A apneia do sono é um assunto recorrente aqui no blog da CPAPS. No entanto, você sabe o que é hipopneia e qual é a diferença e a relação dela com a apneia do sono e o ronco? Hoje, nós vamos desvendar a diferença entre três conceitos que normalmente são confundidos como um único problema. Continue lendo e entenda mais!
Hipopneia e apneia do sono: qual é a diferença?
Assim como a apneia do sono, a hipopneia é um distúrbio respiratório relacionado à obstrução das vias aéreas superiores e interrupção da respiração por mais de 10 segundos. No entanto, a grande diferença entre os dois termos é o fato de que a apneia se caracteriza por episódios de obstrução total das vias respiratórias, enquanto na hipopneia há a redução de 30 a 50% do fluxo respiratório, mas não uma parada respiratória completa.
“Qualquer fator que provoque estreitamento da passagem de ar pela vias aéreas superiores pode causar apneia do sono ou hipopneia. Entre as causas mais comuns estão a obesidade, crescimento das amígdalas, má formação da faringe ou da mandíbula e relaxamento dos músculos respiratórios”, explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Clêdisson Souza.
De uma forma geral, pessoas que possuem apneia obstrutiva do sono apresentam os dois quadros em uma noite de descanso, o que é chamado de Síndrome de Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS). A ocorrência dos episódios é chamada de índice de distúrbio respiratório, sendo que taxas acima de 5 já são indicativas da existência de um distúrbio do sono.
Como é feito o tratamento da hipopneia?
O diagnóstico e tratamento da hipopneia devem ser feitos da mesma forma que o da apneia do sono: o primeiro passo é realizar uma polissonografia, um exame que monitora a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular do paciente e a oxigenação do sangue. Além disso, o “exame do sono” analisa os estágios do sono do paciente, já que eles sofrem interferência em casos de apneia do sono e hipopneia.
“Em ambos os casos, o tratamento deve ser feito com o uso do aparelho CPAP, um dispositivo que envia um fluxo de ar constante e positivo nas vias aéreas superiores, por meio de um tubo e máscara, impedindo que elas se fechem ou estreitem. A polissonografia aponta o grau da apneia do sono e, por meio do resultado deste exame, o médico do sono aponta os modelos de CPAP e máscara ideais”, completa o fisioterapeuta.
Aqui no blog da CPAPS, você confere 5 dicas para se preparar para o exame de polissonografia.
Quem ronca tem apneia do sono?
Muitas pessoas pensam que o ronco e a apneia do sono são a mesma coisa. No entanto, não é bem assim! O ronco é causado pela obstrução total ou parcial das vias aéreas e pode ser agravado por fatores como estresse, cansaço, obesidade, excesso de bebidas alcoólicas e até mesmo o uso de alguns remédios, como os relaxantes musculares. Ele é um indicativo de alguma desordem e, por isso, deve ser investigado, já que pode estar relacionado a diferentes fatores, incluindo a apneia do sono.
“A testosterona, que é o hormônio masculino, favorece à flacidez da musculatura da faringe, contribuindo para o estreitamento da garganta e ocasionando o ronco. Nestes casos, a polissonografia também é indicada para que o indivíduo descubra o que realmente está causando este distúrbio e como tratá-lo”, completa Clêdisson Souza.
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Fonte: Clêdisson Souza – fisioterapeuta – CREFITO – 246452/ES