Tag: oxigenação

  • Fisioterapia respiratória: o que é e 3 maneiras de aplicar na rotina

    Importante no tratamento da apneia do sono e outros distúrbios respiratórios (como a asma e a bronquite), a fisioterapia respiratória é uma grande ajuda para quem necessita de auxílio na inspiração e expiração. Isso porque, com determinadas técnicas e métodos, pacientes que possuem pulmões mais fragilizados ou sensibilizados conseguem prevenir e curar uma série de problemas.

    A fisioterapia respiratória, segundo especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein, tem como objetivo mobilizar secreções, melhorar a oxigenação do sangue, promover a expansão pulmonar, diminuir o trabalho respiratório, reeducar a função respiratória e prevenir complicações.

    + Falta de oxigênio: causas, consequências e tratamento

    Pacientes diagnosticados com asma brônquica, bronquite crônica, enfisema pulmonar, bronquiolite, fibrose cística dentre outros distúrbios respiratórios são muito beneficiados desse tipo de fisioterapia. Além disso, pessoas com apneia do sono também podem aproveitar deste treinamento a fim de terem uma melhor musculatura respiratória.

    + Concentrador de oxigênio Everflo: terapia com baixo nível de oxigênio

    Entenda quais técnicas de fisioterapia respiratória você pode fazer

    Se você acompanha a CPAPS, sabe que já falamos por aqui sobre a importância do fisioterapeuta durante o tratamento da apneia do sono. Indicado para o acompanhamento da proteinose alveolar pulmonar (PAP), o processo pode ser de curto, médio e longo prazo, dependendo da evolução do paciente.

    Mesmo sem ser diagnosticado com algum distúrbio respiratório, o paciente pode realizar exercícios fisioterapêuticos com o intuito de aumentar a capacidade pulmonar. Veja alguns exemplos:

    1) Para estimular a respiração diafragmática

    Esse tipo de exercício é feito para fortalecer o diafragma. Esse é o músculo que empurra o abdômen, auxiliando na inspiração (o que faz a barriga crescer e diminuir). Para realizar esse exercício, o paciente levanta ou abre os braços no momento de inspirar, e recolhe no momento de expirar.

    Outra forma de fazer a respiração diafragmática é utilizando a “respiração sustentada”. Para isso, você deve inspirar abrindo os braços, segurar por 10 segundos (ou o máximo que conseguir), e então soltar o ar. É possível experimentar, ainda, a inspiração fracionada (também conhecida como inspiração em tempos): o paciente deve estar mexendo os braços, respirar um pouco, segurar, respirar novamente e segurar, e então inspirar o máximo que puder e soltar tudo de uma só vez.

    2) Com ajuda de incentivador respiratório

    O incentivador respiratório é um aparelho pequeno e de ótimo custo-benefício para quem busca uma boa terapia respiratória. Ele consiste em um tubo que trabalha inspirações profundas, com esferas que se movimentam cada vez que a pessoa respira por meio do bocal. O objetivo é inspirar e expirar e fazer as esferas subirem. Como resultado, a força muscular respiratória é incentivada, treinando o sistema respiratório.

    Incentivador respiratório é uma forma de fisioterapia respiratória | CPAPS
    Incentivador respiratório é uma forma de fisioterapia respiratória | CPAPS

    Essa também é uma opção para quem precisa de auxílio na respiração para realizar exercícios físicos. Você pode conferir um pouco mais a respeito disso clicando aqui.

    Quando a fisioterapia respiratória é importante na rotina?

    Os exercícios da fisioterapia respiratória são indicados, principalmente, para idosos acima de 70 anos. Isso se deve ao fato que, por serem mais frágeis, o sistema respiratório também é mais fragilizado e exige um pouco mais de trabalho. Além disso, por geralmente passarem mais tempo deitados ou sentados, o pulmão pode acabar acumulando secreções, podendo causar problemas com a ventilação e até mesmo tornando o paciente mais propenso a desenvolver distúrbios respiratórios.

    No entanto, durante a pandemia da Covid-19, por conta da quarentena, muitas pessoas se encontram sem muita atividade, permanecendo em descanso por mais tempo. Em casa, elas podem ficar mais deitadas, e, assim como idosos, aumentam as chances de acumular secreção nos pulmões e reduzir a capacidade pulmonar. Dessa forma, é importante estar em constante movimento. Isso é válido, inclusive, para pacientes diagnosticados com a doença, que, se possível, devem estar em constante movimento para garantir a boa ventilação respiratória natural, evitando o agravamento.

    A fisioterapia respiratória pode ser uma ajuda, também, para pacientes que estão em tratamento da apneia do sono. Como a apneia é caracterizada pelo relaxamento da musculatura da garganta e da língua, os exercícios respiratórios ajudam a manter os músculos mais firmes, podendo reduzir um pouco o problema.

    Este conteúdo não substitui a consulta com um profissional da saúde! Em caso de sintomas, busque um médico responsável para ter o atendimento necessário.

