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  • A importância do sono para a saúde

    Dormir é mais do que apenas descansar. Afinal, a importância do sono para a saúde vai além da necessidade de descanso físico e mental de adultos e crianças. Segundo o Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, dormir é uma das formas mais eficazes de manter a saúde em dia. Estima-se que uma noite de sono mal dormida pode aumentar em até 30% a necessidade do corpo por insulina, somente de um dia para o outro. 

    A importância do sono: 4 motivos pelos quais a privação não é uma boa ideia

    Além do bem estar no dia seguinte, o sono influencia em diferentes frentes do seu organismo. Entre as principais, é possível citar:

    1. Mudanças no metabolismo

    Logo de cara, o primeiro impacto da privação de sono ou das noites mal dormidas acontece no metabolismo. Com o cansaço excessivo, ele tende a ficar mais lento, o que propicia uma série de consequências. Infecções, aumento de peso, além do desenvolvimento de doenças crônicas (como hipertensão e diabetes) são algumas delas.

    2. Aumento no estresse

    O sono é responsável pelo controle do cortisol, hormônio responsável pelo controle do estresse. No entanto, quando nos privamos do sono ou dormimos menos do que a quantidade de horas necessárias, as glândulas suprarrenais não funcionam da forma como deveriam. Isso contribui para uma maior irritabilidade, dificuldade de concentração e na coordenação motora. 

    É válido lembrar que o estresse não só causa problemas físicos, como também desgaste no aspecto social. Estando mais estressado, os relacionamentos (tanto pessoais quanto profissionais) podem ser prejudicados.

    3. Apetite descontrolado

    Você já deve ter vivido um daqueles dias em que sente mais fome que o normal. A mudança no apetite, na maioria das vezes, são por motivos considerados inofensivos, como a adaptação a uma nova dieta, mudanças de fuso horário, ou até mesmo o fato de estar ansioso por um acontecimento importante. 

    Porém, a mudança repentina no apetite também está ligada com a quantidade de horas dormidas. Isso ocorre porque, ao dormir pouco, o cérebro procura outras formas de obter a energia necessária, sendo a alimentação o meio mais fácil e rápido. Com isso, a dificuldade de manter o peso pode ocasionar distúrbios do sono, como a apneia do sono, insônia, e o ronco.

    #DicaDeQuemSabe!

    Para manter o tratamento de apneia do sono em dia, você deve contar com uma boa limpeza. E, pensando nisso, a CPAPS oferece todo o suporte necessário! Durante o Mês do Sono, na compra de qualquer kit de CPAP, você ganha um sabonete antisséptico para garantir que o seu tratamento continue da melhor forma possível.

    4. A saúde fica fragilizada

    A privação do sono, além de causar todas as consequências citadas até então, também pode enfraquecer o sistema imunológico. A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) explica que é durante o sono que as funções do corpo são recuperadas, inclusive as que dizem respeito às células de defesa do organismo. Por isso, ao dormir, certifique-se de que nada irá atrapalhar o descanso, uma vez que, ao dormir 8 horas completas (em média), você garante que o corpo esteja bem disposto e mais saudável no dia seguinte.

    O sono necessário para crianças e adultos

    Talvez você já tenha ouvido falar que nós crescemos enquanto dormimos. Sim, isso é verdade! Por isso, o sono é tão importante na infância e adolescência. O chamado “hormônio do crescimento” é liberado durante o sono na infância. Nos adultos, esse hormônio continua sendo liberado, mas em menor quantidade, e é diretamente responsável pela reconstrução muscular e vigor físico.

    Outros hormônios importantes são produzidos pelo nosso corpo durante o sono, como por exemplo a leptina, que controla a saciedade, e a insulina, responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue. A quantidade de horas de sono recomendada varia de acordo com a necessidade de cada indivíduo, mas em média um adulto deve dormir de 7 a 8 horas por noite. As crianças, por estarem em fase de desenvolvimento físico e mental, podem chegar a 11 horas de sono por noite.

  • Existem cirurgias para apneia do sono?

