde cansada. Nesse caso, existe a possibilidade da mulher, grávida, desenvolver apneia do sono

    Segundo especialistas, a gestação está relacionada no aumento dessa condição a partir do sexto mês da gestação, dado o aumento de peso da mulher. Além disso, as membranas do nariz também ficam mais inchadas e os vasos sanguíneos sofrem maior dilatação.

    O principal sintoma da apneia do sono é o ronco. Em gestantes, apresenta-se forte e persistente, com possibilidade de asfixia ou respiração ofegante devido à falta de ar e o sono agitado. Grávidas também podem vivenciar dores de cabeça matinais, maior sonolência diurna, falta de concentração e irritabilidade. Além de também desenvolverem problemas a longo prazo, como a hipertensão, diabetes gestacional, infartos e insuficiência cardíaca.

    No terceiro mês da gravidez, roncar torna-se algo mais comum por conta de alguns fatores. Um deles é a alteração hormonal típica do período. A progesterona (necessária para que o útero tenha contrações até a hora do parto) relaxa a musculatura das vias aéreas, ocasionando o colapso ou estreitando-se, produzindo o ronco. 

    Os riscos da apneia do sono podem trazer diversas complicações para a mãe e também para o feto. Alguns exemplos são o baixo peso ao nascer, partos prematuros e o risco da mãe desenvolver pré-eclâmpsia.

    Como tratar a apneia do sono na gravidez?

    Ao ser realizado o diagnóstico, a melhor opção de tratamento para o tratamento da apneia do sono durante a gravidez é a utilização da máscara CPAP. Dessa forma, é fornecido um fluxo constante de ar para o nariz e a boca enquanto a gestante dorme. Assim, evita-se a obstrução das vias áreas que poderiam interromper o sono.

    Vale lembrar, também, que o equipamento CPAP deve seguir as devidas normas de higiene, a fim de evitar o acúmulo de germes e bactérias, com uma higienização ainda mais rigorosa por conta do risco de infecção na pandemia.

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  • Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus

    Os principais sintomas de infecção pelo novo coronavírus estão relacionados a problemas respiratórios, como a respiração curta e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, o indivíduo infectado pode desenvolver ainda uma pneumonia, síndrome respiratória aguda e falências no sistema renal. A oxigenoterapia domiciliar – tratamento realizado por meio do concentrador de oxigênio estacionário – pode ajudar no combate à COVID-19. Para entender melhor como isso acontece, continue acompanhando este post.

    Veja também: Oxigenoterapia: tudo o que você precisa saber!

    Como a oxigenoterapia domiciliar ajuda contra o coronavírus?

    Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, uma das principais medidas preventivas da COVID-19 é ficar em casa, em respeito ao isolamento social. Como o próprio nome já diz, para realizar a oxigenoterapia domiciliar não é preciso ir até ao hospital ou a uma unidade de saúde, ela é feita dentro da própria casa. Além disso, o concentrador de O2 estacionário – equipamento utilizado no tratamento – pode ser comprado ou alugado, dessa forma, não há aglomerações em hospitais.

    Pessoas que já sofrem com alguma doença respiratória, como asma e bronquite, precisam ter cuidado redobrado, já que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus. O concentrador de O2 estacionário é de suma importância para esses indivíduos, pois, assim, garantirá o suporte de oxigênio dentro de casa.

    Concentrador de oxigênio: como funciona? 

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que o concentrador de oxigênio, utilizado na oxigenoterapia, é responsável por “filtrar” o oxigênio no ar e enviá-lo purificado para as vias aéreas do paciente. Tem como objetivo manter as taxas de O2 ideais no corpo – acima de 90% – para que o organismo funcione normalmente. 

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    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores

    Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus

    dicas de saúde. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Oxigenoterapia: qual o médico responsável por indicar?

    Como higienizar o concentrador de oxigênio?

    Oxigenoterapia: como ela atua no tratamento da pneumonia?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • FAQ CPAPS: perguntas mais frequentes sobre COVID-19

    A Covid-19 trouxe, principalmente para quem sofre de apneia do sono, muitas dúvidas. Atentos a isso, nós, da CPAPS, selecionamos as principais perguntas e preparamos este conteúdo para responder as mais frequentes. Veja!

    Veja também: Como fica o tratamento da apneia do sono durante a pandemia do coronavírus?

    1. Portadores de apneia do sono estão mais propensos a terem coronavírus?

    Ter apneia do sono, não significa que, necessariamente, a pessoa faça parte do grupo de risco da COVID-19 ou que esteja mais propensa a contrair a doença. Segundo o  fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, é preciso se atentar, caso o apneico tenha também algum outro problema respiratório, como rinite ou sinusite.

