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  • Dormir mal prejudica o sistema imunológico

    Dormir é essencial para reconstruir o corpo, fazer a manutenção do estado funcional do organismo e para afastar incômodos, como o cansaço e o desânimo. Contudo, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Surrey, no Reino Unido, indica que dormir mal provoca alterações no organismo e elas podem impactar negativamente o sistema imunológico.

    Como é possível evitar que isso aconteça? Descubra em nosso conteúdo de hoje. Boa leitura!

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    Como dormir mal impacta a saúde humana

    Segundo a pesquisa da Universidade de Surrey, aqueles que dormiram pouco apresentaram aumento no número de leucócitos, responsáveis por emitir resposta do seu organismo quando há uma infecção, e de linfócitos, células que imunizam o seu corpo.

    Além disso, o estudo afirma que a produção de diversas proteínas, como as que estão ligadas ao combate de doenças e a processos inflamatórios, foi prejudicada e que não repor as novas células pode provocar o desenvolvimento de doenças degenerativas.

    Outra pesquisa, desta vez realizada pela Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, indica que dormir mal pode se tornar um fator de risco e aumentar o risco de diabetes tipo 2 e hipertensão.

    O que fazer para dormir bem?

    Quem dorme cinco horas ou menos à noite pode ter mais chances de desenvolver diversas doenças crônicas ao longo dos anos quando comparado a quem dorme mais, conforme indica uma pesquisa publicada na revista PLOS Medicine.

    E o segredo para evitar esta e outras consequências é dormir bem. Assim, o seu cérebro tem tempo suficiente para realizar as conexões, produzir as proteínas, hormônios e células gastas ao longo do dia e deixar o corpo descansar para o dia seguinte. Para isso, crie alguns hábitos saudáveis para ter uma boa noite de sono:

    • Tenha horas adequadas de sono: o tempo ideal para um adulto dormir é entre 7 e 9 horas;
    • Atente-se ao seu nível de cansaço: saber o seu nível de cansaço é essencial para identificar o momento ideal para você descansar;
    • Crie uma higiene do sono: além do tempo necessário para dormir bem, evitar os eletrônicos e a ingestão de bebidas energéticas uma hora antes de dormir é uma maneira de ter uma boa e confortável noite de sono.

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    Fonte: Estudo da Universidade de Surrey.

    Estudo da Universidade Rutgers.

    PLOS Medicine.

  • Eficácia da vacina: como a qualidade do sono influencia

    Com a chegada da vacina contra a Covid-19 e contra, que aos poucos caminha para um possível fim da pandemia num futuro próximo, um assunto veio à tona nas redes sociais e veículos de comunicação: a porcentagem de eficácia da vacina. Esse é um tema que pode confundir algumas pessoas, uma vez que diferentes vacinas representam diferentes riscos e níveis de proteção. E, com isso, surge uma dúvida: o que determina a eficácia das vacinas? Existem formas de aumentar esse nível? E como se preparar para tomar uma vacina?

    É importante destacar que, se existe vacina, é essencial que você esteja com a sua carteira de vacinação em dia para evitar a propagação de doenças e garantir a proteção não somente sua, mas também de seus familiares e da sua comunidade. Entenda um pouco mais sobre a eficácia da vacina que já existem no mundo, e o que os estudos dizem sobre como dormir pode aumentar a resposta imunológica.

    O papel do sono na resposta imunológica

    Dormir é uma etapa fundamental do dia para a maioria dos seres vivos. Afinal, é no momento do descanso em que o corpo se recupera das ações sofridas durante o dia, além de se preparar para o dia seguinte. Segundo especialistas, dormir pouco (ou mal) aumenta a liberação de cortisol, hormônio responsável pelo estresse. Com isso, a substância diminui a defesa imunológica do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável a desenvolver infecções, dentre outros problemas de saúde.

    Em uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, foi constatado que pessoas que dormem menos de cinco horas por dia possuem  risco de até 4.5 vezes maior de contrair resfriados. Por conta disso, a recomendação médica é repousar entre 7 e 8 horas por noite, dada a importância de uma noite de sono completa para a imunidade.

    Entenda os impactos do sono na eficácia da vacina

    Um estudo realizado pelo Instituto do Sono apontou que a privação do sono (ou seja, deixar de dormir) reduz pela metade a produção de anticorpos em pessoas que tomaram a vacina contra a hepatite A.

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) explica que uma noite mal dormida causa o efeito de uma leve embriaguez. Com isso, prejudica a coordenação motora e a capacidade de raciocínio. No entanto, para conseguir usufruir de todos os benefícios do sono, e manter tudo em dia no organismo, é necessário passar por todos os estágios do sono:

    • Estágio 1: A fase do adormecimento, que pode durar até 15 minutos. O cérebro produz ondas irregulares e rápidas, a tensão muscular é diminuída e a respiração fica mais leve;
    • Estágio 2: É o momento do sono leve, quando a temperatura do corpo e o ritmo cardíaco e respiratório diminuem;
    • Estágio 3: Quando o corpo entra em um sono mais profundo, e as ondas cerebrais diminuem o ritmo;
    • Estágio 4: O sono mais profundo, quando o corpo repõe energias do desgaste diário. E é a partir desse momento que organismo libera hormônios ligados ao crescimento e de recuperação de células e órgãos;
    • Estágio 5: Quando a atividade cerebral começa a acelerar e inicia a formação de sonhos, conhecido como Rapid Eye Movement (REM), movimento rápido dos olhos).

    Ainda que seja recomendada uma média de 8 horas por noite de sono, esse número pode ser diferente de acordo com a idade de cada pessoa. Por exemplo, um bebê pode dormir até 15 horas por dia, o que é importante para o seu crescimento e desenvolvimento. Já idosos costumam ter um sono mais curto, podendo chegar até 6 ou 7 horas de sono por noite. 

    Entretanto, você deve estar sempre atento à saúde do seu sono. Caso você sofra de insônia, acorde muitas vezes durante a noite, ou tenha distúrbios do sono (como é o caso da apneia do sono), é necessário ter acompanhamento médico para uma possível solução do problema.

    sono e eficácia da vacina
    O sono tem relação com a eficácia da vacina.

    O cientista inglês e professor de neurociência e psicologia da Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, Matthew Walker, explicou recentemente, em entrevista à CNN americana, explicou(remover) que dormir mal nas semanas anteriores ao dia de tomar a vacina pode reduzir em 50% a produção de anticorpos.

    Com isso, seria possível concluir que a vacina seria ineficaz, uma vez que a pessoa não teria resposta imunológica suficiente. Walker ressaltou que esse foi um estudo clínico feito com a vacina da gripe (Influenza), publicado em março de 2020 no International Journal of Behavioral Medicine. O cientista é autor do best-seller internacional “Por que dormimos: A nova ciência do sono e do sonho”, publicado em 2017.

    5 dicas para dormir melhor e melhorar a eficácia da vacina

    Seja para manter uma boa rotina de sono ou até mesmo se preparar para vacinas e outros tratamentos, você pode seguir algumas dicas para melhorar a qualidade do seu sono. São algumas delas:

    • Manter o ambiente em uma temperatura agradável;
    • Evitar alimentos pesados pelo menos 2 horas antes de dormir;
    • Evitar o consumo de bebidas alcóolicas antes de dormir;
    • Deixar o ambiente o mais escuro possível, uma vez que a luz impede que o corpo entre em estado de relaxamento;
    • Procure desligar equipamentos eletrônicos (TVs, celulares e computadores) ao menos 1 hora antes de dormir.

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