    A cirurgia para apneia do sono é uma das alternativas para quem sofre com o problema durante todas as noites. Há vários tipos de procedimentos cirúrgicos para reduzir ou amenizar o distúrbio, que pode ser mais grave ou leve, dependendo da causa do problema. Mas, será que as cirurgias para apneia são realmente eficazes? Neste post, você vai conhecer algumas delas e entender mais sobre o tratamento da apneia do sono

    Cirurgia para apneia do sono: vale a pena?

    Existem vários tipos de cirurgia para apneia do sono, que podem ser indicadas por um médico especialista em sono, dependendo das causas do distúrbio. No entanto, o fisioterapeuta Eduardo Partata, especialista da CPAPS, explica que, em muitos casos, a taxa de sucesso da cirurgia para apneia é baixa.

    “As cirurgias para apneia são indicadas pelos médicos em casos raros. Há muitas pessoas que relatam ter novamente o distúrbio um ano após o procedimento. Além disso, é importante lembrar que qualquer cirurgia vem com riscos inerentes ou possíveis complicações, e podem ser dolorosas”, completa Partata.

    Saiba quais são os 7 tipos de cirurgias para apneia do sono

    1) Amigdalectomia (ou adenoidectomia): essa cirurgia funciona com a retirada das amígdalas e adenoide para aumentar o tamanho e a abertura de passagem de ar para o tratamento da apneia do sono.

    Amigdalectomia
    Exemplo de amigdalectomia | CPAPS

    2) Uvulopalatofaringoplastia: é realizada para reduzir, remover ou remodelar partes do palato mole e úvula. Também pode envolver a remoção de uma parte do tecido mole a partir das áreas da faringe.

    Uvulopalatofaringoplastia
    Exemplo de uvulopalatofaringoplastia | CPAPS

    3) Laser-uvulopalatofaringoplastia: semelhante ao da descrição acima de uvulopalatofaringoplastia, são utilizados laser ou ondas de radiofrequência para remover e moldar o tecido.

    4) Avanço maxilo-mandibular: é indicada para os pacientes que possuem a estrutura maxilar como a principal suspeita do problema. Geralmente, o procedimento é indicado para casos graves, que não responderam a outras cirurgias para apneia ou uma máquina CPAP com sucesso. É mais invasiva e envolve o deslocamento do maxilar superior e inferior para a frente ou uma reestruturação do queixo, maxilar ou mandíbula. Muitas vezes, é realizada em conjunto com avanço do músculo genioglosso.

    5) Músculo genioglosso: este procedimento, também conhecido como “o avanço da língua”, é realizado para mover ou puxar a língua para a frente, aumentando o tamanho das vias respiratórias.

    6) Suspensão do osso hióide: esta cirurgia para apneia puxa para a frente do osso hióide no pescoço para colocá-lo na frente da laringe. O osso hióide é um dos pontos de fixação para a língua.

    7) Implante TAP (procedimento pilar): durante o procedimento de pilar, nenhum tecido é removido. Três pequenas inserções são colocadas no palato mole com anestesia local. As inserções de suporte endurecem o palato, que tem sido usado para reduzir ronco em indivíduos com apneia obstrutiva do sono leve. Este apoio e enrijecimento do palato mole vai durar enquanto as inserções estão no lugar. No entanto, esta não é uma solução para aqueles com apneia do sono moderada ou grave. Se a obstrução ocorrer em um lugar diferente do local dos implantes, este procedimento será ineficaz.

    Tratamento para apneia do sono: qual é mais eficaz?

    Se por um lado as cirurgias para apneia não têm eficácia comprovada, o tratamento com CPAP é eficaz, indolor e seguro. Ele é feito por meio de um dispositivo que envia fluxo de ar positivo e constante durante as noites de sono, impedindo que as vias aéreas sejam obstruídas. Consequentemente, o ronco e a apneia são reduzidos. “As máquinas CPAP ainda são o tratamento mais eficaz para a apneia do sono, com risco praticamente nulo para o usuário”, relata o fisioterapeuta Eduardo Partata.

    Conheça a CPAPS!

    Em nossa loja online, você encontra as melhores opções para o tratamento da apneia do sono. Caso tenha alguma dúvida, nós temos uma central de atendimento com especialistas capacitados para te auxiliar: entre em contato pelo whatsapp no (27) 3045-0605.