    “Nesses casos, o indivíduo pode apresentar um risco maior de contrair o coronavírus. Isso porque, como o pulmão já está afetado e o sistema imunológico ‘cansado’ de tanto funcionar para controlar os quadros de rinite ou sinusite, o organismo terá dificuldade para trabalhar a ação defensiva se entrar algum vírus ou bactéria”, explica.

    Partata ressalta, ainda, que pessoas com apneia do sono – que não realizam o tratamento corretamente – costumam ter a imunidade baixa, já que dormem mal. Com o sistema imunológico enfraquecido, há maiores chances de se infectar pelo vírus, sendo assim, a pessoa está mais propensa a contrair a COVID-19.

    1. Como posso fortalecer minha imunidade para enfrentar o coronavírus?

    Para melhorar a imunidade e combater o coronavírus é essencial manter a  qualidade do sono em dia. Portanto, tente dormir sempre no mesmo horário. Segundo a mais recente revisão de pesquisas feita pela Fundação Nacional do Sono, os adultos – na faixa etária entre 18 e 64 anos – precisam dormir de 7 a 9 horas por noite, para que o corpo funcione em equilíbrio.

    Partata destaca outras medidas capazes de fortalecer o sistema imunológico. “Beber bastante água durante o dia; ter uma alimentação balanceada (com frutas, verduras e legumes) e praticar atividades físicas moderadas (caso esteja infectado pelo coronavírus, os exercícios devem ser suspensos), são medidas que ajudam (e muito!) a manter a imunidade alta, já que estimulam o bom funcionamento do corpo”, conta.

    1. Se eu estiver com coronavírus, devo parar de usar meu aparelho CPAP?

    Não. Deve continuar a usá-lo como de costume. O aparelho CPAP faz parte do seu tratamento para a apneia do sono. Caso seja diagnosticado com coronavírus, em nada vai interferir no tratamento. No entanto, é de suma importância que redobre os cuidados com a higiene de todo o equipamento.

    1. Como limpar corretamente meu CPAP para prevenir o coronavírus?

    Para limpar o aparelho CPAP e, assim, prevenir o coronavírus, recomendamos que você utilize o sabonete NOBAC, que proporciona ação antisséptica efetiva.

    Caso o equipamento esteja contaminado com coronavírus, basta lavar toda sua superfície com esse sabonete para eliminá-lo. O antisséptico NOBAC quebra a camada lipídica – presente na estrutura do vírus – e deixa o material genético solto. Logo, este não consegue se conectar às células e, portanto, não infecta. Além disso, com a superfície do aparelho CPAP oleosa, o vírus escorrega e desce água corrente abaixo – como acontece ao lavar as mãos.

    1. O vírus pode contaminar o CPAP caso eu esteja com coronavírus?

    Como o CPAP recolhe o ar do ambiente, é possível que o vírus contamine o interior do aparelho caso você esteja infectado. Para evitar que isso aconteça, é fundamental utilizar o filtro no equipamento. Este, é responsável por reter impurezas, poeira, bactérias, ácaros e vírus presentes no ar.

    1. Estou com coronavírus. Devo ter algum cuidado especial com o CPAP?

    Se contrair o coronavírus, deve providenciar a higienização interna do CPAP assim que concluir o tratamento. Em nosso site, é possível contratar esse serviço. Além de ser realizado por um técnico capacitado, são utilizados produtos específicos para remover sujeira e micro-organismos de todos os componentes internos do CPAP, além de possíveis focos de oxidação da placa.

    1. A oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus?

    Para realizar a oxigenoterapia domiciliar não é preciso ir ao hospital ou a uma unidade de saúde, já que é feita dentro de casa. O equipamento utilizado neste tratamento – concentrador de oxigênio – pode ser comprado ou alugado pela internet. Dessa forma, conclui-se que a oxigenoterapia domiciliar segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, de ficar em casa neste momento de pandemia e evitar aglomerações.

    1. Ventilador mecânico: posso usar se eu estiver com coronavírus?

    Caso esteja com coronavírus, nós, da CPAPS, pedimos que você siga as orientações dos profissionais de saúde que lhe deram o diagnóstico. Somente o seu médico e/ou equipe clínica terá a experiência apropriada para receitar o tipo de tratamento que você precisa.

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    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas de saúde. Separamos, abaixo, outros conteúdos que vão te interessar. Confira abaixo:

    Rotina de limpeza e manutenção para CPAP e máscara

    Por que é importante trocar os filtros do cpap no tempo certo?

    CPAP: o que é e como funciona?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Sono e coronavírus: qual a relação?