    LEIA TAMBÉM

    + Oxigenoterapia domiciliar: 3 dúvidas mais comuns sobre o tratamento

    + Apneia da prematuridade: o que é, causas e tratamento para recém-nascidos

  • Falta de oxigênio: causas, consequências e tratamento

    O oxigênio é vital para a sobrevivência dos seres vivos. Não somente na respiração, como no sangue e nas atividades cerebrais, a falta dele tem inúmeras consequências. Isso tem sido observado com a pandemia da Covid-19, em que muitas pessoas internadas necessitam do gás para manter a respiração com a ajuda de aparelhos. Mas afinal, por que o oxigênio é tão importante, e o que acontece com o nosso corpo com a falta dele? A CPAPS explica!

    Falta de oxigenação e a hipóxia

    A hipóxia ocorre quando há falta de oxigênio no corpo. Ela consiste na diminuição da oferta de oxigênio dos tecidos que compõem o nosso organismo. Quando há falta no sangue, por exemplo, é chamada de hipoxemia, uma condição grave que pode levar à morte do paciente.

    A falta de oxigênio no corpo pode ter inúmeras causas. A mais comum, e que você provavelmente já ouviu falar, é a altitude. Pessoas que vivem ou visitam regiões acima do nível do mar, onde o ar é mais rarefeito, podem desenvolver problemas com a respiração. Isso ocorre porque, quanto mais alto, menor a concentração de oxigênio no ar. Com o tempo, é possível adaptar o corpo para essa condição. No entanto, também pode resultar em complicações ao corpo, como edema pulmonar e cerebral, desidratação e hipotermia.

    Doenças pulmonares, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Covid-19, que comprometem os pulmões, também são as causas mais comuns para a falta de oxigênio no corpo. Afinal, o pulmão é o órgão responsável por realizar as trocas gasosas e fazer a distribuição para outros órgãos por meio da corrente sanguínea. Quando o pulmão está comprometido, impacta todo o restante do organismo. Outras doenças como asma, enfisema e pneumonia, que atualmente são conhecidas e com tratamento, também dificultam a entrada de oxigênio no corpo. 

    + Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus

    E, como a corrente sanguínea é responsável por distribuir nutrientes e o oxigênio para outros órgãos, sua má circulação também pode causar o problema. Como o sangue não consegue chegar aos tecidos, a circulação fica fraca e pode resultar em insuficiências cardíacas. Algumas das causas para esse problema são o acúmulo de gordura e o tabagismo, que influenciam diretamente na circulação do sangue.

    Como a falta de oxigênio é diagnosticada?

    Alguns sinais são essenciais para identificar e tratar a falta de oxigênio de um paciente. Primeiro, são analisados os sintomas. Falta de ar, respiração acelerada, palpitações, tontura, suor excessivo, desmaio e cianose (coloração arroxeada de dedos e lábios) são os principais. Além disso, o médico também pode identificar o problema através de exames físicos, como oximetria de pulso ou gasometria arterial.

    Oximetria de pulso pode ser feita em casa pelo próprio paciente | CPAPS
    Oximetria de pulso pode ser feita em casa pelo próprio paciente | CPAPS

    A oximetria funciona por meio de um pequeno aparelho do tipo clipe na ponta do dedo. A partir daí, é identificado o nível de oxigênio no sangue sem a necessidade de puncionar com agulha. O teste é rápido, com uma margem de erro de aproximadamente 2%. Sendo assim, supondo que a leitura seja de 82%, o verdadeiro nível de oxigênio pode estar entre 80% e 84%.

    O nível ideal para uma pessoa saudável é de acima de 89%. Uma saturação de oxigênio de 95% é considerada normal para a maioria das pessoas. No entanto, é necessário ficar atento para que não haja oscilação de medidas, uma vez que pode indicar uma deficiência de oxigênio.

    + Oxímetro de pulso: como fazer a leitura?

    As soluções da CPAPS para diagnóstico

    Seja para o tratamento de uma doença respiratória ou a apneia do sono, a CPAPS possui soluções para auxiliar no diagnóstico mais assertivo da falta de oxigênio no sangue. Uma delas é o oxímetro de dedo, que acompanha a saturação de oxigênio em tempo real. No entanto, ele não é capaz de diferenciar os tipos de hemoglobina (como a carboxihemoglobina, uma combinação com monóxido de carbono).

    Outra opção, muito utilizada em hospitais, são os oxímetros portáteis. Estes são muito detalhados e permitem o acompanhamento de oscilações em tempo real, em uso contínuo. Já o oxímetro portátil, por sua vez, é destinado ao monitoramento diário e momentâneo.

    Para os pacientes que necessitam de assistência, uma solução para a oxigenoterapia é o Concentrador de Oxigênio Portátil SimplyGo. Ele fornece fluxo contínuo, com design leve e fácil de carregar. Possui modo de funcionamento contínuo e pulsado com vazão de oxigênio de 0,5 até 2L por minuto, e concentração de oxigênio de 86% a 97% em todas as definições.

    LEIA TAMBÉM

    + Sono e tecnologia: como o seu celular atrapalha o descanso

    + O que acontece se eu ficar 24 horas acordado?