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  • Como acidentes de trânsito podem estar relacionados com o sono

    Os distúrbios do sono trazem diversos prejuízos para a vida dos portadores, mas podem ser ainda mais destrutivos quando o assunto é dirigir. Isso porque de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito, pelo menos 20% dos acidentes de trânsito são causados por pessoas sonolentas. Entenda como esses dois fatores estão relacionados.

    O sono é o responsável pela reposição de energias, pela imunidade e ainda pelo bom funcionamento do cérebro ao longo do dia. Por outro lado, uma noite de sono ruim mexe com todo o organismo humano, incluindo o rendimento ao executar as atividades diárias. Esses fatores podem interferir diretamente na forma como os motoristas dirigem ou se comportam no trânsito. 

    É o que aponta uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). Nos últimos 5 anos, foram 250 mil acidentes de trânsito causados por problemas de saúde dos motoristas. Entre os principais problemas estão a falta de atenção, causada também pelo sono, e o motorista dormindo ao volante.  

    Acidentes de trânsito x sono: os riscos

    Dirigir com sono é um ato bastante arriscado. Quando o corpo está num estado de sonolência, além de correr o risco de cochilar enquanto dirige, o motorista também sofre com dificuldades de concentração e até de reação. Com isso, aumentam as chances de acidentes de trânsito. 

    + Sono ao volante: um risco para quem sofre com apneia do sono

    No Brasil, dos acidentes causados por motoristas que dormiram ao volante, os principais motivos para tal foram distúrbios do sono e altos índices de stress e cansaço. Por último, causar um acidente por estar sonolento traz riscos reais a quem dirige e aos demais cidadãos. Entre 2014 e 2019 foram 1.788 mortes e 19.450 feridos causados por motoristas que dormiram ao volante.

    Portanto, em caso de sono e cansaço frequentes, é preciso investigar as causas, para prevenir a possibilidade de acidentes de trânsito.

    Distúrbios do sono

    Causadores de diversos problemas em seus portadores, os distúrbios do sono são mais comuns e frequentes do que imaginamos. Contudo, com a demora em obter um diagnóstico, o quadro pode se agravar, gerando cansaço frequente, problemas cardíacos e até depressão. Eles estão, inclusive, entre os principais causadores do sono ao volante, aumentando as possibilidades de acidentes de trânsito.

    Confira alguns deles:

    • Insônia;
    • Apneia obstrutiva do sono;
    • Síndrome das pernas inquietas;
    • Bruxismo;
    • Sonambulismo; 
    • Narcolepsia.

    Sintomas

    Alguns distúrbios do sono passam a dar sinais de existência desde cedo, permitindo que o paciente saiba diferenciar um problema mais sério de apenas uma noite de sono ruim. Com isso, o primeiro passo é observar os sintomas gerados por eles.

    Sono persistente

    Mesmo dormindo boas horas durante a noite, o paciente permanece com a sensação de cansaço e sonolência, como se ainda precisasse dormir.

    Irritação

    Como o corpo ainda se sente cansado ou com a necessidade de dormir, é normal que sintomas como irritação apareçam. Por outro lado, ela passa a não ser apenas uma braveza momentânea, mas a fazer parte da rotina do paciente.

    Falta de atenção

    O cansaço e a sonolência causados pela noite de sono ruim acabam afetando diretamente a atenção. Fadigado, o paciente fica sem foco e perde facilmente a atenção. Assim, ele acaba se tornando passível de falhas, como em acidentes de trânsito, por exemplo. 

    “Preguiça”

    O sintoma de “preguiça” também pode ser um sinal de que há algo de errado com a qualidade do sono. Se recorrente, demonstra que corpo já pode estar sofrendo com algum tipo de distúrbio.

    Como prevenir os distúrbios do sono

    Manter uma boa rotina de sono é uma das melhores maneiras de evitar problemas futuros. Ainda assim, criá-la não é uma tarefa fácil e requer abrir mão de alguns hábitos, além de mudar outros.