    Você, provavelmente, já ouviu falar que a função do sono é restaurar. Mas, sabia que o principal motivo pelo qual precisamos recuperar as energias é porque, dessa forma, o corpo fica descansado e, consequentemente, nossa imunidade aumenta? Além disso, com o sistema imunológico enfraquecido as chances de contrair doenças infecciosas, como o coronavírus, aumentam (e muito!). Entenda neste post de que forma um sono completo e reparador fortalece a imunidade e evita e/ou ajuda a combater a COVID-19.

    Veja também: Danos que uma noite mal dormida podem causar ao cérebro 

    Dormir pouco enfraquece a imunidade do corpo 

    Com um dia a dia cada vez mais corrido e atarefado, as pessoas têm dormido pouco e apresentado quadros de baixa imunidade. De acordo com um estudo realizado por especialistas da National Sleep Foundation, adultos entre 18 e 64 anos devem dormir entre 7 e  9 horas. O pouco tempo de sono contribui para a liberação de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que, em excesso, diminui a reação de defesa do organismo, ou seja, enfraquece o sistema imunológico.

    Uma outra pesquisa que também se relaciona ao sono e a imunidade baixa é o estudo feito por profissionais da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A análise aponta um risco de ficar resfriado 4,5 vezes maior em indivíduos que dormem por menos de cinco horas por dia.

    Como fortalecer a imunidade para enfrentar o coronavírus?

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, priorizar a qualidade do sono é fundamental para fortalecer a imunidade e combater o coronavírus. Existem, no entanto, outras medidas capazes de manter o bom desempenho do sistema imunológico.

    “Beber bastante água ao longo do dia; praticar exercícios físicos moderados (vale ressaltar que se estiver infectado, as atividades devem ser suspensas) e alimentar-se corretamente (com frutas, verduras e legumes), são atitudes que ajudam a fortalecer ainda mais a imunidade, pois estimulam o bom funcionamento do corpo”, finaliza.

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    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem e manter um sono reparador. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Como o uso de aparelhos eletrônicos pode prejudicar seu sono?

    Fases do sono: conheça a importância de cada uma delas

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Tenho apneia do sono. Corro mais risco com coronavírus?

    Ao observar grupos de apneicos e usuários de CPAP nas redes sociais, é possível verificar que muitas pessoas questionam se quem tem apneia do sono faz parte do grupo de risco do coronavírus ou até mesmo se possui mais propensão de contrair a doença. Neste post, nós, da CPAPS, esclarecemos todas as dúvidas com relação à apneia do sono e a COVID-19. Confira!

    Veja também: Como a apneia do sono acontece?

    Quem tem apneia do sono está mais propenso a contrair o coronavírus?

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, pessoas com apneia do sono, não necessariamente, fazem parte do grupo de risco do coronavírus ou estão mais propensas a contrair a doença e ter uma evolução mais grave.

    “O que acontece é que caso o apneico tenha algum outro problema respiratório, como rinite ou sinusite, isso pode afetar e significar um risco maior de contrair a COVID-19. Como neste caso o pulmão já está prejudicado e o sistema imunológico exaurido (de tanto trabalhar para controlar os quadros de rinite ou sinusite), qualquer bactéria ou vírus que entrar, o organismo não terá uma ação defensiva tão eficaz. Logo, a pessoa com apneia do sono que também possui doença respiratória, está mais propensa a contrair o coronavírus”, esclarece.

    O profissional destaca um outro ponto importante. Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm maiores chances de contrair doenças infecciosas, como o coronavírus. No caso de indivíduos com apneia do sono, a imunidade tende a ser baixa, já que dormem mal. Portanto, podem estar mais propensos a esse novo vírus.

    Devo parar de usar meu aparelho CPAP caso esteja com coronavírus? 

    A razão pela qual você faz uso do aparelho CPAP é para tratar a apneia do sono. O coronavírus não altera o seu diagnóstico, portanto deve continuar a usá-lo como de costume. Vale ressaltar que os cuidados com a higiene precisam ser redobrados. 

    Qual a recomendação de higiene do CPAP para prevenir o coronavírus?

    O sabonete antisséptico NOBAC é o mais indicado para limpar o aparelho CPAP, principalmente para prevenir o coronavírus. Partata explica que a estrutura de qualquer vírus é composta por um material genético (RNA), envolto por uma camada lipídica, ou seja, gordura. Dessa forma, ao passar o sabonete no equipamento CPAP, ele quebra essa camada lipídica. Como o material genético fica solto, não consegue se conectar às células, logo, não infecta.

    Além disso, como a superfície do aparelho CPAP fica oleosa com o uso do sabonete antisséptico NOBAC, o vírus escorrega e desce água corrente abaixo – assim como acontece ao lavar as mãos.