    Confira 6 dicas para prevenção:

    1. Crie uma rotina de sono. Busque dormir e acordar nos mesmos horários para que o corpo acostume;
    2. Evite telas e luzes fortes. Desligue as luzes e evite itens como TVs e smartphones pouco antes de dormir;
    3. Faça refeições leves antes de ir se deitar. Comidas pesadas ou muito gordurosas costumam alongar o processo digestivo e afetar o sono;
    4. Evite exercícios e estímulos do gênero à noite. A prática pode deixar o corpo mais “ligado” e retardar o aparecimento do sono;
    5. Vá para a cama apenas quando estiver com sono. Muitas vezes, as pessoas buscam ir para cama acreditando que assim o sono chegará, porém, conforme ele nao vem, a tendência é aumentar a ansiedade e a frustração.
    6. Consulte um médico. O médico deve ser consultado rotineiramente, entretanto, em casos de sintomas frequentes de distúrbios do sono, o ideal é buscá-lo para um diagnóstico correto.

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  • Sono na quarentena: veja como dormir melhor!

    Durante este período de quarentena, muitas pessoas têm se queixado sobre as mudanças na rotina que acabaram desregulando o sono e comprometendo sua qualidade. Neste post, vamos explicar como os efeitos do isolamento social podem influenciar nas suas noites de descanso. Separamos também algumas dicas que vão te ajudar a dormir melhor e garantir que os dias sejam mais produtivos. Confira!

    Veja também! Sono e coronavírus: qual a relação? 

    De que forma a quarentena interfere no sono? 

    É fato que o isolamento social e a quarentena mudaram completamente a rotina das pessoas. Independente da idade ou da classe social, os indivíduos têm observado o impacto dessa mudança nas emoções – como aumento do estresse e ansiedade – e também no sono.

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que como recebemos pouca exposição solar por ficar o dia todo dentro de casa, o nosso ritmo circadiano – período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico – é afetado, o que aumenta a dificuldade para pegar no sono durante a noite.

    Há situações também em que, por conta da quarentena, a pessoa teve seu tempo de trabalho/estudo reduzido ou, em alguns casos, extinto. Nessas circunstâncias, é comum que as pessoas se sintam mais livres para alterar os horários de dormir e acordar. Mas, isso atrapalha a qualidade do sono, portanto, é fundamental manter a mesma rotina de antes e procurar atividades que deem prazer.

    Partata ressalta uma outra causa bastante recorrente neste período. “O medo e a incerteza que cercam a pandemia, podem desencadear quadros de ansiedade, que dificultam a desconexão com o mundo externo na hora de dormir. Dessa maneira, não há descanso mental, o que interfere na qualidade do sono”, conta.

    Como dormir melhor na quarentena? 

    Para garantir uma boa noite de sono, principalmente na quarentena, é fundamental realizar a higiene do sono, ou seja, atividades rotineiras que auxiliam a dormir melhor. Algumas delas são: definir um horário para dormir e acordar (que contemplem ao menos 7 horas por noite) e evitar cochilar durante o dia; manter a temperatura do quarto agradável, as luzes apagadas e sem qualquer barulho; não consumir cafeína tarde da noite e evitar utilizar aparelhos eletrônicos ao menos 30 minutos antes de deitar.

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Oxigenoterapia domiciliar pode ajudar no combate ao coronavírus

    Como parar o ronco e dormir melhor?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Sono e Alzheimer: qual a relação?

    Se você sente dificuldade para pegar no sono, costuma passar quase a noite toda acordado ou dorme muito durante o dia, é melhor se atentar! Pode ser um sinal de Alzheimer. Como a doença causa atrofia de uma parte do cérebro responsável por controlar a produção de melatonina – hormônio que ajuda a preparar o corpo para dormir – ter noites de sono não reparadoras pode ser um indício de Alzheimer.

    Segundo estudos recentes, dormir mal pode, ainda, ser um fator de risco para o desenvolvimento do Alzheimer. Confira neste post os dados obtidos nessa pesquisa e entenda melhor a relação entre sono e Alzheimer.

    Estudo aponta que dormir mal aumenta o risco de Alzheimer 

    Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos constatou que distúrbios do sono além de contribuírem para o declínio cognitivo, podem também aumentar o risco de Alzheimer.

    As alterações no sono eram consideradas somente uma consequência do Alzheimer, mas a partir dessa pesquisa, houve uma mudança nessa correlação. Constatou-se que noites de sono mal dormidas podem desencadear o Alzheimer 

    Durante o sono, o cérebro faz uma “limpeza” nas células neurodegenerativas e nas toxinas, o que ajuda a prevenir doenças como o Alzheimer. O estudo em questão aponta que quando um indivíduo não descansa adequadamente, aumentam os níveis de uma substância tóxica no cérebro, podendo desenvolver doenças que prejudicam a memória.

    Os participantes dessa pesquisa que sofreram com a privação do sono durante a noite, apresentaram níveis muito altos de beta-amiloide – proteína conhecida por ser um fator de risco para o Alzheimer.

    Como dormir melhor e evitar o Alzheimer?

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, há diversas maneiras de melhorar a qualidade do sono e reduzir o risco de ter Alzheimer.

    “Evitar tomar bebidas energéticas antes de dormir, como café e refrigerante; não ingerir excesso de gordura durante a noite; apagar todas as lâmpadas do quarto e manter a distância dos aparelhos eletrônicos, ao menos meia hora antes de dormir, são algumas formas que auxiliam na melhora do sono”, finaliza.

    Conheça a CPAPS! 

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    Quantas horas é preciso dormir por dia?

    Como parar o ronco e dormir melhor?

    Como o sono afeta a beleza e o bem-estar?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Chocolate interfere na qualidade do sono?

    Quem não ama um chocolate? Neste período pós-Páscoa não é difícil encontrar os apaixonados por este doce tão famoso que tenham exagerado um pouco na dose. Mas você sabia que o chocolate pode influenciar na qualidade do sono? Apesar de delicioso e de oferecer benefícios para a saúde, assim como qualquer outro doce, o chocolate precisa ser consumido com moderação. 

    Como é a relação entre chocolate e o sono? Como consumir o chocolate e, ao mesmo tempo, evitar as consequências do açúcar na sua noite de sono? A CPAPS te auxilia a compreender as respostas para essas perguntas. Boa leitura!

    Leia também: Como os alimentos podem afetar o sono?

    Como o chocolate influencia no sono?

    O chocolate contém cafeína em quantidades que variam de acordo com o tipo. Uma barra de chocolate ao leite de 450g, pode ter até 9 mg de cafeína. Apesar de parecer pouco, já que uma xícara de café normal possui cerca de 100 mg dessa substância, o exagero no consumo pode prejudicar a qualidade do sono. As versões amargas do chocolate possuem ainda mais cafeína, com cerca de 30 mg, o equivalente a uma xícara de chá de café instantâneo.

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    Estudos da National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono) atestaram que a cafeína presente em uma barra de chocolate pode permanecer no corpo por, em média, três a quatro horas, e esse número pode chegar até a doze horas em pessoas sensíveis.  

    O jornal The New York Times publicou um estudo que aponta que os chocolates mais escuros possuem, ainda, outras substâncias estimulantes, como a teobromina, responsável por aumentar os batimentos cardíacos e afetar o sono.  

    Leia maisResposta definitiva: chocolate faz mal para a saúde ou não?

    Chocolate e açúcar: quem é o verdadeiro vilão? 

    Já falamos aqui em nosso blog que o açúcar também tira o sono, por ser metabolizado como glicose, substância que nosso corpo usa como fonte de energia. O aumento da glicose no sangue provoca a liberação da insulina, além do açúcar causar alteração na melatonina e serotonina. 

    Mas se o açúcar e até o chocolate amargo prejudicam o sono, qual deles é o verdadeiro vilão? A resposta é: nenhum dos dois! Tudo depende da hora em que você consome esses alimentos. 

    O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, esclarece que o ideal é evitar comer chocolate, no mínimo, três ou quatro horas antes de dormir. Este é o tempo necessário para que a cafeína não interfira no seu descanso. O mesmo vale para alimentos açucarados. 

    Vale ressaltar também que bebidas energéticas, como chás, refrigerantes e café precisam ser evitadas horas antes de dormir, para garantir um sono de qualidade, alerta. 

    Partata ainda destaca que para quem sofre de apneia do sono, o cuidado precisa ser redobrado, pois é fundamental fugir de qualquer coisa que possa atrapalhar a saúde do sono.

    Leia mais – Açúcar tira o sono: entenda como ele afeta sua saúde

    Aproveite o chocolate sem prejudicar a saúde! 

    Você não precisa cortar o chocolate da sua dieta! Doses moderadas e longe do horário de dormir, principalmente dos produtos com mais de 70% de cacau, podem até oferecer benefícios à sua saúde. 