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas de saúde, especialmente sobre sono e apneia do sono. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Rinite alérgica favorece o ronco e a apneia?

    Apneia do sono é grave?

    7 sintomas que podem apontar apneia do sono

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Cuidados Importantes para Usuários de CPAP Durante a Pandemia de COVID-19

    A pandemia de COVID-19 trouxe desafios extras para quem faz tratamento com CPAP. Confira agora com a CPAPS, as informações essenciais sobre como continuar seu tratamento de apneia do sono com segurança durante essa fase.

    Leia também: Conheça a Síndrome da Crônica que pode ser causada pela COVID-19

    Devo continuar usando CPAP?

    O coronavírus não altera o seu diagnóstico. Portanto, você deve continuar usando o CPAP para tratar a apneia do sono. Caso contraia o vírus, alguns cuidados devem ser adotados.

    Leia também: CPAP e BiPAP: como funcionam no enfrentamento da Covid-19

    Como o CPAP pode espalhar a COVID-19?

    Existe a preocupação de que o uso do CPAP por uma pessoa contaminada possa espalhar o vírus no ar, através do respiradouro da máscara.

    Sendo assim, é recomendado isolar-se em um quarto separado. Se possível, também é recomendado utilizar um banheiro separado das demais pessoas da casa.

    Cuidados ao usar CPAP durante a pandemia de COVID-19

    O CPAP puxa ar do ambiente. Portanto, o uso do filtro é indispensável, pois somente ele é capaz de reter impurezas, como poeira, bactérias, ácaros e vírus presentes no ar ambiente. Durante o período de pandemia, é recomendado trocar o filtro com maior frequência.

    Continuando o tratamento Apneia do Sono

    Não há evidências de que usar o CPAP agrave o quadro da doença. Por outro lado, a privação do sono prejudica o sistema imunológico. Sendo assim, continuar o tratamento da apneia do sono é essencial, desde que você possa isolar-se em um quarto separado para dormir sozinho. Se não for possível, consulte seu médico e obtenha soluções paliativas para tratar a apneia do sono.

    O agravamento da COVID-19 pode levar à insuficiência respiratória. Como consequência, o tratamento requer um tipo de ventilador mecânico específico diferente do CPAP.

    Leia também: Dormir mal prejudica o sistema imunológico

    Precauções para limpeza e desinfecção de equipamentos

    Se você contraiu o vírus, deve providenciar a higienização interna do CPAP logo após concluir o tratamento, antes de voltar a dividir o quarto com outra pessoa.

    O serviço é realizado por um técnico capacitado, que utiliza produtos específicos para remover sujeira e microrganismos de todos os componentes internos do CPAP, e também possíveis focos de oxidação da placa.

    Clique aqui para contratar a higienização para o seu CPAP.

    Cuidados de isolamento para usuários de CPAP

    Embora a apneia do sono não aumente o risco de contrair o coronavírus, é fundamental seguir todas as precauções para proteger o seu sistema respiratório.

    As pessoas consideradas do grupo de risco são:

    • Idosos com 65 anos ou mais;
    • Pessoas com problemas de saúde, incluindo doença pulmonar crônica, asma moderada a grave, condições cardíacas graves, obesidade grave (IMC igual ou superior a 40), diabete, doença renal crônica e doença hepática;
    • Pessoas que possuem condições médicas, ou que tomam medicamentos, que enfraquecem o sistema imunológico.

    Quais cuidados extras preciso ter ao limpar o CPAP?

    Você deve continuar o tratamento da apneia do sono. Porém, ainda assim é recomendado dormir em quarto separado. Isso porque após contrair o vírus, você pode ficar até 14 dias sem manifestar os sintomas.

    Independentemente se você está ou não com a COVID-19, é indispensável manter seus equipamentos higienizados.

    Para saber como fazer, confira o post: Dicas para higiene correta do CPAP, máscara e acessórios

    Quais precauções posso tomar para evitar a transmissão do COVID-19?

    A transmissão do vírus acontece de uma pessoa doente para outra, por contato próximo ou por meio de:

    • Toque do aperto de mão;
    • Gotículas de saliva;
    • Espirro;
    • Tosse;
    • Catarro;
    • Objetos ou superfícies contaminadas, como pratos, talheres, celulares, mesas, maçanetas, controle remoto, brinquedos, teclados de computado, etc.

    Para se proteger contra o vírus, siga as seguintes recomendações:

    • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou higienize com álcool em gel 70%.
    • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
    • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
    • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
    • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
    • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico.
    • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
    • Não compartilhe objetos de uso pessoal.
    • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
    • Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
    • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
    • Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
    • Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência.

     Viva melhor com a CPAPS!

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