    Para escolher um bom chocolate, é importante observar atentamente os ingredientes que o compõe. Além do próprio cacau, é interessante a presença de vitamina E, cálcio, fósforo, magnésio, cafeína e outras substâncias antioxidantes naturais. 

    Já a quantidade de chocolate indicada a ser consumida por dia é de 15g a 20g, o equivalente a 3 quadradinhos de uma barra. Assim você pode se deliciar com essa guloseima, sem peso na consciência! 

    Conte com a CPAPS para cuidar da sua qualidade de vida! 

    Agora que você já conhece a influência do chocolate no sono e  sabe como consumir esse doce sem se preocupar, que tal descobrir maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias com a CPAPS?

    Em nosso blog, você tem acesso a conteúdos exclusivos, que trazem novidades e tendências relevantes para melhorar sua saúde por completo. Conheça as principais notícias do nosso blog para se atualizar!

    Aproveite alguns conteúdos que podem ser do seu interesse!

    Alimentos que melhoram a qualidade do sono

    Recebi o diagnóstico de apneia do sono, e agora?

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

    Terra

  • Dia Mundial da Saúde: dormir bem é essencial!

    Comemorado todos os anos no dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde tem como objetivo alertar e conscientizar a sociedade para temas-chave da área da saúde que afetam a humanidade. A cada ano, é escolhido um assunto específico para ser debatido e que passa a ser prioridade na agenda internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS). O intuito é promover hábitos de vida saudáveis às pessoas.

    Uma das práticas mais importantes para manter a saúde em dia é dormir bem. O sono é, sem dúvida nenhuma, essencial para garantir uma boa qualidade de vida. É por meio dele que são produzidos hormônios capazes de ajudar no bom funcionamento do corpo e no bem-estar do indivíduo. O cortisol, por exemplo, é produzido durante a noite de sono e é responsável por regular o nível de açúcar no sangue e controlar o estresse.

    Veja também! Fases do sono: conheça a importância de cada uma delas 

    Dormir mal contribui para o aparecimento de problemas de saúde

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, a privação do sono pode acarretar uma série de transtornos à saúde. Os impactos podem ser notados no balanço energético, já que observa-se um aumento do apetite e a redução do gasto calórico. Além disso, uma noite de sono ruim interfere na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea, o que pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

    Como falamos no início do texto, é durante o sono que são produzidos hormônios que ajudam a manter o corpo em equilíbrio. Pessoas que dormem mal, não liberam cortisol, adrenalina e noradrenalina suficientes. Portanto, têm mais chances de desenvolver um quadro de hipertensão e arritmias cardíacas.

    Vale ressaltar ainda, que, segundo a mais recente revisão de pesquisas feita pela Fundação Nacional do Sono, é recomendado que adultos entre 18 e 64 anos durmam de 7 a 9 horas por noite. 

    Como saber se tenho dormido bem? Faça o teste! 

    Existe uma ferramenta muito utilizada para verificar a qualidade do seu sono. A Escala de Sonolência de Epworth, desenvolvida pelo Dr.Murray Johns, é um questionário utilizado em vários países do mundo como método de triagem. Nós, da CPAPS, disponibilizamos um Teste do Sono usando essa escala como referência para que você consiga observar se o seu sono tem sido reparador ou não.

    Como esse teste é baseado somente em sintomas, caso esteja dormindo muito mal, é fundamental procurar ajuda e o diagnóstico de um profissional capacitado.

    Para fazer o teste e descobrir como está seu sono, basta clicar aqui!

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    4 bons hábitos que ajudam a melhorar seu sono

    Danos que uma noite mal dormida podem causar ao cérebro

    6 mitos e verdades sobre o sono

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Sono e coronavírus: qual a relação?

    Você, provavelmente, já ouviu falar que a função do sono é restaurar. Mas, sabia que o principal motivo pelo qual precisamos recuperar as energias é porque, dessa forma, o corpo fica descansado e, consequentemente, nossa imunidade aumenta? Além disso, com o sistema imunológico enfraquecido as chances de contrair doenças infecciosas, como o coronavírus, aumentam (e muito!). Entenda neste post de que forma um sono completo e reparador fortalece a imunidade e evita e/ou ajuda a combater a COVID-19.

    Veja também: Danos que uma noite mal dormida podem causar ao cérebro 

    Dormir pouco enfraquece a imunidade do corpo 

    Com um dia a dia cada vez mais corrido e atarefado, as pessoas têm dormido pouco e apresentado quadros de baixa imunidade. De acordo com um estudo realizado por especialistas da National Sleep Foundation, adultos entre 18 e 64 anos devem dormir entre 7 e  9 horas. O pouco tempo de sono contribui para a liberação de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que, em excesso, diminui a reação de defesa do organismo, ou seja, enfraquece o sistema imunológico.

    Uma outra pesquisa que também se relaciona ao sono e a imunidade baixa é o estudo feito por profissionais da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A análise aponta um risco de ficar resfriado 4,5 vezes maior em indivíduos que dormem por menos de cinco horas por dia.

    Como fortalecer a imunidade para enfrentar o coronavírus?

    De acordo com o fisioterapeuta e especialista CPAPS, Eduardo Partata, priorizar a qualidade do sono é fundamental para fortalecer a imunidade e combater o coronavírus. Existem, no entanto, outras medidas capazes de manter o bom desempenho do sistema imunológico.

    “Beber bastante água ao longo do dia; praticar exercícios físicos moderados (vale ressaltar que se estiver infectado, as atividades devem ser suspensas) e alimentar-se corretamente (com frutas, verduras e legumes), são atitudes que ajudam a fortalecer ainda mais a imunidade, pois estimulam o bom funcionamento do corpo”, finaliza.

    Conheça a CPAPS! 

    Aqui no blog da CPAPS, você encontra as melhores dicas para dormir bem e manter um sono reparador. Separamos outros conteúdos que podem te interessar. Confira abaixo:

    Como o uso de aparelhos eletrônicos pode prejudicar seu sono?

    Fases do sono: conheça a importância de cada uma delas

     

    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Quantas horas é preciso dormir por dia?

    Sabe aquelas conhecidas 8 horas de sono que são necessárias para o descanso? Algumas podem precisar de mais ou menos tempo, e muitos fatores estão relacionados a quantidade de horas de descanso, entre elas, a idade. A mais recente revisão de pesquisas feita pela Fundação Nacional do Sono fez uma nova estimativa de quantas horas cada faixa etária precisa para descansar. Acompanhe e saiba como foi o resultado!

    Veja também: Sonolência diurna: quais são as causas?

    Horas de sono para bebês, crianças e adolescentes

    Segundo a revisão das pesquisas, os recém-nascidos precisam de 14 a 17 horas de descanso por dia. Já os bebês de quatro a onze meses costumam dormir por 12 ou 15 horas. As maiores diferenças nos horários de sono vão aumentando conforme a idade avança.

    As crianças de um a cinco anos, por exemplo, necessitam dormir de 10 a 14 horas. Enquanto os adolescentes dormem duas horas a menos: precisam de 8 a 9 horas para manter a saúde em dia.

    E as horas de sono dos adultos?

    Quanto mais velhos ficamos, menos tempo precisamos para descansar? É o que parece, uma vez que os adultos, na faixa etária entre 18 e 64 anos, costumam dormir de 7 a 9 horas por dia. Dos 64 anos em diante, as pessoas tendem a dormir de 7 a 8 horas por noite.

    A importância de dormir bem

    Ter uma boa noite de sono é essencial para garantir o bom funcionamento do corpo e uma vida com mais qualidade. Isso porque, enquanto dormimos o organismo produz hormônios, como o cortisol, que regula o nível de açúcar no sangue e controla o stress.

    Como melhorar o sono?

    Você sabia que existe um exame que pode ajudar a melhorar seu sono? A polissonografia – também conhecida como  “exame do sono” – é indicado para qualquer pessoa, sejam crianças ou adultos, que apresentem sintomas de distúrbios do sono, como ronco, sono agitado, cansaço excessivo, sonolência diurna, dor de cabeça ao acordar e mau humor.

    “Este exame monitora as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, além do movimento dos olhos e das pernas. Dessa forma, é capaz de analisar a qualidade do sono e, assim, ajuda no diagnóstico de doenças relacionadas, como é o caso da apneia do sono”, explica o fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata.

    Qualquer anormalidade será registrada pelo aparelho de polissonografia e, durante todo o exame, terá um técnico capacitado acompanhando. O médico reunirá todas as especificações detalhadas no laudo e indicará o melhor tratamento, dependendo do distúrbio.

    Teste do sono: faça e veja se tem dormido bem!

    Já ouviu falar na Escala de Sonolência de Epworth? Desenvolvida pelo Dr. Murray Johns, esta é uma ferramenta muito utilizada para verificar a qualidade do sono. Usando-a como referência, nós, da CPAPS, disponibilizamos um Teste do Sono para que você consiga observar se o seu sono está sendo reparador ou não.

    Vale ressaltar que este teste é baseado somente em sintomas, ou seja, ainda faz-se necessário buscar a ajuda e o diagnóstico de um profissional capacitado. Clique aqui, faça o teste e descubra se tem dormido bem!

    O tempo de sono para cada idade está de acordo com o seu? Caso você não esteja dormindo direito, regula sua rotina antes de dormir e visite um médico para garantir a saúde do seu sono!

    Conheça a CPAPS! 

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    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F

  • Apneia do sono e ansiedade: qual a relação?

    Ansiedade e apneia do sono têm dois aspectos em comum: ambos são distúrbios e afetam a qualidade do sono e a vida cotidiana. A ansiedade é um termo utilizado para definir um conjunto de sentimentos que são como uma antecipação de ameaça futura, uma sensação de medo do que estar por vir. Tudo isso, somado ao excesso de preocupações.

    Já a apneia do sono, é uma sequência de pausas respiratórias durante o sono, que tem uma extensa lista de sintomas, entre eles o ronco, cefaleia ao acordar, cansaço e sonolência diurna. O sono e a saúde são os mais afetados em ambos cenários.

    Pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade são aquelas que, ao deitar para dormir, ficam rolando na cama, pensando, principalmente, nos estresses diários e no que precisa fazer amanhã. As que sofrem com apneia do sono, dormem, mas não se sentem plenamente revigoradas, mesmo após uma noite de sono.

    Veja também: Dormir mal pode trazer riscos à saúde. Confira alguns!

    Apneia do sono e ansiedade: entenda a relação!

    A apneia do sono e ansiedade podem ter uma forte relação.  A apneia do sono desregula as taxas hormonais e libera hormônios – como o cortisol – que contribui para a ansiedade e tensões. O cortisol, especificamente, tende a aumentar a glicose sanguínea, o que funciona como um combustível para andar, falar e pensar em como se solucionar problemas do dia seguinte, ou situações que trazem aflição e medo. Apesar de parecer algo bom, quando acontece com frequência, afeta o sistema imunológico, além de aumentar a morte celular e de neurônios.

    Em algumas situações, a pessoa que tem apneia do sono também pode ter dificuldade para adormecer, devido ao aumento dos níveis de cortisol no organismo. Nos estágios mais avançados, pode ter insônia e até depressão.

    Como saber se tenho apneia do sono?

    Os episódios de apneia do sono são caracterizados por várias interrupções da respiração durante o sono. Como muitas pessoas sofrem da doença, mas sequer sabem disso, separamos alguns dos principais sinais. Confira abaixo:

    • Ronco: é o primeiro sintoma da doença e, neste caso, os pacientes param de roncar por alguns instantes, mas o sintoma pouco depois volta e com um som ainda mais forte – geralmente acompanhado de tosse ou engasgos;
    • Sono agitado e cansaço excessivo: com os microdespertares durante a noite, o sono é agitado e não reparador. Portanto, as pessoas que sofrem de apneia do sono costumam sentir cansaço excessivo durante todo o dia;
    • Dor de cabeça: como as pausas respiratórias também provocam a falta de oxigenação no cérebro, é comum os pacientes acordarem queixando-se de dores de cabeça.

    Saiba como fazer o diagnóstico da apneia do sono

    Caso tenha identificado algum dos sintomas citados acima, procure, imediatamente, o médico do sono e marque a polissonografia. Este exame analisa os estágios do sono do paciente, detecta a atividade cerebral, desempenho cardíaco, relaxamento muscular e oxigenação do sangue.

    Conheça a CPAPS!

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    Fonte: Eduardo Partata – fisioterapeuta – CREFITO – 3/121685-F